Opinião Save Scumming

Costumas recorrer ao save scumming nas tuas jogatanas?


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Sacripanta

Super Moderadorzinho
Staff
Save scumming ou a arte do "deixa só ver o que é que acontece se..":D

Breve definição:
Save Scumming is the practice of reloading a saved game over and over again to achieve the desired result in an event within a video game

Li há pouco este artigo sobre esta forma de jogar (constante ou situacional, conforme o jogador):

Baldur’s Gate 3 Reignites Age-Old Save Scumming Debate
After Baldur’s Gate 3’s explosive launch on Steam, millions of people are exploring its hardcore role-playing trappings with a single finger poised over one button on their keyboard: F5.

F5 triggers a quicksave without having to go through the laborious process of opening the main menu and manually saving. Many games have a quick save option, of course, but for Baldur’s Gate 3 it’s crucial, because this is a game seemingly built for save scumming.

Save scumming, for the uninitiated, is the act of saving before key decisions, or expected key decisions, so that you can reload if you end up with an undesirably outcome. Baldur’s Gate 3’s chaotic freedom and sometimes random, brutal difficulty are such that undesirable outcomes are part of the experience.

You might have failed a dice check, steering a conversation in a direction you hate. You might have passed a dice check but hated how things turned out because of it. You might have whiffed an attack when it seemed almost impossible to do so, making death at the hands of a horrible pack of goblins an inevitability. There are so many choices to make in Baldur’s Gate 3 and so many methods with which to make them, that things have a habit of going wrong.

But is there such a thing as wrong in Baldur’s Gate 3? This week IGN reported on a tip from Larian director of publishing, Michael Douse, who advised players “trust the dice”. While this is good advice in the context of Baldur’s Gate 3’s rock hard combat, it gets to the heart of save scumming, too. “Trust yourself, and trust the dice,” Douse said. “It reacts to your success and failures.”

Own your failures, perhaps? Resist the urge to save scum? Maybe. One of the best things about Baldur's Gate 3 is how it copes with player failure, even catering for it. It's as if Larian considered how to make "wrong" feel "right", with delightful results.

Some streamers are already billing their playthroughs with “no save scumming” front and centre, as if a badge of honour. Popular streamer Sean “Day9” Plott is currently working his way through Baldur’s Gate 3 on Twitch. "We're never save scumming ever. We're not doing that," they said. "We don't save scum, period. We don't do that."

"We're never save scumming ever. We're not doing that. We don't save scum, period. We don't do that.
But for many Baldur’s Gate 3 players, save scumming is simply par for the course. Players are pressing F8 to quickload their last quicksave as you read this, unashamedly giving those dice rolls another go until things are just right. “Who else saves 300 times per hour just in case they have to reload but almost never actually do?” said redditor abluecolor.

“You're not save scumming, the [Dungeon Master] is giving you another chance,” joked ferevon. “They say you should leave things up to fate,” said Firesnakearies. “I leave things up to F8.”

Save scumming is nothing new. CRPG fans have been dabbling with it since Fallout came out in 1997, perhaps even earlier. And of course it’s present in other Dungeons & Dragons video games, such as the original Baldur's Gate and Neverwinter Nights. In this sense, Baldur’s Gate 3 simply continues a tradition established 30 years ago on PC.

The ultimate Baldur’s Gate 3 challenge, of course, is to play on the hardest difficulty (Tactician) while resisting the urge to save scum even once. Can it be done? The world is watching.

O meu save scumming é muito ocasional, regra geral decido logo no inicio do jogo se é para assumir tudo ou se é para a experimentação.

O manter da decisão torna-se complicado em jogos mais complexos como RDR2 ou RPGs cujas escolhas determinam (têm mesmo impacto) não só o desfecho como também o desenrolar da jogatana.

Até à data tenho conseguido cumprir com a decisão auto-imposta, sendo a única excepção o DLC Blood & Wine do Witcher 3, onde tinha feito o jogo todo normalmente até encontrar um personagem que tinha que ir à vida, desse por onde desse.
Refiro-me à Syanna, que estava claramente a pedi-las. Usei o save scum para poder combater contra o Dettlaff mas voltei ao ponto inicial onde o deixei ir à vida dele depois de se vingar. Buh-bye, Syanna. :D
Basicamente recorri ao save scum para ter acesso a uma parte do jogo à qual não teria - graças às minhas opções (no rAgrets :D) - tendo revertido para o ponto original após ter a curiosidade saciada.

