Partilha O último jogo

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Uncharted 4>>> 9,5.

Autêntica obra de arte.
 
Xbox Series X
Ghost Wire Tokyo - 6.5/10

Recomendo experimentar pelo ambiente criado.
Na minha opinião,
Jogabilidade repetitiva e monótona.
Esperava mais da historia que acabei por achar básica.
 
South of The Circle

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Qualquer fã de Walking Sim, irá rever as qualidades deste genero simples na qualidade da história e cinematografia.
Mais próximo das componentes simples de contar história de Walking Sims, que a parte de agencia (exploração e interação) que já existe em muitos desde o lançamento de Firewalk, Blackwood Crossing, Dear Esther, Everybody's Gone to the Rapture, What Remains of Edith Finch, The Suicide of Rachel Foster, etcetera.
Apesar da narrativa ser de um texto simples na mesa, consegue criar o enredo de forma muito natural focado em temas do início da era de pesquisa meteorológica, envolvido na escalada da guerra fria e a corrida ao armamento nuclear, também posicionando o jogador em cenas do controlo territorial da Antártida.
A arte minimalista é o que nos compele na estética do jogo e consegue criar momentos que rivaliza com os melhores do género, e aparenta ter tido a mão de um fotógrafo exímio e um editor fora de série (os jump cuts são extraordinários). O material de Behind The Scenes comprova o cuidado na pesquisa e storyboarding ao jogo.

10 °F de 13.00 armas nucleares existentes.
 
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Atomic Heart (PC/Game Pass)
7.5/10

Ao contrário de muitos jogos em que é necessário investir algumas horas para nos sentirmos imersos no universo do jogo e dominarmos as mecânicas do gameplay, neste caso, achei o inverso. Adorei o começo do jogo que nos introduz a um mundo alternativo, onde a URSS, depois da II Guerra Mundial, estava tão avançada no mundo da cibernética que criou uma série de robôs avançados e autônomos para servir a população civil. No entanto, como seria de esperar numa história destas, estes tornaram-se hostis e começaram a matar os humanos, e o nosso protagonista começa a sua aventura a desvendar o mistério até um final (ou dois) que considero satisfatórios.

O jogo tem uma arte espetacular que recria a época muito bem, e a performance no meu PC (tirando um ou outro lugar) é impecável. Achei o jogo bastante divertido até a metade do jogo, ao explorar novas armas e habilidades, incluindo congelar os inimigos ou levantá-los usando telecinesia, e fazer upgrades das armas, incluindo mods com elementos que nos dão vantagem em certos inimigos (fogo, gelo, choque, etc.). Tal como no BOTW, o jogo tem zonas opcionais chamadas "testing grounds", com puzzles de plataforma, que nos permitem adquirir upgrades e também fazer uma pausa na história principal.

Infelizmente, para mim, o jogo não é consistente nos seus valores de produção. Se o art design é exímio, a música foi deixada em terceiro plano, onde misturam vários tipos de música, desde ópera italiana, música americana dos anos 50 até heavy metal, como se fosse uma playlist sem grande nexo. E depois da metade do jogo, o jogo torna-se bastante repetitivo, sem grande imaginação ou sal, com os mesmos puzzles e inimigos, mas com dificuldade exageradamente acrescida, o que para mim tirou toda a piada do jogo. Outro aspecto negativo foi o mundo aberto, que devido à quantidade de inimigos e câmeras de vigilância, tornaram a experiência menos de exploração e mais de correr de um lugar para outro.

Portanto, foi uma experiência mista. Para quem tenha o game pass, e goste de FPS, certamente é um jogo a experimentar.
 
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Sackboy: A Big Adventure
8/10

LittleBigPlanet foi um jogo que me marcou imenso na PS3, na altura foi uma lufada de ar fresco no que toca a jogos de plataformas. Mas como é um jogo Sony e não tem um canalizador não é considerado um marco na indústria (cof cof).

Este Sackboy foi um surpresa agradável porque passou do 2.5D para o 3D total e ainda assim conseguiu manter a diversão do que é o mundo de LittleBigPlanet.
A diversidade dos níveis difere muito e tem vários tipos de inimigos e puzzles para resolver, e pelo meio existem os checkpoints mas com uma pequena diferença sobre LittleBigPlanet, se o Sackboy for atingido não morre logo mas fica vermelho, se for novamente atingido morre, mas quando chega a um checkpoint regenera a sua saúde.
Jogar online continua divertido mas de todas as vezes que joguei senti sempre lag quer com amigos quer com randoms e tenho fibra 1gb ligada por cabo.
Os bosses do jogo é que não gostei lá muito, são repetitivos e acabei por combater contra o vilão principal várias vezes no mesmo cenário e a luta era praticamente igual.
Como não existe um modo de criação talvez os produtores tenham escolhido fazer um jogo mais longo e para o final já começava a achar um pouco aborrecido e secante.
Faltam também os níveis desenhados para 4 jogadores, apenas existem níveis extra que requerem apenas 2.

