Equipamento Canon EOS R3

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Power Member

30fps, autofocus controlado pelo olho, como havia há muitos anos na EOS 3...Se calhar é daí que vem o nome. Assim já tem lógica.

Se tivessem feito uma série EOS 3 em digital teria ficado “EOS 3D”, o que não teria soado bem.

  • BSI stacked CMOS sensor com distorção mínima
  • 30fps
  • AF de controlo ocular
  • Robustez da série 1D, mas com menos peso e tamanho

Quando houver informação mais concreta abro tópico para ela.

Definitivamente isto abre espaço para poder entrar uma R1 com global shutter e quad pixel AF, mais tarde.
 
Última edição:
30fps, autofocus controlado pelo olho, como havia há muitos anos na EOS 3...Se calhar é daí que vem o nome. Assim já tem lógica.
Não é por aí, várias EOS tiveram isso. A EOS 5 até foi a primeira e a minha EOS 50 também tinha. Parece que no comunicado oficial refere que é mesmo por ser um modelo intermédio entre as 5 e as 1, tal como a EOS 3 também era.

Mais info:

 
Agora estou curioso é para saber detalhes desse sensor.
Se a Canon já fez os bons sensores que as R6, 1DX3 e R5 têm, sem recurso à retroiluminação...então imagino o que farão agora que adicionam isso.
 
E acho que eles também tinham metido uma patente para um global shutter. Provavelmente é isso que vai entrar com a R1.
Ou seja, parece-me a mim que a Canon quando decidiu meter as fichas todas no mirrorless, começou logo a preparar uma R1 que os meta a uma distância clara da Sony, ficando esta para o final (até porque ainda há malta a pagar os investimentos das 1D e são os que têm menos pressa em mudar de certeza).
Até lá vai lançando outros corpos (R6, R5, R3, etc) e parece-me que continua a ser política deixar a Sony ir à frente, depois têm uns meses para fazer "igual mas melhor".
 
A Canon chegou a lançar um global shutter em 2015 ou 2016, mas esse foi para vídeo.
No entanto o mesmo princípio aplica-se e, desde então, continuaram, naturalmente, a trabalhar nisso.

Há rumores de 2017 de que eles continuavam a trabalhar nisso, e no ano passado também saiu o rumor de que no 2.º semestre de 2021 será anunciada uma câmara acima da R5 com global shutter, e este rumor saiu na mesma altura em que eles registaram a patente do Qual Pixel AF.

Ainda não vimos nem uma coisa nem outra, mas também ainda não chegámos ao 2.º semestre de 2021 :P
 
Certo. Mesmo que já tivessem a câmara pronta, se lançarem um ano depois da 1D X MkIII era um bocado mau. A R3 veio só meter um travão no "mas a A1 faz melhor" e por isso deve ser uma R5 mais rápida, com grip e um AF melhor (e que fica em linha com a antiga EOS 3, que tinha o mesmo AF das EOS 1 com specs pouco melhores que as EOS 5). E mesmo assim vai haver malta que comprou a 1D a pensar "tão, mas...?".
 
E mesmo assim vai haver malta que comprou a 1D a pensar "tão, mas...?".
Sim, mas isso é inevitável...e, de qualquer forma, a marca não pode ficar presa por causa isso. Tem que continuar a evoluir.
Há quem ainda prefira o OVF. Costumo ler regularmente o Canon Rumors, e há por lá muita gente com gamas altas...uns que que ainda rezam por uma 5D Mark V; e outros que juram pelas suas 1DX, compraram a Mark III, e nem querem ouvir falar de mirrorless.

A R3 veio só meter um travão no "mas a A1 faz melhor"
Sim, muito embora certamente ela não tenha sido desenvolvida só agora. Penso que o surgimento desta seja sobretudo consequência da intenção de querer fazer uma R1 em condições, que possa aguentar os habituais 4 anos do ciclo de renovação sem ficar muito ultrapassada.

Daqui a uns 3 ou 4 meses imagino que esta esteja à venda. Os anúncios da Canon não costumam vir muito antes do lançamento.
 
Claro, a vida não pára por causa dos clientes. Mas enquanto forem dominantes no mercado, também não precisam correr. Só precisam fazer os "mínimos olímpicos" para estar ligeiramente à frente da concorrência e continuam a "preparar a bomba" (a R1) em condições como dizes. Desde que estejam equiparados, ninguém vai a trocar de sistema só porque sim.

A R3 não terá sido desenvolvida só agora porque saiu a A1 mas, até pelo corpo, diria que foi algo "em cima do joelho" (no sentido de fazer rapidamente) pegando nalgum protótipo da futura R1. Não me lembro de alguma vez ver grip integrado sem ser nas série 1.
 
Claro, a vida não pára por causa dos clientes. Mas enquanto forem dominantes no mercado, também não precisam correr. Só precisam fazer os "mínimos olímpicos" para estar ligeiramente à frente da concorrência e continuam a "preparar a bomba" (a R1) em condições como dizes. Desde que estejam equiparados, ninguém vai a trocar de sistema só porque sim.

A R3 não terá sido desenvolvida só agora porque saiu a A1 mas, até pelo corpo, diria que foi algo "em cima do joelho" (no sentido de fazer rapidamente) pegando nalgum protótipo da futura R1. Não me lembro de alguma vez ver grip integrado sem ser nas série 1.

Não me parece que uma empresa como a Canon faça as suas cameras em cima do joelho. As empresas têm um roadmap e objectivos e uma idea claro de que caminho querem seguir e ver a trend do mercado quer do ponto de vista dos clientes quer do ponto de vista da concorrência. Esta R3 deve fazer parte do seu roadmap como qualquer outra que ja saiu e vai sair. Ainda para mais com uma sensor novo, o chamado back-illuminated. Não existe nenhum outro sensor deste tipo neste line-up e provavelmente ja deve vir sendo desenvolvido com os mirrorless na cabeça.

Cumprimentos
 
Verdade, mas nada disso é estático ou imutável.
Empresas como a Canon têm também a capacidade de tomar decisões e mandar produtos cá para fora com muito mais agilidade que outras. Já vi empresas mudarem completamente imagem, nome, etc, de um produto a semanas do seu lançamento. E quando digo "em cima do joelho" é nesse sentido. De pegarem naquilo que se calhar estava a ser desenvolvido como uma possível R1, fazer um "fork" mudar algumas coisas e apresentar com outro nome só para responder a um evento de mercado. É um processo trivial em qualquer grande empresa.
Tem sido muito comum ver-se empresas "quebrar" até os ciclos normais de vida dos deus produtos e os seus planos para se adaptarem e cada vez mais isto é chave.
Tens um exemplo mesmo acima, da Sony com os Xperia, que depois de andarem "perdidos" em 2020, decidiram fazer um clean start e renovar os telemóveis todos de uma vez, apesar de um deles só ter 6 meses de mercado.
 
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