Bloqueio de sites por DNS, por parte dos ISP

Até emissões de estações de rádio só as ouço via internet streaming.
Comprei um equipamento para o DAB, somente a emissora pública utilizava o DAB e acabou com ele.
 
O streaming legal de música nos States já é a maior fonte de receita da música do outro lado do Oceano. Agora imagine-se que havia serviços de streaming legal de filmes e séries de tv, cujo conteúdo não só se ouve mas tem também que se ficar a ver, e não dura só 3 minutos e meio mas sim no mínimo 22 minutos (tamanho mínimo normal de um episódio de uma série de tv)? Já vou passou pela ideia o rio de dinheiro que isto faria e daria a todos?

EU pensei que o NetFlix fosse um SPOTIFY para filmes e séries! É que mesmo pagando, estava disposto a manter uma conta LEGAL e partilhada... Mas, infelizmente, não existe ainda um MOVIFY! :D

Sim, é algo que eu desejo muito... o Spotify veio mudar a minha vida de forma muito positiva. É um dos melhores serviços desenvolvidos até hoje pela raça humana... digo eu! Antes fosse assim tão simples desenvolver um serviço onde pudessem estar centrados virtualmente TODOS os filmes e séries feitos até hoje... com ou sem publicidade, com ou sem versão gratuíta...
 
EU pensei que o NetFlix fosse um SPOTIFY para filmes e séries! É que mesmo pagando, estava disposto a manter uma conta LEGAL e partilhada... Mas, infelizmente, não existe ainda um MOVIFY! :D

Sim, é algo que eu desejo muito... o Spotify veio mudar a minha vida de forma muito positiva. É um dos melhores serviços desenvolvidos até hoje pela raça humana... digo eu! Antes fosse assim tão simples desenvolver um serviço onde pudessem estar centrados virtualmente TODOS os filmes e séries feitos até hoje... com ou sem publicidade, com ou sem versão gratuíta...

Sim, em termos de música eu antes ouvia o Dogify mas desde que a nossa espécie desenvolveu o Spotify a coisa melhorou bastante.
 
Eu vou ser honesto, não tenho certeza do modelo económico Spotify ser lucrativo. O modelo livre passa um anúncio comercial sonoro a cada três músicas tocadas (salvo erro), pelo que deduzo que o modelo premium seja o que sustenta o sistema. Mas tudo correto, livre com qualidade média e com anúncios, premium com qualidade máxima e sem anúncios. Teoricamente corretíssimo.
Não sei é se estará a dar dinheiro (entenda-se dar lucro) ou não e entenda-se lucro não já mas em termos de estar provado que é um modelo sustentável e lucrativo a médio/longo prazo. Acho que isso ainda não está demonstrado, a avaliar pelos resultados contabilísticos da empresa ao longo dos anos e pelas projeções.

Mas falando de filmes e séries... e lembrando-nos que temos que estar a olhar para o ecrã porque falamos de conteúdo de vídeo... Ora bem: publicidade na página do stream (por cima, por baixo, nos lados); publicidade antes de começar a ver; publicidade durante a reprodução (tal como a pausa para publicidade na tv) e por mim podiam fazer 4 a 6 paragens por filme de duas horas; e ainda podem meter publicidade em cima da tela, seja encolhendo ligeiramente o ecrã para lá meter uns banners durante uns segundos (como já fazem por exemplo nas televisões dos States) ou até espetar um banner em cima do ecrã durante uns segundos (como também muitos nos States fazem! :D). Para além disto há ainda os tradicionais dados (ou metadados) que se recolhem dos utilizadores do site.
Isto são muitas maneiras de fazer dinheiro e ainda há muitas mais maneiras de inovar mas nem vale a pena inventar mais. Um site assim que reunisse conteúdo era dos sites mais acessados no planeta.
Este modelo nem justificava ter um modelo pago. Ou melhor justifica sempre (obvio, dah!) mas o que quero dizer é que não seria necessário sequer haver um modelo pago para garantir a sustentabilidade do projeto.

Olhando para a coisa, a lógica será cada qual fazer o seu site de streaming. Tal é a mina de dinheiro e a facilidade com que tal se faz que não justifica estar a licenciar ou a consignar o conteúdo a terceiros, por lógica cada grupo fará o seu site, por exemplo um site para passar o conteúdo das empresas subsidiárias da 21st Century Fox. Dou este exemplo específico porque estes detêm grande parte do Hulu, não é uma posição maioritária mas também não é pequena.

