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Tomb Raider (PS4) - 8.5/10

Aproveitei uma promoção na store para finalmente experimentar o jogo, e que pechincha que se revelou
A melhor maneira de descrever este jogo em termos de gameplay será como uma espécie de Uncharted muito mais sombrio. Acrescenta uma skill tree bastante básica para o que é o standard hoje em dia, mas também não é o tipo de jogo que beneficie ou necessite muito de este tipo de elemento de gameplay. Tem também uma orientação mais no sentido da ação furtiva que se adequa impecavelmente com o ambiente do jogo.
Visualmente é impressionante até para os dias de hoje, mais ainda se tivermos em conta que o jogo foi lançado em 2013.
No que concerne à história esta vale mais pela Lara que finalmente apresenta uma personalidade credível, interessante, e profunda, deixando para segundo plano os atributos físicos dela. O main plot é interessante, sem ser nada de extraordinário. A história passava bem sem os elementos sobrenaturais, mas entendo que isto será mais uma opinião pessoal, uma vez que não costumo ser grande fã de temas surreais ou scifi.

Em suma, é sem dúvida um dos melhores jogos de aventura/ação da PS4.
 


Shadow Tomb Raider (PC) - 8.5/10

Terminado este Shadow of Tomb Raider, considero assim fechado o ciclo do reboot desta franchise, o qual teve altos e baixos em termos de qualidade e consistência do argumento.
Felizmente que, com este Shadow, o sabor agri-doce com que fiquei com Rise of the Tomb Raider, desapareceu e considero este um jogo superior. Sobretudo porque aposta mais na exploração, na descoberta, no prazer de descobrir a solução para os puzzles e as tombs, mais "fiel" à tradição e com menos combate aqui presente. O ambiente do jogo, passado na selva é, para mim, muito mais agradável do que o ambiente siberiano ou urbano de Rise.
Este não é um jogo perfeito, a voz de Camilla, aqui melhorou, mas continuo a achar desadequado para a personagem. É algo pouco natural na sua voz que nunca enquadrou bem na personagem. Por outro lado, considero que continua a existir demasiados colecionáveis, os quais, parecem apenas querer prolongar artificialmente a duração do jogo, sem acrescentar verdadeiramente algo de novo ao jogo.
Como aspetos positivos, destaco a grandiosidades dos cenários, os hubs maiores (Paititi está muito bem representada), a qualidade gráfica e a qualidade dos sons ambientes. É um jogo com qualidade e elevados valores de produção. A história continua a ser um pouco ambígua, entre as amarguras de Lara com o seu passado e o seu presente de aventureira, mas com "remorsos". Neste Shadow, Lara já não necessita de "crescer", mas mesmo estando mais evoluída no combate, descoberta e exploração, continua a ter presente um certo dramatismo que, tendo estado presente ao longo da trilogia, já deveria estar mais ultrapassado.
Como curiosidade gráfica, joguei este Shadow no PC, mas em 3D e considero este um jogo exemplar no uso dos efeitos tridimensionais para dar uma imersão muito elevada e que permitiu absorver a grandiosidade de alguns cenários.
Termino este jogo com uma satisfação maior, comparativamente aos 2 anteriores e hei-de voltar a este Shadow, para terminar e fazer os 100%, na exploração total de todos os recantos ainda por descobrir.
 
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Spider Man
9/10
Peter Parker está de volta só que desta vez está muito melhor.
Devo dizer que quando anunciaram o jogo não fiquei muito entusiasmado, mas cerca de 2 meses antes do jogo sair comecei a ficar muito interessado no jogo.
Como já me tinha arrependido de não ter comprado o God of War não ia deixar escapar este.

Já quase toda gente conhece a história do Spider Man e este jogo não conta o início deste Super Herói porque já nem vale a pena. Aqui encontramos um Peter Parker já crescido e que já passou por muito.
O jogo é muito bom, logo de inicio começa logo com um vilão bem conhecido de todos nós e ao longo da história vão aparecendo as personagens clássicas do mundo de Spider Man.
A jogabilidade do jogo é mesmo soberba, andar de teia em teia pela cidade de Nova Iorque é brutal e temos uma liberdade de movimentos muito boa.
O sistema de combate é dos melhores que já joguei em jogos de ação, como já muita gente sabe este sistema é parecido com o do Batman só que bem melhor. Visto existirem vários gadgets que se podem usar como arma também tudo o que nos rodeia num combate pode ser arremessado contra os inimigos para criar ainda mais combos e aniquilar mais com menos trabalho. Este foi o aspecto que mais gostei no sistema de combate.

