sotil
Power Member
Resident Evil HD Remaster.
Foi um pouco estranho pegar neste jogo pela primeira vez depois de nunca ter tido grande interesse por elena altura que foi lançado. Ainda para mais depois de ter jogado o 4 e o 5 que são mecanicamente muito diferentes.
À medida que jogava só me lembrava constantemente do Silent Hill, que foi o meu primeiro jogo para a minha PS1. Grande foco na exploração, muitos puzzles, com coçar de cabeça para alguns, e encontros suficientes para dar um toque de inquietude de vez em quando.
Vi uns quantos videos do jogo para a PS1 e a diferença é realmente muito grande. Não falo obviamente só na componente mais técnica da coisa, que essa é expectável, mas no grande trabalho feito com a iluminação/direção artística, que torna tudo muito mais interessante. Não deixa de ter, claro, algumas coisas que continuam presas ao passado, tal como na primeira vez, como alguns ângulos de camera mais manhosos, que resultam em cegueira ou ter que direccionar o personagem constantemente no analógico.
O design é muito bom, e a mansão, apesar de ao primeiro parecer pequena, tem aquela construção metroidvania/dark souls 1, onde tudo está interligado e tudo está ao alcance nos primeiros momentos, apenas bloqueado. É um contraste muito grande se pensarmos no que são os últimos jogos numerados da série.
A atmosfera faz toda a diferença, e tirando uns quantos jump scares, a coisa vive e morre pela ambiente que consegue criar. Os monstros/zombies no geral são interessantes, mas não gostei particularmente do hunter, que mais aparenta ser um sapo grande. Gostei, no entanto, da sua entrada pela primeira vez.
A performance dos atores é fraquinha, mas também não sei que tipo, ou se fizeram sequer, alguma coisa diferente neste aspeto. Já o som parece um pouco mudo em certas partes onde se queria mais icónico, quando temos um momento de bicharada ou de simples exploração.
Não deixa de ser curioso que a exposição feita à história é muitas vezes com textos que sugerem ao invés de mostrar, coisa que hoje em dia se critica em tantos jogos mais pequenos.
A gunplay é decente, sendo que tem umas quantas dificuldades por vezes em determinar para onde estamos a acertar, lembrando também o Silent Hill 1 nesse aspeto.
Uma coisa que não apreciei muito é o quanto aborrecido se torna passado algum tempo a questão das portas. Não sei se por nostalgia ou por fazer mesmo alguma diferença, mas ter que assistir sempre aquela animação apenas tornava a viagem ao baú dos itens mais frustrante. Apesar de perceber, e até apreciar, a gestão que é preciso fazer com os itens, ter que andar sempre no corre corre para largar coisas por o espaço no inventário ser pequeno só me tirava o prazer de explorar. Uma maneira de mandar os consumíveis directamente para o baú se o inventário estiver cheio julgo que atenuava muito desta questão.
Não sei se RE7 será ou não a melhor coisa para a série, mas o facto da Capcom dizer que foi buscar inspiração ao primeiro parece-me muito bem, uma vez que o balanço que existe nas várias componentes, exploração, puzzles e combate é excelente.
Para quem como eu nunca jogou é sem dúvida um jogo a recomendar, mesmo tendo alguns aspetos que os jogadores de hoje consideram ultrapassados.
Foi um pouco estranho pegar neste jogo pela primeira vez depois de nunca ter tido grande interesse por elena altura que foi lançado. Ainda para mais depois de ter jogado o 4 e o 5 que são mecanicamente muito diferentes.
À medida que jogava só me lembrava constantemente do Silent Hill, que foi o meu primeiro jogo para a minha PS1. Grande foco na exploração, muitos puzzles, com coçar de cabeça para alguns, e encontros suficientes para dar um toque de inquietude de vez em quando.
Vi uns quantos videos do jogo para a PS1 e a diferença é realmente muito grande. Não falo obviamente só na componente mais técnica da coisa, que essa é expectável, mas no grande trabalho feito com a iluminação/direção artística, que torna tudo muito mais interessante. Não deixa de ter, claro, algumas coisas que continuam presas ao passado, tal como na primeira vez, como alguns ângulos de camera mais manhosos, que resultam em cegueira ou ter que direccionar o personagem constantemente no analógico.
O design é muito bom, e a mansão, apesar de ao primeiro parecer pequena, tem aquela construção metroidvania/dark souls 1, onde tudo está interligado e tudo está ao alcance nos primeiros momentos, apenas bloqueado. É um contraste muito grande se pensarmos no que são os últimos jogos numerados da série.
A atmosfera faz toda a diferença, e tirando uns quantos jump scares, a coisa vive e morre pela ambiente que consegue criar. Os monstros/zombies no geral são interessantes, mas não gostei particularmente do hunter, que mais aparenta ser um sapo grande. Gostei, no entanto, da sua entrada pela primeira vez.
A performance dos atores é fraquinha, mas também não sei que tipo, ou se fizeram sequer, alguma coisa diferente neste aspeto. Já o som parece um pouco mudo em certas partes onde se queria mais icónico, quando temos um momento de bicharada ou de simples exploração.
Não deixa de ser curioso que a exposição feita à história é muitas vezes com textos que sugerem ao invés de mostrar, coisa que hoje em dia se critica em tantos jogos mais pequenos.
A gunplay é decente, sendo que tem umas quantas dificuldades por vezes em determinar para onde estamos a acertar, lembrando também o Silent Hill 1 nesse aspeto.
Uma coisa que não apreciei muito é o quanto aborrecido se torna passado algum tempo a questão das portas. Não sei se por nostalgia ou por fazer mesmo alguma diferença, mas ter que assistir sempre aquela animação apenas tornava a viagem ao baú dos itens mais frustrante. Apesar de perceber, e até apreciar, a gestão que é preciso fazer com os itens, ter que andar sempre no corre corre para largar coisas por o espaço no inventário ser pequeno só me tirava o prazer de explorar. Uma maneira de mandar os consumíveis directamente para o baú se o inventário estiver cheio julgo que atenuava muito desta questão.
Não sei se RE7 será ou não a melhor coisa para a série, mas o facto da Capcom dizer que foi buscar inspiração ao primeiro parece-me muito bem, uma vez que o balanço que existe nas várias componentes, exploração, puzzles e combate é excelente.
Para quem como eu nunca jogou é sem dúvida um jogo a recomendar, mesmo tendo alguns aspetos que os jogadores de hoje consideram ultrapassados.
Última edição: