Partilha O último jogo

Resident Evil HD Remaster.

Foi um pouco estranho pegar neste jogo pela primeira vez depois de nunca ter tido grande interesse por elena altura que foi lançado. Ainda para mais depois de ter jogado o 4 e o 5 que são mecanicamente muito diferentes.

À medida que jogava só me lembrava constantemente do Silent Hill, que foi o meu primeiro jogo para a minha PS1. Grande foco na exploração, muitos puzzles, com coçar de cabeça para alguns, e encontros suficientes para dar um toque de inquietude de vez em quando.

Vi uns quantos videos do jogo para a PS1 e a diferença é realmente muito grande. Não falo obviamente só na componente mais técnica da coisa, que essa é expectável, mas no grande trabalho feito com a iluminação/direção artística, que torna tudo muito mais interessante. Não deixa de ter, claro, algumas coisas que continuam presas ao passado, tal como na primeira vez, como alguns ângulos de camera mais manhosos, que resultam em cegueira ou ter que direccionar o personagem constantemente no analógico.

O design é muito bom, e a mansão, apesar de ao primeiro parecer pequena, tem aquela construção metroidvania/dark souls 1, onde tudo está interligado e tudo está ao alcance nos primeiros momentos, apenas bloqueado. É um contraste muito grande se pensarmos no que são os últimos jogos numerados da série.

A atmosfera faz toda a diferença, e tirando uns quantos jump scares, a coisa vive e morre pela ambiente que consegue criar. Os monstros/zombies no geral são interessantes, mas não gostei particularmente do hunter, que mais aparenta ser um sapo grande. Gostei, no entanto, da sua entrada pela primeira vez.
A performance dos atores é fraquinha, mas também não sei que tipo, ou se fizeram sequer, alguma coisa diferente neste aspeto. Já o som parece um pouco mudo em certas partes onde se queria mais icónico, quando temos um momento de bicharada ou de simples exploração.
Não deixa de ser curioso que a exposição feita à história é muitas vezes com textos que sugerem ao invés de mostrar, coisa que hoje em dia se critica em tantos jogos mais pequenos.

A gunplay é decente, sendo que tem umas quantas dificuldades por vezes em determinar para onde estamos a acertar, lembrando também o Silent Hill 1 nesse aspeto.
Uma coisa que não apreciei muito é o quanto aborrecido se torna passado algum tempo a questão das portas. Não sei se por nostalgia ou por fazer mesmo alguma diferença, mas ter que assistir sempre aquela animação apenas tornava a viagem ao baú dos itens mais frustrante. Apesar de perceber, e até apreciar, a gestão que é preciso fazer com os itens, ter que andar sempre no corre corre para largar coisas por o espaço no inventário ser pequeno só me tirava o prazer de explorar. Uma maneira de mandar os consumíveis directamente para o baú se o inventário estiver cheio julgo que atenuava muito desta questão.

Não sei se RE7 será ou não a melhor coisa para a série, mas o facto da Capcom dizer que foi buscar inspiração ao primeiro parece-me muito bem, uma vez que o balanço que existe nas várias componentes, exploração, puzzles e combate é excelente.

Para quem como eu nunca jogou é sem dúvida um jogo a recomendar, mesmo tendo alguns aspetos que os jogadores de hoje consideram ultrapassados.
 
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Foi uma surpresa bastante agradavel e um tempo bem passado com este Call of Juarez Gunslinger, para a Ps3.

O conceito como o jogo se desenrola é muito interessante, o protagonista chega a um bar ( e no final percebemos o porquê de ele ir aquele bar) e conta a sua história dos tempos do Oeste. Tempos estes que parecem tão perto e ao mesmo tempo tão distantes, uma vez que quando a história é narrada já estamos no século XX. E ele conta factos que aconteceram no século XIX. A gameplay do jogo é a história que ele está a contar. História essa que passa por grandes eventos como o assalto de dois bancos em simultâneo dos irmãos Dalton. Ou a interacção com várias personagens como Billy the Kid ou Jesse James.

Nalgumas ocasiões ele é interrompido pela sua audiência, um dos membros desta é nada mais nada menos, que um jovem chamado Dwight Eisenhower, que ou duvidam dos factos, ou acrescentam os factos com base nos relatos que hoje se conhecem. E aqui acontece uma especie de rewind onde os factos são contados como estes aconteceram, de acordo com o protagonista. Tudo isto sendo jogavel.

