Videojogos - nocivos? *reportagem minha*

epa.. eu desde criança que jogo.. e sou das pessoas que defende que há jogos que desenvolvem o intelecto!! lembro-me de estar a jogar broken sword.. bem novo.. e delirar com aquilo, e para mim foi um jogo que era genial!! puzzles... inglês.. boa história digna de um bom livro.. há jogos e jogos

eu se tivesse um filho va la.. c 5 anos.. deixaria jogar um broken sword que não é para a sua idade.. mas não deixaria jogar um gta.. há que ter a minima noção das coisas...
 
É como tudo na vida, em demasia faz (quase) sempre mal...

Eu tb jogo desde q me lembro q sei o q é um computador, e nunca concordei muito com a máxima q jogos fazem miúdos violentos, etc, mas é claro que estou a falar do meu caso (e dos que conheço pessoalmente) em particular, não generalizo pq generalizações podem ser perigosas...

Tenho 2 primos q têm entre 17-19 anos q vieram do Brasil, onde os país viviam e eles nasceram, para Portugal há cerca de 3 anos. A primeira coisa q eles notaram de diferente entre os 2 países é q em Portugal, os miúdos não saíam de casa pra conviver com os outros. Tipo eles no Brasil, acabando os deveres q traziam da escola, vinham pra rua jogar à bola até irem jantar/dormir.

Esta é uma das coisas q me preocupa com por os putos a jogar em vez de pô-los a conviver com os outros, além claro da crescente obesidade devido a falta de exercício.

Mas combinar as duas coisas, parece-me o melhor dos dois mundos...

Incutir a socialização, team (e fair) play que se adquirem com o desporto com o desenvolvimento de pensamento lógico que se consegue através dos jogos (e livros tb, não esquecê-los) parece-me o correcto, IMHO.

Mas claro q isto é dito sem experiência de educador, apenas a experiência de utilizador desta vida :)
 
...Tenho 2 primos q têm entre 17-19 anos q vieram do Brasil, onde os país viviam e eles nasceram, para Portugal há cerca de 3 anos. A primeira coisa q eles notaram de diferente entre os 2 países é q em Portugal, os miúdos não saíam de casa pra conviver com os outros. Tipo eles no Brasil, acabando os deveres q traziam da escola, vinham pra rua jogar à bola até irem jantar/dormir.

Esta é uma das coisas q me preocupa com por os putos a jogar em vez de pô-los a conviver com os outros, além claro da crescente obesidade devido a falta de exercício...
Lá está o que estavas a dizer, generalizaçoes são perigosas.
Aí onde os teus primos estão, até pode haver uma grande quantidade de pessoas "pouco sociais", mas por exemplo eu até custumo sair muito com os meus amigos no verão. Durante epoca de aulas, eles tem de esudar e isso, não há muito tempo pa sairem e aí tambem fico em casa. Nos fins de semana depende, tanto posso ficar a jogar em casa como posso sair o dia todo.
 
Acho que os jogos são como os livros, os filmes e demais géneros de entretenimento: os bons até são capazes de nos ensinar alguma coisa ou despertar-nos para outras realidades ou fantasias que não existiam para nós antes; os maus é são uma porcaria e podem servir para uma estupidificação geral. Há jogos que nem ensinam nada mas mesmo assim...tipo CS:S (ui que vicio).
Fala-se de violência e mais recentemente até de nudez e sexualidade - tudo polémico e alvo de censura. Há coisas mais perigosas para uma criança: a imbecilidade generalizada tão frequente na televisão portuguesa. Telejornais que servem para publicitar a programação dos canais e dar noticias para a populaça aguçar o senso comum ou telenovelas dirigidas as criancinhas são mesmo um cancro mas os jogos é que os tornam em assassinos....

O que eu acho estranho é começarem a haver estudos a darem o beneficio aos jogos quando estes começam a serem mesmo muito lucrativos .

Quanto a idades elas tão impressas nas caixas, se os pais vêm ou não é com eles. Não é por causa das criancinhas ficarem sujeitas que o resto do mundo vai ficar sem jogos com conteúdos fortes. Até porque não me parece que a maioria dos jogos produzidos tenham targets de idades muito baixas - e se tiverem nunca têm grandes orçamentos, são produções menores.
 
