Análise Intel Clarkdale - Core i3 530 & Core i5 661

JPgod

Moderador
Staff
Autores: João Godinho (JPgod)
Produto: Intel Core i3 530 e Core i5 661
Data : 18-01-2010



ZWAME Análise

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Introdução

Eis a primeira review de processadores de 2010. E para começar em grande nada como uma review em dose dupla, ao trazer para testes dois modelos dos novíssimos Intel Core séries: Core i3 530, um dual core de entrada e um i5 661, não sendo o dual core de topo (Ficando para o i5 670), apresenta o GPU integrado com maior frequência de origem, a piscar os olhos aos HTPC fans.

Vai ser feito uma review bastante extensa, visto alem de serem 2 processadores, será testado em duas motherboards!

Clarkdale-cpu.png


Arquitectura MCM: O die maior, de 45 nm é o que contém o GPU, controlador de memória, PCI-e, DMI e QPI de ligação ao CPU, que é a die menor, onde está a cache L3 e os dois cores, alem do QPI de ligação.

Clarkdale-dies.jpg

Esquema dos dois dies.

Westmere-Die-Flat.jpg

Pormenor do CPU core. A cache L3 ocupa 1/3 do DIE.
Especificações

Comuns
  • Fabricante: : Intel
  • Nome de código: Clarkdale
  • Processo de fabrico: 32 nm (Cores + L3) - 45 nm (GPU + IMC)
  • Nº de transístores: 382 milhões (CPU) - 177 milhões (GPU + IMC)
  • Tamanho do core: 81 mm2 (CPU) - 114 mm2 (GPU + IMC)
  • API's suportadas: Dx 10.0, OpenGL 2.1
  • Nº de shaders: 12 unificado
  • Decode HD: H.264 - VC-1 - MPEG 2, dual stream
  • Nº de cores: 2 nativos/2 activos
  • HT: Sim, 2 threads por core, 4 no total.
  • Controlador de memória integrado: Sim, GPU Die, 128 bits
  • Controlador PCI-express integrado: Sim, GPU Die, 2x8 ou 1x 16, revisão 2.0
  • GPU integrado: Sim, GPU Die.
  • Memórias compatíveis: DDR2 até 1066 mhz - DDR3 até 1333 mhz
  • Memória (máximo suportado): 16 gigabytes.
  • Memórias (largura de banda teórica): 21.3 GB/s (DDR3-1333) | 17.1 GB/s (DDR2-1066)
  • Interface Sistema: DMI Link 4x
  • Interface Sistema (largura de banda teórica): 2 GB/s
  • Interface intercore: QPI link
  • Interface (frequência): 4800 MHZ (133x36)
  • Interface (largura de banda teórica): sem informação
  • Cache L1 32KB dados + 32KB instruções por core, 128 KB total
  • Cache L2 256KB por core, 512 KB total
  • Cache L3 4096KB, partilhada
  • Sockets suportados: LGA 1156
Core i5 661
  • Modelo: Intel Core i5 661 (SLBNE) Core i3 530 (SLBLR)
  • Frequência : 3333 mhz (25,0 x 133 mhz)
  • Multiplicador desbloqueado (cima): Tecnologia Turbo Boost, até 27x (3600 mhz),
  • Multiplicador desbloqueado (baixo): Sim, até 9x
  • Frequência uncore: 1600 mhz (133 x 12 locked).
  • Frequência GPU: 900 mhz
  • Voltagem (cores): 1.16
  • Voltagem (QPI/VTT): 1.1
  • Max Temp: sem informação
  • TDP: 87w
  • Preço recomendado: $196.00
Core i3 530
  • Modelo: Core i3 530 (SLBLR)
  • Frequência : 2.93mhz (22,0 x 133 mhz)
  • Multiplicador desbloqueado (cima): Não
  • Multiplicador desbloqueado (baixo): Sim, até 9x
  • Frequência uncore: 1600 mhz (133 x 12 locked).
  • Frequência GPU: 733 mhz
  • Voltagem (cores): ...
  • Voltagem (QPI/VTT): 1.1
  • Max Temp: sem informação
  • TDP: 73w
  • Preço recomendado: $113.00
Links

Site oficial core i3 530
Site oficial core i5 661

Fotografias

As imagens estão em thumb, clique para ampliar (1280 pixels de largura)

1 - Os samples testado são retail inbox, no caso do core i3. Em cor azul, tradicional dos produtos intel. A caixa é pequena e relativamente leve. A do core i5 é mais pesada, devido o cooler (mais a frente explicado)
2 - Pare de tráz, onde podemos ver o cooler, descrição em várias línguas e o selo de fábrica, cuja remoção é "destrutiva", ou seja arranca parte do cartão da caixa. Estando o selo no local e o cartão por baixo dele é um indicativo que a caixa vem inviolável da fábrica.


3 - Caixas do core i3 e i5, lado a lado
4 - Viste de topo de ambas, onde tem um janela onde se vê o CPU. De lado tem adesivos com os specs do modelo em questão.