A nivel de gameplay é um first person shooter e a estrutura é sempre igual. Temos um nivel com muitos tiros onde vamos acumulando pontos por cada kill, combo ou collectible que consigamos encontrar e vamos desbloqueando skills para a personagem. Fazendo lembrar um rpg e no final de cada nivel uma boss fight com personagens veridicas do velho Oeste, sob a forma de duelos. No final do jogo podemos perceber o porquê de estarmos naquele bar, e ai podemos escolher um final bom ou mau.


Há ainda em cada nivel collectibles que retractam os eventos reais desta época, desde o tipo de armas que se usavam, personagens famosas como Wyatt Herp ou Buffalo Bill ou eventos marcantes como o tiroteio em OK Curral. Tudo isto sob a forma de fotografias e pequenas descrições, a fazer lembrar de certa forma a database dos Assassins Creed, ou não fosse o jogo da Ubisoft.

Pode parecer que o jogo é repetitivo, mas não é ,os niveis e cenários são variados e entre a gameplay e as cutscenes ao estilo de comic book, tudo decorre de forma simples e com fluidez.


Graficamente não é nada de mais, mas o estilo de comic book nas cutscenes e na gameplay assenta muito bem.

O jogo só peca na sua longevidade, existem 3 tipos de jogo, a história, o arcade e os duelos. Há ainda a possibilidade de repertimos o jogo com as skills que adquirimos para fazer mais pontos e desbloquear as que faltam. Ou então repeti-lo, apenas para apanhar os collectibles que foram ficando para trás.
Mas ainda assim o jogo é curto, é o unico defeito que lhe aponto, a par de um bug ou outro, com maior ocorrência no modo Arcade.

A tendência natural, caso já tenham jogado, é compara-lo com o RDR, mas isso não é justo até porque a intenção da produtora não foi essa. Este jogo é bastante mais linear, mas ainda assim conseguiu surpreender pela positiva, tem um boa história, tem o seu qb de dificuldade, mas sobretudo é divertido. A longevidade é que foi mesmo a mácula neste jogo.
A casa do Rubenzito da-lhe: 7.5/10.
 
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Battlefield Hardline (PS4): 7,5/10

Pontos Positivos:

+ A história deste jogo surpreendeu-me, pois é melhor que o normal num jogo deste género, mesmo não sendo nada de especial. As personagens estão boas, em especial o protagonista que têm um passado bastante interessante. As outras personagens também são interessantes em especial a nossa parceira Khai que também têm um passado interessado. Há outras personagens que são um bocado clichés, assim como a história que explora assuntos típicos de filmes/séries policiais como policias corruptos ou tráfico de droga. Mas no geral, a história é razoável, têm um bom ritmo, algumas reviravoltas pelo meio e ainda um final diferente do habitual e que nos pode deixar a pensar. Sem dúvida que é o jogo da série com a melhor história e a 2ª melhor campanha de série na minha opinião (a 1ª é a do Bad Company 2). Em termos de longevidade, é capaz de ser dos Battlefield com a maior duração na campanha, mas ao contrário do 4 só possui um final, o que faz com que não tenhamos tanta vontade de repetir o jogo como no seu antecessor.

+ Em termos de jogabilidade, não sofreu muitas alterações em relação ao Battlefield 4, mas têm algumas diferenças devido ao tema do jogo. Uma dessas alterações é que este jogo é mais focado na acção furtiva que os jogos anteriores, já que agora temos cenários mais abertos à nossa disposição e também temos uma câmera que nos permite marcar os inimigos (como nos últimos Far Cry). Também temos a possibilidade de podermos passar certas partes sem matarmos nenhum inimigo utilizando armas não letais ou mostrando-lhe o nosso crachá de policia e dessa forma podemos fazer takedown de forma não letal. Eu gostei do foco na acção furtivo, só achei que podiam dar mais liberdade para podermos passar certas situações sem matarmos todos os inimigos. Nas partes em que não somos furtivos e utilizamos armas de fogo é típica jogabilidade de Battlefield ou seja podem contar com uma jogabilidade muito fluída e com um grande número de armas que podemos utilizar. Os controlos dos veículos continuam excelentes, tanto na campanha como no Multiplayer. Acerca do Multiplayer, não joguei muito, mas do que joguei gostei bastante dos modos de jogo e não achei que tivesse muito lag ou qualquer problema do género.

