G.E.R.M.A.N.
Power Member
Como não dá para acompanhar tudo o que vai saindo, este top é relativo aos jogos que terminaram este ano, não tendo necessariamente de ter saído este ano.
Este ano foi menos produtivo neste campo para mim, mas ainda assim terminei vários clássicos que merecem a pena ser mencionados (coloco apenas um jogo por franchise para a lista não parecer tão aborrecida).
5º - StarTropics (NES | 1990)
Muito bom, este é daqueles que o Japão deveria ter inveja por nunca o terem recebido. É um clone de Zelda, mas um dos bons. Existem dois tipos de jogabilidade, uma em que percorremos o mapa do jogo e alguns labirintos onde o sprite do nosso personagem é bem pequeno, e uma para as dungeons em que jogamos à The Legend of Zelda, com vista de cima para baixo a percorrer 4 direcções, com várias armas originais à disposição, onde se destaque a nossa principal, um ioiô. Nessas dungeons temos os mais variados tipos de inimigos, puzzles e plataformas. A life bar são corações que, tal como em Zelda, podemos ir aumentando à medida que vamos apanhando no jogo. O enredo é bem cheesy, poderia sair de um filme dos anos 80, não sendo para levar muito a sério. O grafismo está bem aprimorado e a componente sonora é competente, mas o ponto mais forte do jogo são mesmo as dungeons, super divertidas e muito desafiantes lá para o final. Pena o nosso personagem ser algo lento e ao início senti que demorava um bocado a responder, mas depois de nos habituarmos, acaba por não incomodar, excepto talvez nalgumas partes finais em que temos inimigos bem rápidos. No geral, super divertido, vou ficar com a sequela debaixo de olho, se bem que pelo que leio, está uns furos abaixo deste.
4º - Super Mario World (SNES | 1991)
Excelente jogo. É difícil apontar defeitos, mas relembro o botão do Spin Jump ser o A e não um shoulder button, o que não dá muito jeito, mas como acaba por não ser muito utilizado, é um defeito que não tem muito impacto. Outra questão são os power-ups, que claramente perde para o SMB3. Eu adoro o Yoshi, mas por exemplo, a capa não fiquei grande fã, prefiro sem dúvida o Tanooki Suit ou outros do SMB 3. O level design é fantástico, como seria de esperar, mas talvez por estar mal habituado ao Super Mario Maker 2, acho que podiam ter aproveitado melhor algumas mecânicas novas do jogo como o Spin Jump ou o Yoshi para criar níveis mais desafiantes. A música é deliciosa, neste campo é talvez o meu Super Mario 2D preferido e o grafismo também é muito bonito, o que seria de esperar num Super Mario SNES. Portanto, em geral prefiro os da NES (1 e 3), mas este não deixa de ser um clássico, vai ser para revisitar de tempos a tempos.
3º - Mole Mania (Game Boy | 1997)
É um jogo em que interpretamos o papel de uma toupeira que tem de salvar os filhos e a companheira. Temos de resolver vários puzzles, tendo à disposição os objectos do cenário e uma mecânica muito interessante que nos permite cavar para o subsolo e percorrer o mesmo para resolver os vários enigmas, voltando à superfície quando for necessário. O level design está impecável, nada menos seria de esperar do produtor Shigeru Miyamoto. Puzzles muito desafiantes e inteligentes, principalmente na segunda metade do jogo. No total existem 7 níveis, cada um com vários cenários e um boss final que tem sempre uma estratégia inovadora para o derrotar. No 8º e último nível, temos uma boss rush em que temos de derrotar todos os bosses anteriores de uma vez só e por fim o boss final. Grafismo, componente sonora sem nada a apontar e o charme do jogo está sempre presente durante toda a aventura. Recomendado a 100%, tornou-se um dos meus favoritos do Game Boy.
2º - Mega Man 2 (NES | 1989)
O meu preferido entre os 3 primeiros. Mais bosses (agora são 8) e bom level design, super divertido. O único problema com o jogo é a Metal Blade, que é overpowered e desequilibra um pouco o jogo, tornando-o mais fácil que o 1 e o 3. Além de existirem 3 bosses que são vulneráveis à Metal Blade, é um power-up com disparos muito rápidos e que gasta pouca munição, o que a torna uma maravilha para os níveis do Wily Castle também. Música fantástica, adoro os temas do nível do Wood Man e claro, o clássico nível 1 do Wily Castle. Em termos de bosses, o design melhorou bastante em relação aos primeiros, o meu favorito (e talvez o nível também) é o Quick Man. Excelente jogo, top 10 da NES.
1º - Super Metroid (SNES | 1994)
Excelente jogo, adoro a sensação de isolamento e a atmosfera, que já tinha sentido nos anteriores, mas neste a uma escala superior. O mapa é uma adição muito bem vinda, e adoro os power-ups. Tem um ou outro problema de jogabilidade, principalmente no timing dos saltos e o facto dos sprites serem muito grandes por vezes complica o combate principalmente com os bosses, mas isso são poucas coisas que não afectam a aventura tanto quanto isso. O final é top, principalmente para quem jogou os anteriores. Tendo em conta a experiência e a influência deste jogo para o género Metroidvania, para mim foi o melhor jogo deste ano de 2020.
