Previewing KDE4

greven disse:
Qual a melhor distro baseada em KDE? Possivelmente o SUSE? Quando digo melhor, falo a nível de suporte, personalização do X, etc...

Daquilo que sei o SUSE é excelente o problema é ser baseado em rpms e eu definitivamente fico atascado rapidamente.
à uns tempos testei uma distro baseada em BSD a PC-BSD e babei-me com aquilo. Usa KDE e mete medo a facilidade de instalar software. Mas não consigo aumentar a resolução daquilo. Não deve ser dificil no entanto. Lançaram ontem a RC2 da versão 1.0 apenas.

Mas uma coisa é certa. O Kubuntu só vai melhorar por isso é esperar :)
 
Estas mudanças no KDE são parte de um projecto chamado Appeal, que tem com objectivo essêncial eliminar algumas das falhas do KDE (que são as vantagens do Gnome, como por exemplo usabilidade) e potênciar melhor o que o KDE tem de bom.


Algumas das coisas que o KDE tem adicionado ultimamente (pequenas mas que fazem diferença) e algumas das que quer adicionar agora com a versão 4, estão ou vão estár também presentes no Gnome.

Um exemplo algo que já existe à algum tempo para o Gnome (mas ainda não oficialmente parte do Gnome por estár em desenvolvimento) é uma ferramenta que indexa e procura informação, não só no sistema de ficheiros mas com integração com outras aplicações do desktop, essa aplicação é o Beagle (http://beaglewiki.org/). O objectivo é ter algo capaz de competir com o Spotlight da Apple. E já agora também é interessante ficarem a saber que o Beagle faz parte de algo mais ambicioso que é o projecto Dashboard (http://www.nat.org/dashboard/), que é um conjunto de ferramentas que mostram automáticamente informação relacionada com aquilo que estamos a fazer no desktop, para não termos que gastar tempo a procurar e para não andarmos a procurar informação manualmente.






Os objectivos traçados para as próximas versões do Gnome até agora são os seguintes:

* melhor suporte para troca de informação encriptada;

* melhor suporte para bases de dados e redes;

* melhor integração com tarefas relacionadas com o sistema.
Para tal querem mudar o back-end melhorando a API e abstraindo coisas como: gestão de pacotes, rotas, cron, regras de firewall, gestão de processos, etc... Talvez utilizem o DBus para substituir o XML, querem integrar mais o HAL, e utilizar ao máximo perfis de configuração facilmente modificáveis pelo utilizador.

* inumeras modificações no Evolution de forma a dar-lhe muito mais funcionalidades como por exemplo: integração total com o HULA, modificações no GUI, melhoramentos na performance, melhorar as API do Evolution-Data-Server, melhor suporte para calendários (publicação, gestão off-line, etc...), melhoramentos nas notificações, melhor suporte para LDAP, melhor suporte para dispositivos moveis, melhor suporte para plug-ins, melhor suporte para o exchange, melhor suporte para GPG, melhor suporte para as guidelines de usabilidade, etc...

* melhoramentos de no GnomeMeeting, como por exemplo: novo GUI, suporte para SIP, melhor suporte para H.323, integração com o evolution, para além disso haverá uma empresa a oferecer serviços de VoIP gratuitos para os utilizadores de Gnome;

* redução de memória.
Os developers do Gnome acham que ele está a consumir demasiada memória em quase todos os aspectos e por isso estão a identificar um a um as causas, e a propor modificações que passam por coisas como modificar a forma como se gere a alocação de memória. O objectivo é que uma máquina com 128 MB de ram possa utilizar o Gnome tão rápidamente quanto uma com talvez uns 512 consegue actualmente.

* diminuição do tempo e arranque;

* EOG, será mais simples, poderá deixar de ter o modo de visão de pasta, mas passará a poder mudar de imagem para imagem que esteja na mesma directoria utilizando butões de next e previous, o slideshow terá mais features;

* também o Gedit terá melhoramentos: com um novo sistema de plug-ins, melhoramentos na forma como lida com os ficheiros (como os lê e escreve), suporte para edição remota graças ao gnome-vfs, novos paineis de butões (incluindo um lateral), suporte para Python no sistema de plug-ins, nova interface de procura, etc...

* Uma nova ferramenta chamada Lockdown editor, que será utilizada para bloquear modificações em chaves no Gconf, que terá integração com ferramentas como o sabayon e o gconf-editor, poderá ser baseada numa ferramenta desenvolvida por um Português (Celso Pinto).

* haverá melhoramentos na documentação;

* uma auditoria geral às API;

* melhor API para o Gconf (fazer com que use Dbus), mais schemas, melhoramentos no daemon e outras modificações no Gconf para atingir os objectivos de: ser mais fácil de entender para administradores e utilizadores, fazer com que possa ser usado em outros desktops, fazer com que possa ser utilizado para todo o sistema, etc...