+ Em termos de gráficos, tal como a jogabilidade, não sofreu grandes alterações em relação ao seu antecessor, ou seja continuam muito bons, mesmo que com alguns problemas. Os cenários têm a maioria muito bom aspectos com texturas de boa qualidade, um excelente sistema de evolução e certos cenários são destrutiveís. As personagens também têm todas bom aspecto, com umas expressões faciais muito boas. Os cenários que percorremos durante a campanha são variados e bastante detalhados. Mas tal como todos os outros jogos da série, outro aspecto que o jogo brilha é no som, já que tanto as vozes como a banda sonora são de grande qualidade e os sons ambiente e das armas também são muito bons.

Pontos Negativos:
- Certas personagens poderiam ter tido mais foco durante a história. A história possui muitos clichés de vários filmes/séries policiais já existentes.

- O jogo poderia dar mais liberdade em certos momentos em que somos furtivos, já que muitas vezes não podemos passar de nível se não matarmos todos os inimigos na área.

- Alguns bugs e por vezes em cenários mais extensos é possível observar alguns pop-ups de texturas.
 
Sleeping Dogs (PS3) - 8/10

Acabei finalmente este jogo, por curiosidade fui espreitar a data do primeiro troféu e era de junho! O que andei a perder.

Considero este Sleeping Dogs como uma Hidden Gem, conheço pouca gente que o tenha jogado, com pena minha porque no geral é um excelente jogo.

Trata-se de um free roam que mistura um pouco de GTA com alguns toques de Yakuza, apesar de a história se passar na China e não no Japão.

A história é boa, um policia undercover nas tríades chinesas depois de vários anos fora nos Estados Unidos.

A apresentação gráfica também é boa, as cut scenes estão excelentes e os dialogos entre as personagens também, foi um cast bem feito.
No entanto apresenta alguns slowdown, mesmo durante as cut scenes, não que estrague a experiência mas...

A nível da jogabilidade foi o que mais gostei. Ao contrário de GTA não se encontram armas em qualquer ligado, sendo estas limitadas a certas missões. Assim jogamos quase sempre sem qualquer arma ou seja de punho em riste.
Aqui surge também uma das mais criativas formas de eliminar os inimigos, usando ataques com o que existe em redor, sejam caixotes do lixo, postos de electricidade ou até peixes espada!

O jogo peca também por ser curto, cerca de 30 missões principais, o resto são missões secundárias que valem a pena fazer, passa-se muito bem o tempo.

Gostei bastante, pena a empresa produtora ter falido pelo que dificilmente teremos uma merecida sequela.
 
Batman: Arkham Knight

Vou deixar aqui o copy paste que coloquei no tópico do jogo.

Acabei ontem este grande jogo.

Que final soberbo para esta trilogia. Adorei a conclusão. Tirando as partes forçadas do Batmobile e do pouco impacto das lutas este jogo está magnifico.

Sei que o jogo teve uma crítica tremenda no lançamento sobre a performance no PC mas passado este tempo todo eles resolveram todas as questões. Se acho que isso manchou completamente o jogo? Totalmente. Mas graficamente (joguei em ultra) está uma delícia! Pequenos pormenores como os olhos do Batman seguirem os adversários, os polícias a tirarem fotos com o Batmobile e o nível de detalhe da cidade fizeram-me sentir que estava mesmo naquele mundo.

Os problemas de performance estão todos resolvidos, pelo menos na minha máquina tive zero problemas. Só no fim é que comecei a reparar nalgumas texturas a aparecer devagarinho mas nada que afecta-se o meu gameplay.

Entendo a inserção do Batmobile e retirando os fast travel. Os fast travel roubam imersão ao jogo, parece que nos sentimos desconectados da cidade em si. Com o Batmobile a conversa é outra. Sentimos que fazemos parte daquele universo, começamos a conhecer as ruas e a importar-nos com o espaço em si. Se acho que forçaram demasiado as lutas com os tanks? Sim. Mas também entendo a decisão, porque assim parece que o mundo seria vazio.

Eu adorei o Origins porque vi um Batman frio, calculista e uma figura que queria a todo o custo, sozinho, absorver o ódio de uma cidade. Aqui vejo um Batman muito maduro mas numa luta constante com os moralismos do bem e do mal.

Não sou muito ligado a Super Heróis e conto pelos dedos de uma mão Heróis que me interessam. Batman é um deles. Após ter jogado os 4 jogos da saga de rajada só posso dizer que foi uma experiência brutal e que a Rocksteady é um estúdio com imenso potencial.