Este ano foi menos produtivo neste campo para mim, mas ainda assim terminei vários clássicos que merecem a pena ser mencionados (coloco apenas um jogo por franchise para a lista não parecer tão aborrecida).
5º - StarTropics (NES | 1990)
Muito bom, este é daqueles que o Japão deveria ter inveja por nunca o terem recebido. É um clone de Zelda, mas um dos bons. Existem dois tipos de jogabilidade, uma em que percorremos o mapa do jogo e alguns labirintos onde o sprite do nosso personagem é bem pequeno, e uma para as dungeons em que jogamos à The Legend of Zelda, com vista de cima para baixo a percorrer 4 direcções, com várias armas originais à disposição, onde se destaque a nossa principal, um ioiô. Nessas dungeons temos os mais variados tipos de inimigos, puzzles e plataformas. A life bar são corações que, tal como em Zelda, podemos ir aumentando à medida que vamos apanhando no jogo. O enredo é bem cheesy, poderia sair de um filme dos anos 80, não sendo para levar muito a sério. O grafismo está bem aprimorado e a componente sonora é competente, mas o ponto mais forte do jogo são mesmo as dungeons, super divertidas e muito desafiantes lá para o final. Pena o nosso personagem ser algo lento e ao início senti que demorava um bocado a responder, mas depois de nos habituarmos, acaba por não incomodar, excepto talvez nalgumas partes finais em que temos inimigos bem rápidos. No geral, super divertido, vou ficar com a sequela debaixo de olho, se bem que pelo que leio, está uns furos abaixo deste.
4º - Super Mario World (SNES | 1991)
Excelente jogo. É difícil apontar defeitos, mas relembro o botão do Spin Jump ser o A e não um shoulder button, o que não dá muito jeito, mas como acaba por não ser muito utilizado, é um defeito que não tem muito impacto. Outra questão são os power-ups, que claramente perde para o SMB3. Eu adoro o Yoshi, mas por exemplo, a capa não fiquei grande fã, prefiro sem dúvida o Tanooki Suit ou outros do SMB 3. O level design é fantástico, como seria de esperar, mas talvez por estar mal habituado ao Super Mario Maker 2, acho que podiam ter aproveitado melhor algumas mecânicas novas do jogo como o Spin Jump ou o Yoshi para criar níveis mais desafiantes. A música é deliciosa, neste campo é talvez o meu Super Mario 2D preferido e o grafismo também é muito bonito, o que seria de esperar num Super Mario SNES. Portanto, em geral prefiro os da NES (1 e 3), mas este não deixa de ser um clássico, vai ser para revisitar de tempos a tempos.
3º - Mole Mania (Game Boy | 1997)
É um jogo em que interpretamos o papel de uma toupeira que tem de salvar os filhos e a companheira. Temos de resolver vários puzzles, tendo à disposição os objectos do cenário e uma mecânica muito interessante que nos permite cavar para o subsolo e percorrer o mesmo para resolver os vários enigmas, voltando à superfície quando for necessário. O level design está impecável, nada menos seria de esperar do produtor Shigeru Miyamoto. Puzzles muito desafiantes e inteligentes, principalmente na segunda metade do jogo. No total existem 7 níveis, cada um com vários cenários e um boss final que tem sempre uma estratégia inovadora para o derrotar. No 8º e último nível, temos uma boss rush em que temos de derrotar todos os bosses anteriores de uma vez só e por fim o boss final. Grafismo, componente sonora sem nada a apontar e o charme do jogo está sempre presente durante toda a aventura. Recomendado a 100%, tornou-se um dos meus favoritos do Game Boy.
2º - Mega Man 2 (NES | 1989)
O meu preferido entre os 3 primeiros. Mais bosses (agora são 8) e bom level design, super divertido. O único problema com o jogo é a Metal Blade, que é overpowered e desequilibra um pouco o jogo, tornando-o mais fácil que o 1 e o 3. Além de existirem 3 bosses que são vulneráveis à Metal Blade, é um power-up com disparos muito rápidos e que gasta pouca munição, o que a torna uma maravilha para os níveis do Wily Castle também. Música fantástica, adoro os temas do nível do Wood Man e claro, o clássico nível 1 do Wily Castle. Em termos de bosses, o design melhorou bastante em relação aos primeiros, o meu favorito (e talvez o nível também) é o Quick Man. Excelente jogo, top 10 da NES.
1º - Super Metroid (SNES | 1994)
Excelente jogo, adoro a sensação de isolamento e a atmosfera, que já tinha sentido nos anteriores, mas neste a uma escala superior. O mapa é uma adição muito bem vinda, e adoro os power-ups. Tem um ou outro problema de jogabilidade, principalmente no timing dos saltos e o facto dos sprites serem muito grandes por vezes complica o combate principalmente com os bosses, mas isso são poucas coisas que não afectam a aventura tanto quanto isso. O final é top, principalmente para quem jogou os anteriores. Tendo em conta a experiência e a influência deste jogo para o género Metroidvania, para mim foi o melhor jogo deste ano de 2020.