A nível de história o jogo está muito bom, só que senti que podia ser bem melhor com certos vilões. A história ainda é longa, devo ter demorado umas 18h mais ou menos, mas só começa a ficar mais interessante na parte final já, o que é uma pena porque se não fosse assim podia ter uma história muito melhor do que já é!

O jogo tem alguns erros, desde inimigos a ficarem presos em paredes ou do género em algumas falas as personagens nem se quer mexerem os lábios para falar.
Fora missões de história existem poucas missões secundárias, mas para substituir essa pequena falha existem várias atividades para se fazer, e à medida que se vai avançando na história vamos tendo acesso a cada vez mais. E na minha opinião é aqui que o jogo começa a ficar monótono, a cidade de Nova Iorque é muito grande mas também não era preciso colocar crimes, challenges, fotos, atividades em todos os quarteirões do jogo. Na minha opinião o jogo ficava muito bom se não tivesse pelo menos 2 das atividades que fui fazendo. Toda gente sabe que há crime em Nova Iorque mas isto não é o Rio de Janeiro onde a atividade criminal é bem maior, por vezes pensava mesmo que estava no Brasil com tantos crimes que me apareciam.

O jogo é muito bom mesmo, devo ter perdido umas 35h ou mais neste jogo a completar tudo a 100%. Mesmo para quem não é fã de super heróis tem aqui um excelente jogo.
 

Spider Man
9/10
E na minha opinião é aqui que o jogo começa a ficar monótono, a cidade de Nova Iorque é muito grande mas também não era preciso colocar crimes, challenges, fotos, atividades em todos os quarteirões do jogo. Na minha opinião o jogo ficava muito bom se não tivesse pelo menos 2 das atividades que fui fazendo. Toda gente sabe que há crime em Nova Iorque mas isto não é o Rio de Janeiro onde a atividade criminal é bem maior, por vezes pensava mesmo que estava no Brasil com tantos crimes que me apareciam.

Hahahahaha, eu ainda me questiono como é que surgem criminosos com coragem de sair à rua, com a quantidade de super heróis que existem em NY :joker:
 
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Marvel's Spider-Man - 10/10 (PS4)

Bem que jogão que a Insomniac Games fez!! Adorei cada momento da historia do inicio ao fim. Entre este e GOW venha o diabo e escolha. Se estão na duvida se vale a pena, sim vale cada cêntimo.

Venha o Marvel's Spider-Man 2 pls ^^
 
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Assassin's Creed Origins:

Esta vai ser a minha primeira review aqui, por isso pode ficar um pouco confusa, mas aqui vai:

Entrei neste jogo passado 1 ano depois de ter saído. Tinha visto que tinham tornado num RPG, e que toda a gente dava excelentes notas. 9.5/10, 10/10, por esse lado. Fiquei meio entusiasmado com o jogo, mas não me queria desiludir, por isso deixei a chama acalmar. Seria este jogo tão bom quanto um dos melhores jogos que alguma vez joguei (The Witcher 3)?

No início do jogo fiquei um pouco confuso na jogabilidade e com o jogo em geral. Parecia que tinha teclas a mais para fazer funções a mais. Não estou a dizer que não gosto da jogabilidade, mas ter teclas subir/descer/escudo/desviar/assassinar/apontar/atacar, todas disponíveis simultaneamente, criou alguma confusão para mim. E depois o jogo inicialmente entra com o mundo todo aberto onde dá para fazer tudo, antes sequer de se perceber o que é para fazer no jogo.

Depois de 2h/3h um pouco confusas, começa-se entrar neste mundo fantástico do antigo Egipto. Eu adorei mesmo. Com os gráficos a acompanhar, existe um mundo muito bonito com um ambiente, para um fã do antigo Egipto, adorar. A história principal começa a desenvolver e a introduzir melhor o mundo no qual se está a jogar. As missões são agradáveis de jogar, mas o "recomended level" chateou-me um pouco, pq tirou-me várias vezes a inércia do jogo. "Tenho que salvar aquela região matando X" - Nope, não tenho nível, vou mas é atacar acampamentos de romanos, e matar uns hipopótamos, mais um sacerdote corrupto qq que anda a enganar o povo. Sinto que existe uma certa urgência na história que depois não posso acompanhar pq não tenho nível.