Com os jogos a apostarem em vários desfechos para aumentar a "replayability" , quantas vezes é que pensaram "que se lixe, vou tentar outra coisa" quando a abordagem que escolheram deu para o torto e ups, clicaram no reload previous save?

Numa altura em que o tempo para jogar é mais escasso, justifica-se "sacrificar a pureza" da experiência pelo calculismo puro e duro a fim de termos exactamente o resultado pretendido, ou será melhor aceitar as consequências das escolhas e ver o que é que isso nos traz, finda a experiência?
 
Este tópico fez me lembrar quando era miúdo e jogava FM 2005 e ia a uma final, se perdesse voltava a carregar o save até conseguir ganhar a mesma :D

Não costumo fazer isso, muito mas muito raramente por isso votei não. Mas verdade é que ontem a jogar Fallout 3 por acaso decidi tentar dar a volta a uma side quest tentando modo Rambo por um sitio dentro mas tive que voltar atrás pois estava sempre a morrer :D
 
Eu fazia muito disso com mega drive e snes.. Jogar Shining Force e ir fazendo varios saves para ver qual é a melhor estrategia. :D
 
É raro, mas há jogos em que faço com mais frequência que outros, especialmente aqueles que requerem mais investimento a nível de tempo.

Às vezes é apenas para matar a curiosidade sobre certas ramificações de diálogo.
 
Olha o mentiroso. :lol:

Pois, jogos como o fallout são bons para este tipo de coisas.
"Ah, mataram-me o cão" reload save.
"Ah, o meu capanga virou-se contra mim e tinha bom equipamento" reload save.

E pimba, já foste.

Tens que por uma opção do género "Fiz uma vez ou duas durante a minha vida de gamer" :D

Agora mais a sério, tirando a situação do FM e ontem a jogar Fallout não me recordo de mais nenhuma situação. Não estou a dizer que não possa ter feito mas deve ser mesmo muito muito raro.
 
Tens que por uma opção do género "Fiz uma vez ou duas durante a minha vida de gamer" :D
Feito. :coolshad:
Às vezes é apenas para matar a curiosidade sobre certas ramificações de diálogo.
passei a usar o youtube para isso. Acabo os jogos e se sei que há finais alternativos vou vê-los lá, até porque muitas vezes não tenho paciência para voltar a jogar a mesma coisa várias vezes. Fiz isso com o Odyssey e com o Vampyr, por exemplo.
 
Fazia imenso disso no Need For Speed: Most Wanted, quando era apanhado pela polícia :berlusca:

E nos GTA's, quando morria ou era apanhado pela polícia. Gostava sempre de chegar ao fim do jogo com 0 deaths / 0 busts nas estatísticas.

Mas fora esses casos, não me estou a lembrar de outros jogos onde tenha feito isso.
 
passei a usar o youtube para isso. Acabo os jogos e se sei que há finais alternativos vou vê-los lá, até porque muitas vezes não tenho paciência para voltar a jogar a mesma coisa várias vezes. Fiz isso com o Odyssey e com o Vampyr, por exemplo.

Se for algo em que tenha que passar o nível ou fazer uma batalha outra vez, não. Para isso mais vale ir ao YouTube, sem dúvida. Mas se for uma ou outra simples conversa com NPCs, é mais prático fazer o save e reload no momento só para testar as outras opções.
 
Depende do jogo...
Slay the spire: Quando tomo opções por engano, e estou numa fase avançada, faço reload...
Restantes jogos, é muiiito raro, mesmo em rpg em que me engano acho piada ver onde vai parar... embora já tenha feito reload em algumas situações.
 
Eu tenho a mania de gravar a cada 10 passos que dou com a personagem, isso é verdade.

Estou a jogar Baldur's Gate 3 e até a meio das conversas gravo, mas não faço reload se os dados não caem para o meu lado, apenas faço reload se escolher uma resposta que, por exemplo, faz com que alguém me ataque, mas não era possível perceber isso pela resposta que eu dei, e nesse caso faço reload se preferir não lutar e tentar solucionar a coisa de outra forma.

