Wii Kororinpa

tiagoTZ

Power Member
Já vi este jogo á venda e fiquei curioso, aqui fica a análise do ptgamers:

É difícil não sucumbir ao charme de Kororinpa, com os seus visuais coloridos, engraçados e meio infantis, mas com aquele toque que agrada igualmente a adultos. Joga-se muito bem, os diferentes berlindes são divertidos, e quando estamos satisfeitos com o jogo… ele termina abruptamente.

Alguns jogadores recordar-se-ão certamente de um clássico lançado em 1984, e chamado Marble Madness. Nele tínhamos de conduzir um berlinde através de labirintos, jogando contra o tempo. As coisas mudam, e em Kororinpa - que nos EUA ainda tem o óbvio subtítulo de Marble Mania - não controlamos o berlinde, mas todo o cenário, inclinando-o consoante a nossa necessidade. A Wii é a plataforma ideal para o regresso deste clássico, do qual já tínhamos saudades.

Cavalheiros, escolham o vosso berlinde

Gato, porquinho, cão, melancia, ou até bola de râguebi. Estes são alguns dos “guelas” que podemos escolher para atravessar a mão-cheia de ambientes diferentes. A escolha não pode ser baseada apenas na estética, porque apesar da capa do jogo nos atrair com as imagens do porquinho e do cãozinho, cada qual tem algumas características. Coisas simples mas que podem fazer a diferença para muitos jogadores. A melancia, por exemplo, desliza muito, e as bolas de futebol ou de basquetebol saltam mais, o que pode levar a constantes quedas no vazio se não tivermos atenção. As minhas preferidas são as mais pesadas, as que fazem “plof” quando batem no solo e dali não saem.

Ao olharem para os berlindes, vêem decerto algumas saliências como as orelhas dos animais, o anel de Saturno, ou mesmo a estranha bola de râguebi. E então perguntam-se: isso afecta de alguma forma o rebolar do berlinde? A resposta é não. Apesar de ligeiras variações nas formas, todos os berlindes são perfeitamente arredondados, e nada da sua estética irá afectar o seu rebolar. Não conseguimos deixar de pensar que talvez fosse mais engraçado se afectasse, com a física um pouco mais apurada, e aquela orelha de porco a prejudicar o nosso movimento. Por falar em orelha de porco, está quase na hora do almoço...

O controlo é efectuado através da inclinação que efectuamos com o Wiimote, apontado para o sensor. Como é natural, em certas passagens dos mapas é necessária muita precisão e nervos de aço, porque ainda que não sejamos colocados perante desafios de vulto - e isso acaba por ser pena -, há que saber ter calma, senão lá vai o berlinde para o vazio. Um pequeno gesto para cima faz ainda o berlinde saltar, mas isto quase não será necessário ao longo de todo o jogo. Os níveis encontram-se pejados de obstáculos e gadgets, sejam buracos, pisos que prendem ou fazem deslizar o berlinde, canhões, e outros objectos e inimigos que estão lá tanto para ajudar como para nos complicar a vida.

Mas não se preocupem muito com os perigos, porque a Hudson Soft optou por nos dar vidas… ou melhor, berlindes infinitos, e nem sequer somos pressionados por um tempo limite. Os níveis completam-se em escassos minutos, podemos aceder a um mapa 3D algo limitado mas que ajuda a ver onde se encontra a saída, e as passagens mais demoradas são normalmente seguidas por um checkpoint. O propósito do jogo é simples: recolher todos os cristais vermelhos e encontrar a saída do nível, entretanto activada. Repetir para fazer melhores tempos e conseguir a maior percentagem de jogo completo. Existem ainda uns cristais verdes que podemos recolher, e que nos dão extras como novas músicas, berlindes e segredos como novos níveis.

Quando completarmos os 45 níveis do modo solo, desbloqueamos o modo mirror. Que é como quem diz, em pouco mais de um par de horas. Infelizmente, Kororinpa acaba muito rápido, e apenas aqueles que gostem de superar todos os desafios propostos, jogando novamente os níveis já experimentados, poderão tirar daqui uma melhor duração de vida. Com o design que tem, Kororinpa deveria ter o dobro dos níveis que apresenta, e não será o recurso ao modo mirror que vai alterar isso.