Assim sendo, Sackboy ainda deu para passar um dúzia de horas a jogar com diversão sozinho e com amigos.
 
Grim Fandango (1998)

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Set in the Land of the Dead, you play as grim reaper Manny Calavera, a resourceful but down-on-his-luck travel agent for the recently deceased, who embarks on an epic quest involving murder, corruption, revolution and botany.​

Terminado, com cerca de 19 horas. Tentei ao máximo não usar guias, mas nalgumas situações foi impossível, estes point and clicks dos anos 90 não perdoam eheh. É um bom jogo para pôr a Maria a jogar, tivemos algumas sessões em co-op a tentar adivinhar o que fazer.

O ponto mais forte do jogo na minha opinião é o setting, que mistura mitologia mexicana com um ambiente noir, muito bem conseguido. O enredo é interessante, os personagens são carismáticos e o voice acting, assim como a banda sonora, são fantásticos. A jogabilidade original usa os infames tank controls, mas se jogarem a versão Remastered já não estão presos a isso, têm uma jogabilidade de acordo com os padrões atuais.

É um jogo com muito charme, que recomendo totalmente a quem gosta do género 8/10.
 
Control: Ultimate Edition (Steam Deck)
6.5/10
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Tinha grandes expectativas para este jogo por ter sido produzido pela Remedy e por ter sido considerado dos melhores jogos de 2019. A verdade é que este jogo tem muita coisa boa (gráficos, soundtrack e o excelente controlo da personagem e equilíbrio entre o uso das armas e dos poderes sobrenaturais), mas existiram dois pontos que não gostei particularmente e, por isso, me fazem dar um veredicto "menos bom" ao jogo.

O primeiro ponto foi a história, bastante pretensiosa e confusa. Parecia que estava a ver um dos últimos filmes do Nolan, o que me levou a muito desinteresse para com as cutscenes e quanto ao desenlace da história. Penso que este shooter não precisava de tanto enmaranhado.
O segundo ponto relaciona-se com o combate/inimigos. Tal como disse, usar as armas e os poderes sobrenaturais contra os inimigos era gratificante, mas a forma como eles apareciam no mapa e como os tinhamos que defrontar era sempre igual. Não que não houvesse diversidade de inimigos, mas quando entrava numa nova sala eles lá estavam e todos sabiam da minha presença no espaço. Não havia qualquer espaço para stealth ou encontrar um bom flanco para os derrotar. A única forma que o jogo nos dava para os derrotar era começar a atingi-los e andar sempre a correr de um lado para o outro.

O jogo teve partes muito boas, mas também teve partes muito frustrantes. Terminei a main story e não tive vontade de fazer as side missions do DLC.
 
Control: Ultimate Edition (Steam Deck)
6.5/10
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Tinha grandes expectativas para este jogo por ter sido produzido pela Remedy e por ter sido considerado dos melhores jogos de 2019. A verdade é que este jogo tem muita coisa boa (gráficos, soundtrack e o excelente controlo da personagem e equilíbrio entre o uso das armas e dos poderes sobrenaturais), mas existiram dois pontos que não gostei particularmente e, por isso, me fazem dar um veredicto "menos bom" ao jogo.

O primeiro ponto foi a história, bastante pretensiosa e confusa. Parecia que estava a ver um dos últimos filmes do Nolan, o que me levou a muito desinteresse para com as cutscenes e quanto ao desenlace da história. Penso que este shooter não precisava de tanto enmaranhado.
O segundo ponto relaciona-se com o combate/inimigos. Tal como disse, usar as armas e os poderes sobrenaturais contra os inimigos era gratificante, mas a forma como eles apareciam no mapa e como os tinhamos que defrontar era sempre igual. Não que não houvesse diversidade de inimigos, mas quando entrava numa nova sala eles lá estavam e todos sabiam da minha presença no espaço. Não havia qualquer espaço para stealth ou encontrar um bom flanco para os derrotar. A única forma que o jogo nos dava para os derrotar era começar a atingi-los e andar sempre a correr de um lado para o outro.

O jogo teve partes muito boas, mas também teve partes muito frustrantes. Terminei a main story e não tive vontade de fazer as side missions do DLC.

Sobre a história, recomendo este vídeo explicativo da física por detrás da coisa. Para mim foi 🤯.

