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Piores casos? São os países mais ricos da Europa, com mercado de telecomunicações maduro. O melhor caso (Iliad em Itália e França) é difícil perceber como (e se) mantêm alguma rentabilidade. Ou estão com ofertas agressivas para ganhar mercado.Está bem. Podes sempre citar os piores casos. Infelizmente em termos económicos Portugal não compara com qualquer desse três países. O que se passa em Portugal são margens enormes em preços e aumentos estratosféricos que depois fazem com que os lucros sejam os que conhecemos.
Eles até poderiam ter ganhos por outras vias. Se um cliente paga 8 e eles lançarem um tarifário interessante por 10, o cliente adere. Agora se o cliente achar que o estão a roubar por 15 ou é de mais, não adere e continua a pagar 8.
O que os operadores têm muito em Portugal é uma forma de pensar pequenina. São pequeninos de espírito, coitados.
Os operadores não têm interesse em lançar tarifários "públicos" (retenção é outra coisa) com preços baixos porque lhes vai baixar as receitas num mercado muito maturado. Se até fazem o ridículo de exigir fidelização de 2 anos a um tarifário, não vão baixar preços.
O que seria interessante (mas socialmente inaceitável) era o serviço restrito por zona geográfica, porque as antenas na AML e AMP são mais rentáveis e não tenho dúvidas que estão a subsidiar o custo das antenas no Alentejo.
Qual o ganho de quota de mercado (e mais importante receitas) lançado um tarifário "decente" sub-10 euros? A abordagem da Woo, Nowo e Lycamobile (reduzir nos custos de operação, nomeadamente recursos humanos e marketing) é uma abordagem mais sustentável. Mas no caso da Woo (para isto não continuar no off-topic) é que não pode competir com a Lycamobile porque vai destruir os tarifários da casa mãe.