Partilha O último jogo

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Nos longiquos anos 90, experimentei jogar Tomb Raider, aquele em que podemos fechar o mordomo na arca frigorifica, pobre velho :D. E sendo uma criança impaciente, rapidamente pus o jogo ao lado e não joguei mais.
Experimentei então jogar este revamp, e sinceramente, gostei imenso.

É quase impossivel não fazer comparações com Uncharted, ambos tem uma mecânica de jogo semelhante.
Mas a "velhinha" Lara ainda é capaz de ensinar uns truques ao Drake, Chloe e à Nadine.
Tiros, exploração, puzzles, uma narrativa interessante, que glamoriza a arqueologia.
Mas enquanto os jogos da naughty dog tem elementos muito mais cinemáticos e histórias com alguns plot twists, este não.

" Oh, Rubenzito, e isso é mau ?"-perguntam vocês. Não, pelo contrário !
Achei os puzzles deste tomb raider um pouco mais desafiantes e a história apesar de ser mais linear sem plot twists, conseguiu manter até ao fim a narrativa interessante.
Ajudou imenso o facto de haver muitas reliquias e documentos espalhados pela ilha para nos ajudar a compreender melhor a história da mesma e das personagens.
Incentivando a apanhar todas estes collectibles e sem nos sentirmos forçados, vê-se que é conteudo que não está ali para encher chouriços.

Temos também outras side activities que vão desde explorar tumulos, a completar challenges, que vão desde rebentar com minas, apanhar cogumelos,etc.
Tudo isto tem um propósito, vamos ganhando skill points para tornar a nossa personagem mais forte, existem também caixas de salvage e animais para caçar.
Nestas caixas podem estar certos itens que nos ajudam a melhorar as armas, e é aqui que Tomb Raider se diferencia de Uncharted.
Tem o seu quê de RPG, mas algo muito simples.

Só tenho um defeito a apontar ao jogo que é a sua câmera, muito shaky, principalmente nas parte onde há mais acção.
Ao inicio custou um pouco a adaptação, e eu até nem sou uma pessoa que sofra com motion sickness.
Mas depois de nos habituarmos, não é algo que torna a experiência desagradável, mas não deixa de ser um pouco chato.
A nivel gráfico não me vou alongar muito, é um jogo de 2014, portanto é natural ter gráficos datados.
Mas ainda assim para a altura em que saiu está bom.

Foi uma jogada ousada da Square Enix fazer não só este revamp ao jogo como à personagem em si.
Mas sinceramente compensou, a gameplay é muito fixe, bem equilibrada entre acção e exploração.
E a personagem da Lara, ganhou uma nova cara, com uma excelente atriz (que só um aparte é bem gira).
Assim como um sotaque British que lhe deu uma certa classe.
Lara Croft mesmo com este revamp continua a ser uma das personagens mais famosas dos videojogos.
E a proporcionar-nos aventuras cheias de acção.
A casa do Rubenzito dá-lhe: 9/10.
 
Acabei agora o Solar Ash e foi uma experiência linda. 6h e picos e acabei o save file com 96% completion. Depois de ter passado o Lies of P, este caiu mesmo bem, por ser mais condensado, leve e visualmente antagónico ao que tinha visto recentemente.

Com uma mecânica de exploração que pode fazer lembrar Sonic Frontiers e combate de bosses como Shadow of the Colossus, é muito peculiar na forma como nos conta a história e como os dilemas da personagem se transparecem para fora do ecrã.

Não é um jogo complexo, mas também não o ambicionava ser. Para mim é mais um caso que demonstra que uma jornada de vários dias num jogo AA ou AAA tem um valor diferente, mas não é pior ter uma injeção de carácter e peculiaridade que um título indie nos pode dar. Mais uma vez o selo Annapurna mostra o que vale.
 
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Deathloop - 8/10
Joguei este jogo numa Series S através do Gamepass e no geral foi uma boa experiência ainda assim com alguns defeitos. Considero um jogo original que tem como base os Dishonored em que gostei bastante do 2.

Acho um bom jogo no geral e original. A nível de mecânicas de gameplay está muito bom tal como os Dishonored, gostei do Artwork e do som, tanto das falas como das armas e musica. A nível de longevidade depende muito do jogador mas do meu ponto de vista achei adequada. É um jogo que demora a cativar, só após umas 4h é que consegui perceber o objetivo do jogo e como progredir.