Cada qual com o seu site, sendo só é mesmo necessário lá ir para se ver o conteúdo. Seria algo parecido como voltar aos modelos de tv antes de haver a televisão paga, que diga-se de passagem dava dinheiro. Mas este modelo será sempre muitíssimo mais lucrativo do que era a tv livre, as formas de vender publicidade são mais alargadas, existe a recolha de dados e interatividade e nem vale a pena falar que os custos são drasticamente menores. Manter um canal de tv no ar custa x, ter mil 'salas de streaming online' custam todas juntas muito menos do que manter um único canal de tv no ar que só passa um conteúdo de cada vez.

Ah e claro, torna a pirataria obsoleta. Continuará a existir pirataria e sempre haverá pirataria, mas fará o peso dela cair abruptamente e para valores talvez até sem expressão.

O futuro é isto. Mas o que me chateia é que toda a gente do meio sabe isto, desde o CEO até ao estagiário na sala de correspondência. Por isso digo que não há lógica nenhuma em andar a perder tempo com guerras a sites piratas quando a solução é simples. Estas guerras têm mesmo que ter outra explicação qualquer, um bocado para o lado do obscuro.
 
Eu vou ser honesto, não tenho certeza do modelo económico Spotify ser lucrativo. O modelo livre passa um anúncio comercial sonoro a cada três músicas tocadas (salvo erro), pelo que deduzo que o modelo premium seja o que sustenta o sistema. Mas tudo correto, livre com qualidade média e com anúncios, premium com qualidade máxima e sem anúncios. Teoricamente corretíssimo.
Não sei é se estará a dar dinheiro (entenda-se dar lucro) ou não e entenda-se lucro não já mas em termos de estar provado que é um modelo sustentável e lucrativo a médio/longo prazo. Acho que isso ainda não está demonstrado, a avaliar pelos resultados contabilísticos da empresa ao longo dos anos e pelas projeções.

Mas falando de filmes e séries... e lembrando-nos que temos que estar a olhar para o ecrã porque falamos de conteúdo de vídeo... Ora bem: publicidade na página do stream (por cima, por baixo, nos lados); publicidade antes de começar a ver; publicidade durante a reprodução (tal como a pausa para publicidade na tv) e por mim podiam fazer 4 a 6 paragens por filme de duas horas; e ainda podem meter publicidade em cima da tela, seja encolhendo ligeiramente o ecrã para lá meter uns banners durante uns segundos (como já fazem por exemplo nas televisões dos States) ou até espetar um banner em cima do ecrã durante uns segundos (como também muitos nos States fazem! :D). Para além disto há ainda os tradicionais dados (ou metadados) que se recolhem dos utilizadores do site.
Isto são muitas maneiras de fazer dinheiro e ainda há muitas mais maneiras de inovar mas nem vale a pena inventar mais. Um site assim que reunisse conteúdo era dos sites mais acessados no planeta.
Este modelo nem justificava ter um modelo pago. Ou melhor justifica sempre (obvio, dah!) mas o que quero dizer é que não seria necessário sequer haver um modelo pago para garantir a sustentabilidade do projeto.

Spotify não me incomoda nada ter anúncios, e não é 1 anúncio a cada 3 temas... oiço spotify MAIS de 12 HORAS por dia, e existem playlists que nem sequer passam anúncios!! Depende também da hora do dia... Se é um modelo sustentável? Tem de ser! Caso contrário o serviço já teria fechado as portas. Eu seria um subscritor se a mensalidade fosse mais baixa (digamos, até 3 euros por mês) mas até agora não me fez falta! Subscreveria pelo aumento da qualidade (320kbps) e para poder controlar o play nos devices móveis... talvez um dia destes o spotify coloque novos planos...

Quanto ao um possível "Movify", a coisa é mais complicada! Na música, nem todos sabem, mas existe hoje em dia um mercado tão aberto e concorrencial, que a única hipotese que os artistas têm é mesmo de ganhar à comissão pelo número de audições dos seus temas... Existem lojas de música de artistas independentes que representam mais de 300.000 artistas! Há muitos anos atrás explorei uma dessas lojas e deparei-me com um mundo NOVO que quem ouve rádio nunca irá conhecer... Importei muitos CDs dos USA de artistas com muito muito talento (alguns deles são agora conhecidos) e grande parte deles (senão todos!) ESTÁ no Spotify. Mas no caso dos filmes, os estúdios querem recuperar os milhões que gastam na sua produção com contratos milionários de direitos de exibição, dão exclusividade temporal / regional, etc etc... é muito complicado um sistema de "streaming" conseguir os direitos. Por isso o NETFLIX é um FLOP monumental (para quem gosta realmente de cinema, digo eu!). Desisti ao fim de 1 mês. O que EU quero é pesquisar por um filme e encontrar o dito cujo no catálogo (No FLIX, em cada 20 títulos, encontrava 1... e nada garante que ele estará disponível no dia seguinte - VERDADE! - o catálogo é dinâmico!). Não preciso de ter as novidades de "ontem", mas preciso de ter "tudo" o que foi criado! Se quiser ver a cinematografia de um actor / realizador, etc, ela tem de estar disponível. É ISSO que o spotify faz com a música (mas vai um passo à frente, porque os lançamentos fazem-se mesmo no spotify!)
 
