Workflow digital... Como é que fazem?

Qual é o problema da conversão do RAW? Eu importo para o LR precisamente para PP e conversão, por isso vai direitinho do cartão para lá.

O problema é simples ... Não tenho o mesmo controlo sobre o RAW que tenho no Capture NX, nem de perto ... Acho que vou passar a importar tudo directamente, e depois nas que valem a pena vou mexer no ficheiro original, fora do Aperture.

No lightroom ainda há o problema de não reconhecer (directamente) os picture controls da Nikon (têm que ser alterados à mão).
 
Yah... Aquilo que tu disseste dá-me uma numeração contínua ao longo do tempo. Eu só quero que seja contínua ao longo do dia.

AH! essa parte. mas eu não estava a responder a essa parte. lol
sem querer ser chato, para que precisas de uma configuração do género? não me está a fazer sentido.

seja como for, estive a dar umas voltas, e reset ao dia parece que não dá. mas tenta perguntar no lightroomforums.net
 
Alguem me sabe dizer como fazer para, ao importar fotos para o LR de varios cartoes, ele comecar na numeracao da ultima foto do cartao anterior e so reiniciar quando troca de data/dia {equivale a mudar de pasta}?



Entao e novidades? Ha?

Penso que já tinha deixado a minha opinião, mas deve de ter sido noutro local:007:

Ora, ainda o usei durante algum tempo, mas o primeiro obstáculo foi logo a organização que já tinha com o lightroom, é que o CO não abre os "RAWs" já tratados pelo LR2.

Falando da importação dos ficheiros, é muito mais limitado, enquanto que no LR podemos criar perfis sobre a metadata, no CO apenas podemos escolher o Copyright (é apenas um campo para preencher) e não encontrei as keywords que dão muito jeito.

Então lá meti umas fotos no programa, as da Agfa e comecei por dar uma vista de olhos nos város slides e se atinava com aquilo. Nem era do mais complicado, até chegar ao crop tool, primeiro que desse como é que aquilo funcionava... Depois o tal problema dos JPEGs, eu sei que aquilo é mais um conversor, mas se quer competir com o LR tem de melhorar nesse aspecto.
Como às vezes recebo fotos de compactas para fazer uns slideshows para ver nas jantaradas, tenho sempre a tendência de dar um toque às fotos para as melhorar, e foi coisa que com este programa não pude fazer, e PS não é grande coisa no trabalho de grandes quantidades.

Quanto aos ajustes são bem menos no CO, o que para algumas pessoas pode ser uma limitação.

A nível de importação dos RAWs da máquina (1000D) deu-me sempre a sensação que acertava à primeira, a exportação também era muito boa, sem artefactos, ruídos, e um bom sharp, bem como as cores. (Deu-me a sensação porque tenho uma memória fotográfica, e lembro-me muitas vezes das cores e da iluminação do local da foto:p) A exportação foi realmente o que me prendeu durante algum tempo ao programa.

A organização a nível de pastas é composta basicamente por duas formas:

Untethered: |----Move-to
|----Output
|----Trash

Tethered: |----Capture
|----Move-to
|----Output
|----Trash

A diferença de tamanho entre duas pastas uma do LR com fotos e outra do CO é de 6MB, sendo a pasta do cache do CO a culpada e acredito que com mais algumas edições e fotos a diferença possa crescer.

Foi +- esta a minha aventura por este programa, como sabem não sou nenhum super entendido e nem posso avançar com detalhes mais técnicos. Da minha pouca experiência em fotografia, senti que o LR2 era mais intuitivo, e mais completo, tanto a nível de tratamento como de organização.

Espero ter ajudado.
 
Thanks. :) Eu queria ver se com a passagem para mac passava também para o C1p. Mas também como pelo menos as fotos de trabalho são organizadas à la pata, não tenho o problema da organização.

Já agora, alguém que use o Aperture, o que têm a dizer? Vale a pena?
 
