Partilha O último jogo

maxresdefault.jpg

The Gunk
Plataforma usada: Xbox Series X
Classificação: 8/10
Terminei este jogo ontem e foi uma bela surpresa. É daqueles jogos que instalei por curiosidade por estarem no Gamepass e adorei.
Um jogo relativamente simples na sua jogabilidade mas bastante interessante e com bom grafismo.

Tem algo que também aprecio nos dias de hoje, não é demasiado grande, por volta de 5 ou 6 horas e consegue-se passar todo e é bastante linear, algo que também gosto, não é preciso dar grandes voltas no mapa para ir avançando na história.

Se têm gamepass experimentem e vejam se faz o vosso estilo, eu recomendo. :)

Deixo em spoiler alguns prints do jogo.

219K8pX.jpg


lmWXTYs.jpg


1Jonc7L.jpg


0wvn7uS.jpg
 
d9zei3l-3343158f-4083-4a2d-84c4-0b2bd9834725.png

Após ter terminado e jogar Metal Gear Solid (pela segunda vez), resolvi jogar Metal Gear Solid 2, a primeira vez. Pouco sabia do jogo. Sabia que para além de jogarmos como Solid Snake, também jogávamos como outro personagem, e que isso causou muita conversa na altura em que o jogo saiu. Mas fora isso, não sabia nada demais.

No geral gostei do jogo. A banda sonora está muito boa. A gameplay é muito semelhante ao do MGS1, mas com algumas QOL. Só acho que a gameplay ao usar a HF Blade podia ser melhor. Mas para um jogo de 2001, aceita-se. O jogo é mais longo que o MGS1, e existe mais conteúdo extra para se jogar, para além de apenas VR Missions.

A história é que é outra história. Está muito boa, e aborda assuntos que são muito atuais. Mas tem alguns aspetos que não apreciei muito. O Raiden até é bom personagem. No início achei ele um pouco "lame", ainda por cima quando o Raiden começa a se associar com o Snake. Cada vez que via o Snake a falar, só pensava em quão badass ele era, e o Raiden parecia ser um puto. Mas à medida que a história avança, começo a apreciar mais o Raiden, tanto ao conhecer sobre o passado dele, e como ele começa a adaptar-se a tudo o que se passa ao ser redor. Continuo a gostar mais do Solid Snake, mas já olho para o Raiden com outros olhos. Ao ponto de agora estar interessado em jogar Metal Gear Rising Revengeance, uma vez que acho que é ele o protagonista do jogo. No entanto, a relação entre Raiden e Rose... bah. Achei a Rose tão desinteressante.

A parte final do jogo é que me deixou bem baralhado. Estava ontem a jogar, e a partir do penúltimo boss até ao último boss, o jogo mostra-nos cerca de 40 minutos de cutscenes e diálogos, repletos de imensa informação e plot twists, que quando o ultimo boss começou, simplesmente guardei o progresso do jogo e fechei o jogo, para conseguir processar tudo da melhor maneira possível. E tendo terminado o jogo, fico com a sensação que há vários detalhes que provavelmente me passaram ao lado, e que talvez só voltando a jogar é que irei me aperceber desses mesmos detalhes.

Hoje é que enfrentei o boss final, e notei uma oportunidade perdida em colocar dois finais diferentes. O MGS1 também tem 2 finais diferentes, apesar de apenas um deles ser canon. Ora, a meio do último boss, recebo uma chamada codex da tal AI a ordenar que matasse o Solidus Snake. Eu por um lado percebia que era necessário fazer isso. Mas na parte final do jogo, não olhava para o Solidus como o verdadeiro inimigo. Aquela batalha para mim não teve grande significado. E se tivesse a oportunidade de não matar o Solidus Snake, teria escolhido isso. Ora, o Solidus Snake tem 2 barras, assim como outros bosses. Uma diminui se ele sofrer dano letal, e outra diminui se sofrer dano não-letal. Talvez se optássemos por derrotar o boss por meios não letais, o final poderia ser diferente do que derrotá-lo por meios letais. Seria interessante, penso eu.

