Acredita que a maior parte da precisão desses 2 metros é feita à custa de estações terrestres, que foram/são feitas precisamente para corrigir o sinal enviado pelos satélites, pois o erro destes para uso civil é da ordem das dezenas de metros.
Quer o GPS (EUA) quer o equivalente russo Glonass, são sistemas que foram desenvolvidos para fins militares, e como tal operam em duas frequências uma para uso militar, e outra frequência civil, tendo esta última sempre um erro associado (a ideia é precisamente não dar localização a 100%).
Aliás foi isto que levou a Europa a negociar inicialmente quer com os EUA quer com a Russia o acesso aos respectivos sistemas, e foi o facto de nenhum deles assegurar a cedência da frequência militar (embora os EUA no final acabassem por garantir apenas à Alemanha a cedência (e não o acesso) quer dos dados GPS, quer imagens dos equipamentos militares, sendo por isso de supor que o Reino Unido já o tenha garantido).
Assim a Europa resolveu criar o seu próprio sistema GPS de raíz para ter acesso a uma maior precisão. Até agora existem outro países como por exemplo a China, e outros interessados em investir no Galileo.
http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/4555276.stm
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,2582904,00.html