Em componente de história, achei muito fraquita. Sinto que começa bem, mas acaba de forma bastante fraca. Não explicaram muito bem o que era a "Order of the Ancients". Não parecia ter organização ou impacto qq na própria Ordem a andar os membros da mesma. Não se compreende muito bem a sua dimensão. Parecia tão pequena e depois de repente
o César é o Father of the Understanding?
Pareceu-me que andaram a colar os conceitos dos jogos anteriores como se tivessem origem naquela altura. A forma como é iniciado o conceito de Brotherhood, Hidden Ones, na última meia hora do jogo pareceu-me muito forçada... "vamos pôr aqui uma música de nostalgia e fazer parecer que estão a dizer algo de importante e está feito". No entanto gostei bastante da componente história do jogo. Como já tinha visto a série Rome, já sabia com que personagens a contar no jogo.

A nível de exploração estou a gostar q.b. . Adoro explorar os túmulos, de andar pelos desertos, e subir pirâmides e até andar a caçar. Mas passado algum tempo começo a ficar farto dos campos militares e zonas de "encontra o tesouro". Parece que foram coladas por todo o mapa para criar bastante conteúdo.

Já joguei umas 25h e tenho 77% do jogo concluído. Como jogaram tantas horas?


Nota final : 7/10 - um jogo bastante bom, mas que tinha potencial para ser ainda melhor. Deu-me bastante vontade de pegar nas "origens", mas da saga, não da "história".
 
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SPIDER MAN (PS4)

Spider Man PS4 - 9,5/10
Nota Pessoal - 9,5/10


Ora bem, cá estamos uma vez mais, perante um exclusivo da Sony! E desta vez, traz-nos o regresso do Spider Man ao mundo dos video jogos, regresso esse, que já era esperado há muito pela comunidade!

A Insomniac Games acertou em cheio com este jogo! A ambientação, as paisagens, tudo esta lindíssimo! A cidade está "com cor", viva, e mais uma vez destaco, com boas vistas! Andarmos de prédios em prédios, a fazer acrobacias, enquanto observamos os cidadãos, os carros, tudo... é mesmo algo único! Os crimes a acontecerem aleatoriamente dá também outra imersão ao jogo, porque parece que estamos mesmo a viver a vida de Spider Man!

Sobre a história não me vou alongar, mas em modo geral está muito, muito boa! Penso que, demora um bocado a tornar-se "forte" e a prender o jogador, e quando o faz, estamos perto do final! Acho que este é o único ponto negativo a apontar! Mas não se deixem enganar, é fantástica! Só acho que deveria ter flashbacks do passado, e mostrar aquele Peter Parker na sua ascensão como Spider Man! Sim, eu sei que já estamos fartos de ver a morte do Tio Ben, a luta com vilões famosos, etc etc... mas não deixaria de ser interessante!

Sobre a jogabilidade, bem... aqui então, é o ponto forte do jogo! Simplesmente épica! Muito fluída, muito espectacular, com muita possibilidade de combos! Quando usamos o especial, é espectacular ver em camera lenta! Navegar por Nova Iorque também tem a sua epicidade, e é igualmente satisfatório andar de teia em teia pela cidade!


Spider Man é um jogo fantástico, que qualquer fã de super herois vai gostar! E quem gostou da saga Arkham, não tem como não gostar deste!
 
@AlphaGaara São jogos que, mantendo o mesmo estilo de jogabilidade e interação com os personagens e os objetos, mantendo o mesmo estilo de palete de cores vivas, são efetivamente diferentes. O 1º LIS teve a "magia" de dar a descobrir um estilo próprio, onde os dramas mundanos da adolescência se cruzavam com temas muito duros e polémicos (droga, violência doméstica, abusos sexuais, deficiência, etc) e onde a dinâmica de Max e Chloe tinha uma enorme intensidade, mais ainda motivada pela descoberta do poder de Max que conseguia retroceder no tempo e efetuar novas escolhas. Neste LIS 2, não temos esse "poder" e a história é efetivamente "fresca", com novos personagens e novas dinâmicas com o mundo envolvente. A Banda sonora continua excelente, tal como aconteceu no LIS 1.

Diria, em síntese, que são ambos jogos muito bons, dentro do seu estilo, mas o LIS 1 permanece na recordação, por me ter marcado pela novidade que trouxe à forma diferente em como me foi contada uma história através de um videojogo.
 
