Multiplataforma Assassin’s Creed Shadows (Ubisoft)

o ter muitas pre-orders não surpreende, o Valhalla superou 1 bilião em vendas @ dollars -

tendo em conta que passaram 4 anos (o Mirage é bastante mais pequeno) acredito que este seja um sucesso comercial também.

Parece ser um caso semelhante ao Hogwarts Legacy mas o inverso.
Na altura o wokismo vem com uma data de teorias sobre o alegado racismo no jogo.
Chegaram ao ponto de por exemplo comparar os elfos com os judeus por causa dos narizes e até o holocausto foram buscar.
Reacção do pessoal: " ai sim ? então agora ainda quero jogar mais o jogo !".

Neste AC, desta vez são os mais conservadores a fazer todo um mi mi mi.
Reacção do pessoal: " ai sim ? então agora ainda quero jogar mais o jogo !".

Penso que no fim não se pode agradar a Gregos e Troianos.
Mas de um modo geral, seja mais real ou mais ficcional, o pessoal quer é jogar, ter uma boa narrativa e entertenimento.
 
há "décadas" que as pessoas pediam um AC no japão, agora que finalmente o temos só se fala da personagem de origem africana.

se os developers quiserem recriar aquele tempo histórico é respeitar a decisão, acho muito mais criticável as diferentes versões de pre-order e os seus preços absurdos.
 
Assassin's Creed é uma série de ficção científica onde determinadas personagens conseguem reviver em realidade virtual os acontecimentos vividos pelos seus antepassados, utilizando para isso informação codificada no seu ADN. Tudo porreiro até aqui, mas um africano no Japão naquele período é onde a linha do realismo e imersão é traçada? Chegámos ao ponto em que jogar com uma figura histórica no período histórico correto quebra a imersão? Em que uma figura histórica documentada é menos real do que toda a premissa de ficção científica que serve como base da série?
Poupa-me. Isto não tem nada a ver com premissas de ficção científica.

A linha é traçada onde a imersão é comprometida. Vikings africanos, mercadores trans, etc., é escolheres.
Os jogos anteriores já os tinham e era obvia a charopada mas ao menos não tínhamos que jogar com eles como personagens. Menos mal. Cada um tira dos jogos o que quer e eu, pagante, dispenso que me enfiem mensagens sociais num jogo que se quer escapista.

Se para ti não é um problema ou sequer assunto, tanto melhor, agora os restantes têm direito à própria opinião e desde que fundamentada é tão válida quanto as discordantes.

Se jogo um western não espero ver índios japoneses, mesmo que estes usem armas alienígenas, da mesma forma que no AC Origins não estaria à espera de ver um mercador esquimó. Não tenho nada contra qualquer uma destas raças/povos, é uma questão de imersão e de tentar "comprar" a fantasia que me estão a propor. Tudo o que sair do molde vai forçosamente destoar.

Vai ser o pior assassíno da história da franchise, não só pela armadura - daí o terem encostado a uma versão potencialmente mais hack@slash mas também porque é o único africano numa ilha cheia de japoneses:

"Ei, está ali um morto, alguém sabe de alguma coisa?" - "Epá, vi um grandalhão morenaço a fugir com uma espada ensaguentada."
"Ah, esquece, nunca o apanharemos, pode ser qualquer um".

Dá logo outra nuance ao fugir para voltar mais tarde e tentar passar despercebido, não é?

Seria igual se se tratasse do Yayōsu, do Miura Anjin ou do Hiramatsu Buhei. Destoam, uns mais que outros, mas destoam todos.
E é assim que se quebra a imersão.

Não há distorção nenhuma. AC Origins é situado em África, portanto, o que o user pediu já aconteceu há alguns anos. Correto, não representa todo o continente africano tal como o Japão não representa toda a Ásia.
Há sim.
E o Japão nunca poderia represenar toda a Ásia porque tem cultura própria e bem vincada, não sendo facilmente confundida com os restantes países asiáticos. Vai perguntar aos egípcios se se representam a eles mesmos ou se querem ser a cara do continente e depois vem-me cá contar o que te disseram.
Mas sabes qual é o verdadeiro problema? O problema é alguns ocidentais muito vocais projetarem o que sentem em cima dos japoneses. Os únicos que poderiam ficar desiludidos seriam os homens japoneses por não terem uma representação como protagonista num AC, mas mesmo assim, e olhando para tudo o que é rede social, o feedback vindo de lá é muito positivo e, inclusive, até está no top de vendas na Amazon japonesa. Mas é claro que o feedback dos visados não é importante. O que importa é projetar; é fazer projeção disfarçada de preocupação.
O verdadeiro problema é tentarem forçar narrativas em vez de se limitarem a criar bom conteúdo.
Mas desde que se fale no jogo já é bom, publicidade grátis e tal.
E sim, " problema é alguns ocidentais muito vocais projetarem o que sentem em cima dos japoneses" mas de forma a que as modinhas da cultura alheia se sobreponha à deles. Mas não, o que importa é deixar claro que quem não concorda é porque é preconceituoso, à laia do "não concordo por isso estás errado".