Mas como já disse, mesmo com algumas críticas e alguns aspetos que menos gostei, achei no geral um jogo muito bom. Mas na minha opinião, não é tão memorável como o MGS1. Dou 8/10.
PS: Eu acredito que o Vamp não está morto. Enquanto não o vir em outros jogos que decorram após os eventos do MGS2, vou acreditar que ele ainda está vivo.​
 
maxresdefault.jpg

The Gunk
Plataforma usada: Xbox Series X
Classificação: 8/10
Terminei este jogo ontem e foi uma bela surpresa. É daqueles jogos que instalei por curiosidade por estarem no Gamepass e adorei.
Um jogo relativamente simples na sua jogabilidade mas bastante interessante e com bom grafismo.

Tem algo que também aprecio nos dias de hoje, não é demasiado grande, por volta de 5 ou 6 horas e consegue-se passar todo e é bastante linear, algo que também gosto, não é preciso dar grandes voltas no mapa para ir avançando na história.

Se têm gamepass experimentem e vejam se faz o vosso estilo, eu recomendo. :)

Deixo em spoiler alguns prints do jogo.

219K8pX.jpg


lmWXTYs.jpg


1Jonc7L.jpg


0wvn7uS.jpg
Interessante que ainda ontem fiz uma pequena Live, porque os publishers (Thunderful) deram-me uma chave do jogo, e admito que o conceito do jogo estava-me a parecer bastante bem, embora até à data fique um bocado cringe com as personagens.

Desta publisher tambem joguei recentemente o WaveTale (Exclusivo temporário do Google Stadia) que terminei e não foi mauzito.
Mas o que mais me surpreendeu (e ainda não acabei) foi o White Shadows com um estilo de jogo tipo Limbo/Inside, também foi-me oferecido pela Thunderful, e está a ser uma surpresa interessante (não sei se está no gamepass)
 
Halo Infinite (PC/Game Pass) - Campanha
8/10

Este foi o primeiro Halo que peguei. Sei que o Halo é uma série de culto para a malta da XBox. Mas nunca chamou-me a atenção porque não sou fã de FPS com a temática militar (GI Joe). Ainda no início deste ano, aproveitando o fantástico Game Pass, experimentei o Gears 5 e achei-o tão aborrecido e sem piada, que depois de umas horas, desisti. Pensei que o mesmo iria acontecer com o Halo Infinite, mas tal não aconteceu.

Na verdade, achei o Halo Infinite bastante divertido. Não tenho ilusões que é um jogo multiplayer, mas para pessoal como eu que só joga single player, foi uma boa surpresa. Joguei o jogo sem saber o lore do Halo, e não considero que a história seja o mais forte do jogo. Tem um plot muito simples à Hollywood, onde o protagonista salva o mundo de uma forma implausível graças ao uso excessivo de deus ex machina, e também de um vilão que gosta de drama.

A parte que mais gostei foi o combate, para além do arsenal de armas, gadgets e veículos, temos também um gancho que serve para múltiplas funções e que alargam as estratégias de combate. O jogo também é generoso nos checkpoints, o que permite experimentar diferentes abordagens nos picos de dificuldade do jogo. A campanha estendeu-se um bocado mais do que devia e achei um bocado repetitivo já na reta final. Tendo em conta o divertimento que me deu, talvez merecesse uma nota maior, mas gostava de ter visto algo de inovador. O jogo deixa-se levar por receitas já batidas. No entanto, é um jogo tecnicamente bem feito (embora haja oportunidades para otimizar melhor para o PC) e com um audio excelente.

Halo-Infinite.jpg
 
Última edição:
nnvaURoYxPIoqqF7hO5JIatg.jpg

Returnal
9/10


Devo já dizer que tinha um pouco de receio em pegar neste jogo porque ouvi dizer que era muito difícil, mais difícil que Dark Souls ou até mesmo Sekiro. Sei que muita gente acha exagerado a comparação entre os jogos mas eu não acho. Apenas estamos a comparar a dificuldade.
Mas afinal Returnal é mais difícil que Dark Souls? Na minha opinião, não.