* nova API para o VFS;

* prosseguir a estratégia de adopção do Gstreamer para o suporte multi-media, acabando no futuro com a utilização do ESD;

* suporte para ACLs no Nautilus;

* discute-se a possível utilização de RTF (e outras possíveis soluções), para drag and drop e copy and past, entre documentos de aplicações do Gnome;

* ainda mais coerência no GUI, quer a nível das aplicações quer do desktop, para garantir coisas como ter undo e redo em todas as aplicações que alterem informação e ter tudo o que se apaga na Lixeira (incluindo coisas como contactos do evolution);

* melhorar suporte para internacionalização (adicionando suporte para non-ascii em algumas coisas);

* as aplicações vão passar a estár mais "consciêntes" de tudo o que acontece graças à utilização do dbus;

* possibilidade de partilha de metadata, para criar um novo mecânismo de partilha de ficheiros mais simples e uma forma "espacial" de gerir comunicações com outras pessoas;







Resumidamente é bom mostrar que os ambientes de desktop livres estão a desenvolver-se rápidamente, e que em pouco anos ficaram ao nível dos dois mais antigos e maduros, estando mesmo a ultrapassa-los em vários aspectos e que no futuro vão acabar por ser lideres em quase todos se não mesmo todos os aspectos.
 
Lá está o que eu dizia.
Estes dois desktop environment estão em constante competição o que faz com que os ambientes gráficos se estejam a evoluír e completar cada vez mais. No entanto está-se a perder um pouco a ideia inicial de correr um kde ou gnome com poucos requisitos.
Parece que, do que li aí, no gnome já se estão a preocupar com isso, mas digo-te, experimentei o 2.12 e adorei aquilo (a HAL é algo brutal), mas o facto de ser tão mais lento a carregar e a abrir as janelas, fez-me desistir e voltar para o flux/blackbox.

Espero que se comecem a preocupar com isto outra vez ....
 
No entanto está-se a perder um pouco a ideia inicial de correr um kde ou gnome com poucos requisitos.

Esse nunca foi o objectivo principal do Gnome e KDE. O objectivo desses projectos é ter um ambiente de desktop avançado, completo e funcional, o consumo de recursos sempre foi secundário.



Não comparem o fluxbox com o Gnome e com o KDE, porque o fluxbox, não faz um cagagésimo do que o Gnome e KDE fazem. Alias o fluxbox é um window manager e não um ambiente de desktop, por isso comparar o fluxbox com o gnome e kde é a mesma coisa que comparar couves com cavalos, ou seja, totalmente despropositado.


Já agora se querem um window manager leve experimentem o icewm.
 
Madril disse:
Fluxbox ainda tem muitos problemas de compatibilidade. Pelo menos da ultima vez que experimentei.
Problemas de compatibilidade com o quê? Todas as aplicações GTK e QT que utilizo funcionam às mil maravilhas, até system tray icon suporta.

falco disse:
Não comparem o fluxbox com o Gnome e com o KDE, porque o fluxbox, não faz um cagagésimo do que o Gnome e KDE fazem. Alias o fluxbox é um window manager e não um ambiente de desktop, por isso comparar o fluxbox com o gnome e kde é a mesma coisa que comparar couves com cavalos, ou seja, totalmente despropositado.
A questão é exactamente essa: podemos comparar couves com cavalos, se a questão for "preciso de uma couve ou de um cavalo?".
O KDE e o GNOME, embora sendo Desktop Environments, funcionam sobre Window Managers (KWin e Sawfish, respectivamente). O resto é palha. Todas as aplicações que tens instaladas no KDE e Gnome podes ter instaladas sobre qualquer WM decente (*box, *wm, etc). A diferença é que só tenho instalado o que preciso, e não o que o DE acha que devo ter porque posso vir a precisar um dia.

E para mariquices como Control Panels e appletzinhos, há sempre o Windows.. :P
 
Última edição:
falco disse:
Esse nunca foi o objectivo principal do Gnome e KDE. O objectivo desses projectos é ter um ambiente de desktop avançado, completo e funcional, o consumo de recursos sempre foi secundário.



Não comparem o fluxbox com o Gnome e com o KDE, porque o fluxbox, não faz um cagagésimo do que o Gnome e KDE fazem. Alias o fluxbox é um window manager e não um ambiente de desktop, por isso comparar o fluxbox com o gnome e kde é a mesma coisa que comparar couves com cavalos, ou seja, totalmente despropositado.


Já agora se querem um window manager leve experimentem o icewm.