God Of War 3 Remastered

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Bem, devo dizer que já não me lembrava de metade do que acontecia no jogo (sim, passei-o na PS3). Ao falar num grupo de Whatsapp, grande parte de jogadores diziam que era o GoW mais 'sem sal' e com uma campanha curta - não achei. A jogabilidade está cativante, como todos os outros, a história é mais do mesmo, mas é mais do mesmo bom. Houve certas partes onde me vi com mais dificuldade para passar, partes essas que agora vão ser testadas na minha playtrough em modo Titã para a platina eheh.

Estou curioso para ver a grande diferença que vai fazer no novo God Of War, porque de todos os vídeos, artigos e pessoas que já ouvi falar, trata-se dum jogo completamente renovado.
 
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Call of Duty: Black Ops 4 - 9/10

"Campanha Single-player? O que é isso?"

Versão testada: Playstation 4 Pro

Um, dois, três… Não, eis o décimo quinto Call of Duty. E pela primeira vez num título desta franquia, não há campanha single-player. Talvez pelo facto da campanha do Black Ops 3 ter ficado aquém da presente em Black Ops 1 e Black Ops 2, ou até mesmo com a do World at War. Ou então a Treyarch focou-se tanto na componente multiplayer que ficou sem tempo para mais. Ou então, olhou para sucesso que o género Battle Royale está a ter e optou por dar prioridade a isso ou invés de gastar tempo e recursos numa campanha que é tradicionalmente curta e que poucos ligam. Independentemente da razão, Black Ops 4 não tem componente single-player, mas em contrapartida, o maior foco no multiplayer faz-se sentir positivamente em todo o jogo.

Começando pela principal novidade, Blackout é o modo Battle Royale da Black Ops 4. Para aqueles que não estão familiarizados com isto, trata-se de um modo que coloca 95 jogadores uns contra os outros num mapa enorme recheado de locais bem conhecidos da série. O jogador pode escolher jogar em equipas de quatro, de dois ou então testar a sua habilidade a solo. Dependendo de certos factores, pode ser difícil de encontrar jogadores ao início devido ao tamanho do mapa, mas felizmente as safety zones vão fazendo com que os encontros com os jogadores adversários sejam mais frequentes. Se quisermos ter mais personagens no Blackout, temos que completar os requisitos de cada personagem. Apesar da quantidade de frustrações devido aos meus falhanços e à minha falta de sorte, confesso que este Blackout foi uma surpresa bastante agradável e é sem dúvida um bom modo Battle Royale.

Apesar de não ter campanha single-player, o jogo fornece-nos substories sobre os Especialistas e estes eventos decorrem entre o Black Ops 2 e o Black Ops 3. Não é propriamente um substituto de uma verdadeira campanha, mas serve para fazer uma pausa do aspecto competitivo. E por falar em aspecto competitivo, antes de enveredarem pelo multiplayer de Black Ops 4, é necessário escolher a classe especialista. O jogo apresenta um total de 10 classes, nomeadamente Ruin, Prophet, Battery, Seraph, Nomad, Firebreaker, Recon, Ajax, Torque e Crash, sendo que estas quatro últimas uma estreia. Quanto a modos, estão presentes o Control, Heist, Free For All, Kill Confirmed.

O multiplayer sofreu algumas alterações para incentivar a que os jogadores trabalhem mais equipa, que sejam mais tácticos e que o número de utilizadores “rambo” seja reduzido. E uma dessas mudanças foi o retirar o heath regeneration. Para recuperarmos vida, temos que usar obrigatoriamente o gear item Stim Shot. Por outras palavras, curar é agora uma acção manual ao invés de automática, o que acrescenta o tal factor táctico, na medida em que é necessário escolher entre arriscar mais um confronto ou dar em retirada táctica para recuperar vida. De referir também que os duplo saltos, longos deslizes, andar pelas paredes e outras coisas desnecessárias que estavam no Black Ops 3 foram retiradas. Os confrontos de Black Ops 4 decorrem todos no chão e tudo decorre de forma fluída, rápida e mais equilibrada. Contudo, os spawns necessitam de ajustes em alguns mapas.

