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Há cinco dias, um artigo publicado do Gamesindustry publicado pelo EuroGamer referia-se às diferenças entre os maiores mercadosde jogos do Mundo - nomeadamente, o Japão e os EUA. No artigo é referida a forma como jogos que no ocidente nos parecem estranhos têm enorme sucesso no Japão e como isso pode levar a que o próximo Brain Training, por exemplo, possa ser mais popular que o Metroid Prime 3.

"Despite Japan's important role in the global games industry, attempts at predicting trends in the US or Europe based on the Japanese market have traditionally been on shaky ground. The Japanese consumer, it has always seemed, is a mystery wrapped in an enigma; a strange beast obsessed with franchises and game genres destined to remain forever impenetrable to western minds.

That being said, there is compelling evidence which suggests that not all Japanese trends are unique to that nation. For over a year, we watched from afar as Nintendo's Brain Age hung on grimly in the weekly top ten - and was joined gradually by several other DS titles with similarly remarkable chart longevity. This, it was reasoned in some quarters, was another example of how crazy and faddish the Japanese market could be.

Fast forward to the present - an unexpected present, where Brain Age has turned out to be just as successful in Europe as it has been in Japan. A year after launch, Professor Kawashima's collection of puzzles, pattern recognition and memory tests has barely left sight of the upper reaches of the UK charts in 12 months."

Contudo, alguns desses títulos estão a revelar-se incrivelmente populares nos EUA e na Europa, o que demonstra que os mercados ocidentais estão igualmente a mudar, devido sobretudo à influência da Nintendo que com a DS e a Wii está a atingir uma maior franja da população que até há pouco tempo não gostava de jogos. O artigo segue para uma futura situação em que o sucesso da Wii e da DS possa influenciar os estúdios europeus a basearem-se (e não imitarem) nos títulos inesperados da Nintendo que se revelarem sucessos enormes de vendas para atingirem um maior público na Europa.

http://www.eurogamer.net/article.php?article_id=76584

Curioso como no Japão, a disposição dos artigos nas lojas é praticamente inversa ao que sucede na Europa. Segundo o artigo, no Japão uma pessoa que queira comprar um jogo para uma consola da Sony tem de percorrer várias prateleiras recheadas de jogos da Nintendo até atingir os jogos para as PlayStations, enquanto que na Europa é necessário atravessar várias prateleiras recheadas de jogos para as máquinas da Sony para atingir a secção Nintendo.
 
Bom artigo... de facto o mercado japonês é menos previsível que o europeu e apesar de terem muitos defeitos os Japonese são talvez os que menos ligam a gráficos e a problemas de jogarem "jogos para putos". Lá o estilo cartoon e "cute" está em todo o lado :)

Infelizmente acho que pecam por ser algo "repetitivos" nos gostos... jap RPG's já enjoam por ser quase sempre mais do mesmo e lá continuam a sair e a vender.

O que se confirma é que a estratégia da Nintendo foi muito acertada e conseguiram um "nicho" (bastante grande) do mercado que eram os "non-gamers" que se divertem com a stylus e o Wiimote. Pick up and play ao bom velho estilo arcade :D

O fenómeno "Brain Training" (Brain Age no US) é um bom exemplo de como também existe um mercado fora do Japão... agora resta saber se por cá teve sucesso por ser "moda" e muito falado... isso só veremos se continuarem a sair jogos do género e venderem bem.

Os japoneses, apesar de terem gostos muito estranhos (dating sims? wtf!?) parecem também menos importados com a violência nos jogos.

Enfim é interessante ver como as diferenças culturais se aplicam aos videojogos e o que acontece com os jogos japoneses no ocidente e vice-versa.
 
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