5 - Ao abrir a caixa, temos então o cooler numa embalagem plástica, o CPU igualmente protegido, o livreve com o badge adesivo (Para colar na caixa, monitor, etc). No caso é o Core i3 530, mas o kit é igual para o i5 661, só mudando o cooler.
6 - Close-up do Core i3 530.


7 - Parte de trás.
8 - Comparação com um i5 750, sendo semelhante por fora, só sabendo qual CPU é pelos números. A diferença no reflexo deve-se aos restos de massa térmica no i5 750.


9 - Parte de trás de ambos os processadores. Aqui já se nota a diferença nos resistores centrais. À esquerda está o i3 530, cujo padrão de distribuição dos resistores claramente indica que estamos perante a um CPU com 2 dies, enquanto à direita temos o i5 750, cuja distribuição é mais uniforme, visto tratar-se de um CPU single die.
10 - Um close-up do stock cooler. Tem a vantagem de ser de baixo perfil, portanto cabe em praticamente todas as caixas, mesmo a maioria das mini-ITX. Em termos de ruído, é algo ruidoso na potência máxima, mas com a regulação PWM que suporta, com o processador em idle, é virtualmente inaudível. Para uso em defaut é suficiente. A única crítica a deixar é o facto da ventoinha não ter uma "moldura", que faz que parte do ar saia lateralmente sem atravessar o dissipador.


11 - Aqui temos lado a lado os coolers do Core i5 e Core i3, sendo semelhantes, embora o do core i5 661 tem o núcleo em cobre, sendo assim mais pesado.
12 - Vista da base, à esquerda está o cooler do Core i3 530, totalmente em alumínio e à direita o cooler do Core i5 661, com um núcleo em cobre, sendo igual ao cooler do i5 750. Faz sentido este cooler, devido o maior TDP do i5 661. Naturalmente que a versão com o núcleo em cobre será melhor. No i3 530, por ser um processador de entrada que é compreensível um cooler tão simples, de modo a manter os custos baixos, embora ainda assim os preços destes processadores deixem a desejar.
De notar que o i5 750 com o cooler da direita em defaut, aguenta com o CPU perfeitamente, logo com um CPU de menor TDP ainda será melhor e permitindo alguma margem de overclock pequena.
Ambos os coolers já tem massa térmica aplicada, que não sendo uma massa de topo, é suficiente e a sua distribuição fica uniforme quando o cooler é montado.
Por fim, a retenção é já a bem conhecida por clips, desde o LGA 775. É pena que não adoptaram uma retenção por alavanca semelhante aos coolers da AMD, que é muito mais simples. Os clips tem a tendência de emperrar, sendo difícil a remoção do cooler.

 
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1ª Parte

Nesta primeira parte, vamos testar o Core i5 661 em defaut e comparar com o Phenom II X4 965 e Core i5 750. Todos os processadores a frequência e voltagens de origem e os Core i5 com o TurboBoost activado

Test Bed - INTEL

Test Bed - AMD

Componentes Comuns


Testes

cpu-z.png


cinebench2003-1.png


Neste benchmark de teste do software de rendering "cinema 4D", O i5 661 bate todos os outros cpus em single thread, mas perde em multi-thread.

cinebench2003-2.png


Estes testes já incidem na gráfica, onde o i5 661 bateu os dois quads.

cinebenchr10-1.png

cinebenchr10-2.png


Edição mais recente do benchmark do Cinema 4D, desta vez em 64 bits,
onde novamente temos o i5 661 a ganhar em single thread, mas a perder em 4 threads. Em openGL posiciona-se entre o i5 750 e o 965 BE.

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No benchmark interno deste software de compressão, o i5 661 leva uma "cabazada" do I5 750 e com o 965 BE muito perto. O controlador de memória fora da die do CPU foi o motivo para a fraca performance aqui.

7zip-1.png


Tal com o winrar, o 7-zip também é um software de compressão, com um benchmark mais completo. Mais uma vez, apesar da maior frequencia em single thread que o i5 750, volta a perder. Consegue assim ficar à frente do 965 BE, mas perde em SMT.

7zip-2.png


No que toca a descompressão, o 965 BE ganha em ambos os testes, embora o i5 661 já fica à frente do i5 750, mas perde em SMT.

wprime.png


No wprime, que calcula dos quadrado dos primeiros 32 milhões de inteiros, os 3.6 ghz em single thread mostraram-se serem cruciais, mas em 4 threads, um dual core não é rival para um quad-core, com o 965 BE a bater ambos os i5 aqui.

crystalmark-1.png


O crystalmark corre uma série de benchmarks de CPU, memória, disco e OpenGL (no caso a testar a performance da gráfica). Em memória, a perder largamente para ambos os quad-core, que tem o controlador nativo e são single die. Nos outros 2 testes, perde novamente por ser dual core vs quad-core.