Mais vale um guelas no bolso que dois lascados

O modo multiplayer tenta apimentar um pouco mais as coisas, e nem é necessário outro Wiimote, o segundo jogador utiliza o Nunchuk. Podemos optar pela divisão do ecrã na horizontal ou na vertical, e partir para a disputa. Só que aqui é notória uma pobreza de ofertas, ou antes, uma ausência completa de possibilidades. Basicamente o que temos é o modo solo vivido por dois jogadores em simultâneo, recolhendo os cristais numa corrida pelo primeiro lugar, com os berlindes a atravessarem-se. Outros modos de jogo, e mesmo a possibilidade dos berlindes poderem chocar e afectar o desempenho poderiam melhorar esta vertente.

Os visuais são muito apelativos, coloridos, e os cenários de fundo destacam-se pela sua animação. Já não é necessário tornar a referir o charme que os berlindes transpiram, com cada qual a ser dotado do seu próprio som enquanto rebola, conferindo-lhe personalidade e fazendo com que o jogador se afeiçoe a este ou aquele. Até as músicas se encaixam perfeitamente neste ambiente descontraído e capaz de nos arrancar uns sorrisos, sendo divertidas e quase dançáveis.

Kororinpa fez parte do catálogo de títulos de lançamento da consola por terras japonesas, e isso poderá ser uma das explicações para o seu pouco conteúdo. É pena que se termine tão rapidamente, ofereça pouco desafio e que o modo multiplayer seja assim desprovido de opções. O jogo responde muito bem ao Wiimote e Nunchuk, o ambiente é puramente divertido e atraente, e no final Kororinpa devia simplesmente ter sido… mais.

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Já vi este jogo á venda e fiquei curioso, aqui fica a análise do ptgamers:

É difícil não sucumbir ao charme de Kororinpa, com os seus visuais coloridos, engraçados e meio infantis, mas com aquele toque que agrada igualmente a adultos. Joga-se muito bem, os diferentes berlindes são divertidos, e quando estamos satisfeitos com o jogo… ele termina abruptamente.

Alguns jogadores recordar-se-ão certamente de um clássico lançado em 1984, e chamado Marble Madness. Nele tínhamos de conduzir um berlinde através de labirintos, jogando contra o tempo. As coisas mudam, e em Kororinpa - que nos EUA ainda tem o óbvio subtítulo de Marble Mania - não controlamos o berlinde, mas todo o cenário, inclinando-o consoante a nossa necessidade. A Wii é a plataforma ideal para o regresso deste clássico, do qual já tínhamos saudades.

Cavalheiros, escolham o vosso berlinde

Gato, porquinho, cão, melancia, ou até bola de râguebi. Estes são alguns dos “guelas” que podemos escolher para atravessar a mão-cheia de ambientes diferentes. A escolha não pode ser baseada apenas na estética, porque apesar da capa do jogo nos atrair com as imagens do porquinho e do cãozinho, cada qual tem algumas características. Coisas simples mas que podem fazer a diferença para muitos jogadores. A melancia, por exemplo, desliza muito, e as bolas de futebol ou de basquetebol saltam mais, o que pode levar a constantes quedas no vazio se não tivermos atenção. As minhas preferidas são as mais pesadas, as que fazem “plof” quando batem no solo e dali não saem.

Ao olharem para os berlindes, vêem decerto algumas saliências como as orelhas dos animais, o anel de Saturno, ou mesmo a estranha bola de râguebi. E então perguntam-se: isso afecta de alguma forma o rebolar do berlinde? A resposta é não. Apesar de ligeiras variações nas formas, todos os berlindes são perfeitamente arredondados, e nada da sua estética irá afectar o seu rebolar. Não conseguimos deixar de pensar que talvez fosse mais engraçado se afectasse, com a física um pouco mais apurada, e aquela orelha de porco a prejudicar o nosso movimento. Por falar em orelha de porco, está quase na hora do almoço...