Algumas coisas como IA e a variedade por cada vez que se faz o loop em determinada parte do dia podia ser melhor. Senti que a variação não é assim tanta por cada run diária que se faça à medida que se vai cumprindo os objetivos dos visionários, objetivos esses que felizmente ajudam a variar um pouco naquilo que se tem de fazer. Algo que destaco são os vários segredos pelos mapas como por exemplo portas que só abrem a determinadas alturas do dia e códigos por descobrir. Alguns dos objetivos de arsenal também não são assim tão óbvios e é preciso deduzir algumas coisas o que acho positivo. O nº de mapas podia ser maior para ajudar a ser mais variado.

Em relação ao loop final esperava mais e que fosse um pouco mais complexo, comparando este jogo a um puzzle, achei muito mais interessante descobrir todas as peças do puzzle durante os vários loops que tive de fazer do que colocar a ultima peça do puzzle e ver o final. Não consegui o final verdadeiro logo à 1ª (quando este ficou disponível), pois não consegui perceber muito bem o que tinha de fazer na ultima parte, obrigou-me a fazer mais um loop para ter o verdadeiro final.

Algo tenho a destacar é a variedade de poderes que o jogo diponibiliza, upgrades de armas e de personagem. A mecânica de Residuum funciona muito bem neste jogo. Uma coisa que também tenho de referir é que por algumas vezes os menus do jogo ficaram bugados ao ponto de ter de reiniciar o jogo e por 2x perdi o progresso da parte do dia que estava a jogar.

Em relação ao modo online de jogar como Julianna experimentei 2x e nao conseguiu encontrar jogadores, não tive forma de testar este modo mas pelo que vi pareceu-me bem interessante. A ver se mais tarde ainda consigo testar. Recomendo este jogo a quem procura algo diferente e a quem goste de rogue-likes pois a premissa é um pouco essa embora com algumas diferenças.
 
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Timespinner (Switch) - _ /10

Um jogo com forte inspiração em Chrono Trigger em um gênero de jogo completamente diferente. O cenário e layout lembram muito do Symphony of the Night assim como o som. Nota-se que os desenvolvedores amam o que fazem e tiveram bastante cuidado na criação deste jogo, um metroidvania que juntou tudo muito bem com viagens no tempo, gráficos muito bem trabalhados com visuais que lembram dos RPG's de SNES , uma história que prende do início ao fim e conforme vamos descobrindo mais sobre a personagem e origem vai ficando mais interessante.

Não é preciso dizer mais nada, nota 8/10... Caput, finito, hasta...

Brincadeiras a parte, gostei como as viagens influenciam a história, e neste jogo a mecânica da viagem no tempo é bastante importante e bem utilizada na narrativa.

A jogabilidade é a típica do gênero, onde utilizamos orbes com diferentes poderes (fogo, raio, vento, cortantes...) que vão sendo encontradas/desbloqueadas ao longo do jogo assim como magias para ataques maiores e mais destruidores. As orbes também sobem de nível a medida que são utilizadas. Uma boa variedade de inimigos e chefes (aqui achei todos com dificuldade bem baixa), e NPC q.b. para aumentar a riqueza da história.

Finalizei o jogo com 99% do(s) mapa(s) com um total de 7horas e meia.

Ficaram a faltar as missões dos NPC's que no meu caso pareceu-me mais um bug do que a falta de fazer algo específico, uma vez que não consegui de maneira nenhuma desbloquear todas as missões de todos os NPC's, uma delas do Cantoran... tbm tive de utilizar a net para desbloquear 1 parte que tinha umas árvores no futuro e não conseguia de jeito nenhum e outro de 1 porta rosa mais para o final do jogo, e afinal eram cenas tão simples :facepalm:...

Não tenho a certeza se são 3 ou 4 finais, no meu caso fiz o da Vingança e o True ending.

A nota dada foi pq fiquei com um gostinho de quero mais , e achei que os chefes pudessem ser mais poderosos com uma dificuldade mais elevada. Cá fico a espera do Timespinner 2 :x2:...
 