 
O segundo ponto relaciona-se com o combate/inimigos. Tal como disse, usar as armas e os poderes sobrenaturais contra os inimigos era gratificante, mas a forma como eles apareciam no mapa e como os tinhamos que defrontar era sempre igual. Não que não houvesse diversidade de inimigos, mas quando entrava numa nova sala eles lá estavam e todos sabiam da minha presença no espaço. Não havia qualquer espaço para stealth ou encontrar um bom flanco para os derrotar.
É compreensível, mas é um mal necessário.
Deixou de ser um jogo de narrativa linear, para ser mais um incontável metroidvania 'lite' só que 3D AAA. É impensável fazer backtracking assim, sem respawn de inimigos.

A parte mais gratificante e hilariante, eram os choke rooms, onde havia Spawn de inimigos com contador, e ver a framerate da PS4 atingir os dígitos abaixo de 10.
 
@Against

O Control é jogo para mais nota, se calhar não jogaste na melhor versão. A história é confusa mas dá para perceber, se estiveres atento e encaixares as peças soltas irás entender.
Eu na PS5 dei-lhe um 8/10, um 8 sólido. É um bom jogo, a jogabilidade é o ponto mais forte.
 
Metroid Prime Remastered Nintendo Switch - 8

Depois de entrar na franquia Metroid através do Metroid Dread que gostei muito, fiquei com muita curiosidade em experimentar a série Prime, e ao ter oportunidade aproveitei.
Este jogo causou-me uma sensação estranha a jogar, por um lado achei muito chato por andar de um lado para outro mas ao mesmo tempo foi viciante e queria sempre mais uma habilidade e desbloquear mais partes do mapa. Demorei 19horas a terminar. Este Remastered está muito bonito graficamente e a performance está fantástica. Apesar de o considerar um bom jogo preferi o Metroid Dread, mas se tivermos em atenção a data do jogo original não deixa de ser algo impressionante.
 
O Control é jogo para mais nota, se calhar não jogaste na melhor versão. A história é confusa mas dá para perceber, se estiveres atento e encaixares as peças soltas irás entender.
Eu na PS5 dei-lhe um 8/10, um 8 sólido. É um bom jogo, a jogabilidade é o ponto mais forte.

As notas são experiências pessoais. Eu estava a ler agora a minha review do jogo em 2020, e foi um 9/10. É um jogo que achei soberbo a nível artístico e de jogabilidade, ainda que no início pareceu-me assim confuso.

https://forum.zwame.pt/threads/o-ultimo-jogo.573738/post-16235261
 
As notas são experiências pessoais. Eu estava a ler agora a minha review do jogo em 2020, e foi um 9/10. É um jogo que achei soberbo a nível artístico e de jogabilidade, ainda que no início pareceu-me assim confuso.

https://forum.zwame.pt/threads/o-ultimo-jogo.573738/post-16235261
Comigo também foi uma experiência excelente. Foi das melhores coisas que joguei na geração anterior e as análises da altura também refletem isso. Claro que temos todos gostos diferentes, se não fosse assim não tinha piada.
 
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Outer Wilds (9/10)
PC/Steam

O Outer Wilds é um jogo difícil de explicar, porque à primeira vista parece bastante simples em termos gráficos, como se tivesse sido criado no início deste milênio. E as primeiras horas do jogo não entendemos o que está a acontecer. No entanto, é um jogo que me parece altamente inovador. Poderia classificar como um metroidvania, onde há caminhos iniciais que percorremos e onde adquirimos novas habilidades que nos permitem aceder novos caminhos. Mas, neste jogo, sendo um open-world no espaço, todos os caminhos estão disponíveis desde o início, e as habilidades neste jogo são conhecimentos deixados pelos antigos, que nos dão pistas sobre onde explorar a seguir até chegarmos à reta final do jogo. Esta descrição parece bastante elementar, mas não quero dar mais detalhes, pois havia de estragar o jogo com spoilers.

O que posso dizer é que o jogo é um puzzle elaborado, combinando elementos espaciais, temporais... e quanticos, aliado a um simulador "realista" de navegação no espaço e em planetas, tornando o jogo numa experiência deliciosa para qualquer fã do gênero. O jogo captura muito bem aquilo que me fazia assistir Star Trek (versão clássica) quando criança: o espaço retratado como misterioso, belo e perigoso. Quero agradecer ao @Nirvanes por ter recomendado este jogo, superou todas as minhas espectativas.
 