Sem surpresas, o modo cooperativo Zombies está de regresso, sendo agora maior que nunca. Este modo, apesar de ter alguns aspectos familiares, o que até é um ponto positivo, também sofreu algumas mudanças. Por exemplo, as GobbleGums foram substituídas por Elixirs. Os quatro perks (Quick Revive, Stamin-Up, Eletric Burst e Mule Kick) continuam presentes, mas foram adicionados alguns novos como, por exemplo, o Timeslip, Death Perception, Dying Wish e Stone Cold Stronghold. Além disso, podemos personalizar as perks machines ou as estátuas do mapa Voyage of Despair para as perks que queremos. E temos Special Weapons e talismãs que podem ser usados durante as nossas batalhas.

Nos Zombies, o jogador pode escolher o modo Classic ou modo Rush. Neste último modo, existe uma Mystery Box em todos os spawns spots, podemos adquirir perks ou abrir a Mystery Box sem gastar um único ponto. Agora, certos sítios só podem ser acedidos depois de completada uma vaga de inimigos. E já agora, durante alguma vaga de inimigos, temos que estar dentro da safety zone e aguentar.

Quanto a mapas estão disponíveis o Voyage of Despair, IX e o Blood of the Dead. Voyage of Despair leva-nos para um barco inspirado no Titanic, enquanto que o IX tem como palco uma área antiga da Roma. Por fim, o Blood of the Dead leva-nos outra vez para a Prisão de Alcatraz e como devem estar a pensar, trata-se de um remake do mapa Mob of the Dead do DLC Uprising do Black Ops 2. Scarlett Rhodes, Bruno Delacroix, Diego Becalli e Stanton Shaw fazem parte das personagens que iremos utilizar no Voyage of Despair e no IX, enquanto que o Blood of the Dead é representado já pelos conhecidos Edward Richtofen, Tank Dempsey Takeo Masaki e o Nikolai Belinski.

Não pensem que é só matar inimigos neste modo Zombies. Existem vários desafios para o jogador completar, como obter certas armas raras ou encontrar easter eggs num mapa específico. No geral, a Treyarch fez algumas alterações neste em Zombies, mas sem mudar drasticamente aquilo que os fãs tanto gostam neste modo. Em suma, mesmo sem uma campanha single-player tradicional, a Treyarch produziu um dos melhores Call of Duty desde o original Black Ops.

Veredito: A retirada muito contestada da campanha single-player, que podia ter sido um tiro no escuro, facilmente é esquecida graças aos excelentes modos Blackout, Multiplayer e o modo Zombies.
 
Figment - Um pequeno jogo ao estilo do grande Bastion (e ainda que um pouco mais longe, poderia incluir Hyper Light Drifter como comparação), mas numa versão extremamente simplificada.

De base, é um jogo de acção isométrico, onde somos Dusty, uma representação de parte da mente de uma pessoa (todos os personagens o são, na realidade), e onde somos forçados a explorar a mente de alguém (a exploração começa contra a vontade do personagem principal) em conjunto com uma companheira (cujo papel é meramente o de fornecer contexto e texto), e onde as várias zonas são tematizadas consoante a secção de pensamento que estão a visitar. Na realidade, o número de zonas é bastante limitado, mas ao menos estão minimamente bem pensadas. No fundo, a ideia por trás da história, é uma alegoria para a forma como cada parte da nossa personalidade lida com certas questões, e à medida que a história avança, vamos ficar a perceber qual o evento que despoletou a nossa demanda.

A jogabilidade é básica mesmo. Comparando com Bastion (porque é uma comparação fácil de fazer), o movimento é semelhante, mas o combate é extremamente limitado. Só existe uma arma que nos vai acompanhar o tempo todo e não se vai alterar em nada. O foco da jogabilidade está mais em puzzles simples de vai-buscar-peça-para-desbloquear-secção e descobrir a ordem pela qual se deve manipular certas "alavancas" para se poder avançar. Não é fabuloso, mas não compromete propriamente. Contudo, se este tipo de jogabilidade for secante para alguém, o jogo não é recomendável, pois toda ela é baseada nisso.

O foco está mais numa pequena história, e evolução simples do personagem principal, e da sua companhia. Esta é simples, mas bem pensada, com bastantes alegorias facilmente reconhecíveis, mas que não deixam de ter alguns pontos interessantes/engraçados.

Olhando para o que disse, é fácil de perceber que é um jogo que pretende ser jogável por qualquer faixa etária. Apesar de tratar de temas pesados (a história evolui para um tema duro/pesado), a forma como o texto é escrito parece-me feito mesmo para estar acessível mesmo por crianças. Isto não impede, a meu ver, de um adulto apreciar o jogo pela sua simplicidade e pelas implicações dos temas tratados. E há sempre um ou outro insulto atirado pelos personagens que ainda me arrancou um sorriso.

