Apple Watch Apple Watch (original - Series 1)

Não tenho ideia de isso ter acontecido, mas só posso falar por mim. Não me enganei com o iPhone, nem me enganei com o iPad (onde ai sim lembro que as primeiras reações foram negativas) e as minhas críticas ao Apple Watch baseiam-se no mesmo conhecimento.
Esta reação do Steve Ballmer foi representativa de uma larga percentagem do mundo moderno e tecnológico.
Ainda bem que tu e muitos conseguiram ver o que estava a ser apresentado. ;)
 
Esta reação do Steve Ballmer foi representativa de uma larga percentagem do mundo moderno e tecnológico

Com esse nome não consegues convencer que se trata de uma opinião generalizada.

Acho mais representativas estas reações (ao anúncio do iPhone):

e o iPhone :O Meu Deus!
Telemovel + iPod Widescreen + Wifi ?
Até 500€ compro, nem preciso de saber mto mais
Tou a ter um orgasmo!
 
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Oh, assim não vale @strobe
Estás a citar pessoal aqui do fórum, que não é representativo da reação generalizada que mencionei. ;)
Referia-me à aldeia global, e não à nossa aldeia.
 
Mas haverá comunidade mais representativa do "mundo moderno e tecnológico" do que membros de um fórum dedicado à tecnologia como a ZWAME?
 
Queres-me convencer que a reação ao primeiro iPhone, e com a excepção do Ballmer, foi toda de admiração e espanto?
Nós somos geeks e Early adopters, estamos mortinhos para consumir tecnologia.
Mas ainda não percebi bem onde está a discórdia, lembro-me bem da divisão da reação das pessoas ao primeiro iPhone.
Eu escrevi uma larga percentagem, e não uma larga maioria. Fui atrás de ti quando escreveste que recusavas ser uma opção generalizada (que eu não tinha dito), e respondi com a mesma expressão por afinidade, mas não era generalizada, era apenas bem representada.
Ainda hoje em dia o iPhone tem tantos anti-corpos e rejeições por parte de comunidades inteiras, quanto mais em 2007.

Para te rires um bocadinho:
http://www.thebestpageintheuniverse.net/c.cgi?u=iphone
 
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Pelos vistos muitos dos concorrentes têm o mesmo problema. Alguns até nem chegam a durar o dia todo, tanto que a CNN fez uma review a um dos mais recentes produtos lançados e até fez alguma piada com o facto de alguém perguntar as horas e a resposta ser "o meu relógio ficou sem bateria há duas horas atrás".. Mas quanto a isso já lá vou.

Com esse nome não consegues convencer que se trata de uma opinião generalizada.

Acho mais representativas estas reações (ao anúncio do iPhone):

Procura no Mac Rumors as threads de apresentação do primeiro iPod e do iPhone e ri-te :P muita gente adorou, mas muita gente ridicularizou ambos os produtos.

Há muitas limitações para fitness trackers. A primeira começa por ser que em muitas situações usar o relógio começa por ser um problema.
Algo tão simples como correr na passadeira no ginásio os trackers não conseguem contar as passadas. A polar resolve isso com um dispositivo que tem que se colocar na sapatilha além de usares o relógio e para a frequência cardíaca tens a banda para colocar ao peito. Já vamos em 3 equipamentos pelo que estamos conversados.

Fiquei com a sensação de que dá para fazer isso através de um sensor que basicamente consegue contar os passos sem o GPS, mas a informação é escassa.

Deixo aqui as impressões do Marques Brownlee. Concordo com quase tudo, excepto as críticas ao botão que roda, que acho uma ideia genial (a apropriação de algo tão comum nos relógios).


Vou pegar neste vídeo para dar a minha opinião.

Em primeiro lugar, discordo logo da questão do botão que roda. Acho uma ideia excelente! Ao mesmo tempo pisca o olho aos relógios tradicionais, e acrescenta-lhe funcionalidades.

No entanto, tenho mixed-feelings sobre este iPhone. Por um lado, a nível de funcionalidades, gostei. Por outro, a nível de interacção com software, não gostei. A Google pensou da seguinte forma: "o que deverá ser um smartwatch?". Já a Apple, parece-me que pensou nisso, mas também pensou uma coisa: "de que forma consigo meter a funcionalidade X num smartwatch?". E isso viu-se, por exemplo, na questão das fotos. Sejamos sinceros: ninguém quer ver fotos num relógio. Assim como ninguém quer comunicar com outras pessoas através do relógio com desenhos ou emojis.

Por outro lado, agradou-me imenso o nível de funcionalidades. A questão da vibração: não me pareceu simplesmente uma vibração, mas sim uma indicação ao utilizador. Chamou-me à atenção claramente aquilo da utilização dos mapas, em que numa situação de exercício físico tipo corrida facilmente conseguimos receber indicações do relógio sem sequer olharmos para ele. Fez-me lembrar uma funcionalidade interessante que o meu carro tem, que é, excepto no modo desportivo, se por algum motivo o ESP actuar em virtude de uma perda de estabilidade, o volante dá input ao condutor para corrigir a trajectória. A mesma coisa para as notificações, em que a pessoa pode ser notificada de algo sem ter necessariamente de olhar para o relógio ou para o telemóvel, o que me pareceu bastante útil.
Algumas funciondalides de tracking do dia a dia e de fitness também me pareceram interessantes. Aquilo de avisar que estamos demasiado tempo sentados, ou o objectivo de calorias, em conjunto com certamente as funcionalidades de contagem de passos, elevação, etc, parecem-me interessantes. E consigo ver-me a usar aquilo nas minhas actividades desportivas.

