O que não resultou com o Zune? - Qual o Futuro dos leitores MP3?

MMC

Colaborador Editorial
Num evento ligado ao empreendedorismo, Robbie Bach (ex-presidente da área de dispositivo e entretenimento da Microsoft) faz umas observações interessantes em relação ao que correu mal com o "quase esquecido" Zune.
O artigo do Engadget destaca as observações do que correu mal no Zune, a obsessão em perseguir a iPod da Apple, o impacto causado não no concorrente a abater, mas sim nos pequenos concorrentes: Creative e SanDisk.

Qual o real concorrente ao Ipod da Apple?

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Uma visão pessoal:

Neste momento, temos a samsung a seguir o mesmo caminho da Microsoft, enquanto outras marcas tentam ocupar o seu espaço: SanDisk, outras que tentam acrescentar valor seguindo a sua visão de leitor mp3: Cowon, mas com cada vez menos peso no mercado e com os novos produtos restringido geograficamente. A Sony que continua adormecida, com produtos excessivamente caros e com pouca funcionalidade, com uma imagem fortemente afetada pelos regulamentos comunitários em relação ao nível SPL (impedância elevada na saída de som - impacto na qualidade áudio). Surgem no mercado novos leitores provenientes do sudeste asiático, anunciados como sendo indicados para "audiófilos" (HiSound, Hifiman, Colorfly, iBasso...), mas com diversos problemas de fiabilidade.

O atual e principal concorrente serão de certo os dispositivos de telecomunicações multimédia, mas mesmo nessa área existem muitos problemas e desconhecimento, pelo mau marketing de algumas marcas (Beats audio/HTC) e características técnicas não aceitáveis para áudio: impedâncias assustadoras nos equipamentos da Samsung (ver damping factor). Mesmo nesta área o iphone da apple consegue ter vantagens em relação à concorrência.
 
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Má gestão por parte da microsoft, eu queria um, nunca o vi á venda, só o encontrava no ebay. Depois a Apple evoluiu com os Itouch, nanos etc, e a microsoft praticamente nada fez, se fez eu nao vi nada neste lado do mundo, espero mesmo que a microsoft tenha perdido uns bons milhares de dolares com o Zune para ver se abrem os olhos.
 
Na minha opinião pessoal, como possuidor de aparelhos de 3 marcas que falaste (apple, creative e Cowon) acho que o que faz do ipod um sucesso de vendas nalguns segmentos é essencialmente o marketing bastante agressivo que se vê em quase tudo da apple, e não a qualidade geral da marca.
Mais de 80% das pessoas que conheço que têm produtos da maçã, têm-nos pelo status, e não por outra razão qualquer...

A microsoft foi pelo caminho mais fácil, seguiu praticamente o mesmo conceito da maçã, sem apresentar nada digno de nota, sendo que ainda por cima o zune nada tem/tinha de barato...

Para mim o futuro cada vez mais vai passar pelas plataformas open-source, tal como se começa a constatar nos telemóveis.
 
Não achas preferível um sistema fechado para leitores mp3?

Não é preferível apostar num sistema eficiente, simples e com baixo consumo. Para já existem algumas experiências com android que estão a correr menos bem, outras que correram mal, e depois tens a samsung com capacidade para lançar leitores com um SO mais estável. O que os novos modelos Samsung acrescentam em relação ao iPod Touch? É uma abordagem diferente de um iBasso DX100. Utilizando o line-out de um ipod deixas de estar limitado em termos sonoros, muitos conjuntos de áudio portátil incluem o iPod Classic/Touch+Amp, não é uma questão de estatuto, é simples, funciona e é compatível com outros sistemas no mercado, seja com ou sem fios.
 
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Eu acho que o audio portátil vai seguir dois caminhos, o das massas, que provavelmente se vai dividir entre os ipods/iphones e os androids, porque vejo cada vez mais o pessoal que não se importa demasiado com a qualidade do que ouve mas sim com uma miríade de funcionalidades nos leitores, e o outro caminho, o dos leitores mais vocacionados para os audiófilos/apreciadores de boa qualidade em termos de som, com menos "mariquices" e mais foco na música em si.