Última edição:
Acho que os jogos são como os livros, os filmes e demais géneros de entretenimento: os bons até são capazes de nos ensinar alguma coisa ou despertar-nos para outras realidades ou fantasias que não existiam para nós antes; os maus é são uma porcaria e podem servir para uma estupidificação geral. Há jogos que nem ensinam nada mas mesmo assim...tipo CS:S (ui que vicio)...
Tu podes não aprender muito, mas por exemplo no CS, treinas os teus reflexos. Treinas também a tua capacidade de notar diferenças por exemplo na tua casa ou num outro sitio qualquer, que pode indicar que alguem andou a mexer nas tuas coisas, nomeadamente a roubar, porque no CS, tens de ver bem onde há inimigos ao longe. Não te interessa ver os inimigos ao pé de ti, quando já estas no chão morto.
 
Certamente não fez de mim nenhum ninja - :-D. Mas a verdade é que é dos melhores treinos para desenvolver capacidades de coordenação olho-mão. E óptimo para umas descargas de raiva mútuas e não violentas (na realidade) entre jogadores.
 
No que diz respeito a pergunta inicial, tenho a dizer que começei a jogar video jogos a partir dos meus 4 anos...
Eram todos demos para PC e so me lembro de um - Hocus Pocus :D (o dinheiro era escasso).
Na altura de ir para a escola primaria, os meus pais ofreceram-me um gameboy e o pokemon azul. Foi uma supresa total! Digamos que apos a oferta, transformei-me num viciado autentico lol. Ja tinha começado a praticar desporto aos 3 anos e ainda continuo.
Comparado com as outras crianças, de facto eu era muito timido, mas nao culpo os jogos porque sempre tive essa maneira de ser...
A medida que fui crescendo, experimentei jogos mais violentos como Residente Evil 3, por exemplo.
Fiquei com "traumas", claro, mas foi mais por causa de um filme de terror que deu na TV e felizmente ja nao os tenho. xD
Na actualidade continuo a jogar e posso dizer que nao tenho quaisquer problemas de saude ou obesidade, pois agradeço vivamente a quantidade de gotas de suor que deixei cair no chao ao praticar desporto. Alem disso, deixei de ser timido! Acabei com a cena do "anti-social"! :P
O que me aconteceu foi o seguite: arranjei uma namorada.
Parece estupido, eu sei... mas para eu deixar de ser timido, foi preciso encontrar alguem com uma personalidade totalmente oposta a minha. Ja tinha alguem para desabafar a vontade e essencialmente sem vergonha.
Continuo a jogar muito e as minhas notas tem media de 16 e nunca reprovei, frequentando o 11º ano do curso de ciencias e tecnologias.
Tenho ainda a salientar que foi graças aos jogos que aprendi ingles muito cedo... Isso reflecte-se nas notas dessa disciplina - 17 ou 18 valores. Apesar de tudo isto, nunca gostei de ler...
So tenho a dizer que: a) as pessoas que nunca passaram pela experiencia dos videojogos nao tem muita razao para avaliar de forma perfeita o ponto da situaçao, pois nunca passaram por ela. Saber se faz bem ou mal, eu acho que faz bem porque desenvolve o raciocinio e estimula os campos da criatividade, como vantagem; b) a criança tera de se habituar a ideia de que o futuro e a tecnologia (como ja foi referido) quer queira quer nao mas tambem tera de compreender de que tudo o que e em exagero faz mal.
Para que a criança tenha uma boa qualidade de vida, o encarregado de educaçao necessitam de o educar o melhor possivel.
 
Ainda ontem li num jornal uma noticia sobre dois putos estrangeiros com 16 e 17 anos que, alcoolizados, espancaram uma menina de 7 anos ao imitarem golpes do Mortal Kombat.
 
Ainda ontem li num jornal uma noticia sobre dois putos estrangeiros com 16 e 17 anos que, alcoolizados, espancaram uma menina de 7 anos ao imitarem golpes do Mortal Kombat.
A parte engraçada é que a headline é logo do Mortal Kombat... Mas o álcool não terá igual (ou maior) quota parte na "culpa" (culpa entre aspas, porque a culpa é mesmo de quem foi ao extremo a que foi)

É que em comparação... não vejo ninguém a querer censurar o álcool ou bani-lo.
 
Tudo o que é excesso faz mal e os jogos não são excepção. E depois dizem que jogar on-line com os amigos é interactivo, por favor...
 