Não estava a comparar. Até pq o flux é um window manager e o KDE e Gnome são desktop environments, o que são coisas completamente diferentes.

Agora dizeres que o objectivo nunca foi aquele é um coto estranho.
Sempre foi uma preocupação deles o facto de terem as tarefas desempenhadas o mais rapidamente possíve e como o mínimo de recursos necessários. Depois é que se começaram a desinteressar um pouco por isto, porque a ram foi aumentando e cada vez mais barata, mas continua a ser um erro (na minha opinião).
Aliás, o que escreveste sobre o gnome mostra isto (tentar diminuir os tempos de carregamento e de execução das apps).

@Madril: tb nunca tive probs de incompatibilidade... O que foi que te aconteceu?????
 
O KDE e o GNOME, embora sendo Desktop Environments, funcionam sobre Window Managers (KWin e Sawfish, respectivamente).

O window manager do Gnome é o metacity.



O resto é palha.

Não digas disparates.
Não consegues a mesma integração entre aplicações, nem outras funcionaildades só com um window manager. Qualquer pessoa que utilize um ambiente gráfico intensivamente precisa de um DE para ser produtivo.



E para mariquices como Control Panels e appletzinhos, há sempre o Windows..

O DE do window$ é inferior, e o window$ é software proprietário.
 
Sempre foi uma preocupação deles o facto de terem as tarefas desempenhadas o mais rapidamente possíve e como o mínimo de recursos necessários.

Não confundas o que os utilizadores dizem com os objectivos dos projectos, são coisas diferentes.



Aliás, o que escreveste sobre o gnome mostra isto (tentar diminuir os tempos de carregamento e de execução das apps).

Eu disse que era secundário, não que era ignorado...
 
falco disse:
Não confundas o que os utilizadores dizem com os objectivos dos projectos, são coisas diferentes.

Pois não confundo não. O utilizador de hj em dia está-se a ca*** para a ram que uma cena usa. É raro teres alguém com menos de 512 o que é mais que suficiente para correr linux, agora que o gnome e o kde estão demasiadamente pesado é indesmentível.

Integração? Já foi mais crítico, agora tu consegues correr todas as apps de gnome/kde dentro de um flux por exemplo, logo já não é tão desculpa como antes. Perdes é no utilizador novato que fica sem "control panel" o que continua a dar força a estes DE. No entanto, podes apostar comigo, eles vão voltar a prestar atenção a estas coisas
 
Eu não estuou á vontade para falar no fluxbox mas parece-me realmente que é como o falco diz. A integração das coisas é bem maior no KDE / Gnome.

Não me matem mas eu acho que realmente o salto em linux passa por ser visualmente mais atraente e deixar de ser o SO dos PCs com pouca RAM e afins.
Se se coloca a fasquia alta mais tarde ou mais cedo as pessoas mudam. Não sei até que ponto é que o Linux ser conotado com SO para geeks e PCs fracos não fez com que muitas pessoas deixassem de experimentar. As pessoas perguntam-e por Linux e a resposta que dou é. Faço tudo com Linux. Muitas vezes dizem. Word, Excel, ouvir musica, navegar na net? E eu digo sim na boa. Ficam logo a pensar de forma diferente:)
 
Metro disse:
Eu não estuou á vontade para falar no fluxbox mas parece-me realmente que é como o falco diz. A integração das coisas é bem maior no KDE / Gnome.

Não me matem mas eu acho que realmente o salto em linux passa por ser visualmente mais atraente e deixar de ser o SO dos PCs com pouca RAM e afins.
Se se coloca a fasquia alta mais tarde ou mais cedo as pessoas mudam. Não sei até que ponto é que o Linux ser conotado com SO para geeks e PCs fracos não fez com que muitas pessoas deixassem de experimentar. As pessoas perguntam-e por Linux e a resposta que dou é. Faço tudo com Linux. Muitas vezes dizem. Word, Excel, ouvir musica, navegar na net? E eu digo sim na boa. Ficam logo a pensar de forma diferente:)


Nem mais, 1001% de acordo. O Linux se quer evoluir tem de deixar de ser o SO dos pc's "coitadinhos". Para esses casos estaram sempre reservadas bastante distros, mas o kde e o gnome têm de evoluir. O Plasma, kde4, evolução do gnome, prometem e muito! Estou particularmente ancioso pela saída do kde4 e do plasma.
 
Integração? Já foi mais crítico, agora tu consegues correr todas as apps de gnome/kde dentro de um flux por exemplo, logo já não é tão desculpa como antes. Perdes é no utilizador novato que fica sem "control panel" o que continua a dar força a estes DE. No entanto, podes apostar comigo, eles vão voltar a prestar atenção a estas coisas

A integração é sempre critica, como é também a utilização de determinadas frameworks, features de usabilidade etc...