Resumindo - no que me diz respeito - preferia que fossem dois personagens nativos mas não será o facto de ter o Yasuke ou qualquer outro personagem manhoso que me vai desencorajar ou descartar o jogo, até porque facilmente o meto "à borda do prato".
Gostei de praticamente tudo o resto que foi anunciado e se houver quem goste de tudo - Yasuke incluído - melhor para eles.

há "décadas" que as pessoas pediam um AC no japão, agora que finalmente o temos só se fala da personagem de origem africana.
Veio com bónus, mas veio.
Eu ando "há décadas" a pedir um AC Roma mas agora fico mais caladinho, não me vão eles fazer a vontade com um Caius Aborigenus, centurião australiano. :D
o ter muitas pre-orders não surpreende, o Valhalla superou 1 bilião em vendas @ dollars -

tendo em conta que passaram 4 anos (o Mirage é bastante mais pequeno) acredito que este seja um sucesso comercial também.
É preciso ser muito crente para fazer preorder de jogos da Ubisoft, mas há gente para tudo.
Alguém tem que servir de cobaia para bugs, chulices da store e, claro, descobrir tesouros e enigmas para ajudar a malta que espera pelas edições posteriores. :D
 
Última edição:
Seria igual se se tratasse do Yayōsu, do Miura Anjin ou do Hiramatsu Buhei. Destoam, uns mais que outros, mas destoam todos.
E é assim que se quebra a imersão.

O Miura Anjin é o personagem principal do nioh, jogas com ele, e a equipa de desenvolvimento é japonesa, aliás o jogo é baseado num projeto do kurosawa. Tanto ele como o yasuke são bastante conhecidos no japão e bastante usados em mangas e jogos. Entendia se fosse uma personagem histórica caida de para-quedas mas ele tem ligação direta a uma personagem importante do jogo, o Nobunaga.

há "décadas" que as pessoas pediam um AC no japão, agora que finalmente o temos só se fala da personagem de origem africana.

se os developers quiserem recriar aquele tempo histórico é respeitar a decisão, acho muito mais criticável as diferentes versões de pre-order e os seus preços absurdos.
Isto, não só a catrefada de versões diferentes com diferentes "perks" como missões serem exclusivas de certas edições. Só devo jogar quando sair a versão gold com tudo incluído.
 
Sobre esta polémica, sinceramente consigo compreender os dois "lados": acho que existe algum fundamento para se questionar a decisão de um co-protagonista não nativo, mas também acho que devemos respeitar a liberdade criativa dos estúdios para estes contarem as histórias conforme lhes aptecer sem ligar a raças, géneros, etc. (sobretudo no que diz respeito a uma obra de ficção).

Pessoalmente acho que o mais importante é que ambos os personagens seja equitativamente interessantes e carismáticos no seu próprio mérito narrativo. Vamos ver se assim será...
 
esta polemica toda bem como a escolha da personagem será que não teve qualquer relevância da sweet baby estar conectada ao jogo? só se foi muita coincidência.. onde eles tocam tudo tem de ser personagens de várias raças, orientações entre outros.. poderá ter sido por isso que o personagem foi escolhido desta forma
 
esta polemica toda bem como a escolha da personagem será que não teve qualquer relevância da sweet baby estar conectada ao jogo? só se foi muita coincidência.. onde eles tocam tudo tem de ser personagens de várias raças, orientações entre outros.. poderá ter sido por isso que o personagem foi escolhido desta forma
A sweet baby não quer saber dos jogadores nem da recepção em geral de um videojogo, querem apenas imprimir a sua agenda em todas a formas de media que conseguirem e seguem para a proxima vitima/videojogo.

É uma questão de os jogadores começarem a boicotar tudo o que tenha mão da sweet baby.

