RMaverick
Membro
@nunoxad Tenho uma sala dedicada 26m2, feita de raiz e tratada acusticamente com difusores, painéis de absorção e ressoadores de Helmholtz onde habita um sistema 7.2.4 com PJ e tela. O som é fantástico (para o meu gosto ), mas, como em tudo, procura-se sempre melhorias e, gerir modos (nulos e peaks) em salas pequenas (<50m2), é um desafio.
Uso o REW há uns anos (desde que foi criado como TMREQ, dado que na altura eu tinha um AV da TAG McLaren 32DP) e um Umik-1 que uso para as medições da sala.
Gosto muito de acústica e por isso sempre dediquei (com prazer) horas e horas com experiências, desde equalização paramétrica (como a APP dos SVS), posicionamento de subs, nº de subs, alinhamento temporal, etc... é um mundo de possibilidades.
Nunca liguei muito ao Audyssey, apesar de ter lido bastantes coisas sobre ele e sobre sistemas como o ARC ou Dirac para processamento de som e a teoria acústica da Harman e Toole para posicionamento de subs e outros temas associados à acústica em salas pequenas.
Em teoria, serei mais fã do Dirac (embora ainda não tenha ainda experimentado), isto no reino dos mortais dado que bom mesmo seria o RoomPerfect da Lyngdorf ou o Trinnov, mas recentemente tenho feito mais testes com Audyssey.
Das experiências que fiz, e no meu caso, os factores que tiveram maior impacto na sala (com audições/testes subjectivas e medições) foram:
- 3 ou 4 subs. 2 é bem melhor do que 1, mas, 3 ou 4 não só tornam a resposta em frequência mais linear como garantem que é homogénea em toda a sala (e não só no sweet spot). É fantástico, mas pode ser difícil de implementar (em termos logísticos e financeiros)
- O posicionamento dos subs tem um impacto enorme mas é preciso gostar muito disto para passar horas a fio a fazer medições e mudar equipamentos de sítio (tenho 2 subs, cada um pesa 53Kg...).
- Equalização paramétrica pode ter um bom impacto mas é essencialmente para um ponto da sala (embora possas corrigir para uma média, é uma questão de estratégia) e algo redutor, IMHO. No meu caso foi um compromisso aceitável mas nunca me satisfez plenamente.
Sobre o Audyssey, para ser sincero, de todas as abordagens que fiz foi a que, de longe, melhor resultado e mais impacto teve no meu sistema depois de costumizar a target curve e só corrijo frequências abaixo dos 300Hz. Quer em termos de medições com o REW quer pelo que ouço com as faixas que tipicamente me servem de referência. Diria que com Dirac ou RoomPerfect ainda será melhor (sei que o Dirac usa uma abordagem diferente) mas, para já, e no meu setup, tem muito melhor resultado do que com equalização paramétrica. YMMV.
Não sei se vai funcionar, mas aqui está um exemplo do before & after Audyssey de uma das iterações da resposta dos subs na minha sala
https://meocloud.pt/link/4650845f-140d-4b64-8007-3cef071ca7c4/Subwoofers Audyssey.jpg/
Mav
Uso o REW há uns anos (desde que foi criado como TMREQ, dado que na altura eu tinha um AV da TAG McLaren 32DP) e um Umik-1 que uso para as medições da sala.
Gosto muito de acústica e por isso sempre dediquei (com prazer) horas e horas com experiências, desde equalização paramétrica (como a APP dos SVS), posicionamento de subs, nº de subs, alinhamento temporal, etc... é um mundo de possibilidades.
Nunca liguei muito ao Audyssey, apesar de ter lido bastantes coisas sobre ele e sobre sistemas como o ARC ou Dirac para processamento de som e a teoria acústica da Harman e Toole para posicionamento de subs e outros temas associados à acústica em salas pequenas.
Em teoria, serei mais fã do Dirac (embora ainda não tenha ainda experimentado), isto no reino dos mortais dado que bom mesmo seria o RoomPerfect da Lyngdorf ou o Trinnov, mas recentemente tenho feito mais testes com Audyssey.
Das experiências que fiz, e no meu caso, os factores que tiveram maior impacto na sala (com audições/testes subjectivas e medições) foram:
- 3 ou 4 subs. 2 é bem melhor do que 1, mas, 3 ou 4 não só tornam a resposta em frequência mais linear como garantem que é homogénea em toda a sala (e não só no sweet spot). É fantástico, mas pode ser difícil de implementar (em termos logísticos e financeiros)
- O posicionamento dos subs tem um impacto enorme mas é preciso gostar muito disto para passar horas a fio a fazer medições e mudar equipamentos de sítio (tenho 2 subs, cada um pesa 53Kg...).
- Equalização paramétrica pode ter um bom impacto mas é essencialmente para um ponto da sala (embora possas corrigir para uma média, é uma questão de estratégia) e algo redutor, IMHO. No meu caso foi um compromisso aceitável mas nunca me satisfez plenamente.
Sobre o Audyssey, para ser sincero, de todas as abordagens que fiz foi a que, de longe, melhor resultado e mais impacto teve no meu sistema depois de costumizar a target curve e só corrijo frequências abaixo dos 300Hz. Quer em termos de medições com o REW quer pelo que ouço com as faixas que tipicamente me servem de referência. Diria que com Dirac ou RoomPerfect ainda será melhor (sei que o Dirac usa uma abordagem diferente) mas, para já, e no meu setup, tem muito melhor resultado do que com equalização paramétrica. YMMV.
Não sei se vai funcionar, mas aqui está um exemplo do before & after Audyssey de uma das iterações da resposta dos subs na minha sala
https://meocloud.pt/link/4650845f-140d-4b64-8007-3cef071ca7c4/Subwoofers Audyssey.jpg/
Mav
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