O sistema aberto nos leitores de áudio, a par dos smartphones, agrada a um público mais vasto, pois cada um mete tudo como gosta mais, com total liberdade quer em termos visuais, quer em termos sonoros, coisa que acho muito limitativa nos produtos da maçã, onde calas e comes o que te dão (sem entrar pelos jailbreaks e etc).

No final, produtos como o clip vão ter sempre uma quota de mercado significativa, pois ainda há muita gente que com 30€ faz a festa, e para as necessidades/exigências que tem, chegam perfeitamente.
 
O sistema aberto nos leitores de áudio, a par dos smartphones, agrada a um público mais vasto, pois cada um mete tudo como gosta mais, com total liberdade quer em termos visuais, quer em termos sonoros, coisa que acho muito limitativa nos produtos da maçã, onde calas e comes o que te dão (sem entrar pelos jailbreaks e etc).
Tens uma noção curiosa de "público mais vasto" :)
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O futuro dos leitores mp3 é o presente, que é serem integrados num telefone. Não quer dizer que não continuem a existir aparelhos dedicados, mas serão uma minoria.

O problema do Zune foi ter sido lançado sem inspiração nenhuma como simples reacção a um produto concorrente que estava a ter sucesso. Nem tiveram a inteligência para perceber que estavam a lançar para um mercado a desaparecer (o iPhone foi lançado praticamente 6 meses depois...). Se não fosse isso talvez a MS tivesse tido a oportunidade de usar o habitual método iterativo com bolsos fundos (estilo Xbox)... Mas não deu.
 
O futuro dos leitores mp3 é o presente, que é serem integrados num telefone.

Isto.
A tendência, para dispositivos móveis, é o 'tudo em 1'. Aliás, mesmo os não móveis [desktop's] é passarem a móveis. A tendência será dispositivos móveis com ecrã maior e mais autonomia [tablet's] e dispositivos ainda com maior mobilidade, mas ecrã mais pequeno e menos autonomia.

Deu para perceber isto com o n95, um tudo-em-1 sem ser excelente em alguma característica em particular, tirava fotos razoáveis, tinha gps razoável, etc..

Com smatphones actuais, é o mesmo mas em melhor. As fotografias melhoraram, o receptor gps funciona ao nível dos melhores gps dedicados [ou até melhor porque a-gps ajuda muito], na qualidade de som em alguns casos não existe leitor mp3 dedicado que seja melhor,...

Há a questão do preço, mas cada vez mais começa a haver smartphones bons nas várias áreas a preços aceitáveis e que fazem concorrência aos players mp3 dedicados..



No meu caso ainda agora arranjei uma máquina fotográfica 'capaz', mas muitas vezes vou utilizar a do telemóvel que já é q.b., ou porque me vou esquecer da máquina fotográfica em casa ou porque não vou arriscar a máquina fotográfica em ambientes perigosos. A qualidade não tem nada a haver, mas para certas situações é mais que suficiente.

A tendência é cada vez mais o pessoal usar apenas um dispositivo, mas ao contrário do que sucede com gps e player de música, na fotografia a qualidade estará sempre condicionada pelas pequenas dimensões de sensor e lente. É a área onde quem pretende mais qualidade recorrerá sempre a equipamento dedicado. Nas restantes, poderá continuar a haver mercado para gps e players de música dedicados, mas será mais abrangida por smartphones porque é mais fácil estes irem igualando as performance de aparelhos dedicados.
 
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Primeiro, vamos à questão do Zune.

Vamos lá a ver, para uns 80-90% das pessoas, um leitor MP3 é um leitor MP3. Toca música e mais nada. Portanto, o que é que havia de fazer as pessoas mudar do iPod para o Zune? Foi aqui que o Zune falhou. Sem uma razão especifica para fazer as pessoas mudar, o Zune já estava predestinado ao fracasso. E os novos utilizadores simplesmente não viram as razões suficientes para entrar no mercado da Microsoft. A Apple já tinha a faca e o queijo nas mãos à muito tempo.