Sobre o homescreen ainda tenho as minhas dúvidas, mas a Apple adoptou a ideia de se desenvolverem apps para o Apple Watch, portanto não vejo grande alternativa. E, como disse, a adopção do botão lateral para isso foi uma ideia de génio (menos a questão das apps de fotos ou outras).

No entanto, o Apple Watch tem dois grandes problemas:
- Autonomia da bateria: dizer que tem "all day battery life" dá uma certa vontade de rir. Eu compreendo as dificuldades tecnológicas, mas sendo um relógio, esperaria mais ouvir qualquer coisa como "all week battery life". Ou vamos mesmo cair no erro de não ter bateria no relógio quando precisamos de saber as horas?
- O design do relógio em si é na minha opinião terrível. Quero dizer, não é feio, até diria que fica muito bem por exemplo a uma mulher. Mas para mim, que sou homem, não me faz muito sentido andar com um relógio quadrado. Dificilmente comprarei um relógio que não seja arredondado (não façam é como o Moto 360 que depois o ecrã é cortado em baixo).

Ou seja, para resumir, tenho mesmo mixed feelings. Acho que a Apple apresentou coisas muito interessantes que vão mais além do que a concorrência decidiu fazer, mas continuo com dúvidas sobre o conceito de smartwatches, e dificilmente comprarei algo nos primeiros tempos.

PS: quanto ao preço, até acho que 350 não é caro. O problema é que estamos a falar no modelo base, e adicionando mais uma ou outra pulseira aquilo vai disparar. Se quisermos o modelo a seguir, mais ainda. E daqui a pouco já falamos em 500$. 350$ até é razoável, e quem gosta de relógios tradicionais provavelmente já deu valores semelhantes por um relógio que basicamente só diz as horas. Mas, e como há sempre um mas, um relógio tradicional dura anos/décadas, enquanto um smartwatch provavelmente estará desactualizado no espaço de menos de 5 anos.

Ou seja, neste momento não troco o meu lindo Tissot por um Apple Watch.

edit: gostei do Apple Pay no Apple Watch, mas isso ainda deve demorar a chegar cá.
 
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Já era de esperar que a duração da bateria fosse muito curta.
Basta ver que por exemplo um pebble, sempre ligado dá aí para uns três dias. E é um simples smartwatch monocromático.
 
Queres-me convencer que a reação ao primeiro iPhone, e com a excepção do Ballmer, foi toda de admiração e espanto?
Não. Mas se só houvesse uma pessoa no mundo a dizer mal de um produto da Apple, provavelmente essa pessoa seria o Steve Ballmer! (mesmo que secretamente o admirasse)

Eu escrevi uma larga percentagem, e não uma larga maioria.
O user a quem eu estava a responder falou em "99%" e nada disseste contra esse número. Por isso só podia assumir que no essencial concordavas com ele.

No entanto, o Apple Watch tem dois grandes problemas:
Esses problemas podem ser corrigidos no futuro. Já o "conceito" não é algo fácil de mudar de um ano para o outro.

A observação que fazes sobre a Google é muito pertinente. Essa maneira de abordar um problema era a imagem de marca da "antiga Apple", mas que parece ausente neste produto.

Ainda estou à espera do que o John Gruber vai dizer sobre o Apple Watch depois das suas "previsões" (que foram feitas de modo a ser impossível dizer que se enganou, acontecesse o que acontecesse).
 
Última edição:
(...)


Esses problemas podem ser corrigidos no futuro. Já o "conceito" não é algo fácil de mudar de um ano para o outro.

A observação que fazes sobre a Google é muito pertinente. Essa maneira de abordar um problema era a imagem de marca da "antiga Apple", mas que parece ausente neste produto.

Ainda estou à espera do que o John Gruber vai dizer sobre o Apple Watch depois das suas "previsões" (que foram feitas de modo a ser impossível dizer que se enganou, acontecesse o que acontecesse).

Pois, foi isso mesmo que eu pensei. Alguém disse na keynote que a Apple pensou muito no que seria o smartwatch, mas a sensação que ficou para quem viu a keynote foi que pensaram primeiro nas funcionaldiades, e que depois é que decidiram como é que as iam enfiar num smartwatch. O que não significa que seja pior "per se", até porque as premissas para o desenvolvimento de um produto deste tipo podem ser boas ou más, mas a execução também pode ser boa ou má.

No entanto, aquelas questões da vibração (achei isto mesmo top, por isso é que estou sempre a referir), health, fitness, apple pay, etc, já me parecem mais no sentido contrário (e correcto, na minha opinião), em que eu penso "isto sim, devia estar num smartwatch". Mixed feelings, como eu disse.