Veredito: Um jogo engraçado, mas não fabuloso, pautado de pequenas coisas engraçadas, que deve ser apreciado pela história, visto que falta complexidade à parte "técnica". Só o jogaria se obtido ou num bundle (esteve no Humble Bundle, foi a forma de o jogar) ou em desconto pesado.
Contudo, devo dizer que me divertiu, e para um jogo de 6h, não compromete muito tempo para se ver a sua história.
 
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LEGO DC Super-Villains - 7/10

"A pregar travessuras com os vilões da DC versão LEGO."

Versão testada: PlayStation 4 Pro

A Traveller’s Tales é uma empresa inglesa que já desenvolveu projectos como, por exemplo, Sonic 3D Blast e Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex, mas a sua especialização é outra. Desde 2008, este estúdio tem-se dedicado à marca LEGO e são quase incontáveis a quantidade de jogos com a marca LEGO que o estúdio já lançou em uma década. E isto sem contarmos com os jogos desenvolvidos pela divisão inglesa da empresa (TT Fusion).

A Traveller’s Tales voltou a pegar mais uma vez no universo da DC Comics, só que agora optou por uma outra abordagem, dando um maior foco aos vilões. Isto significa que vilões como Joker, Harley Quinn, Lex Luthor, Darkseid, Ultraman e Sinestro estão presentes em LEGO DC Super-Villains. Mas eu disse “maior foco”. Como não poderia deixar de ser, os heróis, como Superman, Batman, Wonder Woman, Flash e Green Lantern, não foram deixados de lado e até são jogáveis.

O Comissário Gordon supervisiona a transferência do The Rookie para a ilha Stryker em Metropolis. O Rookie é capturado após este ter ido parar ao laboratório do professor Ivo de maneira ilegal. Com uma mão do encarcerado Lex Luthor, Gordon diz que o Rookie teve acesso a um movimento que lhe permite consumir super poderes vindo do Projecto Amazo. Contudo, o comissário Gordon não contou com a presença da Mercy Graves, que ajuda a libertar o Rookie e o Lex Luthor da prisão. O que é que acontece a partir daqui? Pois, isso é uma coisa que vocês irão descobrir quando jogarem este título. O que posso dizer sobre o modo história é que, apesar de ser simplista, noto que tem charme; o humor é simples mas eficaz. Até posso dizer que a campanha deste LEGO DC Super-Villains dá uma pequena chapada aos últimos filmes da DC.

Tal como os jogos LEGO anteriores da Traveller’s Tales, LEGO DC Super-Villains é um jogo de acção e plataformas na terceira pessoa. Ultrapassar determinado obstáculo, construir um objecto especifico, completar puzzles e derrotar bosses é o ciclo habitual da série e também faz parte da ementa do LEGO DC Super-Villains. E apesar de ser divertido nos primeiros tempos, rapidamente se torna um pouco aborrecido devido ao excesso de repetitividade do ciclo referido em cima, aliado ao facto de a jogabilidade, juntamente com a câmara que não ajuda em algumas situações, ser por vezes trapalhona. As lutas dos bosses não são desafiantes, porque usam a mesma estrutura. É certo que estes LEGO da Traveller’s Tales têm tido sucesso, mas a produtora tem que começar a adicionar algo novo no próximo jogo da LEGO e rever os problemas na jogabilidade, porque já não é a primeira vez que estes problemas aparecem. Mas mesmo assim não deixa de ser um título divertido. Convém não esquecer do modo cooperativo que ajuda a tornar o jogo ainda mais divertido.

Embora esteja muito longe de ser um Grand Theft Auto, o free roam do LEGO DC Super-Villains chega a ter a sua piada e ajuda a ter uma ideia de como é um mundo com a marca dinamarquesa. Gotham, Metropolis e o Apokolis são os sítios que estão presentes neste modo. Existem várias sub-missions, corridas (time-trials) e desafios para entreter o jogador, mas pouco mais do que isso. Temos mais de 150 personagens para comprar ou desbloquear e todos eles têm poderes e habilidade diferentes de um dos outros.

