Ok, finalmente esta notícia começa a fazer sentido.
Ou seja, CPUs de portátil com package de desktop. Faz sentido, de facto. E explica os absurdos nas nomenclaturas, que acompanham na íntegra os respectivos "pares" mobile. A única desvantagem que vejo é a confusão que vai ser com os clientes que estiverem à procura de um CPU novo, e em vez de LGA775 lhes sair FCBGA6, ou vice-versa... hehe
Agora, o que não faz o mínimo de sentido são os preços. São perfeitamente ridículos, e com excepção de alguns OEMs para mercados muito específicos (tipo NAS baseados em x86, como um WHS) e muito elitistas, não me parece que haja sequer interesse neste tipo de CPUs a este preço...
Como já foi - e bem - dito, é preciso ter em conta que os CPUs actuais da Intel são EXTREMAMENTE eficientes e pouco consumidores. A Tom's Hardware fez uma mini análise há pouco tempo sobre sistemas low-power, depois de descobrirem que as soluções Atom para desktop são hediondamente más nos consumos, graças ao 945G (so what else is new? lol).
Fiquem sabendo que uma board da Gigabyte da série G31, com VRM11.1 (GA-EG31M-S2L, salvo erro), com um E7200, um disco de 7200rpm de 3,5'' e creio que um ou dois sticks de memória, sem qualquer forma de underclocking ou tweaks fica abaixo dos 35W em idle e dos 50W em full load!!!!
Entretanto, convém também que se diga que, numa G33M-DS2R, o simples facto de desligar coisas não necessárias (portas COM, LPT, controlador FDD, etc.) consegue cortar pelo menos 5W nos consumos.
E ainda não referi o underclocking, em que todos os C2D parecem ser mestres. Até hoje, todos os meus CPUs C2D-based (dois desktop, um portátil) conseguem ir ao mínimo dos mínimos da voltagem disponível em idle (através do RMClock), e os desktop conseguem usar essa mesma voltagem em full load sem erros, quando em stock. Provavelmente os desktop conseguiriam baixar ainda mais, mas num caso não tenho regulações de voltagem na board, e no outro não tenho paciência
O que significa que, mesmo para OEMs, basta "perder" um bocadinho mais de tempo no campo da BIOS ou do software para conseguir soluções bem abaixo dos 50W em full load num sistema dual-core...
Quad-core é outra coisa, claro. Mas ainda assim não me parece que se justifique a diferença abissal de preços... Infelizmente, a Intel sempre teve este tipo de comportamento... Ainda no outro dia anunciou versões de 65W de alguns Quad-Core (modelos terminados em "s", como o Q8200s), e os preços são mais altos do que os CPUs normais... E nem falo nos CPUs "LV" e "ULV" portáteis... O preço mete medo ao susto...
A ver vamos se a Intel não repensa estes valores...
Cumps.
Miguel
Ou seja, CPUs de portátil com package de desktop. Faz sentido, de facto. E explica os absurdos nas nomenclaturas, que acompanham na íntegra os respectivos "pares" mobile. A única desvantagem que vejo é a confusão que vai ser com os clientes que estiverem à procura de um CPU novo, e em vez de LGA775 lhes sair FCBGA6, ou vice-versa... hehe
Agora, o que não faz o mínimo de sentido são os preços. São perfeitamente ridículos, e com excepção de alguns OEMs para mercados muito específicos (tipo NAS baseados em x86, como um WHS) e muito elitistas, não me parece que haja sequer interesse neste tipo de CPUs a este preço...
Como já foi - e bem - dito, é preciso ter em conta que os CPUs actuais da Intel são EXTREMAMENTE eficientes e pouco consumidores. A Tom's Hardware fez uma mini análise há pouco tempo sobre sistemas low-power, depois de descobrirem que as soluções Atom para desktop são hediondamente más nos consumos, graças ao 945G (so what else is new? lol).
Fiquem sabendo que uma board da Gigabyte da série G31, com VRM11.1 (GA-EG31M-S2L, salvo erro), com um E7200, um disco de 7200rpm de 3,5'' e creio que um ou dois sticks de memória, sem qualquer forma de underclocking ou tweaks fica abaixo dos 35W em idle e dos 50W em full load!!!!
Entretanto, convém também que se diga que, numa G33M-DS2R, o simples facto de desligar coisas não necessárias (portas COM, LPT, controlador FDD, etc.) consegue cortar pelo menos 5W nos consumos.
E ainda não referi o underclocking, em que todos os C2D parecem ser mestres. Até hoje, todos os meus CPUs C2D-based (dois desktop, um portátil) conseguem ir ao mínimo dos mínimos da voltagem disponível em idle (através do RMClock), e os desktop conseguem usar essa mesma voltagem em full load sem erros, quando em stock. Provavelmente os desktop conseguiriam baixar ainda mais, mas num caso não tenho regulações de voltagem na board, e no outro não tenho paciência
O que significa que, mesmo para OEMs, basta "perder" um bocadinho mais de tempo no campo da BIOS ou do software para conseguir soluções bem abaixo dos 50W em full load num sistema dual-core...
Quad-core é outra coisa, claro. Mas ainda assim não me parece que se justifique a diferença abissal de preços... Infelizmente, a Intel sempre teve este tipo de comportamento... Ainda no outro dia anunciou versões de 65W de alguns Quad-Core (modelos terminados em "s", como o Q8200s), e os preços são mais altos do que os CPUs normais... E nem falo nos CPUs "LV" e "ULV" portáteis... O preço mete medo ao susto...
A ver vamos se a Intel não repensa estes valores...
Cumps.
Miguel