Após dois anos de atividade no mercado português, pedimos a João Lima Raposo para fazer um balanço da atuação da Woo: “Foi um percurso rico. Rico em resultados, em concretizações e em reconhecimento do cliente”. Nascida do âmbito da NOS, mas como uma marca completamente independente, com equipa própria e gestão autónoma, a Woo, como referimos, partilha a infraestrutura da NOS, embora, como frisa o executivo, “sem que isso condicione aquilo que é o seu posicionamento”.
Este operador tem 10% de quota de mercado no segmento que é denominado por ‘low cost’ e tem na Uzo, Nowo e Lyca os seus concorrentes diretos. “Acreditamos que é só o princípio, acreditamos que com a proposta de valor que temos e com o que conseguimos evoluir do ponto de vista de produto podemos fazer mais, mas os resultados provam que o projeto fazia sentido e que temos as bases construídas para fazer este caminho de crescimento”, afirma o diretor da Woo.
O tarifário móvel da Woo que tem atualmente maior procura é o de entrada (€10 por mês), não só porque é o que tem menor custo, mas também porque “somos generosos na oferta de Internet e esse tarifário serve para a maioria dos portugueses”, explica João Lima Raposo. Para o futuro, a operadora promete uma maior evolução dos produtos relacionados com a oferta da net fixa. “Neste momento, é o móvel que sustenta o crescimento da marca, mas em 2023 provavelmente será uma combinação entre ambos”, vaticina o responsável.