crystalmark-2.png


Estes testes incidem sobre a gráfica. Em OGL e D2D, o i5 661 ganha aos quads, mas perde no GDI.

euler3D.png


Neste benchmark, a largura de banda de memórias influenciou largamente novamente a performance, com o i5 750 a bater o i5 661 mesmo em single thread. O 965 BE desiludiu aqui, perdendo para um dual core com HT em 4 threads.

x264.png


Teste de encoding de vídeo 720p com o coded X.264, novamente o i5 661 a perder para os quads, demonstrando que a área de encoding é domínio de quad-cores e superiores, com o 965 BE a ser um pouco melhor que o i5 750.

sandra-crip.png


Teste de encriptação do Sandra 2010, onde temos o i5 661 a pulverizar o core i5 750 em AES256, mas a perder em SHA256. As novas instruções AES-NI provaram ser muito eficiente! O 965 BE não aparece, visto que foi testado bem antes e o CPU já não se encontra aqui.

spec-1.png
spec-2.png


Nesta suite de benchmarks de conceituados programas de design gráfico e 3D, em modo 64 bits e a 1280x1024, a frequencia superior do i5 661 provou-se ser uma vantagem, ganhando a maioria dos testes, a excepção do maia 2, onde o i5 750 brilhou.

Jogos

Testes com 2 jogos pesados: Farcry 2 e Crysis Warhead.

crysis1.png


A 1440x900, O 965 BE saiu-se um pouco melhor, seguido de perto pelo i5 750 e logo atrás o i5 661.

crysis2.png


Já a 1920x1080, resultados semelhantes, logo o CPU não limita em nada aqui. Infelizmente não tenho de momento nenhuma placa gráfica de topo. A única coisa a tirar é a pequena desvantagem deste i5 661 face aos quads, talvez devido as latências e largura de banda das memórias.

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A 1440x900, se considerar o average, o i5 661 ganha aos outros dois quads.

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Empate técnico a 1920x1080 com o i5 750, ou seja, o CPU deixa de ser o limitador. Curiosamente o 965 BE já perde um pouco o contacto aqui.

PcMark e 3Dmark Vantage

As duas suítes de testes da futuremark
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Nestes 2 perfils, novamente os quads a fazerem estragos e com o 965 BE à frente.

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No perfil "gamming", o i5 750 bate todos os cpus e com o i5 661 a frente o 965 BE, curiosamente. Já em music o 965 BE limpa o chão aos Intel, com o i5 661 a ficar para tráz.

pcmark3.png


Em produtvidade, o i5 661 volta a perder para os quads, mas em comunicações, o i5 661 arrasa com os dois quads. Uma resposta, AES-NI!

3dmark.png


Em termos de CPU score, naturalmente perde para os quads, mas impressiona por ficar muito perto do 965 BE. O GPU Score, depende praticamente só da gráfica, embra o 965 BE ficou um pouco atrás dos Intel.

Everest Cache e Memory Benchmark

Tabela - Core i5 661
everest-def.png


Tabela - Core i5 750
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Resumo dos dados acima em gráficos:
everest1.png
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Em termos de memória, acho que os gráficos tudo dizem. Até o 965 BE fez lhe frente, apesar do controlador de memória dos AMD estarem a "milhas" dos i5 750. Em latência então é horrível e em outros resultado na net, até faz pior latência que os Core 2 Duo. Já nas caches, a frequência superior ao i5 750 já fez diferença.

 
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2ª Parte

Nesta 2ª parte, vamos fazer uns testes do core i5 661 em overclock na motherboard P55, não tão exaustivo como na primeira parte para não alongar muito a review, bem como os testes de consumo e o impacto que o QPI tem na largura de banda das memórias. Vamos comparar com o CPU em defaut e com o i5 750 também em defaut.
Settings

  • BCLK: 166 mhz
  • CPU core clock: 4166 mhz (TurboBoost @ 4333-4500)[/URL]
  • QPI link: 2x 4000 mhz - 2x 2000 mhz
  • Memórias: 1666 mhz 7-8-7-16-1T
  • Vcore: 1.25v
  • QPI/VTT: 1.3v
  • Vmen: 1.62-1.64
  • vdrop control: level 2.
CPU-Z

cpu-z-oc.png


CPU-Z com o CPU em overclock a 4342 mhz, load nos 2 cores. Com 1 core vai para ~4500 mhz.

Testes

cinebenchr10-oc.png

A performance single thread é simplesmente demolidora e em multi thread quase que se aproxima do i5 750 em defaut!


winrar-oc.png


Apesar das melhorias no Winrar, continua bem atrás do Core i5 750.

wprime-oc.png


Menos de 30 segundos com apenas uma thread, impressionante e a fazer menos que o i5 750 com 4 threads!

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O que era bom, ainda melhor ficou. Em SHA256 continua atráz do i5 750, provavelmente mais uma vez devido o controlador de memória.
crysis1-oc.png
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No Crysis Warhead, com o overclock tivemos uma pequena melhoria, o que é sempre bem vindo. Tal como foi dito no teste em defaut, é a gráfica que limita a performance e não o CPU.

