[PS3] Lost Planet: Extreme Condition

Lost Planet - Review

Lost Planet é um jogo de acção da CAPCOM e tem bastante em comum com o excelente Devil May Cry 4. Logo para começar temos a instalação no disco rigido, e desta vez demora 13 minutos e não oferece nada para ajudar a passar o tempo. A boa notícia é que durante o jogo não há loadings. Assim vale a pena instalar os jogos.

A história de Lost Planet não é das melhores. Num futuro distante a humanidade começou a colonizar outros planetas, mas nem tudo está a correr bem. Num planeta gelado existe uma espécie alienígena de insectos gigantes (os Akrid) que estão a resistir. Os aliens têm uma enorme fonte de energia dentro deles, e os humanos adoram fontes de energia. Portanto decidiram construir armas capazes de derrotar os Akrid e roubar-lhes a energia.

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Neste planeta está sempre a nevar.

Jogamos na pele de Wayne, um soldado que assiste à morte do pai numa batalha com o poderoso Green Eye, logo no início do jogo. Nessa altura só podemos fugir, mas a vingança serve-se fria. Depois disso a história deixa de fazer qualquer sentido e as longas cenas intermédias são um desperdício de tempo. Felizmente não é preciso uma boa história para apreciar um jogo de acção.

O sub-título de Lost Planet é Extreme Condition devido ao clima rigoroso do planeta. As paisagens gélidas fazem lembar um certo episódio de Star Wars, e os tiroteios com os aliens têm algo de Starship Troopers. Depois há a minhoca gigante claramente retirada de Dune, e os mechs que usamos também já foram vistos em alguns filmes. Os Akrid surgem em todos os tamanhos e feitios. Temos Akrid pequenos, voadores, enormes e assustadores. Mas estas criaturas não são os nossos únicos inimigos, o planeta também é habitado por piratas da neve. Sim, piratas, humanos que foram abandonados há muitos anos e que agora se divertem a disparar contra nós. Quando tudo se combina, o resultado são algumas batalhas muito intensas.

Para combater os Akrid, os humanos desenvolveram os Vital Suits. Os VTs são mechs com armas capazes de causar muita destruição. Alguns saltam, outros transformam-se em motas e outros conseguem voar. Ao longo do jogo temos oportunidade de lutar dentro de todos, e contra todos. As enormes armas que estão acopladas aos VTs podem ser desmontadas e usadas nas nossas mãos, aumentando ainda mais o arsenal à nossa disposição.


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O ponto fraco é óbvio.

O jogo decorre na terceira-pessoa por defeito, mas podemos mudar para uma visão na primeira-pessoa. No entanto o jogo volta automáticamente à visão original, portanto não vale a pena mudar. Quando andamos a pé com neve até aos joelhos os movimentos ficam complicados. De facto, Wayne não é mesmo nada ágil, e ficamos sempre com a sensação que nos deviamos mover melhor e mais depressa.

O sistema de controlo exige algum tempo de aprendizagem, e alguma coisas nunca funcionam como deviam. Por exemplo, se quisermos disparar para cima, o jogo não nos deixa e temos que recuar para conseguir o ângulo certo. Com tantas criaturas voadoras a atacar do céu, a situação complica-se! Há 3 configurações possíveis para o comando, mas todas exigem treino e adaptação. Por vezes temos que martelar os botões para executar acções como escavar, ejectar ou activar objectos.

A energia térmica é vital, e sem ela morremos congelados em poucos minutos. O problema é que para ter energia temos que estar continuamente a matar aliens. Esta energia também nos protege dos ataques, mas cada golpe consome energia. Mesmo se não formos atingidos a energia está sempre a desaparecer, portanto se quisermos sobreviver somos forçados a matar, matar e matar mais um bocado. Esta ideia é muito interessante, mas não faz sentido que a energia se gaste mesmo quando estamos dentro de edificios ou até ao lado de um poço de lava. O resultado é um jogo de acção constante, onde parar um pouco para ver o cenário é equivalente a morrer.


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Corta-lhe as pernas, e elas crescem de novo!

