Opinião Recomendação de "pérolas escondidas"

chrispy

Power Member
Já todos jogámos títulos que achamos brutais mas que são pouco conhecidos.

Neste tópico podemos todos recomendar esses jogos e no fundo ter uma lista de pequenos tesouros do mundo gaming que de outra forma nos podiam passar ao lado.

Começo eu:

Banner Saga (trilogia) - Um jogo que é uma especie de game of thrones com combate de estratégia. Bastante único, com um mundo realmente incrível e que merece ser explorado!
 
Bem, tantos...

assim de cabeça:

A Juggler´s Tale
Omno
Gris
Tinykin
Syberia: The World Before
Bramble: The Mountain King
The Gylt
Planet of Lana
En Garde!


Não falo dos AAA por assumir que esses terão naturalmente mais visibilidade, mas deixo aquelas recomendações (mais ou menos conhecidas) indie e que têm em comum o que considero para mim serem de muito boa qualidade

Haverão muito mais, mas já há ali várias coisas engraçadas a quem queira explorar a lista
 
Ghost of a Tale (2018).

Na minha opinião, é um jogo que merecia muito mais reconhecimento devido à sua qualidade, ainda por cima se tivermos em conta que basicamente foi feito por apenas uma pessoa.

Felizmente, apesar de ser desconhecido pela maioria, deve ter conseguido ser rentável, já que o produtor anunciou o ano passado estar a trabalhar na sequela.
 
O The Saboteur. Para mim excelente, e acho que passou um bocado ao lado da maioria das pessoas.

Mesmo.
Mas foi um género de uma tempestade perfeita que fez com que o jogo passasse ao lado de muita gente.
Foi lançado por um estudio que ia fechar e penso que lançamenteo foi perto de um dos God of War...


Ghost of a Tale (2018).

Na minha opinião, é um jogo que merecia muito mais reconhecimento devido à sua qualidade, ainda por cima se tivermos em conta que basicamente foi feito por apenas uma pessoa.

Felizmente, apesar de ser desconhecido pela maioria, deve ter conseguido ser rentável, já que o produtor anunciou o ano passado estar a trabalhar na sequela.

Talvez tenha ajudado o facto de ter estado no plus, eu por acaso não o cheguei a jogar.

No meu caso ( e também graças ao plus ) recomendo Sea of Stars, como pérola escondida.
Apesar de não ser fã de rpg por turnos, era jogo que me ia passar ao lado.
Mas assim que o experimentei, estou a adorar.
 
Piada que estava a ver o Greg Kasavin a descrever este tópico:

"Otogi: Myth of Demons is the sort of game that can easily slip under an xbox owner's radar. While a lot of people are busy getting excited over game like Brute Force :-D that, you know, might be kind underwhelming..."



Acho que o Otogi 2: Immortal Warriors ainda teve menos exposição.
 
Downwell (multiplataforma) - um dos melhores indies de sempre na minha opinião, super difícil mas super viciante, começou em mobile mas eu acabei por jogar posteriormente na Vita.

Final Fantasy Tactics (PS1/PSP) - muitas vezes esquecido quando se fala no melhor FF, mas pessoalmente é um dos meus preferidos.

Gravity Rush (Vita/PS4) - um dos meus preferidos da geração passada que apesar de ter tido algum falatório quando saiu em 2012, acabou por cair no esquecimento; óptimo conceito, com uma jogabilidade muito interessante e com charme para dar e vender.

Lumines: Electronic Symphony (Vita) - mais Vita (adoro o raio da consola), um dos meus puzzlers preferidos de sempre e o melhor na série.

Mole Mania (GB) - um dos melhores jogos do velhinho GB que passou despercebido a muita gente na altura, apesar de ser da Nintendo e do Shigeru Miyamoto.

StarTropics (NES) - à semelhança do anterior, outro jogo Nintendo fantástico que ninguém jogou.
 
Vou desenvolver.

hero


Outer Wilds – Provavelmente o jogo que mais me marcou na última década. Está no meu top.

Este é um jogo que só se pode jogar uma vez de forma pura – o progresso é definido pelo conhecimento adquirido do jogador, e não pelos convencionais sistemas de level up ou skills.

Um jogo de pura exploração espacial, com todo um sistema solar incrivelmente variado para conhecer e descobrir os mistérios do universo.
É consistentemente surpreendente, e de uma profundidade que não se adivinha. Tem uma história mais marcante que o que parece à primeira vista.

–––

Terminei há uns dias:

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Spiritfarer – Um jogo transcendente sobre a morte. Somos Stella, a substituta do Charon - mitico barqueiro que leva os espiritos pelo rio Styx – e temos a responsabilidae de atender aos desejos das almas antes da sua passagem para o outro lado.