Um window manager como o fluxbox pode ser o suficiente para alguns informáticos, mas não chega para as necessidades da maior parte das pessoas, nem permite determinadas coisas como por exemplo várias das que se discutiu neste tópico quando se falou das novas features do Gnome e KDE.
 
falco disse:
O window manager do Gnome é o metacity.
I stand corrected, era o Sawfish até à versão 2.2 mas a partir daí trocaram para o Metacity :)

falco disse:
Não consegues a mesma integração entre aplicações, nem outras funcionaildades só com um window manager. Qualquer pessoa que utilize um ambiente gráfico intensivamente precisa de um DE para ser produtivo.
Falar abstractamente é fácil ;) Explica-me ao que te referes quando falas em integração entre aplicações ou em outras funcionalidades. É que nunca notei nenhuma diferença entre usar uma mesma aplicação no flux ou no gnome, exceptuando a inicialização mais rápida no primeiro..
Não faço também ideia o que queres dizer com "utilizar um ambiente gráfico intensivamente", mas nunca precisei de um DE para "ser produtivo". No que ajuda um DE à produtividade?

falco disse:
Um window manager como o fluxbox pode ser o suficiente para alguns informáticos, mas não chega para as necessidades da maior parte das pessoas, nem permite determinadas coisas como por exemplo várias das que se discutiu neste tópico quando se falou das novas features do Gnome e KDE.
Dá-me um exemplo de algo que possas fazer num DE e não seja possível fazer num WM. E não quero conceitos abstractos, diz-me algo que faça parte das "necessidades da maior parte das pessoas".
 
já não utilizo o fluxbox à muito tempo, mas na integração que se fala tens coisas como o copy & entre aplicações QT e/ou GTK, coisa que nem sempre é possivel, menus informizados , ou seja, o file sempre no mesmo sitio, o preference ou preferencias sempre no mesmo sitio, o menu ou sub-menu opções. existem tantas coisas que a integração abrange.
 
O Copy/Paste entre aplicações funciona a 100%, tanto pelo clipboard do X (Ctrl+C e Ctrl+V) como pelo primary clipboard (seleccção e Shift+Insert ou middle button).

A posição dos menus File, Preferences, etc, é dependente do programa, e não do WM ou DE. Se o programa obedece aos standards não depende do WM. Mas se não obedecer, fá-lo-á tanto num DE como num WM, não existem versões específicas de programas para diferentes WMs (no máximo dos máximos, existem versões de um programa em diferentes toolkits e, ainda assim, continua a não ser específico de um DE).

Cada um é livre de usar o que lhe acha mais conveniente. Diferentes pessoas têm diferentes prioridades e necessidades, daí haver tanta escolha. Agora não me venham é dizer que por ter instalado o fluxbox não posso fazer tudo o que vocês fazem com o gnome ou KDE, porque simplesmente não é verdade ;)
 
greven disse:
Nem mais, 1001% de acordo. O Linux se quer evoluir tem de deixar de ser o SO dos pc's "coitadinhos". Para esses casos estaram sempre reservadas bastante distros, mas o kde e o gnome têm de evoluir. O Plasma, kde4, evolução do gnome, prometem e muito! Estou particularmente ancioso pela saída do kde4 e do plasma.

O que tem a ver o visualmente bonito com o pesado?
Os de tem de evoluir, concordo, mas nao e agora começar a chupar ram a torto e a direito. Para isso ja basta o windows. vcs querem ter um windows livre, mas as coisas simplesmente nao funcionam assim.
O exagero no consumo de recursos leva a perda de estabilidade, que e o que faz a diferença do windows.
Nao estou a dizer com isto que devemos todos trabalhar em terminal, agora que tem que haver preocupaçao com os recursos consumidos, isso tem.

Peço desculpa pela falta de acentos. Sun mal configurada :P
 
xtr3me disse:
O que tem a ver o visualmente bonito com o pesado?
Os de tem de evoluir, concordo, mas nao e agora começar a chupar ram a torto e a direito. Para isso ja basta o windows. vcs querem ter um windows livre, mas as coisas simplesmente nao funcionam assim.
O exagero no consumo de recursos leva a perda de estabilidade, que e o que faz a diferença do windows.
Nao estou a dizer com isto que devemos todos trabalhar em terminal, agora que tem que haver preocupaçao com os recursos consumidos, isso tem.

Peço desculpa pela falta de acentos. Sun mal configurada :P

Subscrevo a 100%...

E com fluxbox e bem possivel ter um desktop visualmente atraente, basta configurar e arranjar um bom wallpaper ;)
 
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