Acho que o futuro dos leitores de áudio portáteis é agora. Apesar de ainda haver algum peso no mercado de consumo, a tendência tem sido para uma diminuição na quantidade destes leitores. Os smartphones vieram a substitui-los para muita gente. Isto é um facto. Previsivel. Óbvio.

Mas não nos podemos esquecer que não existe apenas um publico. Alguém que não pensa particularmente na qualidade do áudio, o mais provável é que irá ficar satisfeito com os resultados de qualquer destes smartphones. E recebe todas as outras “mariquices” como extras.

Como exemplo, foi aqui que a iBasso, com o DX100 tentou entrar. Tentaram criar um DAP com tudo e mais alguma coisa, mas que ao mesmo tempo fosse apreciado pelos que dão valor à qualidade da sua música. Na minha opinião, falharam, e criaram um aparelho com sérias falhas de software e com uma experiência de uso não muito boa. É impossivel agradar a todos. E acho que só houve até agora um leitor que conseguiu juntar o melhor de todos os mundos (facilidade de uso, qualidade de som decente, e todas ou quase todas as funções que se haverão de querer): o iPod Touch.

Ainda existe quem ache que estas funções todas simplesmente distraem da experiência musical. Temos algumas alternativas: Cowon e Sony. Mas mesmo aqui existem problemas. Nenhum deles conseguiu retirar a grande quota de mercado da Apple, pelas mesmas razões do Zune. Não estou a dizer que são piores que as alternativas da Apple, mas simplesmente que não detêem nem de perto nem de longe a quota da Apple, mesmo 11 anos depois do lançamento do primeiro iPod. Por que razão?

E é aqui que aparecem certas pessoas a justificar este insucesso das outras marcas. Será tudo uma questão de “marketing”? Mas então as pessoas (publico geral) estão à procura do quê, num leitor de áudio? “Status”? Ou será que querem algo que simplesmente funcione e não dê chatices? Algo que saibam usar assim que cheguem a casa com o aparelho? Lembrem-se, não estamos a falar de “experts” no assunto, nem em pessoas que são capazes de mudar o software do equipamento só para obterem aquela pequena diferença na qualidade. E sabem que mais? Foi a Apple que direcionou os iPod’s para este público. O resultado está à vista, e não me surpreende.

Mas a pergunta fica: quem ficará com a faca e o queijo na mão quando estas pessoas, inevitavelmente, se mudarem para os mais comuns smartphones?

A Sandisk tem uma grande arma do lado deles: o preço. Custa a acreditar como um leitor, que se consegue arranjar pelo preço de uma capa para um smartphone, consegue enfrentar concorrentes bem mais dispendiosos. O público generalista quer um leitor MP3 para ouvir música. E tendo muitos deles já um smartphone, querem algo pouco dispendioso. Com as novas prioridades que dão às ditas “mariquices” dos telemovéis “kitados”, também não têm a musica como uma prioridade absoluta, e portanto não precisam de uma grande capacidade para armazenar áudio.

Ainda por outro lado, produtos da Apple como o iPod Classic conseguem chegar a juntar practicamente tudo (com as tipicas desvantagens do armazenamento em discos rigidos). Tenho uma qualidade de som bastante boa, line-out, enorme capacidade de armazenamento, excelente interface, excelentes materiais e qualidade de construcção. É, pura e simplesmente, uma boa experiência a nivel geral.

Em resumo, acho que se devia aprender a distinguir os dois públicos distintos: temos os experientes, que dão normalmente prioridade a uma função muito especifica e temos as pessoas “normais”, que querem algo que funcione e seja de fácil utilização. Foi por isto que a Apple chegou onde chegou.
 
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Recomendo que percorram esta galeria acerca do mais recente evento ligado ao áudio portátil/áudio pessoal que decorreu em Tóquio, Japão. É apenas o festival de Primavera.

Reparem no V-Moda Vamp e a sua integração com iphone e ipod Touch.