O controlo é efectuado através da inclinação que efectuamos com o Wiimote, apontado para o sensor. Como é natural, em certas passagens dos mapas é necessária muita precisão e nervos de aço, porque ainda que não sejamos colocados perante desafios de vulto - e isso acaba por ser pena -, há que saber ter calma, senão lá vai o berlinde para o vazio. Um pequeno gesto para cima faz ainda o berlinde saltar, mas isto quase não será necessário ao longo de todo o jogo. Os níveis encontram-se pejados de obstáculos e gadgets, sejam buracos, pisos que prendem ou fazem deslizar o berlinde, canhões, e outros objectos e inimigos que estão lá tanto para ajudar como para nos complicar a vida.

Mas não se preocupem muito com os perigos, porque a Hudson Soft optou por nos dar vidas… ou melhor, berlindes infinitos, e nem sequer somos pressionados por um tempo limite. Os níveis completam-se em escassos minutos, podemos aceder a um mapa 3D algo limitado mas que ajuda a ver onde se encontra a saída, e as passagens mais demoradas são normalmente seguidas por um checkpoint. O propósito do jogo é simples: recolher todos os cristais vermelhos e encontrar a saída do nível, entretanto activada. Repetir para fazer melhores tempos e conseguir a maior percentagem de jogo completo. Existem ainda uns cristais verdes que podemos recolher, e que nos dão extras como novas músicas, berlindes e segredos como novos níveis.

Quando completarmos os 45 níveis do modo solo, desbloqueamos o modo mirror. Que é como quem diz, em pouco mais de um par de horas. Infelizmente, Kororinpa acaba muito rápido, e apenas aqueles que gostem de superar todos os desafios propostos, jogando novamente os níveis já experimentados, poderão tirar daqui uma melhor duração de vida. Com o design que tem, Kororinpa deveria ter o dobro dos níveis que apresenta, e não será o recurso ao modo mirror que vai alterar isso.

Mais vale um guelas no bolso que dois lascados

O modo multiplayer tenta apimentar um pouco mais as coisas, e nem é necessário outro Wiimote, o segundo jogador utiliza o Nunchuk. Podemos optar pela divisão do ecrã na horizontal ou na vertical, e partir para a disputa. Só que aqui é notória uma pobreza de ofertas, ou antes, uma ausência completa de possibilidades. Basicamente o que temos é o modo solo vivido por dois jogadores em simultâneo, recolhendo os cristais numa corrida pelo primeiro lugar, com os berlindes a atravessarem-se. Outros modos de jogo, e mesmo a possibilidade dos berlindes poderem chocar e afectar o desempenho poderiam melhorar esta vertente.

Os visuais são muito apelativos, coloridos, e os cenários de fundo destacam-se pela sua animação. Já não é necessário tornar a referir o charme que os berlindes transpiram, com cada qual a ser dotado do seu próprio som enquanto rebola, conferindo-lhe personalidade e fazendo com que o jogador se afeiçoe a este ou aquele. Até as músicas se encaixam perfeitamente neste ambiente descontraído e capaz de nos arrancar uns sorrisos, sendo divertidas e quase dançáveis.

Kororinpa fez parte do catálogo de títulos de lançamento da consola por terras japonesas, e isso poderá ser uma das explicações para o seu pouco conteúdo. É pena que se termine tão rapidamente, ofereça pouco desafio e que o modo multiplayer seja assim desprovido de opções. O jogo responde muito bem ao Wiimote e Nunchuk, o ambiente é puramente divertido e atraente, e no final Kororinpa devia simplesmente ter sido… mais.

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Sem me levares a mau é tipo locoroco...mas melhor....certo??
 
Hey de comprar este jogo quando o apanhar a jeito... em termos de género... é tipo super monkey ball ou mercury, melhor não sei (já ouvi bastante que é melhor que monkey ball, e o mercury ainda não saiu), mas tem um visual muito simpático
 
Sempre pensei que fosse mas como nas reviews nunca se disse nada, este jogo era uma incógnita para mim.
Se é tipo monkeyball, excelente!!!
 