Já agora, alguém que use o Aperture, o que têm a dizer? Vale a pena?

Eu gosto mais do Aperture que do Lightroom. O interface é mais prático, mais simples. Por outro lado, em 3 ou 4 pormenosres não é tão potente como o lightroom, como na questão dos presets (aí o lightroom é o supra sumo, mas nem toda a gente usa isso).

O Aperture tem como "desvantagem" o facto de ser mais pesado, por depender muito do GPU do computador (característica inerente à tecnologia actualmente utilizada no desenvolvimento de aplicações gráficas para Mac). Como tenho um Macbook com placa gráfica integrada, por vezes nota-se uma certa lentidão (quando se tentam fazer demasiadas coisas ao mesmo tempo), mas com uma placa dedicada não deve haver problemas.

A nível de libraria, é um pouco diferente, uma vez que além da opção de manteres os ficheiros em pastas geridas por ti (um pouco à semelhança do lightroom), tens a opção de importação para dentro da libraria do Aperture, em que o programa toma conta de tudo, e depois tu organizas dentro do programa por eventos, pastas, sub-pastas, etc, etc ... Funciona como o iPhoto, para quem conhecer ...

A integração com o sistema também é excelente, como é da Apple dá para aceder à libraria do programa a partir de imensos programas que para isso estejam preparados, como o caso do iPhoto. Eu importo os previews (nãs as fotos em si) para o iPhoto, mas é mais só em fotos pessoais, para "tagar" tudo com o faces (reconhecimento de rosto) e geotagging.

Mas no fim de contas resume-se a uma questão de gosto, ambos são poderosos, de maneiras um pouco diferentes (mas não muito). Quem está muito habituado ao Lightroom poderá estranhar um pouco o programa, mas nada como sacar o trial, que dura 2 meses, é tempo mais que suficiente para testar o programa.

ps: o Aperture tem também uma imensidão de plugins de terceiros ao dispor, mais até que o Lightroom. E faz "thetering" directamente, sem kungfus, para estúdio é um must ;)
 
E já usaste o C1p? E em relação ao output final do Aperture?

O meu problema com o LR é o output final. Especialmente a nível das cores, é um desperdício de sensor. Ainda agora abri as fotos de Coimbra no C1p e só com o preview fiquei "wow!".

A nível de ferramentas também não preciso de muito. Desde que tenha acesso aos comandos triviais (exposure, black point, etc) e às curvas...

Já agora, o meu workflow de trabalho é:
- Importar para uma pasta com o nome do trabalho
- Apontar as "picks" e mover para dentro de uma subpasta
- Abrir e processar as escolhidas e gravar JPEG final noutra subpasta

Curiosamente o C1p adapta-se melhor a isto que o LR. O que te parece em relação ao Aperture?

Por acaso hoje tenho imensas fotos para processar, mas assim que puder saco o Aperture para ver.
 
Nunca sequer experimentei o C1P, estou em branco nesse campo.

Eu gosto mais do output do Aperture, é mais optimizado para os perfis de cor do Mac.

Para selecção de picks/rejects/blabla é muito idêntico ao lightroom

20090603-km6esi5a327mqf9e3dujup7yfk.jpg


A nível de controlos também vai dar quase tudo ao mesmo, com algumas diferenças menores (isto é o painel básico, dá para adicionar mais módulos)

20090603-1qg8n515wesa78hw3yaxen8mds.jpg


Esse workflow que tens é bastante simpls, não terás qualquer problema :-)
 
Já agora uma duvida:
Tenho o ficheiro raw no computador
abro num software (LR, ACR, etc)
Quais sao os ajustes basicos a fazer ?
Os principais, antes de se entrar nos ajustes pessoais de cada um.
O que quero dizer é as primeiras coisas a fazer antes de se ir para um photoshop da vida

ps- eu sei que deve depender de cada um de nós, mas certamente tem os basicos, para a criação de um jpeg com por exemplo a qualidade do que sai da maquina.