Já é demasiado tarde para mudarem esta personagem do novo Assassins Creed, é o que é, não vou comprar o jogo e se experimentar vai ser através do gamepass sem grandes esperanças, a quem comprar espero que seja a melhor experiência possível e que a escolha de uma personagem não tenha demasiado impacto na experiencia.
 
mas também acho que devemos respeitar a liberdade criativa dos estúdios para estes contarem as histórias conforme lhes aptecer sem ligar a raças, géneros, etc.
O problema é precisamente que os estúdios não estão em "liberdade criativa" para fazer o que bem entendem porque têm que inserir este tipo de coisas para agradar a certos grupos.

Grupos esses, que ninguém me desconvence que acabam por nem sequer depois consumir o produto final. É aquele tipo de circo do género: Se o jogo não incluísse X coisa, faziam um escandalo. Se incluir não querem saber, não agradecem, nem consomem. E os verdadeiros consumidores do produto saem com uma experiência pior no processo.
 
há "décadas" que as pessoas pediam um AC no japão, agora que finalmente o temos só se fala da personagem de origem africana.

se os developers quiserem recriar aquele tempo histórico é respeitar a decisão, acho muito mais criticável as diferentes versões de pre-order e os seus preços absurdos.

Exacto. E a ironia é que é o primeiro AC cujo um dos protagonistas é uma personagem real !
Dai ter dito antes que estou mais interessado na narrativa em si.
Se vai focar os conflitos internos no país ou se vai aprofundar como o Yasuke lá chegou.
Se escolherem a ultima opção acredito que a polémica se desvanece.
Esta personagem Africana está no Japão porque foi trazida por este povo.
Se o jogo explicar isto bem, e nos videos postados atrás explicaram muito bem isso, acredito que todo este mi mi mi rapidamente seja secundário.

esta polemica toda bem como a escolha da personagem será que não teve qualquer relevância da sweet baby estar conectada ao jogo? só se foi muita coincidência.. onde eles tocam tudo tem de ser personagens de várias raças, orientações entre outros.. poderá ter sido por isso que o personagem foi escolhido desta forma

A questão é que preso por ter cão e preso por não ter.
Se fosse uma personagem ficticia " ai a agenda woke, o politicamente correcto".
Sendo uma personagem real " epá havia tantos nativos tiveram que escolher um não nativo ?".

Outra coisa que vai ser interessante vai ser como este jogo pode ajudar outro a alcançar mais vendas.
Passo a explicar:
Mais ou menos pela mesma altura em que sair o Shadows deve sair o KCD II.
E claro que também já há mi mi mi por causa da falta de "diversidade" no titulo da war horse studio.
Acredito que possa haver um equilibrio na balança.
O pessoal mais woke compra esta AC pela falta de "diversidade" no KCD II.
O pessoal mais conservador compra o KCD II pelo maior realismo e menos "diversidade".
O pessoal que só quer jogar compra ambos.
 
Última edição:
O problema é precisamente que os estúdios não estão em "liberdade criativa" para fazer o que bem entendem porque têm que inserir este tipo de coisas para agradar a certos grupos.

Grupos esses, que ninguém me desconvence que acabam por nem sequer depois consumir o produto final. É aquele tipo de circo do género: Se o jogo não incluísse X coisa, faziam um escandalo. Se incluir não querem saber, não agradecem, nem consomem. E os verdadeiros consumidores do produto saem com uma experiência pior no processo.
Percebo o que queres dizer mas, neste caso em concreto, como sabemos se a escolha do Yasuke foi fruto genuíno da decisão criativa do estúdio ou impingida por algum motivo externo? Acho que esta névoa de dúvida só vai ficar mais clara quando o jogo sair mesmo, até lá são só suposições.
 
A questão é que preso por ter cão e preso por não ter.
Se fosse uma personagem ficticia " ai a agenda woke, o politicamente correcto".
Sendo uma personagem real " epá havia tantos nativos tiveram que escolher um não nativo ?".

Outra coisa que vai ser interessante sai ser como este jogo pode ajudar outro a alcançar mais vendas.
Passo a explicar:
Mais ou menos pela mesma altura em que sair o Shadows deve sair o KCD II.
E claro que também já há mi mi mi por causa da falta de "diversidade" no titulo da war horse studio.
Acredito que possa haver um equilibrio na balança.
O pessoal mais woke compra esta AC pela falta de "diversidade" no KCD II.
O pessoal mais conservador compra o KCD II pelo maior realismo e menos "diversidade".
O pessoal que só quer jogar compra ambos.
Não concordo, existem jogos com agenda woke que eu e imensas pessoas não compram e depois existem jogos sem woke que toda a gente compra.