Gráficos? Cumpre os requisitos. Banda sonora? É competente, embora numa instância tenha apanhado um bug em que a música da polícia era activada por vezes, mesmo sem eu estar a ser perseguido pela polícia. A Traveller’s Tales infelizmente não inovou e não criou algo que diferenciasse este dos outros jogos LEGO. E a fórmula que teve sucesso nos outros jogos, pode já não funcionar daqui para a frente. Mas isso não faz o LEGO DC Super-Villains num mau jogo. Apesar dos seus problemas, é simples, divertido e amigável.

Veredito: LEGO DC Super-Villains é divertido como os outros títulos LEGO deste estúdio, mas continua a não ser apresentado algo de inovador.
 
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Red Dead Redemption II
9.5/10
Como era a vida de John Marston antes do primeiro Red Dead Redemption? Era essa a pergunta que sempre fiz a mim mesmo quando joguei RDR. E este jogo mostra mesmo tudo o que lhe aconteceu, apesar de ele nem se quer ser a personagem principal.
E quem é o Gang Van der Linde? Um gang liderado por Dutch Van der Linde que vive de assaltos a tudo que tenha dinheiro.

O jogo está soberbo em todos os aspectos, desde a história, jogabilidade, mapa, detalhes, diálogos e até as side missions. Não sei com quantas horas terminei o jogo, mas devo ter terminado com umas 50 horas mais ou menos, com todas as missões de história feitas e quase todas side misisons.

O jogo tem detalhes soberbos, andar a cavalgar no meio da neve com temperaturas negativas onde temos de vestir roupa quente para a personagem não perder tanta stamina, ver animais a correr ao nosso lado (e não são meia dúzia de animais), desde desconhecidos que nos pedem ajuda no meio de um pântano e nem sabemos de devemos ajudar ou não, a chuva forte e a trovoada que se sente mesmo ao ponto de nem se conseguir ver nada à frente....
Eu adorei o ambiente do jogo, tem tanta coisa para fazer, mas tanta coisa que até me perdia por vezes.
É possível caçar animais para criar vários tipos de comida que regenera a vida, stamina ou o dead eye, ou podemos usar as peles dos animais caçados para criar roupas especiais.

E assaltos? Os assaltos estão muito bons, dá para assaltar carroças, pessoas na rua, loja e até comboios.
Existem também vários tesouros espalhados pelo jogo, como já havia no primeiro jogo, e alguns são mesmo chatos de se fazer e são precisos um mapa, alguns nem é preciso mapa para os encontrar mas é preciso puxar imenso pela cabeça.

Eu dei um 9.5 porque para mim a história deste jogo não bate a do RDR 1, e depois tem partes que podiam muito bem ter sido retiradas e em algumas das missões do jogo podiam ter feito de maneira bem diferente. Por exemplo, no GTA V onde se faziam imensos assaltos eram muito bem planeados, neste RDR 2 não é assim, é vamos e já está. Acho que nesse aspecto o jogo falha um bocado.

E não vou mentir, na parte final do jogo achei uma seca várias partes.
 
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Red Dead Redemption II
9.5/10
Como era a vida de John Marston antes do primeiro Red Dead Redemption? Era essa a pergunta que sempre fiz a mim mesmo quando joguei RDR. E este jogo mostra mesmo tudo o que lhe aconteceu, apesar de ele nem se quer ser a personagem principal.
E quem é o Gang Van der Linde? Um gang liderado por Dutch Van der Linde que vive se assaltos a tudo que tenha dinheiro.

O jogo está soberbo em todos os aspectos, desde a história, jogabilidade, mapa, detalhes, diálogos e até as side missions. Não sei com quantas horas terminei o jogo, mas devo ter terminado com umas 50 horas mais ou menos, com todas as missões de história feitas e quase todas side misisons.

O jogo tem detalhes soberbos, andar a cavalgar no meio da neve com temperaturas negativas onde temos de vestir roupa quente para a personagem não perder tanta stamina, ver animais a correr ao nosso lado (e não são meia dúzia de animais), desde desconhecidos que nos pedem ajuda no meio de um pântano e nem sabemos de devemos ajudar ou não, a chuva forte e a trovoada que se sente mesmo ao ponto de nem se conseguir ver nada à frente....
Eu adorei o ambiente do jogo, tem tanta coisa para fazer, mas tanta coisa que até me perdia por vezes.
É possível caçar animais para criar vários tipos de comida que regenera a vida, stamina ou o dead eye, ou podemos usar as peles dos animais caçados para criar roupas especiais.