3dmark-oc.png


Uma melhoria muito boa no score do CPU, aproximando-se do i5 750. No GPU test houve uma pequena melhoria

Everest Cache e Memory Benchmark

Tabela - QPI 4000
everest-oc1.png


Tabela - QPI 2000
everest-oc2.png


Resumo dos dados acima em gráficos:
everest1-oc.png
everest2-oc.png

everest3-oc.png
everest4-oc.png

everest5-oc.png
everest6-oc.png


A velocidade das cache L1,L2 e L3 são assustadoras. quase 140 GB/s em L1 copy até mete medo. Imagine com isto a passar dos 5 ghz.

Já memória, como esperado não consegue sequer aproximar-se do Core i5 750, embora registe uma boa melhoria.

QPI: 4000 vs 2000

Vamos agora verificar o impacto da velocidade do bus QPI, que relembro faz a ligação entre a die de 45 nm e a de 32 nm. Os settings são os mesmos do CPU em overclock, mudando apenas o multiplicador do QPI de 24x para 12x. Correu-se o everest e o winrar, suficiente para esta comparação. Podem ver a tabela do Everest acima.

winrar-oc1.png


A quebra de performance é bastante significativa, sendo exactamente a mesma performance que o CPU obteve em defaut.

everest-men-oc1.png

everest-men-oc2.png


No Everest memory, o QPI teve um impacto muito significativo, quer na latência, quer nas velocidades.

Disso tudo a tirar, devem fazer overclock, puxando o QPI ao máximo que puderem. A frente será testado até onde poderá ir o QPI, abaixando o multiplicador do CPU.

Consumos

Testes de consumo, utilizando um medidor de consumos instalado entre a fonte e a tomada, medindo assim o consumo total do sistema. O método está descrito abaixo.

  • Idle: Sem carga no desktop do windows. Deixou-se 5 minutos assim antes de tirar o consumo.
  • Wprime 32 MB 1T: Teste de 32M com 1 thread, consumo de pico
  • Wprime 32 MB 4T: Teste de 32M com 4 threads, consumo de pico
  • Wprime 1024MB 4T:Teste de 1024M com 4 threads, consumo de pico
  • Linx 1:1º ciclo deste stress test em linpack, consumo de pico
  • Linx 5:5º ciclo deste stress test em linpack, consumo de pico
consumos.png


O consumo é simplesmente fantástico. Um sistema com alguma potência e apenas gastar isto é simplesmente arrepiante. Considerando que a fonte utilizada (Antec truepower 750w) não é a fonte ideal para este sistema, os resultados podiam ter sido ainda melhores, especialmente em idle. Quando testei o i5 750 com a anterior Corsair TX850w, o consumo em idle andou nos 50w. Mas a medida que sobe a carga, a Antec passa a ser a mais eficiente.

Na 2ª fase da review, vamos testar este CPU com a gráfica onboard activada e numa fonte de 350w 80 plus e ver se teremos um sistema mediacenter bastante eficaz!

Passamos para o gráfico do consumo em overclock

consumos-oc.png


Com overclock, o consumo já sobe bastante, mesmo assim fica muito abaixo do consumo do i5 750 em defaut com carga máxima, embora em idle e 1 thread já consuma mais. Provavelmente com melhor ajuste de voltagens possa se abaixar um pouco o consumo, mas relembrar que a board utilizada (Gigabyte P55) não estava totalmente optimizada para este CPU.

 
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3ª parte

Vamos iniciar agora o testes destes processadores em plataforma H55. A motherboard escolhia e uma Asrock H55M PRO. Também vamos testar uma Asus H55 e H57, mas apenas com o Core i3 530 e será feita à parte.

Test Bed

  • CPU 2: Intel Core i5 661
  • CPU 3: Intel Core i3 530
  • Motherboard: Asrock H55M pro
  • Memória: OCZ DDR3 1600 Black Edition
  • Gráfica: Intel HD graphics
  • Discos: SSD Gskill Falcon II 64 GB (SO) + Samsung F1 320 GB (dados)
  • Drive óptica: Liteon DVD-RW slim USB
  • Fonte: Antec 350w
  • Sistema Operativo: Windows 7 Profissional x64
  • Caixa: Antec Micro Fusion 350
CPU-Z

cpu-zi3.png


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Aqui temos o CPU-Z quer do core i3, quer do core i5 nesta motherboard, com as frequências utilizadas nos testes e timmings das memórias.

Não vamos apresentar o GPU-Z, porque o suporte ao GPU da Intel é péssimo.

GPU - drivers

Vamos apresentar a interface dos drivers gráficos da Intel, que levaram uma profunda remodelação. Apresenta um design muito bom, em tons azulados e com transparência.

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Menu "Display" com a configuração dos monitores, como resolução, os modos de múltiplos displays e cores.