Returnal é um Roguelike e eu até hoje só acabei um e por acaso foi este ano, Hades. Mas afinal o que é o Returnal? Em Returnal Selene que é a personagem principal despenha-se com a sua nave no Planeta Atropos. Quando Selene começa a explorar o planeta encontra vários corpos com audio logs que são dela mas como se ela já lá tivesse estado. O jogo é sempre um loop, quando morremos voltamos ao início do jogo, e temos de voltar a repetir o bioma em si até chegar ao boss. As salas são sempre geradas random, ou seja, cada run nunca será igual à anterior.
Quando se morre perde-se tudo o que apanhamos, até se evoluirmos a nossa barra de vida durante uma run, ela vai à vida quando morremos. Mas nem tudo é mau. Quanto mais se joga, mais armas vamos encontrando e mais perks para essas armas vamos adquirindo por isso a evolução da arma vai-se mantendo.
Quando se termina o Bioma 1 podemos ir para o Bioma 2 mas se morrermos no Bioma 2 voltamos ao 1. Mas não se preocupem, não têm de passar o Bioma 1 todo novamente, basta andar um bocado para ter acesso ao atalho para o Bioma 2. Mais para a frente no jogo até existem atalhos do Bioma 1 para o Bioma 3, por isso o jogo não é assim tão complicado como se diz.
Durante as runs vamos encontrando artefactos que nos dão buffs, items usáveis, aumentando a barra de vida e até apanhando uns parasitas que fazem lembrar um Alien pequeno que fica preso ao nosso corpo em que nos dá um buff e um debuff, para tirar o debuff é preciso completar um pequeno objetivo.

Os cenários do jogo estão fantásticos, fazem mesmo lembrar filmes de ficção cientifica, os inimigos não estão ali para nos facilitar a vida, há salas em que aquilo é um caos e parece uma mistura de confusão de Dead Nation com uma festa de luz do Resogun.
Quanto aos bosses, tive dificuldades em apenas um deles, noutro até o matei à primeira tentativa mas por exemplo um amigo meu disse que foi muito difícil para ele, no boss final que o derrotei 3 vezes, foi sempre à primeira e acabei com a barra de vida cheia graças a um perk que tinha na arma em que me dava um pouco de vida quando lhe dava dano.
De salientar os triggers adaptativos estão muito bem implementados no jogo, e jogar este jogo com fones o audio 3D é soberbo.
Returnal é um excelente jogo, foi uma agradável surpresa para mim e um dos jogos do ano.
 
Última edição:
The Pathless - PS5

Mais uma bela surpresa para acabar o ano. Sempre estive curioso com isto, com mistura de elementos de jogos que me interessavam. Antes de mais convém mencionar que quem for à procura de algo mais tradicional não o vai encontrar aqui. Isto é basicamente um jogo de exploração num mundo aberto com um grande foco na resolução de puzzles para avançar o jogo e narrativa. Não existe um sistema de combate… portanto, não existem inimigos durante todo o jogo, com excepção dos bosses, e mesmo estes são mais um setpiece, que não é possível falhar, mais do que outra coisa.

A jogabilidade resume-se andar pelo cenário com o nosso arco, que tem auto aim, a acertar em papéis/ícones espalhados pelas áreas para ganhar velocidade para que possamos mais rápido fazer a travessia das mesmas. Após desbloquearmos a batalha com o boss avançamos para a seguinte e repetimos e processo. No final sim, torna-se algo mais repetitivo, mas a busca por tesouros e a exploração impele a visitar e descobrir o que uma área tem para oferecer.
Se a descrição parece estranha e disfuncional, o certo é que funciona, e funciona muito bem. O mundo é deveras gigante dividido em 4 grandes áreas. Não são o típico bioma clássico que se costuma encontrar, mas há floresta que chegue.
Não existe fast travel, não existe mapa, apenas os pontos de referência que vemos ao longe, e como não existe preocupação de inimigos, a coisa torna-se numa experiência bastante descontraída, apreciando todo o detalhe de tudo o que vemos, seja a fauna que encontramos ou os grandes monumentos que encontramos pelo caminho.

Não existe subida de níveis do nosso caçador, mas existe sim uma maneira de melhorar o que a nossa companheira faz, uma águia, permitindo que possamos alcançar sítios ou áreas mais avançadas.
Tecnicamente está impecável com um estilo que mistura cartoon mas ao mesmo tempo com traços um pouco mais realistas, com um pouco de fantasia também. No final resulta muito bem, e claro os 60 fps na PS5 ajudam bastante.
A banda sonora é do mesmo tipo que fez a do Journey e está excelente. A da última área em particular ficou no ouvido, com um clarinete divinal.

Se souberem o que o jogo é, tendo em conta o tipo de experiência mais fora que tenta ser, pode ser que tenham uma boa surpresa, algo para ser levado com calma e descontração.
 