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Lies of P
9/10

Este deve ser o melhor jogo Soulslike que não foi feito pela Fromsoftware. Aliás, se me dissessem que tinha sido feito por eles eu acreditava.

Em Lies of P jogamos com Pinóquio, sim, leram bem. E até mesmo o Gepeto e o grilo Jiminy fazem parte da história. No jogo vamos interagindo com várias personagens e temos que vários vezes responder a algumas questões com verdades ou mentiras. Quando mais se mentir mais humano o Pinóquio se torna. Eu nem sabia quem era o autor da história original mas fiquei a saber que é Carlo Collodi, que inclusive é das personagens mais importantes da história deste jogo.

O jogo vai buscar muita inspiração a jogos da Fromsoftware, mas a minha opinião é que o jogo tem muita inspiração em Bloodborne mas foi buscar a ideia do Parry a Sekiro, porque neste Lies of P o Parry é muito importante para conseguir quebrar defesas dos inimigos. O ambiente do jogo e muita parte dele nota-se ali muito de Bloodborne.
Mas ao contrário dos Soulslike, neste jogo não existe online por isso não podemos ser invadidos nem chamar alguém para nos ajudar, mas em quase todos os bosses é possível chamar um spectre para nos ajudar, em que achei que era bastante competente mas só a partir de um certo ponto no jogo em que é possível usar uma cubos que dão alguns buffs ao spectre.
A nível de bosses tem muita variedade mas alguns deles têm alguns problemas com hitboxes e com os ângulos de câmara que por vezes dificultam ainda mais os combates. Além dos bosses principais o jogo tem vários mini bosses.
Agora o level design no jogo, os atalhos e as ligações entre locais estão muito bem feitos, em momento algum me senti perdido e achei que os atalhos aqui eram bem mais úteis do que nos jogos Souls.

Para mim Lies of P foi uma agradável surpresa, para amantes de Soulslike este jogo é obrigatório.
 
Foi o Medal of Honor Airborne, recomendo o grafismo estava bem melhor em relação aos antecessores, o som estava muito fixe, tinhas noção do barulho tipo se estavas perto ou longe um tiroteio.
comprei este jogo quando a coleção dos 20 anos do Medal of Honor para PC.
Desde aí não comprei mais nada, a motherboard e as memórias RAM foram à vida e eu tive que me desmerdar com um portátil oferecido que óbviamente dá para pouco mais do produzir documentos office e enviar currículuns tem placa gráfica que ardeu também e tive comprar um portátil novo por 200€.
O meu arcaboiço financeiro é pequeno, este tem espaço, mas serve só para o mesmo, não serve ara gaming.
Desde 2016 que não jogo nada.
Mas lembro-me que no IEFP, mesmo a fazerem batota eu ganhava, tipo a olharem para o meu monitor e perdiam na mesma, cheguei em tempos a ficar sempre nos 5 ou 3 melhores nos servidores do call of duty e em tempos fui o primeiro nos servidores do MOHAA, nessa altura dava pelos nomes SOLDIER e BLACKNAME.
Chegamos a ficar só 2 no TUG OF WAR.
Eramos quase 30.
Tava tipo num bunker e com a metralhadora STG e com a MG42 ía tudo ao ar.
Já fui uma lan de convívio na quinta de um amigo, tipo pizzas e todos a jogar steam, também era bom nisso sobretudo em equipa.
Aquilo era ar livre e durou até depois da meia-noite.

Só para me conhecerem um bocadinho melhor enquanto jogador.
 
Super Mario Bros. Wonder - Nintendo Switch

Com tantos jogos de qualidade a sair este ano, e apesar de gostar muito da franquia Super Mario, não estava muito empolgado para este jogo. Mas tendo eu um filho de 6 anos que também adora Super Mario comprei este jogo no dia de lançamento. O jogo entrou em casa numa sexta-feira à noite e com jantar por fazer o meu filho ficou sozinho a explorar o jogo.

No dia seguinte lá peguei no jogo com ele e a sensação que tive foi brutal, que JOGO INCRÍVEL!! A partir daí jogamos sempre os dois em co-op. Este jogo está mesmo muito bom, nunca fica chato, a diversidade dos níveis, a diversidade dos desafios quando apanhamos as flores fenomenais, as insígnias... Tudo neste jogo é fantástico. Até as vozes em português encaixam muito bem no jogo.
Aconselho a quem tem filhos a jogarem este jogo com eles, são momentos incríveis que vão passar juntos.