Terei que dar 9/10 a este magnifico jogo, que infelizmente foi crucificado pelos problemas horríveis de performance mas que, neste momento, estão praticamente todos resolvidos.

Gostaria de os ver a fazer um jogo com o Logan (Wolverine). Acho que é uma personagem muito emocional e dava um jogo extraordinário.
 
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Mass Effect (PS3): 8/10


Pontos Positivos:

+ A história deste jogo é excelente, das melhores do mundo dos videojogos. Um dos principais pontos positivos da história é o universo que a envolve, que é simplesmente massivo, capaz de estar a par de grandes sagas de ficção cientifica como Star Wars ou Star Trek. Este jogo possui uma quantidade massiva de lore como diferentes raças, planetas, veículos, etc. Acerca da história mesmo do jogo é muito boa, o nosso protagonista, o Comandante Shepard (podem escolher o primeiro nome à vontade), é uma personagem extremamente interessante. Aliás todas as personagens do jogo são excelentes e muito profundas, e é muito fácil ficarmos ligados a elas. Outra aspecto muito importante para a história do jogo é as decisões que temos de tomar ao longo do jogo, que afectam não só a história, como o destino de certas personagens (este aspecto teve uma maior importância no segundo jogo da saga). Algo que melhora ainda mais as decisões deste jogo é que estas são transferidas para os restantes jogos, ou seja as decisões afectam não só este jogo, como a saga toda no geral, o que é um ponto positivo não só para este jogo, como para toda a saga. Mas a história é realmente excelente, deste personagens espectaculares (com vilão muito bem feito) a momentos simplesmente épicos, quem gosta de história de ficção cientifica, é mais do que recomendado. Em termos de duração, demorei 20 horas a terminar o jogo e deixei muitas missões secundárias por fazer, ou seja têm muito conteúdo para quem gosta do género.

+ A jogabilidade deste jogo é boa, mas têm alguns problemas. Algo que está muito bom no jogo são os elementos RPG que estão bons, temos muitas características que podemos evoluir na nossa personagem e também possuir vários poderes que dão imenso jeito em certos combates. O sistema de combate é boa, mesmo tendo alguns problemas (como o sistema de cobertura e o sistema de mira) têm muitos pontos positivos como a grande variedade de armas que possuímos, os vários poderes que a nossa personagem possui, a grande variedade de inimigos que possuímos no jogo, a inteligência artificial que não é má e o controlo dos veículos que eu gostei (sei que muita gente não gostou, mas que a mim não me incomodou minimamente). Resumindo a jogabilidade têm vários problemas, mas não deixa de ser boa e recomendo para quem é fã de RPG e de Third Person Shooter.

+ Os gráficos deste jogo são muito bonitos para a época em que o jogo saiu, só é pena a versão PS3 deste jogo ter vários problemas técnicos. Os mundos em que o jogo se passa são todos muito bonitos e detalhados, para além de serem todos diferentes uns dos outros e terem um excelente design. Este é um jogo que existe uma grande variedade de espécies e todas personagens também estão todas muito bem detalhadas e variadas, e as expressões faciais são excelentes para e época em o jogo foi lançada. O jogo também possui um excelente sistema de iluminação e umas texturas bastantes boas para a época. Em termos de som, a banda sonora é excelente e encaixa de forma perfeita com o ambiente do jogo. As vozes das personagens também estão muito boas e sons ambientes e de cada arma também estão muito bons.

Pontos Negativos:
- O sistema de cobertura têm alguns problemas e a mira é um bocado lenta e instável.

- A versão PS3 têm bastantes problemas técnicos como bugs, loadings enormes (com uma duração média de 30 segundos quando se morre) e muitas quebras de fluidez (especialmente quando enfrentamos vários inimigos ao mesmo tempo).

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Quantum Break - 8/10. Viciante, personagens interessantes, boa historia, bom gameplay!

Mafia III - 5/10. Basicamente fazer parte da mafia segundo este jogo é ir aos locais onde se situam as facções inimigas, matar tudo e assumir o controle, é repetitivo e sem sumo!
 
Red Dead Redemption

Já não jogava nada da Rockstar desde o San Andreas na ps2, pois na altura fiquei enjoado da fórmula de jogo que tinham e nunca consegui acabar o jogo. Ainda assim, e depois de ler e ter curiosidade sobre este jogo tinha algum ceticismo, que em parte se confirmou, mas por outro lado me conquistou também, pela parte que menos esperava.