Disco Elysium (PC/Steam)
9/10

Adorei este jogo. É um jogo que mistura a mecânica dos jogos de aventura point-and-click muito populares dos anos 90 com as mecânicas de RPG. Neste jogo, vamos acumulando XP a medida que vamos falando com NPCs e resolvendo as missões. Esse XP acumulado traduz-se em skill-points que podemos atribuir a nada mais que 4 classes de skills: intelecto, psiquico, físico e capacidade motora. Cada classe tem 6 skills. Assim, temos 24 skills que incluem: conhecimento enciclopédico, cálculo visual, retórica, drama, empatia, poder de sugestão, endurance, coordenação olho/mão, e por aí fora. Para além de pontos que podemos atribuir permanentemente a diferentes skills e criar builds (e abordagens) muito diferentes, também podemos usar diferentes artigos de roupa que melhoram/pioram temporariamente esses skills (enquanto as usarmos). E podemos internalizar (ou esquecer) pensamentos que afectam também as nossas habilidades e diálogos.

Os 24 skills são na verdade NPCs que habitam na cabeça do protagonista e que, no decorrer da história, ajudam de acordo com as suas capacidades. Em determinadas alturas, os eventos requerem o uso de 2 dados (🎲🎲) para determinar se somos bem ou mal sucedidos, e determinadas skills aumentam a probabilidade de sermos bem sucedidos.

Os nomes dos lugares, a história, a etnia das pessoas, a religião, a tecnologia, as ideologias apresentadas no jogo são semi-fícticias, o jogo cria uma nova realidade de uma forma brilhante mas que dá para mapear com a nossa realidade. A política, filosofia, economia, religião, sociedade atual, são temas que aparecem em grande durante todo o jogo. O jogo é rico em diálogos, brilhantemente narrado, e gostei das vozes e da música.

As primeiras horas do jogo foram algo desconcertantes e confusas, mas depois de entender o jogo e o mundo, não quis parar. A história começa de uma forma excêntrica. O nosso protagonista é um detetive alcoólico que acorda no seu quarto do hotel, depois de uma noite a beber, e não se lembra de absolutamente nada, incluindo o seu nome. Também perdeu o seu badge, a sua arma de serviço, tudo no meio de uma investigação: no hotel onde está, existe nas traseiras um corpo que foi enforcado. Quem é essa pessoa? Como chegou lá? Quem matou e porquê? São perguntas que vamos ter de responder no decorrer do jogo com a ajuda do nosso colega. O final é anti-climático, mas achei apropriado para o jogo que é, e deixou-me bastante satisfeito com toda a experiência.

Uma verdadeira pérola para finalizar o ano.

Disco-Elysium-The-Final-Cut-HERO.jpg
 
Última edição:
Último jogo do ano terminado:

Danganronpa: Trigger Happy Havoc (Vita|2012)

Danganronpa-Trigger-Happy-Havoc.jpg

Saído inicialmente na PSP em 2010, esta VN da Spike Chunsoft só viu a luz do dia no Ocidente em 2012. É uma aventura do estilo Battle Royale / Hunger Games, em que 15 estudantes escolhidos pelas suas habilidades entram para dentro de uma academia em que apenas um pode graduar-se e sobreviver. Para isso, têm de matar outros estudantes, no entanto não podem ser descobertos. No final de cada morte, há que colectar pistas e depois há um trial em que se tem de mostrar pistas para tentar chegar ao culpado. Se o culpado for descoberto, só esse morre, se não morrem todos os outros e o culpado consegue sair vivo sozinho.

Os vários personagens são completos estereótipos e o jogo tem uma vibe anime tresloucada, mas está muito bem escrito. O enredo é alucinante, cheio de twists e sempre interessante de seguir, não só os homicídios em si, que são super divertidos de decifrar, mas o grande panorama do porquê de tudo estar a acontecer. Sim, tem os seus momentos nonsense e wtf, mas a balança cai sempre mais para os pontos positivos.

O forte do jogo não é a jogabilidade como se podia esperar numa VN, nem é o suposto, mas ainda assim, além da componente de exploração, nos vários trials temos de fazer escolhas no momento, jogar uma espécie de hangman e também um jogo de ritmo. Também tem uma componente social, em que ao oferecermos presentes adequados a cada personagem (que podemos comprar numa máquina com moedas que vamos obtendo dos trials ou da exploração dos cenários), podemos perceber melhor as motivações dos personagens e abrirmos-nos mais com eles.