Este é um jogo muito fácil de analisar... Tudo no jogo é positivo e nada no jogo é negativo. Fala-se muito que não existem jogos perfeitos mas neste jogo sinceramente não alterava nada, não consigo mandar nenhum bitaite sobre como seria possível tornar o jogo melhor. Para o tipo de jogo que é a Nintendo fez aquilo que eu considero perfeito e provavelmente só mudarei de opinião quando a Nintendo daqui a uns anos se superar uma vez mais.

Nota: 10/10
 
Cocoon (Rog Ally / Series X) - 7/10

Jogo de puzzle minimalista tanto no a nível da história como da gameplay com mecânica de 1 botão. Começamos a aventura sem nenhuma explicação e vamos aprendendo e "entendendo" mais do(s) mundo(s) a medida em que avançamos.

Único no sentido de ser um pequeno universo de inseto com engenhos mecânicos dentro de um corpo orgânico em cenários variados.

Graficamente é engraçado sem deslumbrar, mas que consegue ser competente naquilo no que se propõe. Houve pelo menos 1 vez que o cenário confundiu-me na resolução de 1 puzzle em que fiquei sem entender o que fazer (joguei 90% do tempo na Ally e pode ser devido ao tamanho do ecrã que me confundiu, nego em dizer que são os olhos cansados da velhice.... :1361:)

Puzzles bastante criativos na utilização das esferas mundanas, variados tendo um ou outro mais complexo.

É diferente, divertido, intrigante, bonito e sem muitos desafios que vale a pena dar uma chance (apesar de no meu caso ter de pesquisar por 3 puzzles e depois de terminar fui a procura de um guia para achar 4 moon ancestor que falhei na jornada).

Demorei 7:27hs para concluir com 1000G.
 
Dark Souls II - 10/10

Pareceu-me ser mais arcaico e tosco do que o predecessor, na fluidez e na mecânica de combate, mas agarrou-me tanto ou mais. Joguei o jogo, mais os DLC (versão Scholar Of The First Sin), e as mais de 100 horas de jogo não deixam margem para dúvidas: é vício, absolutamente.

É tão irritante e exasperante, por um lado, quando temos bosses que nos parecem impossíveis de bater... Mas o sentimento de sucesso, depois de bater bosses absurdos (Fume Knight, Sir Alonne, Elana), não consegue ser replicado em nenhum outro jogo.
 
Última edição:
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Como é que um jogo sobre a morte, consegue ter tanta vida ?
Pois é, este Spiritfarer foi mais uma agradavél surpresa neste ano de 2023.

Basicamente é um jogo de platforming e de gestão, portanto é expectável alguma repetitividade de certas acções.
Somos o barqueiro que leva os espiritos para o além, mas isto não é linear, cada espirito tem as suas quests especificas.
É preciso alimenta-los, construir coisas para eles, basicamente ir acomodando-os da melhor forma possivel antes de os levar para o portal do Além. Que no jogo se chama Everdoor.
Vamos também ajudar alguns npcs que estão espalhados por este mundo muito colorido.
E com um artstyle a fazer lembrar aqueles desenhos animados de finais dos anos 80 principios de 90.
Com uma clara influência da cultura Japonesa.

O plot desenvolve-se a um pace lento, mas vale a pena, aprendemos sobre a personagem principal assim como os espiritos que vão a bordo do nosso barco.
E é aqui que o jogo brilha, apesar da grande maioria dos espiritos adoptarem formas de animais, existe muita humanindade em cada um deles.
Cheguei ao ponto de exclamar para mim mesmo " eu conheço pessoas como este espirito", e nalguns casos estas pessoas em questão também já partiram :'(.
E nos créditos finais do jogo podemos perceber que estes espiritos foram baseados em pessoas reais, possivelmente amigos e/ou familiares dos produtores do jogo.
E tal como acontece com as pessoas, aqui há espiritos que vamos gostar menos e outros gostar mais.
Pois todos tem a sua personalidade e não há dois iguais.
O meu espirito preferido foi a Alice.
É uma personificação muito bem feita de algumas mães e avós que dedicaram a sua vida aos filhos e netos, esquecendo-se muita vezes de viverem as suas.
No final, ela fica com demência, já não conhecendo a personagem principal, e é nessa altura que temos que a levar para Everdoor.
Custou um bocado...