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Aqui está o menu de configuração de multi monitores. O funcionamento é impecável, suportando resoluções diferentes para cada monitor. No caso estava a usar um monitor por DVI e outro por HDMI, sendo o HDMI o secundário em modo "extend". Portanto é possível terem um monitor por DVI ou VGA, para uso principal e ainda ligarem uma HDTV para reprodução de filmes em separado.

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Configurações de 3D.

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Aqui configurações de balanço de cores, escalamento e processamento de imagem.

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Menu de gestão de energia, embora pouco útil em desktops, sendo mais importante nos Arrandale (Versão dos Clarkdale para portáteis), visto que o GPU tem suporte a alteração da frequência.

GPU - overclock

Vamos agora testar a performance do GPU, quer em overclock a 1133 mhz a 1.51 vgpu e à frequencia do i5 660 - 733 mhz.

cinebench-gpu.png


A influencia do overclock e underclock aqui foi nula no cinebench 2003
3dmark-gpu.png

Uma boa melhoria no 3Dmark Vantage preset "Entry"

crysis-gpu.png


Crysis Warhead com o preset "Performance" em DX 10 a 1440x900 sem AA. A 1133 mhz a taxa de frames disparou, ficando quase no limitar de "jogável". A 733 mhz, naturalmente pior performance.

fc2-gpu.png


No Far Cry em directx 10 e settings medium-high tivemos uma boa melhoria com o overclock, embora continue sendo péssima.

Consumo

Teste de consumo do GPU, em idle no desktop do windows, a correr o lightmark a 1400x900 e o furmark 1.7.0.

consumo-gpu.png


De 900 mhz para 733 o queda do consumo é pequena. Provavelmente o i5 660 conseguia menos, já que não foi alterado as voltagens. Já o overclock fez subir em quase 10w o consumo devido apenas o GPU.

 
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4ª Parte

Passando agora aos testes mais a incidir no CPU. O Core i5 661 e o Core i3 530 em defaut numa board Asrock H55, Vamos comparar com o i5 661 testado anteriormente na Gigabyte P55, embora com gráfica dedicada, daí que alguns testes que envolvem GPU não vai entrar.

cinebench2003-1.png


Neste benchmark de teste do software de rendering "cinema 4D", O i5 661 bate o i3 530 por uma larga margem. Em P55 teve a mesma performance.

cinebench2003-2.png


Estes testes já incidem na gráfica, onde o i5 661 bate novamente o i3 530, tambem devido a frequencia do GPU adicional. Já em P55, a HD 5750 limpa o chão ao GPU integrado.

cinebenchr10-1.png

cinebenchr10-2.png


Edição mais recente do benchmark do Cinema 4D, desta vez em 64 bits, e com resultados semelhantes ao cinebench 2003.

winrar.png


No benchmark interno deste software de compressão, novamente o i3 a ser mais lento, mas curiosamente em P55, o i5 obteve maior performance, talvez devido a perda de alguma largura de banda para o GPU.

7zip-1.png


Tal com o winrar, o 7-zip também é um software de compressão, com um benchmark mais completo. Ao contrario do winrar, em 1 thread, o i5 661 obteve a mesma performance em ambos os chipsets.

7zip-2.png


No que toca a descompressão, resultados semelhantes ao winrar.

wprime.png


No wprime, que calcula dos quadrado dos primeiros 32 milhões de inteiros, novamente o i5 661 com mesma performance nos dois sistemas e o i3 a ficar bem atrás.

crystalmark-1.png


O crystalmark corre uma série de benchmarks de CPU, memória, disco e OpenGL (no caso a testar a performance da gráfica). Destacar as memórias, onde o i3 fez menos que o i5, devido à menor velocidade do link QPI e o i5 661 na board Gigabyte H55 ser mais rápido.

crystalmark-2.png


Estes testes incidem sobre a gráfica. O uso de uma gráfica dedicada teve um peso enorme no OGL e D2D, mas curiosamente em GDI a performance foi pior. Este teste costuma obter resultados estranhos.

euler3d.png


Neste benchmark, a largura de banda de memórias influenciou novamente a performance, com o i5 661 a ser um pouco penalizado na board H55 com GPU activo.

x264.png


Teste de encoding de vídeo 720p com o coded X.264, empate técnico em H55 e P55 do i5 661.

sandra.png


Teste de encriptação do Sandra 2010, onde temos o i5 661 a pulverizar o core i3 530, que tem as instruções AES-NI desactivadas. Enfim é pena que a Intel corte features interessantes em gamas baixas. A menor frequencia e a ausência do turbo mode já é o suficiente para diferenciar i3 de i5.

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Nesta suite de benchmarks de conceituados programas de design gráfico e 3D, em modo 64 bits e a 1280x1024, o uso de uma gráfica dedicada é obrigatório. Mesmo assim o i5 661 porta-se melhor, também devido aos 900 mhz do GPU.