Os ajustes básicos que uso são (para todas as fotos):

1. No LR/ACR: aplico um perfil de calibrção apropriado (o RAW fica logo muito próximo do aspecto de um JPEG saído da máquina)

2. WB - normalmente o Auto-WB da máquina e depois ou uso um dos presets que já tenho (que são diferentes dos da máquina -- para a minha casa até tenho presets para a luz artificial nas distintas divisões) ou uso o conta-gotas numa foto de referência e replico esse WB por todas as fotos tiradas nas mesmas condições (pela função sync ou criando um preset).

Só para os "picks":

3. Aumentar "Blacks". Quando a foto tem uma gama dinâmica curta, puxo sempre um bocadinho o histograma para a esquerda para dar mais contraste.

4. Opcionalemente (e isto é o que varia mais de foto para foto):

- Recuperar brancos (o que acontece com mais frequencia se estivermos a "expor para a direita")
- Corrigir exposição
- Corrigir imperfeições (tirar borbulhas, endireitar horizontes, etc.)
- Ajustar cores (reduzir casts, etc.

5. Finalmente: Crop e Export

e se quiseres fazer alguma brincadeira ? com layers e esse tipo de coisas
é tudo feito no c1p ou já é preciso o photoshop ?

Creio que o C1P, tal como acontecia com o LR1, não permite nenhum tipo de ajuste local ou selectivo na imagem (só afectam parâmetros globais).

O LR2 permite simular por software o useo de filtros de gradiente, algo que antes requeria o uso layers em PS.

As correcções de imperfeições (olhos vermelhos, borbulhas, etc.) também pode ser feitas no LR2 de forma simples.

O Capture NX também tem a possibilidade de criar algo parecido com os adjustment layers do PS usando a sua interface de pontos de ajuste. A interface é engenhosa e nalguns casos até pode substituir pinceladas de dodge/burn no PS.

Tudo o resto (clonagens complexas, adicionar texto, retoques à pincelada, etc.) precisa de PS.
 
O Capture NX também tem a possibilidade de criar algo parecido com os adjustment layers do PS usando a sua interface de pontos de ajuste. A interface é engenhosa e nalguns casos até pode substituir pinceladas de dodge/burn no PS.

Tudo o resto (clonagens complexas, adicionar texto, retoques à pincelada, etc.) precisa de PS.

De realçar que o Capture NX também tem "layer masks", que são extremamente úteis.
 
E se eu quiser depois fazer mesmo uma edição de photoshop, faço com a conversao do raw para jpeg ou para tiff.
E quanto ao adobe RGB e ao sRGB vai influenciar alguma coisa ?
se eu fotografar em raw tenho que me preocupar com isso ? ou só me preocupo no inicio da ediçao do raw ? ou só no fim da ediçao do raw antes da conversão para jpg?
 
Em relação ao perfil de cor, só tens que te preocupar com isso ao fazeres conversão.

Para editar no Photoshop eu exportaria em Tiff, mas atenção que os Tiffs atingem tamanhos absurdos e tornam-se pesadíssimos.
 
Podes exportar mesmo em RAW, que vai acompanhado de um XMP, que te permite abrir no ACR do Photoshop com os mesmos ajustes que tinhas no Lightroom.
 
Podes exportar mesmo em RAW, que vai acompanhado de um XMP, que te permite abrir no ACR do Photoshop com os mesmos ajustes que tinhas no Lightroom.

Exactamente, o XMP creio que é aquilo que o LR chama de metadata. Estou sempre a usar.
Em cima referiste que o C1p tem maior "reprodução de cores", ou pelo menos foi isso que entendi.
Diz-me uma coisa, relativamente ao DPP não tens essa mesma ideia? (ou é algo que vai além de perfil propriamente dito?)