Portanto, recomendado. Se não tiverem Vita, também está disponível na PS4, Switch, Steam e mobile, salvo erro. Siga agora para a platina. 7/10
 
Metro 2033 Redux - PC - 9/10

Belíssimo jogo e bela maneira de começar o ano. Comecei ontem à tarde a terminei há pouco. Já tenho o Last Light Redux a instalar para dar continuidade :001:
 
Life is Strange (PC/Steam)
8/10

Depois de jogar o "Tell me Why" e ter gostado do formato, quis jogar o "Life Strange". Não é um jogo no sentido mais estrito da palavra, mas sim uma história interativa no formato de um jogo. Tal como no Tell me Why, o jogo traz personagens multidimensionais, com excelentes vozes e uma boa banda sonora. Achei a história e as personagens bastante envolventes e com vários twists, embora o final tenha sido agridoce (o final que escolhi).

life-is-strange-3.jpg
 
Ghost of Tsushima - Director's cut + DLC da Ilha de Iki (PS5)

991f8843361ef7974a1e52008a99a90b.jpg


Nota pessoal: 9/10​

A primeira vez que peguei neste jogo foi já nesta última versão, na Playstation 5 e a 60fps. É um open-world maravilhoso, num tema que não me dizia nada, mas fiquei fã depois das primeiras horas de jogo. Realmente este jogo foi um pouco ofuscado pelo The Last of Us - Parte II que é pessoalmente o meu jogo favorito. No entanto são géneros diferentes e sempre quis dar-lhe a sua mais do que merecida oportunidade.

Excelente aventura, história muito boa com uma narrativa entusiasmante, tanto na história principal como no DLC, que diga-se de passagem, adorei cada segundo, há muito tempo que não jogava um DLC tão bom.

Como tal, fui atrás da platina e consegui com relativa facilidade. Só achei chato andar atrás das raposas, tudo o resto foi muito conseguido. Gostei também das inovações, como guiar-nos pelo vento, tocar a flauta para mudar o clima ou até para atrair os animais no DLC. Este é também um jogo cheio de detalhes e pormenores que se estivermos devidamente atentos, são deliciosos.
Graficamente é soberbo, tem um estilo de luta fantástico, ambientação e iluminação são um espanto e após tudo isto, só não dou a nota máxima porque é um tema que nunca me deslumbrou, mas que graças a este jogo aprendi a gostar.
 
066a34b0-e1dc-4eee-87f9-42b95d5238c6_2560x1440-60b72b7b1479ebafc188502d441c3ee5


A quantidade de jogos feitos que são inspirados e quase cópias dos Souls só aumenta com o tempo, mas infelizmente a grande maioria desses não percebe o que fez dos jogos tão populares. Nunca foi apenas uma coisa como o combate, ou a dificuldade ou a maneira como conta a história, mas sim o conjunto de ideias únicas e bizarras que resultou numa série bastante diferente do que havia em 2009. Mas de vez enquanto lá se encontra um ou outro que até é razoável e Mortal Shell é um deles. Tive uma impressão um bocado indiferente no início mas conforme fui jogando fiquei mais curioso para ver como acabava.

Fico feliz por dizer que este jogo não se limitou apenas a "copiar" o combate Souls pois tem uma mecânica que é bastante marcante: a "Harden". No início eu jogava como normalmente jogo Souls, ataques e dodges quando preciso, mas quando comecei a habituar-me ao Harden notei que tinha um impacto tremendo na maneira como pensamos no combate. Podes fazê-lo em praticamente qualquer altura, seja durante hitstun ou até mesmo no meio de uma animação de ataque. É uma excelente ferramenta defensiva e bastante recompensadora de usar e é de longe a melhor coisa deste jogo. De resto, pah...é razoável. O facto de ser um jogo indie é mais que óbvio no sentido em que o combate tem um feedback muito fraco e muitos dos teus ataques mais poderosos parece que não têm impacto. A ideia do jogo dizer-te o que os itens faz só ao os usares, enquanto melhora o efeito dos mesmos quanto mais forem usados, é uma ideia interessante mas não acho que teve o resultado que os criadores queriam. E eu odeio os parries neste jogo, têm um timing demasiado preciso para aquilo que a animação indica e só faz com que nunca me sinta confiante em fazer um.