Apenas podemos transportar 2 armas, além das granadas. Há tantas armas interessantes que se torna difícil deixar algumas para trás. As armas maiores são muito poderosas mas limitam ainda mais os nossos movimentos. Podemos destruir partes do cenário, incluindo quase todos os objectos que são utilizados como cobertura. Tudo o que explode liberta energia, como em Devil May Cry 4.

Em Lost Planet temos muita liberdade de acção. Este mundo é suficientemente grande para dar a ilusão de que podemos ir onde quisermos, e há várias maneiras de atacar cada nível. Há muitos checkpoints, portanto nunca temos que repetir grandes secções do jogo. Cada capítulo coloca uma série de inimigos no nosso caminho, que podemos desafiar ou simplesmente evitar, e um boss final que temos mesmo de destruir.

Na maioria dos casos temos de eliminar a fonte dos aliens, senão eles continuam a nascer para sempre. Quando estamos perante piratas isto não acontece, mas a inteligência artificial melhora consideravelmente. Quando se juntam todos na mesma cena, acontecem batalhas épicas. O jogo não é fácil e por vezes as batalhas finais são frustrantes. Há ainda criaturas tão gigantescas, que tentar mata-las não é sequer uma opção.

Lost Planet é um jogo com um aspecto muito bom, lindas paisagens de gelo e cenários excitantes. As explosões e efeitos de fumo são excelentes, o rockets deixam um rasto magnifico e os barris explodem levando consigo muitos inimigos. Apesar dos gráficos serem completamente "next-gen", os menus parecem saidos dos anos 90. Os efeitos sonoros são bons e maus. Algumas armas soam exactamente como era suposto e os mechs fazem ruidos interessantes. Mas também podemos encontrar metralhadoras que mais parecem brinquedos a disparar. A música cumpre o seu papel e mantém-nos sempre alerta.


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Os efeitos de fumo são fantásticos.

Quando estivermos fartos de jogar sozinhos, podemos entrar no modo online com 16 jogadores. Existem 4 modos de jogo: Elimination, Team Elimination, Post Grab e Fugitive. Nada de novo, além dos nomes. Há 16 mapas diferentes que proporcionam muitas horas de jogos multi-player. Apesar de não haver lag, há outros jogos na PS3 com batalhas online mais divertidas. Lost Planet é um shooter sólido, com bons gráficos e uma história absurda. Se gostas de mechs, grandes armas, aliens assustadores e muitas explosões, este jogo é para ti.

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http://www.gam3r.net/analises/accao/lost-planet-extreme-condition


Espero que Gostem!

Edit; algumas imagens nao da para ver

vaiam ao site para as ver
 
Se é um jogo de acção criado pela Capcom, então, em principio, é um jogo bom.
Pena não sair para Ps2.
E essa novidade, ai os loadings, que seca esperar por eles.
 
É impressão minha ou esse jogo já saíu praí há uns 2 anos atrás e a versão da PS3 saíu há uns meses e não vale nada?
 
As texturas da neve não estão grande coisa, e existem alguns slowdowns em bosses. Talvez saia uma patch que resolva. Se a programação da Ps3 fosse mais facil...
 
nao

o jogo e Extreme Condition e nao colonies

esse deve de ser outro

Lost Planet: Extreme Condition™
European Xbox 360 version box art Developer(s) Capcom
Valve Corporation (Windows) Publisher(s) Capcom
Valve Corporation (Steam) Designer(s) Kenji Oguro (director)
Keiji Inafune (producer) Engine MT Framework[1] Platform(s) Xbox 360, PlayStation 3, Windows (Via Steam) Release date Xbox 360[2]
JP December 21, 2006
NA / PAL January 12, 2007
Microsoft Windows[3]
NA June 26, 2007
PAL June 29, 2007
PlayStation 3[4]
JP February 21, 2008
NA February 26, 2008
AUS February 27, 2008
EU February 29, 2008
...
 
As texturas da neve não estão grande coisa, e existem alguns slowdowns em bosses. Talvez saia uma patch que resolva. Se a programação da Ps3 fosse mais facil...

Aliás para mim o unico erro da sony ao contrário do que muitos apregoam foi isso de resto a ps3 como consola é uma obra de hardware notavel.
Abraço
 
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