Pirataria
É frequente nas mais diversas publicações encontrarmos artigos referentes à pirataria, uma actividade que parece cada vez mais florescer nos dias de hoje. Pois bem, este não será mais um artigo a abordar essa usual temática, mas sim um artigo a abordar o outro lado da pirataria.
Primeiro, pode-se facilmente entrar aqui na Net e fazer download, em menos de uns minutos, de um qualquer jogo para consolas portáteis, como por exemplo o Game Boy Advance ou a nova N-Gage... No entanto, deviam pensar uma coisa, que é a facilidade que podem ter para jogar estes jogos comprando as próprias consolas, em vez de usarem emuladores ou afins.
Por exemplo, estão de férias e vão para o Algarve, pensam levar o vosso PC convosco, é? Ah, têm portátil? Então agora imaginem que querem ir para a praia (ou sei lá, passar um nível do Super Mario Advance enquanto estão na casa de banho!), pensam levar o portátil para esses locais? Certamente que não...! Sim, claro que há métodos alternativos, mas esses certamente são bastante caros, muito mais caros do que comprar a própria consola!
Também, há que ver um ponto que é por vezes pouco abordado nesta temática... Quando eu era mais novo (leia-se "há cerca de 10 anos", podíamos ir a diversas lojas e pedir para tentar um pouco do jogo, antes de o adquirir. Pois bem, hoje em dia não cabe na cabeça de ninguém ir a lojas como a *****, WORTEN ou outras que tais e pedir para tentar um jogo, pois não? Bem, podem tentar mexer lá uns cordelinhos e talvez eles o permitissem, mas depois aparecem mais pessoas, vêem-vos a jogar e acabam por pedir para fazer o mesmo, o que poderá levar a algumas complicações...
A solução? Das duas uma... ou compram uma qualquer revista que traga demonstrações de jogos (o que acaba por ser caro...), ou então podem sempre baixá-las de sites como aqui o GameOver. Isto é interessante, mas torna-se um pouco incómodo, pois já existem alguns demos que têm mais de 600MB, o que acaba por ser difícil de engolir mesmo para as pessoas que tenham tráfego nacional ilimitado. E claro, há sempre a hipótese de a demo acabar num ponto crucial da história, o que irrita profundamente o jogador!
Então, algumas vezes talvez fique mais fácil ir a um qualquer programa p2p e acabar por tirar o jogo de lá. Sempre se poupa o dinheiro, mas perdem as companhias, se bem que estas nem sempre merecem ganhar o nosso dinheirinho, pois alguns jogos acabam para sair para o mercado com uma grande panóplia de bugs e erros.
Será que é interessante uma pessoa comprar um jogo e depois ter de passar horas na Net a tirar patches e outros afins para os corrigir? E hipoteticamente falando, a pessoa em questão até pode nem ter Net, e acabou por gastar um boa quantia para ter um jogo que nunca poderá jogar.
Pirataria (2ª parte)
Sim, obviamente que terei de falar do preço dos jogos. Há alguns anos, existiam diversos jogos que se podiam adquirir, mas no entanto os preços pareciam variar bastante, mediante os mais diversos factores. Hoje em dia, os jogos acabam todos por custar mais de 10 contos(ai... desculpem, mais de 50 euros!), e a sua qualidade, por vezes, pode deixar sempre a desejar...
Como exemplo, poderei referir a famosa série nipónica Final Fantasy, e em especial o seu 11º capítulo. Muito sinceramente, todos os jogos que tiverem este título deverão vender-se bem, mas será que por vezes essa mesma chancela quererá dizer qualidade e não apenas uma enorme perca de dinheiro? Em relação ao jogo em questão, tenho pena de o dizer (pois eu mesmo sou um fã dessa série!) mas pareceu-me apenas uma perda de dinheiro para o comprador,(pelo que ouvi dizer, tenha em atenção que nunca confirmei isto e, sinceramente, espero nunca ter de confirmar!) era necessário pagar o jogo (já de si bastante caro...), pagar uma mensalidade, pagar cara criar novos personagens, pagar para X, pagar para Y, pagar para perder dinheiro, finalmente...!
Há ainda a questão da disponibilidade de alguns jogos. Faz já algum tempo que eu tentei encomendar numa famosa loja do nosso país o Metal Gear Solid 2 Substance para PC, e apesar eu ter pensado que em Janeiro ou Fevereiro (o mais tardar) já teria o jogo, ainda hoje estou à espera deste! A solução foi, infelizmente, recorrer a métodos ilegais, pois apesar de eu gostar de ter comprado o jogo original, neste caso isso tornou-se impossível!
Então, aproveito para deixar aqui aquela que eu considero a questão final...Deve-se recorrer ou não à pirataria? Bem, tudo depende da situação em questão. Por exemplo, obviamente que não é correcto uma pessoa vir para a net, fazer download de um qualquer produto e depois andar por aí a vendê-lo, como certas pessoas de mau carácter fazem... No entanto, talvez valha mesmo a pena ir fazer downloads de jogos, se for impossível encontrá-lo ou se for apenas para o tentar.
Mas no final, se gostaram realmente do jogo, a melhor opção acaba por ser sempre comprá-lo, pois se gostaram deste certamente que valerá a pena fazer como que uma doação à companhia a questão, não?
1ª parte...
Conteúdos: Mykas0
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Só me ocorre uma coisa.. e nem vou dizer porque é feia.
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