Quando chega a altura deles partirem, custa um pouco, especialmente com aqueles que mais gostamos.
Mas chega a um ponto que tem mesmo que ser pois a partida desses espiritos deixa-nos itens necessários para avançar na história e fazer upgrades ao barco.

Adorei a cutscenes quando chegamos a Everdoor para deixar ir os espiritos, assim como os abraços.
Sim no jogo temos de dar abraços, além de outras coisas para manter os espiritos felizes a bordo do nosso barco.
E não há dois abraços iguais, cada animação é unica.

Houve mais dois pontos que me surpreenderam, um foi a banda sonora de uma simplicidade tão bonita.
A outra foi o teor de certos diálogos que iamos tendo com os espiritos e npcs espalhados por este mundo.
Tendo em conta o artstyle e gameplay do jogo facilmente caimos no erro que é um jogo assim mais para o "kiddy", mas pelo contrário.
Não estava nada à espera de ver palavrões e conteúdos de cariz sexual num jogo destes, mas há.

Spiritfarer é um jogo que nos faz pensar, e foi sobretudo uma bonita homenagem a pessoas reais que já partiram.
Com um gameplay muito simplista sobre um tema muito complexo.
A casa do Rubenzito dá-lhe 9/10.
 
Starfield - Xbox Series X

9/10

Sempre quis jogar um jogo assim, RPG com a temática espacial de que tenho muito interesse, que me permitisse ter a liberdade de ir onde quiser e fazer o que quiser.

Não posso dar 10/10 devido a alguns problemas técnicos mas está sem dúvida no meu top 3 para este ano.
 
Plague Tale Requiem (Series X) - 8.5/10

Continuação da história dos irmãos Amícia e Hugo mas que acabou por ficar em stand by no backlog com tantos jogos no GP. Como é altura do Hallowen e apanhei pedras no sapato com o RE4make, decidi trocar por outro tipo de terror voltando para dar seguimento na história que ficou pendurada no final do capítulo VII.

Penso que não vale a pena alongar muito na análise e voltar a repetir o que já disseram por cá, apenas que é um grande jogo com uma direção de arte e sonora incrível e um final WOOOWWW.


Ótimos gráficos e história ainda melhor, um jogo com uma mescla de furtividade, combate, exploração e puzzle para tentar agradar a muitos gostos.

Não recordo se indicaram ou não, mas adorei a forma como o jogo foi preparado de forma a que qualquer pessoa possa jogar e aproveitar a maravilhosa história que é contada, desde as opções de dificuldade (podendo mesmo ficar invencível) até as indicações dos protagonistas do que fazer no caso de ficarmos presos em alguma parte do jogo, seja nos puzzles, batalhas ou como fazer para continuar a avançar.

Super recomendado.
 
Spider-Man Remastered - Steam Deck

Antes de mais quero referir que não sou fã de filmes ou séries de super heróis e o único jogo que tinha jogado da Insomniac tinha sido o Sunset Overdrive. Joguei o Sunset porque lia maravilhas sobre o jogo mas achei o jogo chato e repetitivo e encostei-o a meio.

Comprei este jogo numa promoção da Steam à algum tempo e na altura que comprei joguei o tutorial e não me puxou por isso ficou encostado. Na altura estava a jogar outro jogo e por isso não insisti no Spider-Man.

Quando saiu o Spider-Man 2 vi alguns vídeos e análises e achei brutal e por isso lá fui jogar o primeiro jogo. A primeira coisa que me veio à cabeça após terminar o tutorial e começar a andar pela cidade foi: "É o Spider-Man 2 que me vai fazer comprar uma PS5". Que fantástico é andar pela cidade, muito bom mesmo.

Adorei o jogo, houve uma altura que achei um pouco chato, mas depois aquilo começou a desenvolver e voltou outra vez a vontade de jogar até terminar a história.