Ou seja, pareceu-me um conceito ainda pouco polido por parte da Apple. Achei mesmo que globalmente acaba por ser mais inovador do que a concorrência porque vai mais além em termos de funcionalidades úteis para um smartwatch, mas achei que em certos casos mandaram tiros completamente ao lado porque não pensaram que aquilo não devia estar num smartwatch. A sério, dá uma certa vontade de rir pensar que alguém vai andar a ver fotos no relógio.

Acho que a Apple consegue corrigir isto, porque acho que quer a Google quer a Apple conseguem facilmente convergir em termos de conceito (isto é, vão-se copiar, e ainda bem!). Vamos esperar para ver. Eu certamente não comprarei nenhum na primeira geração.
 
Eu não o uso principalmente por causa do peso que me incomoda um pouco e porque ele não passa bem nas camisas.
Precisamente os motivos que não uso relógio.
Se a camisa fica apertada no punho, os movimentos do braço são afectados pela cebola que está debaixo dele. :)
E também pelo facto de ou ficar a bracelete muito apertada no pulso causando desconforto, ou se ficar mais larga o relógio escorrega e fica mais junto da mão quando o braço está para baixo.
 
Eu entretanto também deixei completamente de usar relógio, estou sempre a olhar para relógios em todo o lado (no carro, nos computadores, etc...). Se utilizar é em alguma ocasião festiva mas depois acabo por não usar por causa da questão das camisas. Também me aborrece o relógio e os teclados.

Aquele modelo no aperto do pulso nem é muito mau porque tirando e metendo elos na bracelete consegue-se algo bastante bom.
 
Por muito que goste da Apple e dos seus iDevices e embora ache o Watch catita (especialmente o UI), mantenho-me pelos relógios tradicionais.

Gostava particularmente que tivessem lançado um com face redonda, embora compreenda que o tamanho diminuiria para os componentes, mas pelo menos aproximavam-se ainda mais do tradicional numa 1ª fase (fizeram-no com a manutenção da coroa).

Até ver, não serei comprador.
 
Parece-me óbvio que a segunda geração será redondo. O próprio UI parece ter sido desenhado com isso em mente, mas talvez não tema sido possível tecnicamente. A espessura também é exagerada, a partir da 2a geração começaremos a ver o emagrecimento :)
 
Não se sabe a duração da bateria, eles esconderam isso. Na volta ainda está em testes (diferentes baterias, afinações no sistema operativo do relógio). Se o relógio durar um dia fico satisfeito. Tirando o pebble ( eu tenho um pebble steel e dura-me quase uma semana ) todos os outros smartwatches teem que se carregar diariamente (até podem durar 1 dia e meio mas para mim isso não presta, não se pode andar de relógio no punho a carregar ao mesmo tempo).

Para o que o Apple Watch fez durante a demo da confêrencia, um dia é muito bom.

Já vi a conferencia várias vezes para tentar apanhar todos os pormenores. Não foi referido, mas os relógios vão ter armazenamento ( como vão guardar as apps? e na parte da musica do coldplay o gajo diz claramente que podem tocar musica que teem guardada no iphone ou no relógio ). Só não percebi é como é que entra. por cloud? não vi inputs para cabo de dados, lightning connector ou algo do genero.

Atirando puramente ao calhas e sem saber quanto espaço vai sobrar depois do OS do relógio instalado, acredito que os 350$ seja para uma versão de uns 1GB/2GB... Acredito que comecem por capacidades baixas.
 
Não se sabe a duração da bateria, eles esconderam isso. Na volta ainda está em testes (diferentes baterias, afinações no sistema operativo do relógio). Se o relógio durar um dia fico satisfeito. Tirando o pebble ( eu tenho um pebble steel e dura-me quase uma semana ) todos os outros smartwatches teem que se carregar diariamente (até podem durar 1 dia e meio mas para mim isso não presta, não se pode andar de relógio no punho a carregar ao mesmo tempo).

Para o que o Apple Watch fez durante a demo da confêrencia, um dia é muito bom.

Já vi a conferencia várias vezes para tentar apanhar todos os pormenores. Não foi referido, mas os relógios vão ter armazenamento ( como vão guardar as apps? e na parte da musica do coldplay o gajo diz claramente que podem tocar musica que teem guardada no iphone ou no relógio ). Só não percebi é como é que entra. por cloud? não vi inputs para cabo de dados, lightning connector ou algo do genero.

Atirando puramente ao calhas e sem saber quanto espaço vai sobrar depois do OS do relógio instalado, acredito que os 350$ seja para uma versão de uns 1GB/2GB... Acredito que comecem por capacidades baixas.

O Apple watch vai estar "ligado" ao iphone por bluetooth/wifi! É através do iphone que chega à cloud!
 
Não percebo porque é que a Apple não adoptou um modo de carregamento por movimento do braço... existem relógios "tradicionais" com essa tecnologia... a Seiko utiliza essa tecnologia em alguns dos seus relógios por exemplo...

Podia não carregar completamente mas podia ajudar a prolongar a autonomia...

Outra solução era dotar o ecrã com uma "película" que ajudasse a carregar a bateria com a energia solar.
 
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