Joguei 2 niveis de Kororimpa no outro dia, a jogabilidade é tremenda, faz lembrar aqueles joguinhos de tabuleiro que temos uma esfera e temos de po-la no centro ou num buraco, se bem que neste jogo tem de se fazer o percurso até ao fim, e nao ate ao centro. Usa MUITO bem o wiimote para 'tiltar' para os lados e para cima e para baixo o tabuleiro de jogo. O jogo está muito bem conseguido, excelente ideia, e apresentação bastante agradavel!
Quando á longitude, não sei quantos niveis sao nem se diversificam muito, visto que como disse, so joguei 2 mapas. Mas aquilo parecia-me que tinha pelo menos uns 30, pelo quadro que nos mostra qdo se escolhe o mapa.

É o unico feedback que consigo dar ate agora desse jogo.
 
Existe alguem aqui da techzone que o tenha comprado para nos poder contar a experiência?

Eu não li a review extensa do 1o post, por isso n sei se vou repetir muita coisa:

Comprei-o recentemente e estou a gostar bastante da experiência. É um jogo bom para relaxar, músicas calmas, e uma ambiência kawaii (bolinhas com animais, muita cor) que agrada-me bastante. Digamos que é um jogo que é profundamente japonês, no que toca à apresentação. Para mim é uma vantagem, mas para quem não gosta desse tipo de ambiências fica já avisado. Quanto à jogabilidade, o wiimote é muito bem implementado, é sensível no ponto certo, responde muito bem às movimentações que fazemos, dá prazer jogar.

Tenho tentado jogar aos poucos, porque a maior desvantagem é a longevidade, uns 40 e poucos níveis, creio. Por isso ainda não vi os níveis todos, e quando acabar o jogo poderei dar uma opinião mais completa do que este tem para oferecer.

O modo para dois jogadores, em split screen, é divertido, onde cada jogador tenta completar o nível o mais rápido possível. Podem-se usar 2 wiimotes ou 1 wiimote e um nunchuck.

Resumindo, talvez seja um jogo demasiado curto para pagar full price (eu aproveitei os fundos extra que entraram na Páscoa, senão teria esperado até uma baixa de preço), mas para já estou satisfeito. A um preço mais reduzido diria que é essencial, dado o seu charme nipónico e jogabilidade bem conseguida.

Ah! e o jogo tem a capa mais adorável que já vi! :)
 
É tipo aquele mini-game do Zelda na cabana de pesca em que controlas o berlinde tiltando o tabuleiro. só que com gráficos melhores. Dispensável.
 
A quem o dizes :D

:-D Para os fãs do artwork, um wallpaper:

http://i56.photobucket.com/albums/g200/toofhairy/WP_Kororinpa_1600x1200-1.jpg

Este wallpaper é um dos "prémios" do jogo Chick Chick Boom, que recomendo ^^


É tipo aquele mini-game do Zelda na cabana de pesca em que controlas o berlinde tiltando o tabuleiro. só que com gráficos melhores. Dispensável.

Gráficos, controlos e level design melhores, quer dizer, o princípio é o mesmo, mas são dois jogos muito diferentes. Achas mesmo que o Kororinpa não acrescenta nada em relação a esse minijogo?
 
Comprei o kororinpa agora no Natal e a imagem aparece com 2 barras pretas horizontais, uma em cima e outra em baixo. Se nas opções do jogo mudar o tipo de ecran para 4:3 as barras desaparecem e a imagem aparece correctamente, apesar da minha TV ser widescreen e ter o modo 16:9 escolhido.
É no minino estranho...
Alguem lhe aconteceu o mesmo?
 
meu deus o horror , o trauma , as recordaçoes , muito sofri eu a jogar marble madness no GB com as suas belas escalas de cinza , era uma relaçao de amor odio , eu gostava do jogo , mas ficava sempre super frustrado quando perdia , era de atirar aqui a parede, sera que este tem o mesmo nivel de frustraçao incluido ?
 
Eu sei que o jogo não é recente. E também sei em que lojas se vende...
Só gostava de saber se alguem teve o mesmo problema das barras pretas.

Acho que li esse problema das barras pretas noutros tópicos de jogos, já não me lembro se o problema é de algumas TV's ou dos jogos, espero que alguém que tenha a certeza te responda.

sera que este tem o mesmo nivel de frustraçao incluido ?
Não, infelizmente os desafios não são dificeis, depois de te habituares aos controlos passas aquilo num instante.
 
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