E assaltos? Os assaltos estão muito bons, dá para assaltar carroças, pessoas na rua, loja e até comboios.
Existem também vários tesouros espalhados pelo jogo, como já havia no primeiro jogo, e alguns são mesmo chatos de se fazer e são precisos um mapa, alguns nem é preciso mapa para os encontrar mas é preciso puxar imenso pela cabeça.

Eu dei um 9.5 porque para mim a história deste jogo não bate a do RDR 1, e depois tem partes que podiam muito bem ter sido retiradas e em algumas das missões do jogo podiam ter feito de maneira bem diferente. Por exemplo, no GTA V onde se faziam imensos assaltos eram muito bem planeados, neste RDR 2 não é assim, é vamos e já está. Acho que nesse aspecto o jogo falha um bocado.

E não vou mentir, na parte final do jogo achei uma seca várias partes.

Dos que jogaste até ao momento, qual é o teu Goty?
Já que passaste os títulos de maior nome do ano, gostava de saber a tua opinião.
 
Dos que jogaste até ao momento, qual é o teu Goty?
Já que passaste os títulos de maior nome do ano, gostava de saber a tua opinião.
Eu joguei God of War, Spider Man e Red Dead Redemption II. Para mim o God of War é o jogo do ano, mas porque eu não segui nada do jogo nem se quer estava entusiasmado com ele. Mas gostei mais desse pela sua história, a relação do Kratos com o Atreus, as histórias do Mimir e depois o mundo fantástico em que o jogo se desenrola é uma coisa soberba mesmo.
 
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Football Manager 2019 - 8/10

"Tentar ser um treinador de topo não é fácil..."

Versão testada: PC

Mais um ano, mais um Football Manager trazido pela Sports Interactive. Esta série já vem desde 2005 e, como tal, os fans devem estar ansiosos para saber quais são as pequenas novidades desta nova versão. Assinar por um clube qualquer como treinador, definir tácticas e treinos, fazer contratações e levar o clube o mais longe possível nas competições nacionais e internacionais são coisas que fazem parte do dia-a-dia em Football Manager.

Mas vamos directamente às principais novidades deste Football Manager 2019. Agora temos umas sessões de treinos mais realista e detalhadas. Cada dia tem dois ou três sessões de treinos que podem ser dedicadas às tácticas de jogo, movimento atacante ou defensivo, ou coisas mais gerais. Por outras palavras, aquilo que bem entendermos. Pode ser um bocado chato ao início estarmos a alterar X treino no dia X, mas é uma funcionalidade muito boa.

As tácticas também foram mudadas… e para melhor. As movimentações com ou sem bola estão de volta. Agora podemos alterar mais profundamente as nossas tácticas e existem imensas opções para o jogador escolher e formar o tipo de jogo que quer. Tiki-taka à Barcelona, autocarro à lá José Mourinho ou o Gegenpressing do Jürgen Klopp. Sim, ao início é natural que seja complicado definir uma táctica com pés e cabeça, especialmente para os que são novos na série Football Manager, mas isso faz parte da ementa, o que torna as coisas mais gratificantes. De salientar que a 1ª Divisão Alemã (Bundesliga) e a 2ª Divisão Alemã (Bundesliga 2) têm pela primeira vez as equipas, equipamentos e jogadores licenciados.

Football Manager 2019 também adicionou o VAR (Vídeo-árbitro), o que nos permite ver os fora-de-jogo marcados. Mas nem tudo são rosas nesta nova versão, porque Transferências mais Football Manager são duas palavras que não combinam. Infelizmente, já é um problema comum na série Football Manager. Continua a fazer zero sentido clubes a pedirem mais de 100 milhões de euros por um jogador jovem desconhecido.

Visualmente, os jogos Football Manager nunca foram apelativos (nem nunca foi o objectivo deles), mas isso é porque os produtores sempre quiseram fazer com que a série Football Manager fosse um jogo leve. Porém, o 3D Match Engine recebeu melhoramentos, principalmente com as físicas da bola. Como pontos negativos ficam o mercado de transferências, pela quantidade de lesões um bocado exageradas e as conferências de impressa algo genéricas e repetitivas. Como pontos positivos, as sessões de treinos, a remodelação das tácticas e o 3D Match Engine. No final, Football Manager 2019 acaba por ser uma boa melhoria em relação à versão do ano passado.
 
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