Dos jogos mais "chill" que joguei, mesmo com um tema tão forte como foco. É um jogo 2D com uma arte e animação espectacular, com foco em elementos de gestão e platforming.

É "wholesome", pinta-se com uma luz de felicidade constante, e é um prazer cuidar e falar com todos as almas que por lá passam. No momento da despedida, por vezes dá para ficar com a lágrima no canto do olho :')

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Slay the Spire – Roguelike com deck de cartas. Combates por turnos em que se têm de tomar decisões estratégicas com as cartas que temos.
Nunca pensei que fosse um género que viesse a gostar, uma vez que magic e jogos do género nunca me apelaram, mas este é um verdadeiro vício.

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Dicey Dungeons – Irónicamente, do mesmo género do Slay the Spire. É um jogo do criador do VVVVV e do Super Hexagon.
É um deck builder por turnos também, mas neste jogo somos dados e a manhã aqui é jogar com dice rolls para conseguir fazer ações. Muito divertido.
 
Última edição:
Não sei se é pérola ou não, mas é um jogo que vejo pouca gente a falar e não conheço ninguém que o tenha jogado.


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Feito integralmente por uma única pessoa, desde a programação, história, conversas, desenhos e até música, o que mostra o génio do Lucas Pope. A premissa do jogo é simples: somos um inspector de uma seguradora que investiga o que aconteceu com o barco Obra Dinn, um navio mercante que esteve desaparecido por 5 anos até dar à costa sem ninguém vivo a bordo. Cabe-nos investigar e descobrir o que aconteceu a cada um dos 60 tripulantes sem nunca sair do barco.

Todo o jogo é um grande e complexo puzzle, com uma arte fantástica, e não há jogo igual. Uma experiência única, que me agarrou horas a fio até perceber o misterioso destino do Obra Dinn. Um dos melhores jogos que alguma vez joguei.
 
Não sei se é pérola ou não, mas é um jogo que vejo pouca gente a falar e não conheço ninguém que o tenha jogado.


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Feito integralmente por uma única pessoa, desde a programação, história, conversas, desenhos e até música, o que mostra o génio do Lucas Pope. A premissa do jogo é simples: somos um inspector de uma seguradora que investiga o que aconteceu com o barco Obra Dinn, um navio mercante que esteve desaparecido por 5 anos até dar à costa sem ninguém vivo a bordo. Cabe-nos investigar e descobrir o que aconteceu a cada um dos 60 tripulantes sem nunca sair do barco.

Todo o jogo é um grande e complexo puzzle, com uma arte fantástica, e não há jogo igual. Uma experiência única, que me agarrou horas a fio até perceber o misterioso destino do Obra Dinn. Um dos melhores jogos que alguma vez joguei.
Me :D

Bem lembrado. Adoro os jogos do Lucas Pope! É um daqueles "auteurs" do universo dos videojogos!
Papers Please também é muito bom. Ele agora está a desenvolver um chamado Mars after Midnight em exclusivo para o Playdate (tenho um e está na minha wishlist :)). A consola é 1 bit, por isso em termos gráficos é tipo Obra Din!
Curiosamente, o Obra Dinn foi o jogo que eu escolhi para tapar o enorme buraco deixado pelo Outer Wilds!! E na altura ajudou-me bastante a tentar esquecer aquela obra prima com outra obra prima :)

Recomendações de jogos de investigação dentro do género:

Se gostas de investigação, gostaste do Obra Dinn, e nunca jogaste o Outer Wilds... recomendo! Para mim é o magnum opus do género :D

Mais parecido com o Obra Dinn, o ano passado saiu o The Case of the Golden Idol é altamente inspirado no Obra Dinn e muito bom. :) Só que é um point and click

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Tens também o Forgotten City, muito bom! Numa pequena cidade romana amaldiçoada por um deus, quem cometer o primeiro crime condenará toda a comunidade a tornarem estátuas de ouro. Tens de descobrir quem será o primeiro a "pecar" :)

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Enfim, depois tens cenas diferentes mas que também se encaixam e são espectaculares, como os jogos do Sam Barlow:
Her Story; Telling Lies, e mais recentemente o Immortality que fartou-se de ganhar prémios!

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Última edição:
Eu diria Cultist Simulator, jogo diferente do habitual mas gosto muito (recentemente saiu Book of Hours dos mesmos gajos)

Crying Suns, semelhante ao FTL, comecei a jogar recentemente e estou viciado nele.
 
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