O gameplay loop típico que me lembro do tipo de jogo de mundo aberto da Rockstar continua presente, com letras espalhadas pelo mundo que vão abrindo novas localizações e ao mesmo tempo revelando novas mecânicas de jogo. A parte de jogabilidade mais típica de GTA de andar a espalhar o caos pelo mundo senti que não terá tanta importância aqui, principalmente pela época.
Falando em gameplay - e não sendo, julgo, a parte mais importante aqui, o que foi uma surpresa - é competente o suficiente para dar bastante gozo de jogar. Não sendo perfeita, muito devido ao peso do personagem, sistema de correr e maneira de cover que nunca apreciei muito, tem mecânicas bastante interessantes, tal como o DeadEye, e mesmo coisas relacionadas com as outras atividades fora da campanha que a tornam aliciante. Tem um número considerável de atividades secundárias, minijogos e um pouco de colecionáveis, sendo que consegue estar naquela fina linha de não serem demasiados nem poucos.

Visualmente o jogo aguenta-se muito bem, o que foi uma surpresa. As "áreas" que vamos desbloqueando ao longo da aventura pelo velho oeste, apesar das semelhanças, têm coisas distintas que as tornam interessantes, se bem que a primeira talvez seja a menos conseguida, apesar de ter a melhor música ambiente. Se há coisa que possa apontar no design do mundo, não será o vazio do deserto, pois isso é natural, mas sim as poucas áreas interessantes fora das cidades. Isto é um pouco corrigido no México, com sítios visualmente mais apelativos, com mais rochas e ravinas, mas sinto que faltou algum sítio mais icónico ao longo do jogo, para além das cidades e alguns dos fortes. Ponto ainda bastante positivo para a vida selvagem que está muito bem recriada.

O forte do jogo, e isto poderei comparar com o último GTA que terminei, Vice City, serão as personagens, o diálogo, e em menor grau, mas também muito boa, a história. Esta última acho que poderia beneficiar de mais alguma exposição aos antagonistas, isto porque muitas das coisas que vamos sabendo são pelas cavalgadas antes das missões. Acaba por ser o último "vilão" a ter um pouco mais de tempo de antena, mas senti que mais algum diálogo, sobretudo fora do contexto do nosso personagem, não ficava nada mal.
O diálogo foi muito bem escrito, ficando na memória o tipo de banha da cobra, um outro cromo que fala com mortos, e o professor de Yale, que muito esforço faz para os nativos o perceberem. Nota ainda para os diálogos das missões secundárias, que são muito melhores do que esperava.
A história apesar de previsível é interessante. Após tratado o caso principal, foi bastante óbvio que algo ia acontecer, mas não pensei que a Rockstar fizesse a redenção para quem eu não estava à espera, se bem que em alguns momentos pensei que talvez fosse possível, tal a leveza com o que me estava a deparar, mas enfim mais detalhado era spoiler.

É um jogo que vale bastante a pena pelas coisas que conta e diz, sobretudo por quem as diz e a forma como as diz. A jogabilidade é boa sim, mas tal como um bom filme são os personagens e as suas falas que ficam no final.

Agora o Undead Nigthmare vai ficar para mais tarde, para não enjoar de Red Dead.
 
Xbox One: Inside - 8.5/10 Grande mas grande jogo, gostei bastante da historia e gráficos com pormenores interessantes. Ponto menos positivo vai para o final, não percebi nada daquilo :paranoid:

Titanfall 2 (SP/MP) - 8/10 Acho que o primeiro não tinha modo de historia, lá fizeram neste segundo jogo e pode-se dizer que fizeram um bom trabalho sem duvida. Resta o modo multiplayer que tambem é do melhor que há ...
 
Uncharted 4 (PS4 Pro) - 9.50/10 - Simplesmente único, excelente, de qualidade e um verdadeiro showcase das potencialidades desta plataforma. É, para mim, nesta altura, o Game of The Year 2016

Bound (PS4 Pro) - 9/10 - Uma experiência de excelência que aposta numa mecânica única, num mundo de fantasia de sonho, mas que contém uma mensagem muito emocional e verdadeiramente surpreendente. Adorei este jogo, nas cerca de 3 horas e 1/2 que passei com ele e será revisitado novamente mais tarde.
 