Visualmente até é bastante bom para um jogo indie. Joguei a versão PS4 que foi oferecida na Plus por isso não vi a melhor versão do jogo. O som é que está muito mau neste jogo, especialmente o uso de efeitos sonoros. Muitas das vezes sou atingido por ataques super poderosos e não oiço nem um som, isto enquanto a personagem voa da cacetada que levou, e só faz parecer com que o combate não tenha peso. A música existe mas passou-me completamente ao lado sinceramente.

6/10 - É...ok. Dentro dos "Soulslike" não feitos pela From eu diria que é dos melhorzinhos mas peca muito por falta de polish.
 
74-C5-XBvm-Tgx-NNjv-ECPxlj8t-C639x-S0-WR.webp


Metro Last Light Redux - PC - 8/10

E assim termino esta duologia "redux" pela primeira vez e com vontade de conhecer melhor o universo por detrás dos jogos.
Gostei mais do 1º Metro (2033) porque o 2º pareceu-me menos Metro e mais Call of Duty, com tudo o que isso implica.
Pontos fortes: História em si e o ambiente à nossa volta, mesmo com quase 10 anos continua fenomenal, headphones obrigatórios.

Segue-se o Exodus, para quando o comprar.
 

Conan - Comecei-o na 360 para o acabar na X. :D 6.5/10.

É um jogo divertido mas muito linear e bastante limitado, sobretudo quando vemos os hack&slash disponíveis actualmente.
Voltei a jogá-lo mais por nostalgia que para limpar o backlog, mas algures a meio já estava mais em espírito de missão que de diversão.

Menos um. :D
 
Code Vein - 8.5/10

Andei a adiar este jogo durante demasiado tempo. A história é impecável, a mecânica das builds é do melhor que já vi num soulslike. Visualmente muito bonito.

Os únicos pontos fracos que vi jo jogo é ser demasiado fácil (comparado com jogos senelhantes) e os inimigos serem muito repetitivos.
 
Assassin's Creed Valhalla - 8/10 (PS4)

Tirando o level design horrível de algumas missões/collectibles, o jogo estava mais que bom para mim. Coloquei mais de 100h, fiz 90% do base game (mais tarde quando tiver o backlog mais limpo quero a SP), deu para espremer ao máximo.
 
Assassin's Creed Valhalla - 8/10 (PS4)

Tirando o level design horrível de algumas missões/collectibles, o jogo estava mais que bom para mim. Coloquei mais de 100h, fiz 90% do base game (mais tarde quando tiver o backlog mais limpo quero a SP), deu para espremer ao máximo.
Agora vai jogar ao Odyssey. Vais ver que vais gostar.
 
Mesmo a Kassandra/Alexios não sendo assassinos,estou a gostar muito mais do Odissey que o Valhalla. A maneira como a história está estruturada,o naval warfare,os mercenários,a skills tree. Tanta coisa com um feel melhor.

Fui ver quem era o estúdio que fez o Odissey,e vi que foi a Ubisoft Quebec. E de repente tudo fez sentido,sendo que eu acho o Syndicate o melhor AC após o AC3(e uso o AC3 como ponto de corte por causa do Desmond,porque América colonizada foi um cenário meh).
 
Mesmo a Kassandra/Alexios não sendo assassinos,estou a gostar muito mais do Odissey que o Valhalla. A maneira como a história está estruturada,o naval warfare,os mercenários,a skills tree. Tanta coisa com um feel melhor.

Fui ver quem era o estúdio que fez o Odissey,e vi que foi a Ubisoft Quebec. E de repente tudo fez sentido,sendo que eu acho o Syndicate o melhor AC após o AC3(e uso o AC3 como ponto de corte por causa do Desmond,porque América colonizada foi um cenário meh).

A nível de 'jogo' em si, sim, foi o melhor... mais optimizado, gameplay bom, e uma história boa (aqueles feels quando entramos numa sala com as coisas do Kenway :D). Mas ainda assim, o Unity tinha tudo para ser o nelhor de sempre, e ainda hoje aqueles graficos e jogabilidade.... mas muito pessoal não está preparado para essa conversa :D
 
Back
Topo