Acho que estão a discutir coisas sobre os IGP's da Intel que não fazem sentido.
Para começar, nenhum dos IGP's da Intel foi feito com IP da empresa.
Nenhum.
Os IGP's da era AGP (i810;i815;i845/i855GME) baseiam-se na mesma tecnologia do chipset de placas gráficas para desktops Intel i740:
Este não era mais do que o produto directo da aquisição
in-full pela Intel da divisão de simulações e tecnologias gráficas da Lockheed Martin, conhecida por "Real3D".
Não tiveram portanto quase nenhum input directo da Intel.
Já os IGP's da era PCI-Express (GMA 900;GMA 945G/950; GMA X3000/X3100) baseiam-se quase exclusivamente na propriedade intelectual devidamente licenciada à Imagination Technologies (a antiga empresa inglesa "Videologic", que fabricava os chips na NEC e vendia aos integradores, como fazem hoje em dia a Nvidia e a AMD/ATI).
Esta deu origem, entre outras coisas, às placas desktop das famílias PowerVR e Kyro, o chipset gráfico da Sega Dreamcast, e, mais recentemente, uma série de chipsets para Smartphones e PDA's (incluíndo o Apple iPhone).
Aliás, os G33/G35/G965 da Intel, com o pipeline gráfico unificado, são quase "decalcados" dos PowerVR SGX.
Pra já, duvido que a performance gráfica de algo com arquitectura x86 se aproxime da de uma arquitectura dedicada para gráficos e vídeo, como a que existe na Nvidia e na ATI (assumindo um "transistor budget" equivalente, mas que nem hoje a Intel tem nos Core 2 Quad em relação às G80/R600). O DirectX e o OpenGL também votaram a um "limbo" as implementações actuais da API por software que são compatíveis com x86.
Por isso vai ser necessário re-escrever grande parte das API's das mesmas para tirar partido desta nova solução.
Mas veremos o que sai daqui, o coordenador desta nova divisão na Intel é o antigo designer-chefe da unidade de Floating Point do Pentium 4 "Willamette" (2000, socket 423).