Agora a maneira como tu defendas as novas tecnologias, informática, jogos, etc....elevando-a mesmo a patamar de divindade é completamente ridícula. Aliás, os exemplos que vês por toda a parte de miúdos na casa dos 3-15 anos, que cresceram de volta de um computador, tende em grande maioria para um esteriótipo:

- Miúdos Inteligentes (não digo que não, mas tb é das poucas coisas positivas...e pode bem ser obtida por outros meios);
- Miúdos Gordos c/ pouca saúde (derivado da vida sedentária proporcionada por horas e horas em frente de um ecrã)
- Miúdos Introvertidos e sem vida social (derivado da privação que tiveram/têm da convivência com amigos reais.....sim amigos reais, não "nicks")

É neste sentido que tu escreves "O mundo está a mudar e as mentalidades também"?
Desculpa lá, red911, mas o flybikes tem razão: Informática = Futuro.
Mas de qualquer maneira a previsão dele está correcta mas exagerada, pois vão ter de continuar a existir outras profissões e não podemos ficar agarrados. (Além disso, o que é que a Informática tem a ver directamente com os jogos? Jogar dá-nos formação profissional? NEPS!!!)

Pessoalmente, eu era uma pessoa muito tímida e tinha uns 4 ou 5 amigos, mas relacionava-me com poucas pessoas. Eu já jogava, mas não era devido aos jogos que me isolava... Era mesmo do feitio.
Quando tive acesso à Internet, comecei a jogar on-line e o convívio "forçado" com outros jogadores tornou-me mais social com pessoas "reais".

E quanto ao Inglês, eu jogava um jogo de motas quando era puto, mas não percebia PATAVINA de Inglês e ainda menos porque é que os números tinham aqueles "st." "nd." e "rd." e os outros thinham "th.".

Depois reparei que no jogo essas letras também figuravam nas tabelas e olhei com atenção:
" Ladderboard

1st - First Place - "nome"
2nd - Second Place - "nome"
3rd - Third Place - "nome" "
E a partir daí comecei a aprender Inglês com os jogos!
Quanto ao Inglês, o meu "quase proficiency" praticamente habilita-me a dar aulas de Inglês, e podes ter a certeza que NENHUM JOGO deste mundo te dá uma instrução desse nível.
Tipo, o meu irmão mais novo também aprendeu Inglês com um jogo que vinha num CD, ESPECIALMENTE CONCEBIDO PARA O EFEITO...Ou o jogo vinha de Júpiter? Se eles mandaram o disco para perceber se somos uma civilização inteligente, pelo menos não devem verificar cá em Portugal em época de eleições!

Quanto aos "escapes da nossa realidade" é típico de uma pessoa que habitualmente foge dos problemas através de um ecrã. Os problemas não se resolvem sozinhos, e por mim falo quando te digo que não tenho quem os resolva por mim.
OK, isso é um bocado má compreensão... O que o escape da realidade faz é distrairmo-nos dos problemas, que pode aliviar depressões ( o sistema sucesso-recompensa dos jogos faz com que o cérebro liberte Dopamina e provoca a sensação de bem-estar, mas que em demasia - tipo aqueles viciados que jogam 25 horas por dia- actua como uma droga, pelo que não se deve jogar mais de 12H por semana)

Já viram que os países nórdicos, embora tenham as melhores condições de vida, têm os maiores
índices de suicídio? A falta de luz solar causa uma carência de Dopamina, pelo que se se fizesse um estudo com a populacão desses países (acho improvável), o grupo de pessoas que jogassem um pouco seriam as menos propensas a suicídio(acho mais provável).

Os obesos são mais devido à falta de desporto e erros de alimentação do que dos videojogos, embora o uso excessivo destes condicione a situação, pois computadores e televisões anunciam mais sedentários e menos rapazes a jogar futebol nos recreios e nas ruas (orgulho-me de ainda jogar com o meu irmão - o que nos leva a outro problema, o índice de fertilidade baixo, pelo que muitos jovens não têm irmãos para jogar e ficam em casa, mas isso é outro assunto).


Outro assunto é "os Video-Jogos poderão ser Obras de Arte?"
A arte só existe aos olhos de quem a contempla (agora posso diser que segundo a MINHA opinião, Toki Hotel NÃO é música, mas fica para outra altura), por isso se eu achar que certos jogos com BioShock, Resident Evil 4 e outras séries magníficas como Civilization, The Settlers, Brothers in Arms e Prince of Persia são obras de arte, para mim elas SÃO obras de arte, pois existem jogos simplesmente no-brainer (começar a matar tudo e todos:004:!!!!), que nos divertem mas não nos tocam, deixam-nos indiferentes após a sessão de jogo, e outros que mexem connosco, como BioShock e F.E.A.R.

