É nestas situações onde se vê que o dispositivo durar “apenas” um dia à rasca quando é novo não é suficiente para quem quer manter o telemóvel mais que um ano antes de trocar por outro.
Nós ainda vamos conseguindo gerir a bateria, não é o ideal mas vai dando. O pessoal com o
MI9 está em bem mais lixado, aposto que vários já desistiram por ter de ir demasiadas vezes ao carregador. Este ainda permite andar longe de um carregador com alguma segurança e usar um gps/ máquina fotográfica em férias, com algum cuidado mas dá…
Ambos duravam um dia novos, mas as diferenças entre durar um dia completamente tranquilo e um dia à rasca só se começa realmente a manifestar após o primeiro ano/ano e meio com as consequências que isso acarreta. Sim dá para trocar a bateria mas eu sou preguiçoso…tento sincronizar a “morte” da bateria com a morte do dispositivo em si, por já estar demasiado desactualizado tecnologicamente (ainda não é o caso deste mas já não deve faltar muito).
Por este motivo custa-me um pouco perceber como é que pessoal com alguns dos topos de gama mais recentes aceita tranquilamente que um dispositivo novo mal dê para um dia sem ir ao carregador, ou se der é mesmo rés vés…a longevidade de um aparelho desse tipo vai ser muito má.
Nesse particular tiro o chapéu à Apple, tanto o 11 pro como o 13 pro (no 12 fizeram asneira em nome da espessura mas felizmente reverteram a situação) são dispositivos bem compactos, sem serem mini tablets, e duram um dia e tal à vontade, quase como este
MI9t pro quando era novo. Motivo pelo qual são aparelhos que eu como potencial comprador olharia para eles e teria confiança que funcionarão relativamente bem até ficarem desactualizados, daí a 3/4 anos, sem andar com trocas de bateria nem nada, claro que aí o problema é outro
. Mas falando estritamente na autonomia/longevidade…foram do 8 para o 80 em meia década.