Querem mesmo comparar os custos de produção de um filme com os custos de produção de uma música? :joker:

Um pirata das caraíbas custa 300 milhões de dollars a produzir, quanto acham que custa produzir um album de música?


PS: Porque haveria alguem de optar por ver um filme legalmente em stream com pausas para publicidade ou banners um tudo quanto é sitio quando posso ver o mesmo filme em stream num site pirata sem nada disso?
 
Porque haveria alguem de optar por ver um filme legalmente em stream com pausas para publicidade ou banners um tudo quanto é sitio quando posso ver o mesmo filme em stream num site pirata sem nada disso?

mas isso já é da mentalidade das pessoas. antigamente o spotify não era ''ninguem'' hoje é secalhar a plataforma de musica mais usada. agora compara quantas pessoas compram ou até fazem o download de um cd hoje em dia?
 
PS: Porque haveria alguem de optar por ver um filme legalmente em stream com pausas para publicidade ou banners um tudo quanto é sitio quando posso ver o mesmo filme em stream num site pirata sem nada disso?
mas isso já é da mentalidade das pessoas. antigamente o spotify não era ''ninguem'' hoje é secalhar a plataforma de musica mais usada. agora compara quantas pessoas compram ou até fazem o download de um cd hoje em dia?
Gostava de ter memória boa o suficiente para poder dizer qual foi a última vez que saquei uma música, agora posso perfeitamente dizer quando foi a última vez que usei o Spotify: está a tocar! :D

Não me faz qualquer diferença ver os anúncios num stream de vídeo, dá para estruturar bem a coisa de modo a serem perfeitamente toleráveis. Lembro-e de há uns anos atrás estar a ver algo online no site dum canal de tv americano, não me lembro o quê ao certo mas seria talvez um episódio do Got Talent ou algo do género como o X Factor ou o Idols, e recordo-me do episódio ter 4 tracinhos amarelos na linha de reprodução, sendo que nesses tracinhos passava um ou dois ou três spots publicitários salvo erro. Posso dizer que até era agradável ver a publicidade e em nada estragava a minha experiência de visionamento. Pelo contrário até acho que a tornava melhor.

Num jogo de bola também levo com publicidade ao intervalo e com um banners durante o jogo no ecrã da tv e nada isso estraga o meu jogo. Mas vou dar um exemplo que me deixa frustrado por não ter publicidade! Raro mas este é verídico! :D
Sou fã de MMA e sou daqueles malucos que fica de bom grado várias vezes durante o ano acordado uma noite de Sábado até às 5 ou 6 da manhã para ver os eventos em direto. Quando os vejo em direto pois obviamente vou levando com a publicidade que vai dando, mas não só vejo quais as marcas e empresas que apoiam um desporto de que gosto imenso mas muito mais significativamente essas publicidades preenchem os vazios de transmissão, nomeadamente entre combates e entre rounds nos momentos mortos, permitindo haver um relaxamento de quem está a ver. A pausa para Kitkat.
Mas também há as vezes em que não vejo os eventos em direto e vou buscar a coisa a outros lados e uma das coisas que me irrita profundamente e motivada precisamente pela falta de publicidade durante o vídeo é o facto de assim que termina um round de imediato começa outro, faltando o minuto de descanso porque simplesmente está cortado. Isto é horrível, não dá a quem vê a pausa de reflexão e análise do round e só torna a coisa de produção em enfiada.

Nós em Portugal odiamos um pouco a publicidade devido ao modelo estúpido e falível que usam, cada vez que fazem uma break comercial dá para ir ao wc e fumar um cigarro e quando voltamos ainda não recomeçou (ok exageros à parte obviamente...), isto não é bom para ninguém, o consumidor não vê a apresentação de produto e quem paga a divulgação de produto não tem o cliente a ver. Nos States a coisa está melhor (apesar de exagerada no número de breaks digo eu...) porque fazem mais pausas mas muito menores em dimensão. É perfeitamente tolerável.
 
