Vodafone lança serviço de televisão este ano

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A Vodafone Portugal vai lançar o serviço de televisão, em cima da rede fixa (ao que se chama IPTV), "provavelmente" no terceiro trimestre deste ano, anunciou ontem António Carrapatoso, presidente da empresa, à margem do jantar-debate da APDC (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações) no qual foi orador.


A Vodafone Portugal vai lançar o serviço de televisão, em cima da rede fixa (ao que se chama IPTV), “provavelmente” no terceiro trimestre deste ano, anunciou ontem António Carrapatoso, presidente da empresa, à margem do jantar-debate da APDC (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações) no qual foi orador.

O investimento que, segundo Carrapatoso, “não é muito elevado” – situando-o entre zero e 20 milhões de euros para dar a ideia de como não era grande, havendo depois o custo de aquisição dos clientes -, está a ser feito, com base no ADSL (actual rede de cobre), que abre espaço “para uma opção futura para investir na fibra óptica ou através de oferta grossista de uma rede passiva de fibra”.

António Carrapatoso adiantou que está em negociações com os fornecedores de conteúdos para fazer a oferta de televisão, dizendo que o problema dos conteúdos “é aquestão da escala”.

Nos investimentos em fibra, António Carrapatoso admite partilhar com a Sonaecom ou com outros operadores, mas lembra que “não há ainda uma definição do grupo Vodafone em investir na área de fibra de forma extensiva de forma global”, por isso, “onde houver oportunidades de investimentos rentáveis irá fazer”. Mas, continua, “em Portugal ainda não há essas condições”.

António Carrapatoso voltou a defender a existência de uma rede única passiva (só rede, sobre a qual os operadores ofereceriam, depois, serviços), partilhada por todos os operadores. “A quatro [operadores] era razoavelmente fácil de justificar uma rede de fibra; fazermos nós, Sonaecom e Zon era menos fácil, mas marginalmente possível; a dois é difícil”.

António Carrapatoso admitiu que não foi possível chegar a acordo com a Zon para esta entrar num investimento tripartido. E a PT mostrou sempre desinteresse numa partilha de rede.

António Carrapatoso diz, mesmo, que as redes podem vir a tornar-se um duopólio ou mesmo um monopólio, “porque há um operador com vantagens acrescidas”.

Por isso diz existir “o risco deste processo das redes de nova geração não acabar bem”.



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