É um típico jogo PlayStation em que nos conta uma história de uma maneira fantástica, a mistura entra cutscenes e jogabilidade estão no ponto perfeito. A jogabilidade está muito boa, foi o que mais gostei do jogo, os combates faz lembrar um hack n Slash, o que gostei muito. Tem as partes do laboratório com uns desafios simples mas bem porreiros. Jogamos algumas vezes com a MJ e com o Miles por pouco tempo mas que também está muito bem implementado.

Basicamente é um jogo fantástico!! Ainda não é desta que vou comprar a PS5 mas garantidamente que vou jogar o Spider-Man 2 no futuro. Também só não compro agora porque tenho muitos jogos para jogar incluindo o Miles Morales.

Em relação aos pontos fracos, considero as missões secundárias... Imagino este jogo com missões secundárias ao estilo do que a CD Projecto Red faz. Não precisavam ser tão complexas mas que nos contasse pequenas histórias sobre algumas personagens, ficaria incrível mesmo.

Em relação ao jogo na Steam Deck... Está INCRÍVEL!!! Gráficos brutais, 30 fps estáveis, não notei uma única quebra.

Nota final: 9/10
 
Última edição:
Spider-Man Remastered - Steam Deck

Antes de mais quero referir que não sou fã de filmes ou séries de super heróis e o único jogo que tinha jogado da Insomniac tinha sido o Sunset Overdrive. Joguei o Sunset porque lia maravilhas sobre o jogo mas achei o jogo chato e repetitivo e encostei-o a meio.

Comprei este jogo numa promoção da Steam à algum tempo e na altura que comprei joguei o tutorial e não me puxou por isso ficou encostado. Na altura estava a jogar outro jogo e por isso não insisti no Spider-Man.

Quando saiu o Spider-Man 2 vi alguns vídeos e análises e achei brutal e por isso lá fui jogar o primeiro jogo. A primeira coisa que me veio à cabeça após terminar o tutorial e começar a andar pela cidade foi: "É o Spider-Man 2 que me vai fazer comprar uma PS5". Que fantástico é andar pela cidade, muito bom mesmo.

Adorei o jogo, houve uma altura que achei um pouco chato, mas depois aquilo começou a desenvolver e voltou outra vez a vontade de jogar até terminar a história.

É um típico jogo PlayStation em que nos conta uma história de uma maneira fantástica, a mistura entra cutscenes e jogabilidade estão no ponto perfeito. A jogabilidade está muito boa, foi o que mais gostei do jogo, os combates faz lembrar um hack n Slash, o que gostei muito. Tem as partes do laboratório com uns desafios simples mas bem porreiros. Jogamos algumas vezes com a MJ e com o Miles por pouco tempo mas que também está muito bem implementado.

Basicamente é um jogo fantástico!! Ainda não é desta que vou comprar a PS5 mas garantidamente que vou jogar o Spider-Man 2 no futuro. Também só não compro agora porque tenho muitos jogos para jogar incluindo o Miles Morales.

Em relação aos pontos fracos, considero as missões secundárias... Imagino este jogo com missões secundárias ao estilo do que a CD Projecto Red faz. Não precisavam ser tão complexas mas que nos contasse pequenas histórias sobre algumas personagens, ficaria incrível mesmo.

Em relação ao jogo na Steam Deck... Está INCRÍVEL!!! Gráficos brutais, 30 fps instáveis, não notei uma única quebra.

Nota final: 9/10


Penso que querias dizer 30 FPS estáveis.
 
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Spider-Man 2
9/10

Dos poucos Super Heróis que gosto, Spider-Man é o meu favorito. Muito da culpa disso foi ter visto os desenhos animados que passavam na SIC nos anos 90.
No início dos anos 2000 joguei os dois jogos que saíram na PS1, lembro-me perfeitamente de que derreti de tal maneira o primeiro que o terminei num dia.

Este Spider-Man 2 continua a história de Peter Parker e Miles Morales, e confesso que depois de terminar este jogo há algo aqui dentro de mim que gostou mais do primeiro, talvez pelo fator novidade. Já no Miles Morales não achei que fosse um jogo surpreendente.
Este jogo custou-me um bocado no íncio porque não estava a gostar de ter de jogar com dois Homens Aranha porque para mim só existe um, até que a história começa a ficar interessante e depois disso é sempre a subir de nível e com grande qualidade. Não é por acaso que o Venom é das personagens mais carismáticas do universo Spider-Man.