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Corria o longínquo ano de 2014 quando depois de um par de horas em casa dum amigo um shooter despertou a minha atenção: Titanfall. Sendo alguém que não é particularmente apreciador de fast paced shooters, Titanfall foi um jogo extremamente surpreendente e que me questionou se a essa minha aversão perante shooters rápidos seria mesmo verdade. Mas entretanto devido ao pouco conteúdo que o jogo oferecia decidi esperar pela sequela.

Titanfall 2 chegou e só posso dizer que estou rendido. O movimento muito fluido e intuitivo combinado com batalhas épicas com Titans eleva o jogo a um patamar de pura diversão a que nenhum outro FPS me consegue transmitir.

Começando pela campanha. Muito sinteticamente: para o tipo de experiências singleplayer que nos últimos anos temos vindo a ver em FPS's é do melhor que já vi. É perceptível que houve um esforço da Respawn para integrar cada mecânica de forma intuitiva em cada secção quer no design dos níveis quer na progressão ao longo da mesma. Uma secção em particular com cenários bastante dinâmicos ficou-me na cabeça pela forma como todo o nível foi desenhado para criar uma simbiose entre cada mecânica e elementos de plataformas de forma simplesmente fantástica.

Em termos de narrativa está dentro do esperado: o guião do jogo cumpre o seu papel. Mas mais interessante é a relação entre o protagonista e o nosso Titan que é explorada ao longo da narrativa com vários momentos de humor que resultou bastante bem.

A campanha apenas peca por ser curta o que não posso deixar de sentir que face ao ritmo bastante bom e surpreendente coesão da mesma, que se a Respawn duplicasse o seu tamanho teríamos uma experiência ainda melhor com melhor narrativa e melhor exploração da relação entre o pilot e o Titan.

Falando do multiplayer pouco há a dizer: é fabuloso. Os controlos intuitivos, a enorme verticalidade e os diferentes tipos de Titans ajudam a tornar cada partida diversificada e a jogabilidade constantemente fresca. Existem certos detalhes menos conseguidos como a opção de escolher certas habilidade para os Titans que pouco ou nada alteram a jogabilidade e o sistema de progressão com certas metas quase absurdas mas fora isso pouco há a criticar.
E já agora uma palavra de grande apreço para a Respawn pelos DLC's grátis que irão ser lançados.

Não posso deixar de me questionar porque é que gosto tanto deste Titanfall 2.
Ainda recentemente experimentei CoD e sem qualquer tipo de exagero posso afirmar que, para mim, é injogável. E digo injogável não num tom depreciativo entrando na onda de ódio que recentemente virou moda sobre a série, mas injogável porque o tipo de jogo simplesmente está totalmente fora do tipo de experiência que eu procuro num FPS.

E por isso não há melhor evidência da qualidade deste jogo quando um individuo como eu completamente averso a fast paced shooters começa a jogar e de repente constata que passaram 3 horas.

Será por causa dos combates com Titans mais slow paced? Será por causa do movimento fluido? Será pela adrenalina de ouvir "Stand by for Titanfall!!" e ver um Titan a cair que nem uma pedra do céu? Ou será que eu gosto mesmo deste tipo de shooters e estou a inventar?

É um mistério. Mas uma coisa eu sei: este jogo é muita bom.
 
Dragon Age Inquisition (PS4) - 6/10 :

Depois ter concluído o brilhante Witcher 3 e as suas não menos brilhantes duas expansões, adquiri este jogo numa promoção a um preço razoável. Não sei se foi por vir mal habituado mas este Dragon Age é o jogo mais aborrecido e repetitivo que joguei nesta geração de consolas. Para já em termos de gráficos e de mecânica de jogo (personagens e inimigos) parece um jogo da geração passada com uns pozinhos. Mas isso, quando o jogo é bom depressa se torna irrelevante, o problema é mesmo a repetição das coisas.
Mesmo a organização das missões é um desastre. Missões secundárias sem qualquer interesse, que temos de fazer obrigatoriamente em muitos casos para subir de nível para estarmos à altura das missões principais.
A título de nota fica que este jogo teve 89 no metacritic. Acho que o Witcher 3 tem 92 ou por ai. Como é possível...
 
