Não é bem assim...
Faço a "gestão" de vários telemóveis na família directa e indirecta e há alguns Uzo pré-pago.
Num deles, o último consumo foi em 2020 e continua a receber chamadas e SMS. O último carregamento ainda foi há mais anos.
E não é por ser um cartão/tarifário com vários anos, pois para outro telemóvel a adesão foi em 2021 e ainda hoje tem os EUR 7,5 do carregamento inicial (neste caso nem nunca fez nenhum consumo).
O que é comum em ambos os casos é que recebem várias chamadas de outros operadores, logo geram receita para a Altice...
Internamente/contabilisticamente, a Altice deve considerar o saldo de um pré-pago como adiantamento do cliente e só é receita quando faz o consumo.
Depois o sistema de validação deve verificar se houve "receita" naquele período de tempo, não sendo relevante se a receita foi de consumo ou de faturação interna/externa/internacional.
Se a chamada for interna (rede Meo) possivelmente considera "receita" se for cobrada ao originador (ex: chamada cobrada de outro Uzo pré-pago) mas "sem receita" se for de tarifários com minutos (ex: Meo M Móvel, planos fixo-móvel). Por isso é possível que muitas das chamadas dentro da rede Meo não estendam o prazo dos 120 dias.
O que também pode dificultar essa gestão é que nem sempre se sabe qual o operador e/ou tarifário do originador, pelo que pode ser mais seguro fazer o tal consumo de 120 em 120 dias...
No caso destes "meus" Uzo, não preciso de me preocupar com isso pois, em qualquer "janela deslizante" de 120 dias, recebem sempre dezenas de chamadas que vêm de outros operadores...