Jogos

A começar pelo Crysis Warhead, a 1440x900 (resolução mais mainstream dos dias de hoje), com o preset "Entry/Low", em DX 9.0 e DX 10.0


crysis-dx9.png

Em DirectX 9.0 até que o core i5 661 ficou próximo do limiar que é considerado "jogável". Talvez se este GPU tivese 16 shaders a uns 1000 mhz já corria este jogo a uma média de 30 a 35 fps. Já o i3 530 ficou bem mais lento.

crysis-dx10.png


Já em directx 10, a performance foi muito mais baixa.

Passando para o Far Cry 2, com as seguinte configuração:
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farcry.png


Se ignorar o drop com o core i3 530, a performance foi curiosamente muito semelhante. A média é demasiado baixa para jogar e em directx 10 é um desastre, pelo que nem vale a pena por ca os gráficos (média de 6-7 fps!)

PcMark e 3Dmark Vantage

As duas suítes de testes da futuremark
pcmark1.png


Nestes 2 perfils, o i5 661 em H55 foi mais rápido que em P55. Já em comunicações as instruções AES-NI foram importantissimas, daí o core i5 662 pulverizar o i3 530.

pcmark2.png


No perfil "gamming", o i5 661 em P55 foi melhor, mas em music foi o contrário! Mais um teste com resultados bizzaros.

pcmark3.png


Em TV/Movies, o i5 661 em P55 volta a perder, mas praticamente igualou em Memories a performance em H55.

3dmark.png


No 3Dmark vantage no preset "Entry", quer a performane GPU e CPU do i5 661 foi superior ao i3 530.

Everest Cache e Memory Benchmark

Tabela - Core i5 661 @ Gigabyte P55
everest-def.png


Tabela - Core i5 661 @ Asrock H55
everest.png


Tabela - Core i3 530 @ Asrock H55
everest-def-530.png


Resumo dos dados acima em gráficos:
everest1.png
everest2.png

everest3.png
everest4.png

everest5.png
everest6.png


Em memória a gráfica integrada fez o i5 661 perder 200 a 300 MB/s face ao CPU em P55 com gráfica dedicada. Do resto o i3 530 é mais lento nas memórias devido a menor velocidade do bus QPI (2933 vs 3200). Nas caches, foi naturalmente devido a menor frequencia do core e "uncore" (2133 vs 2400), que afecha a cache L3.

Consumo

Testes de consumo, utilizando um medidor de consumos instalado entre a fonte e a tomada, medindo assim o consumo total do sistema. O método está descrito abaixo.

  • Idle: Sem carga no desktop do windows. Deixou-se 5 minutos assim antes de tirar o consumo.
  • Wprime 32 MB 1T: Teste de 32M com 1 thread, consumo de pico
  • Wprime 32 MB 4T: Teste de 32M com 4 threads, consumo de pico
  • Wprime 1024MB 4T:Teste de 1024M com 4 threads, consumo de pico
  • Linx 1:1º ciclo deste stress test em linpack, consumo de pico
  • Linx 5:5º ciclo deste stress test em linpack, consumo de pico
consumos.png


Os consumos são excelentes. Especialmente o Core i3 530 devido ao menor TDP.​
 
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5ª Parte

Nesta 5ª parte, vamos fazer uns testes do core i3 530 em overclock na mesma Asrock H55M PRO e comparar com o cpu e o i5 661 em defaut.

Settings

  • BCLK: 182 mhz
  • CPU core clock: 4004mhz
  • QPI link: 2x 4004 mhz
  • Memórias: 1456 mhz 7-8-8-20-1T
  • Vcore: 1.275v
  • QPI/VTT: 1.3v
  • Vmen: 1.65
  • vdrop control: off
CPU-Z

cpu-z-oc-530.png


CPU-Z com o CPU em overclock a 4004 mhz, cerca de 1070 mhz a mais que de origem. Ainda chegou a trabalhar a 4400 mhz, mas ficou instável. O que notei que o GPU influencia o overclock e a board poderá não ajudar para mais. O GPU manteve-se a 733 mhz. Com tal overclock nem sequer a 800 mhz conseguia tirar dele. Com o CPU a defaut, levei o GPU a 1000 mhz com voltagens em AUTO!

Testes

cinebenchr10-oc.png


Um disparo enorme, especialmente em multi thread.

winrar-oc.png


Um resultado estranho em 4 threads. Repeti várias vezes o teste e obtinha sempre aquele resultado.

wprime-oc.png


Mais um bom resultado a ultrapassar facilmente o i5 661 em defaut.

sandra-oc.png


Em SHA 256 bate na boa o i5 661, mas em AES256 não há hipótese!

3dmark-oc.png


Interessante a melhoria na performance também do score do GPU, apesar de se manter a 733 mhz. Mas não esquecer do QPI melhor e frequencia das memórias.