Reparem o quão arcaico será o próximo modelo desejado por audiólicos, fala-se em $1250, é um mercado que continua a crescer na ásia e no resto do mundo.

Até poderiam lançar players portáteis de 100.000€, tal como marcas de GPS lançar um GPS do mesmo preço.
São equipamentos focados em clientes muito exigentes/profissionais que aceitam [e podem] pagar para ter o melhor.

Mas a realidade dos players é que perdem quota de mercado.. e cada vez mais isso vai suceder.

Vendas da Apple, reparar na curva de evolução de iPod's..:

apple_sales_total_q1fy2012.png

Fonte

É o unico segmento de produtos da Apple que perde mercado.
As vendas recuaram para níveis de à 6 anos, antes da introdução do iPhone..


Um smartphone decente pode substituir com muita facilidade um player dedicado. Cada vez têm mais qualidade, e se já igualaram os players dedicados de preços mais razoáveis, vão continuar a fazê-lo, um exemplo é o novo Samsung SIII que parece que tem qualidade de audio muito boa.

Claro que um player dedicado poderá ter mais qualidade [e tem obrigação disso mesmo], mas se forem de preços razoáveis provavelmente tem que haver compromisso entre qualidade do próprio player e dos fones, porque a usar uns fones medianos nem vale a pena pensar em qualidade de audio topo de gama, porque essa qualidade não vai ser usufruída.

É um pouco como o SACD: para quem gosta, é melhor que o cd. Para a generalidade da população um cd 'normal' é mais que q.b. E as vendas a sério, o volume, está nos cd's.
 
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Mas não nos podemos esquecer que não existe apenas um publico. Alguém que não pensa particularmente na qualidade do áudio, o mais provável é que irá ficar satisfeito com os resultados de qualquer destes smartphones. E recebe todas as outras “mariquices” como extras.

Como exemplo, foi aqui que a iBasso, com o DX100 tentou entrar. Tentaram criar um DAP com tudo e mais alguma coisa, mas que ao mesmo tempo fosse apreciado pelos que dão valor à qualidade da sua música. Na minha opinião, falharam, e criaram um aparelho com sérias falhas de software e com uma experiência de uso não muito boa. É impossivel agradar a todos. E acho que só houve até agora um leitor que conseguiu juntar o melhor de todos os mundos (facilidade de uso, qualidade de som decente, e todas ou quase todas as funções que se haverão de querer): o iPod Touch.
Curiosamente ou não, o iPod Touch não é mais que um iPhone sem telefonia (ou vice versa...). Na realidade o iPhone não é mais que um computador com telefonia. E isso é semelhante em Android ou noutros aparelhos concorrente.

Portanto nem se pode realmente dizer que o telefone tenha vencido o player dedicado. Ambos foram engolidos por um aparelho de uso genérico.
 
Até poderiam lançar players portáteis de 100.000€, tal como marcas de GPS lançar um GPS do mesmo preço.
São equipamentos focados em clientes muito exigentes/profissionais que aceitam [e podem] pagar para ter o melhor.

Os produtos apresentados são para o mercado de consumo, mas para o cliente que se preocupa com uma qualidade decente e prefere ter um sistema dedicado para tocar música, da forma mais pessoal possível. Não tem uma função profissional, por vezes serve para o profissional ter em cima da secretária como objeto de distração.

Mas a realidade dos players é que perdem quota de mercado.. e cada vez mais isso vai suceder.

Vendas da Apple, reparar na curva de evolução de iPod's..:

apple_sales_total_q1fy2012.png

Fonte

É o unico segmento de produtos da Apple que perde mercado.
As vendas recuaram para níveis de à 6 anos, antes da introdução do iPhone..

Então é a apple que está a perder a posição no mercado, ou os leitores dedicados é que estão a perder posição para outros dispositivos?

Se a apple está a perder, perde para quem?