Mas se, ao tentar solucionar as coisas de outra forma, os dados calharem mal, não faço reload e aceito as consequências. Dá muito mais gosto jogar assim e simplesmente lidar com as consequências.

E também faço reload se perceber que algo vai dar em batalha (nenhuma hipótese de sair a bem da situação), de forma a posicionar e preparar-me melhor, ainda para mais no caso de um jogo tipo Baldur's Gate 3 (CRPGs no geral), onde a preparação é o mais importante numa batalha.
 
Eu nem é bem save scumming.
O que faço é, quando estou na missão e chego a uma dessas decisões morais, procuro na net os diferentes desfechos e decido.
Por norma tento sempre ir para os finais felizes.
Mas faço isso esporadicamente, há jogos em que tomo a decisão na hora.
Tipo, esta personagem mato-a ou poupo-a, ajudo ou não ajudo, etc...
Pegando também no exemplo do Witcher 3:

Escolhi a Yennefer como minha amada, pareceu-me ser mais madura e sabia o que queria.
Gosto de mulheres assim.
 
Só há um jogo onde não consigo voltar atrás nos saves e é precisamente o FM. O resto é indiferente.
No FM quando faço reload parece que perco logo a pica.
 
Eu não o faço. Ponto.
Gosto de sentir o peso das minhas decisões e se isso levar por um lado negativo só tenho de o ultrapassar. Dá-me muito mais pica. O peso das decisões é completamente diferente. Mas isto sou eu que sempre joguei em Ironman sempre que posso.

Talvez porque sempre gostei de jogar (RPG) personagens alinhadas ao chamado 'caotic good'. Classes como Warlocks, Death Knights, Necromancers, Ciphers... são sempre os meus estilos preferidos. Gosto imenso de histórias de redenção ou de personagens alinhadas a algo "mau" mas que não perdem a sua humanidade ou até que utilizam esse mesmo "mal" para combater fogo com fogo.

Se voltasse atrás nas minhas decisões ficaria sempre com o sentimento de batota e perco consideravelmente a vontade de continuar a jogar.

Gosto muito de jogos com o sistema de moral e acabo sempre por (na primeira playtrough) nunca atingir um dos extremos do "bom ou mau" porque gosto, muitas vezes, de tomar decisões complicadas e que muitas vezes não são moralmente correctas.

Se gostar muito do jogo, o que faço sempre é fazer uma playtrough completamente evil mas já não acabo por gostar tanto.

De resto, gosto sempre de acarretar com as minhas decisões, sejam elas positivas ou negativas. Mas como jogo maioritariamente RPGs (jrpgs, crpgs, etc) e muitas vezes opto por jogar em Ironman/hardcore, acabo por ir 'all in' nas minhas decisões.

Bom tópico. Diferente e muito engraçado de ver as opiniões das pessoas. Engraçado falarem de jogos que nunca achei que existisse este sistema.

EDIT: Fui o único a votar 'Não' até agora lol
Já agora, mais alguém aqui que goste sempre de jogar com personagens moralmente caóticas?!
 
Fiz uma folha de cálculo para gerir as cópias dos Saves do Bloodborne (locais, horas, comentários, level, etc).
Devo ter tido para ai +100 Saves todos detalhados a dada altura.

Platina (eh, é fácil) e 120 horas de jogo bebé.

Não é para todos, claro, apenas para o GOAT!

Por muito idiotas que sejam certas políticas da Sony, a abertura à gestão dos saves foi uma maravilha na PS4. De cavalo para burro com o controlo atual na PS5.
 
@Snake Eater

No Bloodborne para veres os outros finais, no The Witcher 3 por uma decisão que não querias ter tomado em que se tenha falhado a missão, nos Mass Efect caso tenhas falhado uma missão secundária na progressão de um outro save, são vários os exemplos.

Em RPG's é muito fácil isso acontecer.
 
Nunca faço, acho que fiz num jogo que tinha 3 finais e basicamente dava para ter um save imediatamente antes disso. Mais pelos achievments na altura, visto que era só basicamente responder de maneiras diferentes na última sequência de todas. Já não sei qual foi o jogo.

De resto nem no FM fazia isso
 
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