Everest Cache e Memory Benchmark

Tabela
everest-oc-530.png


Resumo dos dados acima em gráficos:
everest1-oc.png
everest2-oc.png

everest3-oc.png
everest4-oc.png

everest5-oc.png
everest6-oc.png


Uma grande melhoria no geral, especialmente nas memórias, beneficiando do bus QPI a 8000 MT/s

Consumos

Testes de consumo em overclock, utilizando um medidor de consumos instalado entre a fonte e a tomada, medindo assim o consumo total do sistema. O método está descrito abaixo.

  • Idle: Sem carga no desktop do windows. Deixou-se 5 minutos assim antes de tirar o consumo.
  • Wprime 32 MB 1T: Teste de 32M com 1 thread, consumo de pico
  • Wprime 32 MB 4T: Teste de 32M com 4 threads, consumo de pico
  • Wprime 1024MB 4T:Teste de 1024M com 4 threads, consumo de pico
  • Linx 1:1º ciclo deste stress test em linpack, consumo de pico
  • Linx 5:5º ciclo deste stress test em linpack, consumo de pico

consumos-oc.png


Com overclock, o consumo já sobe bastante, ultrapassando a marca dos 100w em full load nos 2 cores. Mesmo assim é um bom resultado.

 
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Conclusões

Destaco pela Positiva:

  • - Performance single e dual thread simplesmente arrasadora. São os processadores mais rápidos do mercado neste quesito, graças a elevada frequencia de origem e ao turbo boost nos Core i5 até 3.73 ghz!
  • - Impressionante capacidade de overclock , podendo fazer 1500 mhz de frequencia adicional nos modelos mais baixos e passando dos 5000 mhz a ar nos modelos de topo. Acima dos 4500 mhz podem mesmo dar luta aos Core i5 750, tirando aplicações onde a largura de banda das memórias tem influência (WinRar, por exemplo)
  • - Finalmente um GPU decente por parte da Intel. Mesmo estando atrás de soluções integradas da ATI e Nvidia, é bem melhor que qualquer dos GMA's anteriores.
  • - Capacidade de descodificação HD, bem como processamento de áudio 7.1 (apenas as ATI HD 5000 séries era capaz de tal) fazem deste CPU óptima solução para montagem de HTPC potentes.
  • - Consumo energético muito baixo, especialmente aliado a fontes de alimentação de grande eficiência e boards com bons circuitos de alimentação.
  • - Solução completa com apenas 2 componentes (CPU + GPU num só package), reduzindo o chipset a um mero "southbridge" de baixo aquecimento. Simplifica bastante o layout da motherboard, melhorando assim a construção de motherboards micro-ATX bem equipadas ou mesmo mini-ITX!
  • - Instruções AES-NI, melhorando drasticamente a performance em criptografia AES.
  • - O uso do Turboboost nos core i5 é bem vindo podendo subir até 233 mhz a frequencia base em aplicações single thread.
  • - Hiper-threading em todos os modelos Core i3 e Core i5
  • - O calor gerado em defaut é tão baixo que mal aquece coolers como o Noctua NH-C12P! Perfeitamente possível o uso de coolers passivos de dimensão média, desde que se tenha algum airflow na caixa. Ou então coolers de baixo perfil com ventoinhas pouco potentes e bem silenciosas.

Destaco pela Negativa:
  • - Controlador de memória na die de 45 nm e não na die de 32 nm, prejudicando a performance do processador, que podia ser muito melhor.
  • - Desactivação do AES-NI na gama Core i3. Só a remoção do turbo boost já era o suficiente para diferenciar as gamas.
  • - O preço demasiado elevado, quer do cpu, quer das motherboards em geral. Com o preço do Core i3 530 compra-se um AMD Athlon II X4 635, que é um quad-core e será globalmente superior, fora o preço da motherboard. Pelo preço da versão de topo, se compra o Core i5 750, que é quad-core, logo oferece melhor performance, embora obrigue o uso de uma gráfica dedicada.
  • - Ausência de suporte GPGPU por parte do GPU (OpenCL, DirectCompute)
  • - Performance gráfica insuficiente. Se tivesse 16 shaders a 1000 mhz, penso que já era capaz de correr muitos jogos em baixas resoluções e detalhes.
  • - Sem gestão de energia no GPU nos Clarkdale, quando os Arrandale o possui, logo era possível serem ainda melhores em consumo.

Conclusão

Passado algum tempo desde a apresentação dos Nelahem, sob o formato Core i7 900 séries, a Intel apresentou assim o substituto da gama Core 2 Duo, com algum atraso, é verdade. Inicialmente a Intel previu que estes processadores seriam de 45 nm (as duas dies), chamado de Havendale, mas acabou por cancelar, apontando as bateria ao Westmere, podendo assim ser considerado como a 2ª geração do Nehalem.

A vantagem desta solução foi ter o processador com um die bem pequeno, e de consumo muito baixo, embora infelizmente não se reflectiu no preço.