"Comprimentos" e "Larguras" para toda a gente!
 
Ainda ontem li num jornal uma noticia sobre dois putos estrangeiros com 16 e 17 anos que, alcoolizados, espancaram uma menina de 7 anos ao imitarem golpes do Mortal Kombat.

Mas se fosse por causa do Karaté Kid já era bom se calhar :rolleyes:

Tudo o que é excesso faz mal e os jogos não são excepção. E depois dizem que jogar on-line com os amigos é interactivo, por favor...

Preferes ver televisão ou ir ao cinema?
 
Um pequeno á parte sobre a algumas questões que mencionaram.

1 - O Inglês.
Eu considero o Inglês a lingua mais Universal que existe, e por muito que fira o orgulho imperialista dos Espanhois e dos Franceses, é a lingua mais essencial para aprender.
Eu treino o meu Inglês de forma compulsiva, não tenho aulas há muitos anos e não quero esquecer a gramática.
Participo em forums de lingua Inglesa, Jogo sempre em Inglês, quando vejo um filme uso as legendas em Inglês (muito util para aprender novas expressões e para afinar a fonética), e chego ao ponto de ter a PS3 configurada em Inglês.
Enfim, treino tanto a lingua que chego a passar por um nativo.


2- A leitura
Quero arrumar esta questão em poucas linhas.
O que é que estão a fazer meste momento!?............pois, exactamente! Leitura é coisa que não nos falta, agora leitura de qualidade já é outra história. Eu quando vejo um puto ranhoso a falar Pitês, o meu sangue até ferve, porque são estes badam€rd@s que dão má imagem á gramática Portuguesa e dão armas aos média oportunistas de criticarem a comunicação nas "novas tcnologias".
BTW, para os menos net-literados:
Pitês = "Paxa, num paxa bai puxima, paxou, axo k xim".
*spit*

3 - A frase:
- "Não percebo nada de arte, mas sei do que gosto"
Quem inventou isto era um génio!
Serve na perfeição aos nossos hobbys.
 
Jogo desde os tempos do Spectrum, e nunca me senti prejudicado por isso.....

Apenas numa fase em que tive o meu primeiro PC, comecei a exagerar nas horas passadas em frente do mesmo....

Apenas acho, que hoje em dia existe menos convivio, entre putos, metidos em casa, em vez de jogar a bola, ou andar na rua...

Mas isso, já seria outra questão.....

Bem vou ver se acabo o Juarez...

Hasta.
 
...Eu quando vejo um puto ranhoso a falar Pitês, o meu sangue até ferve, porque são estes badam€rd@s que dão má imagem á gramática Portuguesa e dão armas aos média oportunistas de criticarem a comunicação nas "novas tcnologias".
BTW, para os menos net-literados:
Pitês = "Paxa, num paxa bai puxima, paxou, axo k xim".
*spit*...
isso também vês noutras linguas, como por exemplo em inglês. ;)
 
Não li o tópico todo mas também queria dar opinião.

Não é só os jogos que tornam um criança anti-social. É qualquer outro vício que se transmita em isolamento. No entanto, e porque os jogos são muitas vezes destinadas a crianças e as mesmas são mais susceptíveis de se nfluenciar e desenvolver comportamentos, sim, acho que pode ter o seu contributo para se tornarem anti-sociais ao querem passar mais tempo a jogar e a saír menos à rua.

Quanto à violência... a realidade é diferente da ficção, e só uma pessoa com disúrbios mentais ou em idade muito nova é que tem dificuldade em distinguir. Mas isso é factor que também depende de educação. Mais do que os jogos, filmes ou outras coisas, são os factores sociais e o meio onde se vive que influencia comportamentos - esses, bem reais e assimilados como tal. Além disso, não considero que a culpa de certos casos isolados, como um miudo espancar outro com movimentos do jogo, seja da violência gerada por influência do jogo. É que sinceramente, utilizasse ou não os movimentos do jogo, o mais provável é que o espancasse de qualquer maneira pelo motivo que tivesse em mente...
 
Não li o tópico todo mas também queria dar opinião.

Não é só os jogos que tornam um criança anti-social. É qualquer outro vício que se transmita em isolamento. (...)
Quanto à violência... a realidade é diferente da ficção, e só uma pessoa com disúrbios mentais ou em idade muito nova é (..) cortei para nao ocupar tanto)

:x2::x2::x2:

Concordo plenamente!
 
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