Última edição:
mas isso já é da mentalidade das pessoas. antigamente o spotify não era ''ninguem'' hoje é secalhar a plataforma de musica mais usada. agora compara quantas pessoas compram ou até fazem o download de um cd hoje em dia?
IMO o sucesso do spotify passa pelo formato (streaming) e pelo catalogo. Pessoalmente nem conheço sites piratas com conteúdo equivalente, logo aí tens meio caminho feito :)

Agora passar das musicas para o video (séries e filmes), apesar de parecer "a mesma receita", não é. Se repararmos sempre tivemos rádios a passarem as músicas "gratuitamente" no dia em que saiam para o mercado, mas nunca tivemos TVs a passarem filmes do mesmo modo... Se quiseres ouvir um musica tb podes ir ao youtube e ouves gratuitamente, publicada pela propria editora... mas já não vez isso com filmes...

Os custos de produção de um filme/série são MUITO superiores, tornando difícil rentabilizar esse gasto com contrapartidas baseadas em publicidade. E depois tens o problema que mencionei atrás, já tens no mercado mais oferta pirata do que legal, é torna-se complicado inverter essa tendência quando a propria legalidade da pirataria é questionada por alguns...
 
IMO o sucesso do spotify passa pelo formato (streaming) e pelo catalogo. Pessoalmente nem conheço sites piratas com conteúdo equivalente, logo aí tens meio caminho feito :)

Agora passar das musicas para o video (séries e filmes), apesar de parecer "a mesma receita", não é. Se repararmos sempre tivemos rádios a passarem as músicas "gratuitamente" no dia em que saiam para o mercado, mas nunca tivemos TVs a passarem filmes do mesmo modo... Se quiseres ouvir um musica tb podes ir ao youtube e ouves gratuitamente, publicada pela propria editora... mas já não vez isso com filmes...

Os custos de produção de um filme/série são MUITO superiores, tornando difícil rentabilizar esse gasto com contrapartidas baseadas em publicidade. E depois tens o problema que mencionei atrás, já tens no mercado mais oferta pirata do que legal, é torna-se complicado inverter essa tendência quando a propria legalidade da pirataria é questionada por alguns...

Por acaso a história mostra que conforme o combate à intitulada pirataria aumenta e se torna eficaz que a indústria de Hollywood oferece formas mais justas (DRM em cima) e mais baratas (ver artigo que falava em recomprar conteúdos teus através de uma app do telemóvel)...

Porquê que não vou ao cinema e não fico com direito a ter a sua cópia digital tipo souvenir? Educava a geração mais nova que gosta de exibir o que têm, o Facebook faz isso bem, bastava a indústria querer para explorar isso a um ponto que as pessoas iam querer começar a coleccionar novamente os filmes (porque deixarmos de ter o conteúdo físico representou uma quebra na importância pelo original), como de um jogo se tratasse, e depois x pontos até podia dar direito a mais benefícios. No fim, salas de cinema mais cheias resultariam que a indústria podia cobrar mais a estes e o suposto prejuízo (que já foi desmistificado em vários estudos) que a pirataria causa ficaria bem reduzido.

Por último defendo retirar-se a taxa da cópia e sim cobrar-se anualmente pelo acesso à Internet que, apresentando determinadas compras ficava-se isento, assim quem não têm mesmo recursos para comprar já contribui com esta taxa e pode ter à mesma acesso à cultura, e quem compra já contribuiu para o sistema. A minha dúvida era como fazer isto sem ser burocrático, teria de ser um e-fatura, provavelmente inventar uns códigos que se apresentavam na plataforma e aquilo validava as compras automaticamente.
 
Boas, alguém sabe porque não voltaram a bloquear alguns dos sites, que foram bloqueados à mais de 12 meses, e que continuam a ter obras com direitos de copyright?
Será que desistiram de os mandar bloquear?
 
É seguro usar a extensão chrome "Ahoy?" ?

É tão seguro como qualquer outro proxy, ou seja, estás a usar um intermediários na tua ligação. Se queres segurança é uma VPN paga e mesmo assim é ler os contratos porque boa parte delas retém informação.

Para os efeitos deste tópico é só modificar o DNS, não precisas de uma extensão...
 
Porque é o que está escrito no memorando, os bloqueios são válidos por 12 meses.

A IGAC terá de enviar novo pedido de bloqueio para esses sites aos ISPs
 
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