Um smartphone decente pode substituir com muita facilidade um player dedicado. Cada vez têm mais qualidade, e se já igualaram os players dedicados de preços mais razoáveis, vão continuar a fazê-lo, um exemplo é o novo Samsung SIII que parece que tem qualidade de audio muito boa.

Claro que um player dedicado poderá ter mais qualidade [e tem obrigação disso mesmo], mas se forem de preços razoáveis provavelmente tem que haver compromisso entre qualidade do próprio player e dos fones, porque a usar uns fones medianos nem vale a pena pensar em qualidade de audio topo de gama, porque essa qualidade não vai ser usufruída.

Quanto ao SIII, vamos aguardar por medições e audições. As medições não têm sido favoráveis, como destaquei em cima. Um bom DAC não é sinónimo de qualidade, são tlm de gama alta que podem levar os melhores componentes não significando que têm a melhor integração.
A questão das impedâncias elevadas e do hiss de alguns aparelhos da samsung é critico para quem utiliza auscultadores sensíveis e auscultadores com filtros passivos.

Cada vez mais gente utiliza headphones com estes aparelhos... alguns destes são capazes de consumir a energia de um tlm rapidamente, mesmo os classificados como portáteis. Um tlm tem uma função mais critica que um leitor mp3, não gosto de perder capacidade num tlm em função de um leitor mp3, prefiro utilizar um clip+, ou um shuffle.


É um pouco como o SACD: para quem gosta, é melhor que o cd. Para a generalidade da população um cd 'normal' é mais que q.b. E as vendas a sério, o volume, está nos cd's.

O problema aqui é outro, tenho dificuldade em perceber a analogia.
 
Não sei bem o que comentar. Concordo que acho que todo o mercado se movimenta para unificar tudo o que alguém precisa (máquina fotográfica, telemóvel, browser, leitor de música, máquina de tirar cafés) num único objecto. Nós queremos uma caixa que faça tudo, sem chatear. Eu continuo a andar com 2 telemóveis e 1 Clip+, sinceramente nunca levei os leitores de música de um telemóvel a sério porque acho que as empresas têm tantas outras oportunidades que quando chega ao leitor basta que toque música. E para ter a qualidade de um Sansa Clip de 20€ num telemóvel ia ter que arranjar um modelo muito específico que me ia custar muito mais, ou seja o todo não compensa em relação à soma das partes para mim.
 
No meio disto tudo, há ainda outra questão, que para mim é mesmo das mais importantes, que é a autonomia... Com o meu leitor dedicado consigo 60h++ de autonomia a ouvir música, e com o smartphone com muita sorte e uso moderado aguenta sensivelmente 2 dias, o que nem sequer dá para comparar, até porque viajo bastante, e nem sempre tenho uma tomada ao pé...
 
Realmente é importante. Há coisas inultrapassáveis, um all-in-one com um sistema operativo vai sempre gastar a mesma carga mais depressa que um leitor dedicado com firmware simples como o Clip. Outra coisa que a mim me chateia muito, e que duvido que venha a ser resolvida devido ao consumismo rápido que temos de gadgets, é a bateria perder capacidade de 'carga máxima', ou seja, quando acabado de carregar a mesma carga não tem a mesma duração que no início (vulgo 'bateria viciada'). Tanto quanto sei, isto acontece porque as baterias de iões de lítio precisam de ser carregadas apenas quando estão num mínimo de carga. Quando um telemóvel tem a bateria viciada aproveita-se a desculpa e compra-se outro.
Penso que as baterias Ni-Mh não têm este problema, se assim for não sei porque não são mais usadas.
 
Não, há muita mitologia em torno das baterias.

Basicamente, as de iões de Li têm uma química instável, que se começa a degradar desde o momento em que as células são fabricadas. Carregá-las assim e assado pode afectar um pouco a vida, mas essencialmente esta depende da qualidade do processo de fabrico. De boa qualidade durarão algo entre 3 e 5 anos -- mesmo que sejam deixadas numa prateleira estarão mortas passado esse tempo.

As de NiMH não têm duração limitada, mas só aguentam cerca de 500 ciclos de carga-descarga.
 
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