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Outer Wilds (9/10)
PC/Steam

O Outer Wilds é um jogo difícil de explicar à primeira vista, pois pode parecer bastante simples em termos gráficos, como se tivesse sido criado no início deste milênio. E as primeiras horas do jogo não entendemos o que está a acontecer. No entanto, é um jogo que me parece altamente inovador. Poderia classificar como um metroidvania, onde há caminhos iniciais que percorremos e adquirimos novas habilidades que nos permitem aceder novos caminhos. Mas, neste jogo, sendo um open-world no espaço, todos os caminhos estão disponíveis desde o início, e as habilidades neste jogo são conhecimentos deixados pelos antigos, que nos dão pistas sobre onde explorar a seguir até chegarmos à reta final do jogo.

Esse puzzle elaborado, que combina elementos espaciais, temporais... e quanticos, aliado a um simulador "realista" de navegação no espaço e em planetas, torna o jogo delicioso para qualquer fã do gênero. O jogo captura muito bem aquilo que me fazia assistir Star Trek (versão clássica) quando criança: o espaço retratado como misterioso, belo e perigoso. Quero agradecer ao @Nirvanes por ter recomendado este jogo, superou todas as minhas espectativas.

DLC quando? :)
 
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Resident Evil 4 Remake
8/10

Confesso que não me lembro de muita coisa do original quando joguei na PS2, tenho mesmo poucas memórias do jogo por isso nem sei o que está diferente neste Remake.

Resident Evil 4 é considerado por muitos como o melhor da saga, mas para mim não é de longe o melhor. Os três primeiros e até o Code Veronica para mim são melhores do que este, considerando o RE 2 como o melhor da saga.

Este Remake está muito bom, gostei bastante do jogo mas não consegui jogar de noite e com fones porque simplesmente o jogo não é tenso o suficiente nem tem jump scares, isto é um jogo de ação. É aquela velha história de que quando saiu o Assassin's Creed Black Flag muita gente disse que aquilo não era um Assassin's Creed, para mim este RE 4 também não é um Resident Evil. Passamos de um jogo com zombies para um jogo sobre uma seita religiosa que raptou uma miúda, e durante a nossa missão de resgate da Ashley ainda temos um vendedor que aparece em todo lado e nos vende armas e mais coisas úteis, e além disso ainda nos dá uns desafios para completarmos e em troca podemos escolher várias recompensas.
Além destas situações que não gostei muito ainda tinha cães em que largavam balas para a pistola depois de os matar. Não faz sentido nenhum, tal como não faz sentido nenhum numa certa parte do jogo darem-me uma arma com munições infinitas para depois não a poder usar no resto do jogo.
Mais para o final do jogo já nem é apenas uma seita religiosa mas sim um exército de Espanhóis a gritarem "Forastero" com flechas e machados infinitos.

Isto é apenas a minha opinião, é um bom jogo de ação com excelentes puzzles e muita mas muita ação mas deveria de ter outro nome que não Resident Evil.
E atenção que não sou o maior fã da saga mas joguei praticamente todos ao longos dos anos.
 
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Quantum Break - 8/10
Series S

Terminei este jogo hoje foi um bom jogo no geral mas algumas coisas irritaram-me não conseguindo dar uma nota maior.

Graficamente nota-se que o jogo estava a frente do seu tempo pois mesmo hoje o jogo continua a ter uns bons gráficos pena o compromisso dos 30fps e baixa resolução para atingir aquela qualidade. Precisava de um update em que nunca foi lançado o que é uma pena.

Em Gameplay achei bastante bom na variedade de poderes manipulando o tempo no entanto o movimento da personagem nem sempre achei fluído, principalmente quando os cenários tinham mais barreiras. As vezes a personagem parecia um pouco presa nesses momentos. Podia também ter uma tecla para correr em certos momentos. Neste aspeto o Control que saiu uns anos depois está bem melhor e nota-se a evolução. O jogo nos momentos de ação é bastante bom já nas partes mais paradas de investigar cenários achei um pouco secante principalmente por não ter lido quase nada do que ia investigando por ter demasiado texto.

A história achei interessante principalmente para quem gostar de ficção cientifica embora possa ser um pouco confusa em certos momentos. Recomendo ao máximo a ver os episódios da série para ficar mais por dentro da história.

A longevidade achei a adequada para o tipo de jogo, se tivesse muito mais horas acabava por se tornar um pouco repetitivo.

O menos bom para mim foi os momentos de investigar os itens dos cenários. Os puzzles são poucos e os que há são simples. De lamentar também os 3 crashes do jogo em que fui direto para o Dashboard da consola e também os save points nem sempre funcionaram ficando eternamente com o símbolo a salvar em que a única solução era fazer restart do checkpoint anterior para depois não correr o risco de começar bem mais atrás em caso de morrer.

No geral achei um bom jogo mas não excelente ao contrário do jogo seguinte que a Remedy lançou em que adorei. Qualquer das formas é um jogo que recomendo, não envelheceu mal. Quem tiver gamepass que experimente.
 
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