O jogo melhorou em relação ao primeiro mas o combate continua o mesmo, sem grandes inovações, o que é bom porque não decidiram inventar para depois dar borrada. O combate torna-se muito repetitivo ao fim de umas horas até porque o jogo tem muitas partes de porrada, só que essa repetitividade fica ofuscada por causa da grande qualidade e diversão do sistema de combate.
As missões secundárias deste jogo também são muito boas e não as achei que estivessem lá para encher chouriços, agora os eventos em si é que já achei que fossem.
Notei que existem menos crimes mas outras coisas para se fazer, como procurar os Spider-Bots ou os esconderijos do Prowler. Achei uma autêntica seca.
Mas algo que me surpreendeu foram em alguma combates destes eventos, por vezes apareciam outras personagens para nos ajudar no combate e fazerem alguns combos que encaixavam muito bem na sequência.
Encontrei vários bugs, como inimigos presos dentro de carros e não conseguia bater-lhes, missões onde tive de voltar ao menu principal para voltar à missão.

O jogo vale pela diversão em si, passear por Nova Iorque não tem preço, a cidade está muito bem detalhada e andei a tirar fotos por vários sítios já que é a minha cidade de sonho. O fast travel do jogo é fenomenal mas não usei muito porque preferia andar de teia em teia.
 
The Bard's Tale: Remastered and Resnarkled

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Estranho este jogo.

É dos jogos com mais humor grosso e crú, e tão enterrado e sem cue para laughing tracks, que bem podia ser da mente dos Monty.
(aquele ânus desconfortavelmente mais tempo do que devia. Eles sabem o que estavam a fazer)

Não faço ideia se é de culto, mas que é obscuro ("as in" se alguém o jogou) deve ser porque não encontro nenhum guide na web digno desse nome, à custa disso bloquei-me de alguns Tokens e provavelmente vou re-jogar 1/3 do jogo para ver se é possível ainda conseguir os 1000/1000 chevos. Não por valer a pena, mas porque o jogo o tornou tão irritante quanto o bastardo do bardo.

A entrada no mapa mundo é das coisas que mais esfregam jank na cara do jogador do qual me deparei, mas no fim dele, pouco se sente mais confortável que navegar este cenário "table top". É habitual criar-se um mundo que não passa de um theme park do jogador, onde o mundo pára e existe para o mesmo, sem ele nada faz sentido continuar. Aqui o palhaço às nossas rédeas cai em algo que já existe, nasce e morre, mesmo que ele estivesse ou não, ninguém quer saber de mais um "chosen one" a caminho da pilha de "chosen one" a apoderecer.

A grande história é do mais cliché e "on the nose" que se pode pedir, mas é por isso que todo o arquétipos aqui usados caem que nem uma luva e é permitido gozar à custa deles.

Por muito que o combate possa ser uma das razões pela qual muitos jogam estes rpgs e com os habituais level-up, variantes, e equipamento, mas aqui o brilharete vai todinho para o uso dos Summons.
Muito mais que para simples assists como NPCs sidekicks (um velho masoquista que se atira contra todos as armadilhas, para que nós não o façamos o_O) a ser usado ao nosso prazer, mas em certos momentos são instrumentos na narrativa e secrets para descobrir.

Gostam da água "amazing looking" que passa o teste do algodão do MarioWiiU? Aqui alguém na InXile gostou do Baldur's Gate: Dark Alliance porque vêm aos baldes.

Os mapas e masmorras apesar de curtos e não muito inspirados, são perfeitos para as hordes, em momentos um jogo de simples matar vacas e galinhas, e noutro de dúzias de vikings e zombie e vikings zombies.

Não pensava que iria realmente deixar impressão, mas já deixou alinhada a vontade de jogar para já o Bard's Tale IV e aquela curiosidade de ver como se debate todo o conceito a voltar às raízes já num dungeon crawler em 3D.

A trilogia dos anos 80 fica de lado, para um outro dia que não chova.

O Selo de recomendação do Zombie Dog original.
 
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