Em termos de performance, foi bastante satisfatória, inclusive o GPU se portou relativamente bem. Ainda poderia ter sido melhor, se a Intel tivesse integrado o controlador de memória na die do CPU, ou então ter optado por um bus QPI bastante elevado de origem (8.0 a 10.0 GT/s).

Para quem pretende uma solução de baixo consumo, e mais barato que os quad-core e ao mesmo tempo com uma boa performance, tem aqui uma boa opção. Mas atenção que a AMD anda atenta e tem soluções bem competitivas, mesmo em performance (tirando algumas características, como o AES-NI, turboboost e hiperthreading), embora o consumo de energia seja penalizada, devido os processos de fabrico.

Mesmo assim, leva o nosso selo de recomendado, embora seja uma recomendação "baixa".

Classificação

zwame200.png


Agradecimentos

A ZWAME agradece à ***** pela disponibilidade do material para teste.

Copyright © Zwame, Lda 2010. Reprodução proibida sem autorização prévia.

 
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Se conseguires a board com H55, não esqueças de testar a capacidade gráfica do gpu embutido no cpu....

Tipo ver a capacidade de decode full hd, ver como correm alguns jogos mesmo que não sejam dos mais recentes/puxados [se possível era porreiro comparar com uma 4350/nvidia 210] e respectivos consumos...
 
Sim, vou testar o GPU integrado é claro e em filmes HD e tudo. Jogos, não vou meter o crysis, mas o far cry 2 em baixas resolução, bem como os jogos motor source (HL2, L4D).

A comparar, vai ser com um phenon II 550 + 785G, estas graficas que falaste não tenho, só uma HD 3650 que será naturalmente bem mais poderosa.

Até lá, será feita com o mesma rig Gigabyte que utilizei na review da DFI MI P55, so mudando o CPU (também mudei a fonte, logo o teste de consumo fiva inválido)

E falando em consumo, bom...

75w idle (isso é mais da PSU, antec 750w, que tem pior eficiência que a corsair tx850 em baixos consumos, mas melhor em consumos elevados)
99w full load nos 2 cores (wprime)
110 no LinX
145 FULL BOINC (4 processos no CPU + 1 task grafica, a HD 5750), com overclock para 3750-4050

imagine se fosse com uma das novas Enermax modu87+ de 450w-500w :o
 
Penso que foi aqui:

12 - Vista da base, à esquerda está o cooler do Core i3 530, totalmente em alumínio e à direita o cooler do Core i5 661, com um núcleo em cobre, sendo igual ao cooler do i5 750. Faz sentido este cooler, devido o maior TDP do i5 661. Naturalmente que a versão com o núcleo em cobre será melhor. No i3 530, por ser um processador de entrada que é compreensível um cooler tão simples, de modo a manter os custos baixos, embora ainda assim os preços destes processadores deixem a desejar.

Mas tem lógica pois os i3 poderiam ser mais baratos... isto é, a diferença de valor entre i3 e i5 ser maior!
 
Bom, já existe uma BIOS nova para a P55-UD5... Quando o rapidshare deixar-me sakar sem ter que pagar 7 €, eu retomo a review.
 
113$ compras um AMD quad-core...
O que preferes? um quad ou um dual?

fora as boards.

É aqui que tá o "problema" destes dual core.

Se bem que estes dual core são rapidos e alguns casos encaram/batem quads.
 
Acho que este Clarkdale no geral foi mesmo mal planeado. Nem falo da questão da confusão dos nomes, mas é mesmo a opção de ter dois cores separados quando podiam ter adiado para um processo de fabrico mais adiantado. Para provar isto é a fraca performance face ao preço do Pentium G6950 (é o Clarkdale mas sem HT).

Alias este CPU até era para ter saído bem mais cedo (o tal Havendale), mas a Intel optou por esperar pelo processo de fabrico de 32nm.
 
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Sim, mas um processo de fabrico novo e integrar tanta coisa diferente entre si é complicado. Uma coisa são fazer quads e hexas, mas é "tudo igual", outra é teres numa só die um gpu, 2 cores, controlador de memoria, controlador pci-e, DMI (um PCI-e 4x com outro nome), links qpi, cache L3 e sabe se lá mais o que!

Irei explicar na intro, mas a die do cpu tem 382 milhões de transistors e apenas 81 mm2. A die do GPU tem cerca de metade dos transistors, 177 milhões, mas tem 114 mm2. Pode ser um processo de fabrico maior, mas com aquela quantidade de transitores, devia ser menor do que é agora (60-75 mm2).

Como comparação o Wolfdale-3M tem 82 mm2, mas tem 228 milhões de transistors e o Wolfdale-6M tem 410 milhões e 107 mm2. Mais do dobro que os transistors da die de 45 mm do GPU destes Clarkdale e ainda é um pouco menor :D

logo dá para ver que a densidade é algo baixa...

Sobre a Review, todos os testes na board P55 estão prontos (apenas i5 661). Até o final do dia sai os resultados. Na proxima semana irei testar numa board H55/H57 a designar, embora estarei ocupado com estudo.
 
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