Tudo é passível de vício, sem excepção. Os jogos não estão imunes. É necessário a sensibilização de
toda a sociedade, tanto os jogadores, como os não jogadores e os psicólogos que os diagonosticam. Jogar 3-6h não é o problema, nem nunca foi. Gostos e hobbies todos devemos ter. O problema são mais estas situações, onde o vício leva ao pior desfecho:
https://www.theguardian.com/world/2010/mar/05/korean-girl-starved-online-game
https://www.mirror.co.uk/news/world-news/tragedy-computer-gamer-dies-after-5263046
http://www.businessinsider.com/cali...eir-children-to-play-world-of-warcraft-2014-8
Isto sim, são casos de vício. É quando não consegues parar, quando toda a tua vida é 100% absorvida ao ponto de te pores, ou a ti, ou outros em risco. Nem falo de pessoas que jogam imenso mas fazem o básico da vida, porque honestamente, sem esse comportamento mais obsessivo muita coisa nem teria sido inventada por pessoas que eram obcecadas por alguma invenção ou investigação. Comportamentos obsessivos são parte da nossa vida, e alguns têm mais que outros, e é preciso analisar caso a caso. Mas quando se desaparece por completo de tudo, aí algo está mal.
Mas eu entendo porque é que os jogadores se sentem "atacados", pois nos últimos anos tem sido uma enxurrada de casos e problemas. Violência nos videojogos, gamergate e movimetnos SJW, empresas a introduzir sistemas de dinheiro cada vez mais complicados e agora este caso. Só que isto faz parte do crescimento e reconhecimento desta cultura perante a sociedade, e temos de saber aceitar, discutir, e balancear algo que nos dias que correm é parte integrante de uma larga percentagem da população. É um tema que merece ser discutido, e devemos estar abertos a isso. Mesmo que sejamos atacados, não devemos atacar de volta, devemos rebater e discutir apenas. Faz parte do processo de aceitação.
Eu tive períodos de vício, acontece. Saber combater isso e sair fora do sistema é que é mais complicado. E ainda tenho vícios, não fosse ter uma conta de steam com mais jogos que vou jogar numa vida