Inside - 9/10

Dos 9 euros mais bem gastos em jogos

Grafismo que apesar de simples é bastante agradável, o som ajuda bastante na atmosfera do jogo. Dá para sentir bastante a atmosfera pesada do jogo, a meio decidi ir jogar umas partidas de FIFA para animar um pouco :P Os quebra-cabeças, maioria deles não são de grande dificuldade mas penso que acertaram, maioria ultrapassável com alguma facilidade e uns quantos mais dificeis, no meu caso parei algumas vezes, fazendo outras coisa de forma a que quando fosse voltar ao puzzle ter a cabeça fresca e comigo resultou bem.
A história é, de forma propositada, para cada jogador pensar numa coisa diferente, sujeita a várias interpretações e mesmo isso assenta bem no jogo.

Altamente recomendado para quem gosta do estilo Indie e 2D, eu que tinha gostado bastante do Limbo este é ainda melhor!
 
Infamous: Second Son - 8/10

Infamous: First Light - 8.5/10

Um gameplay espetacular ao som de uma óptima banda sonora. Atribuo mais ao First Light devido à sua natureza e à variedade de missões que apresentou face ao second son.

Porém, deixam um pouco a desejar quanto ao enredo pouco elaborado e à longevidade curta.

Recomendados para os fãs da saga e todos os outros que procurem acção frenética com poderes carismáticos. Deixei um comentário mais detalhado no tópico do jogo.
 
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Resistance 3 (PS3): 8/10


Pontos Positivos:

+ A história deste jogo é boa, mas deveria ter dado mais foco às personagens, porque à excepção do protagonista todas as outras personagens são pouco carismáticas e algumas são mesmo esquecíeis. Mas a história têm um bom ritmo, com algumas reviravoltas e mortes inesperadas pelo meio. A história, mesmo tendo vários clichés típicos de qualquer jogo/filme sobre invasões extraterrestres, até é interessante e o ambiente pós-apocalíptico em que o jogo se passa ajuda a sentirmos que os humanos são uma força mais fraca que os químerianos (os vilões do jogo). Resumidamente, a história é boa mas deviam ter dado mais foco nas personagens.

+ A jogabilidade é o ponto mais forte deste, é realmente um FPS muito divertido. A jogabilidade é muito fluído e têm um dos melhores arsenais de armas que alguma vi num FPS, cada arma está incrivelmente detalhada e cada uma delas é completamente diferente das outras, e elas vão evoluindo ao longo do jogo à medida que as vamos utilizando o que faz com que nós não andemos sempre com a mesma arma. Há um boa variedade de inimigos e a sua inteligência artificial não é má. O jogo é pouco fácil, com excepção de umas partes específicas que oferecem um desafio um pouco maior que o resto do jogo. Os controlos do jogo estão óptimos e para quem quiser é possível jogar a campanha inteira em co-op split-screen que torna o jogo ainda mais divertido.

+ Achei os gráficos deste jogo muitos bons, sem dúvida que mostram bem o poder da PS3. Os cenários em que o jogo se passa são bastante variados e todos são bonitos e detalhados para a época em que o jogo saiu. As expressões faciais também estão boas para a época, assim como as texturas dos objectos e a luz. As armas têm todas um design muito bom e estão bem detalhadas, assim como os inimigos. As cutcenes também estão muito bem feitas. E ao longo do jogo não tive nenhum problema técnico o que é sempre bom. Em termos de som, a banda sonora é boa e encaixa bem no ambiente do jogo. Eu joguei o jogo com as vozes localizadas em português e achei-as muito boas. O som ambiente, dos quimerianos e das armas também está muito bom.

Pontos Negativos:
- Poderiam ter dado mais foco às personagens, mesmo a história sendo boa achei as personagens com pouco carisma e difíceis de relacionar, o que tornou a história menos emocional do que deveria, a única excepção é o protagonista que está realmente uma boa personagem.

- Achei a campanha curta e os servidores do Multiplayer estão desligados, por isso este jogo não têm muito conteúdo.
 
Sleeping Dogs 7/10

Longe de ser uma obra prima, gostei muito, uma experiência muito sólida.

A condução muito arcade dos veículos é difícil de incorporar, quando se está tão habituado aos GTAs, mas no final até funciona razoavelmente. O sistema de combate deveria ter aprendido mais umas coisas com os Batmans mas está agradável.

A história cumpre, bem como a cidade. Gostei da variedade das missões.

Gostei muito, mas muito mais do que o GTA V.
 
Uncharted 4: 10/10

Não houve nenhum ponto negativo a apontar a este jogo na minha opinião. Simplesmente maravilhoso, uma obra de arte!

Recomendo vivamente!
 
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