Ninguém compra um jogo precisamente por ter uma agenda woke isso ou não existe ou será um numero insignificativo de vendas.

Há um trending mundo fora que também se devia aplicar ao mundo dos videojogos #gowokegobroke no entanto pelo sei as pre order estão fortes e não se aplica neste caso.

Vou dar o beneficio da duvida á Ubisoft e esperar que esta personagem tenha sido muito bem implementada ao ponto de fazer esquecer que podia ser um qualquer outro famoso samurai nativo japonês.
 
Não concordo, existem jogos com agenda woke que eu e imensas pessoas não compram e depois existem jogos sem woke que toda a gente compra.

Ninguém compra um jogo precisamente por ter uma agenda woke isso ou não existe ou será um numero insignificativo de vendas.

Há um trending mundo fora que também se devia aplicar ao mundo dos videojogos #gowokegobroke no entanto pelo sei as pre order estão fortes e não se aplica neste caso.

Vou dar o beneficio da duvida á Ubisoft e esperar que esta personagem tenha sido muito bem implementada ao ponto de fazer esquecer que podia ser um qualquer outro famoso samurai nativo japonês.

Se ambos os jogos forem bons, é irrelevante se o wokismo estiver mais ou menos presente.
O average gamer não quer saber disso para nada.

Mas lá está o efeito que falei que aconteceu anteriormente com o Hogwarts Legacy.
Tanto tentaram denegrir a imagem do jogo que foi "só" o jogo mais vendido de 2023.
Parece que o Shadows vai pelo mesmo caminho, com a diferença que a ideologia que o tenta denegrir é diametralmente oposta.
 
O Harry Potter iria ter sempre vendas monstruosas da mesma forma que este irá ter.

Já passaram alguns anos desde o valhalla, o Mirage para mim não conta, não gosto do retrocesso.

E com a fome que o pessoal está por um ac no Japão, o personagem principal podia tanto ser um africano, esquimó, europeu ou um extraterrestre que ia vender que nem pães quentes.

Se faz sentido ou não são outros 500, mas para o average gamer o que importa é jogar.
 
Na minha opinião achei o trailer muito bom e a personagem Yasuke muito boa, mas percebo quem critique a personagem por não ser nativo, mas foi uma personagem real.
Agora o que eu acho é que a organizações que querem a mensagens políticas a toda força e chega a um ponto que os produtores nem podem ter a sua criatividade, e serem cancelados e até sancionados até pela própria empresa se dizem alguma coisa um bocado contra essas organizações.
Por isso eu digo, muitos filmes têm sido um flop imenso porque a tal "agenda " têm que estar lá.
Se um realizador ou produtor quiser passar essa mensagem que seja porque ele quer e não forçado.
 
O problema aqui foi a gestão de expectativas, fazendo um jogo no japão a última coisa que se espera é um protagonista africano.

Não tem problema algum ser assim claro, apenas esperava-se algo diferente.
 
O problema aqui foi a gestão de expectativas, fazendo um jogo no japão a última coisa que se espera é um protagonista africano.

Não tem problema algum ser assim claro, apenas esperava-se algo diferente.

Mas não há uma personagem japonesa no jogo?! Quem é que "esperava" algo diferente?
 
Mas não há uma personagem japonesa no jogo?! Quem é que "esperava" algo diferente?
Eu esperava um jogo no Japão em que todas as personagens fossem japonesas e com participação dos portugueses que aconteceu naquela época, ainda me lembro quando saíram leaks do desenvolvimento deste jogo a personagem principal era um Samurai japonês e depois um belo dia acordo e tenho o Shaq vestido de armadura samurai, é obvio que não era isto que eu esperava, fui apanhado de surpresa e agora resta esperar como o jogo fica.
 
Alguém ali atrás falou da empresa de consultadoria Sweet Baby. Não sabia quem eram e fui procurar. E vejo que também tiveram gente a trabalhar no Gotham Knights. Pois,algum diálogo suspeito e decisões de design já fazem algum sentido...

Já no que toca ao Yasuke,unica coisa que se pode debater é a insistência de terem dois personagens jogáveis em vez de ser só uma mulher. Já era mais que tempo disso. Com este já são 12 anos de atraso.
O Yasuke podia aparecer na mesma como parte do elenco central de personagens.
 
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