Pergunto isto porque nunca usei o C1p, e no LR começo a ter dificuldade nalgumas fotos, especialmente magentas, vermelhos, laranjas...
Se pudesses fazer essa comparação com o DPP já tinha uma ideia da coisa ;)
 
Exactamente, o XMP creio que é aquilo que o LR chama de metadata. Estou sempre a usar.
Em cima referiste que o C1p tem maior "reprodução de cores", ou pelo menos foi isso que entendi.
Diz-me uma coisa, relativamente ao DPP não tens essa mesma ideia? (ou é algo que vai além de perfil propriamente dito?)

Pergunto isto porque nunca usei o C1p, e no LR começo a ter dificuldade nalgumas fotos, especialmente magentas, vermelhos, laranjas...
Se pudesses fazer essa comparação com o DPP já tinha uma ideia da coisa ;)

Acho que não percebi muito bem a tua questão, mas se o que queres saber é se a nível de cores também considero o DPP melhor que o LR, então, sim, considero. Acho o DPP e o C1p muito próximos nesse aspecto, sendo o LR claramente o pior.
 
já agora, aproveito.

estou a pensar mudar de RAW para DNG. tal como mudei de psd para tif (se bem que a inicio foi por uma razao trivial, mais tarde percebi que era muito mais do que me levou a mudar).

supostamente o dng é mais pequeno em espaço e tem mais retro/futura compatibilidade porque é um formato standardizado.

alguem aqui utiliza dng?

edit: ah! e outra questão: acham que vale a pena usar outro programa para conversão para jpeg que não o LR? estou cada vez mais maravilhado com as capacidades de catalogação e armazenamento do LR, basicamente tenho uma biblioteca de fotos aqui à mão; mas a conversão para jpeg deixa cada vez mais muito a desejar... integrar no meu workflow o PS para exportação não me parece uma ideia válida. para uma foto ainda é como o outro, para dezenas de fotos é para esquecer, mesmo com actions.
utilizar o Capture one (ainda nao experimentei mas toda a gente fala muito bem a nivel de output - e já estou a sacar o demo para experimentar) ou o aperture (not!) tambem parece-me um pouco overkill...
 
Última edição:
Olha, eu ontem estive a processar um trabalho de 300 fotos no Capture One e sinceramente não me senti limitado pelas ferramentas. Por outro lado, se já estava muito satisfeito com o output, fiquei ainda mais ao ver o efeito que as ferramentas produzem, especialmente a de ampliação da gama dinâmica e recuperação de highlights.
Atendendo a que o Bridge do CS4 me parece muito semelhante ao LR, em termos de capacidade de organização, é muito provável que o LR esteja oficialmente excluído do meu workflow.

Agora falta-me ver o Aperture. :D
 
edit: ah! e outra questão: acham que vale a pena usar outro programa para conversão para jpeg que não o LR? estou cada vez mais maravilhado com as capacidades de catalogação e armazenamento do LR, basicamente tenho uma biblioteca de fotos aqui à mão; mas a conversão para jpeg deixa cada vez mais muito a desejar... integrar no meu workflow o PS para exportação não me parece uma ideia válida. para uma foto ainda é como o outro, para dezenas de fotos é para esquecer, mesmo com actions.
utilizar o Capture one (ainda nao experimentei mas toda a gente fala muito bem a nivel de output - e já estou a sacar o demo para experimentar) ou o aperture (not!) tambem parece-me um pouco overkill...
kal e o problema k sentes ao exportar para jpg no lightroom?
 
Eu acima perguntei se alguém tinha problemas com a conversão de RAW para jpeg e ninguém tinha, e agora de repente sentem todos o mesmo que eu :-)

Continuo na minha, se é para coisas mais a sério, faço a conversão com o Capture NX, faço lá o tratamento, e depois enfio no software de gestão de fotografias ... Estive a experimentar o Capture One e realmente produz uns jpegs bem mais sharp que o Lightroom ou o Aperture, mas continua a ter o problema de não reconhecer as definições de cor da Nikon ...

Isto está lindo, está sim senhor, é no que dá os formatos proprietários ... Havia de ser tudo DNG e pronto ...
 
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