No Gnome há 2 coisas que não percebo como são default:
1º É o Nautilus abrir uma janela cada vez que se clica.
2º Não aparecer a barra de endereços. Apenas aparece o local onde estamos. Penso que é a este tipo de coisas que não têm nenhuma logica que o Linus não gosta e que o levou a chamar ditadores à rapaziada que desenvolve o Gnome.
Compreendo que não gostes, ao principio também me irritava e algumas das máquinas que tenho mudei esses aspectos da configuração.
O window$ já teve esse comportamento, não sei se ainda tem porque normalmente não o uso tempo suficiente para repara nisso, e quando o uso é para executar alguma aplicação e não para andar a brincar com o explorer. Em algumas distribuções o a configuração por omissão é ligeiramente diferente (fecha automáticamente a janela anterior).
Isso foi feito por razões de usabilidade. Existem pessoas que concordam que fica mais simples de usar, por algadamente ser esse o comportamento que as pessoas que ainda não têm habitos esperam e porque a maior parte das pessoas não precisam de ter conhecimento do path, mas há quem discorde, eu ainda não tomei posição, quero saber mais sobre o tema antes de me decidir.
De qualquer forma isso pode-se mudar configurando o nautilus para ter outro comportamento e aparência.
É a isto que me refiro quando digo que usas conceitos estranhos. Se alguém (excepto tu, falco) me conseguir explicar o que quiseste dizer com isto, agradeço. E sim, eu sei o que são sistemas de ficheiros
A frase pode não ser a mais explicita do mundo, mas não uso conceitos estranhos, para além disso em vários dos meus posts, já dei exemplos práticos disso.
O que eu quis salientar foi que, não só nesta thread, te colocas na posição de sabedor da verdade absoluta e colocas os que não concordam contigo numa posição abaixo de ti.
Não é verdade!
Se eu tivesse essa atitude, não usava argumentos, e não dá exemplos, e não usava factos. Alias nem discutia com vocês porque seria inutil, se eu achasse que era de facto superior aos outros, os outros nunca me poderiam entender por serem inferiores e por isso qualquer discussão com eles seria inutil sobre qualquer ponto de vista.
Não são poucas as vezes em que argumentas "não utilizam o SO intensivamente como eu", "é porque não necessitas de ser produtivo", "duvido que conheças o conceito", etc. Relê alguns dos últimos posts que fizeste ultimamente e repara se não o tens feito.
Se calhar nem é a tua intenção fazer o que estou a dizer, mas o que sobressai dos teus posts é a atitude um pouco sobranceira em relação aos outros.
Quando as pessoas discutem, elas discutem com base no que sabem, quer de teoria, quer por base nas suas experiências vividas. É importante para mostrar a força de um argumento que a pessoa diga qual a base do seu argumento, se é baseado em teoria, se é baseado em prática, também é preciso saber qual a teoria e qual a quantidade e qualidade da experiência prática.
Objectivamente e ciêntificamente uma experiência prática mais profunda, prolongada e mais diversificada, mais facilmente sustenta um argumento que uma experiência mais superficial, mais curta e mais homogénea.
As afirmações que eu faço servem para salientar que as pessoas têm experiências diferentes e que por isso os seus argumentos são mais ou menos sustentados. Isto não invalida imediatamente argumentos em todos os casos, mas é um factor a ter em conta em todos os casos.
A intenção das afirmações que eu fiz têm exclusivamente a intenção de lembrar as pessoas do tal peso diferente de experiências diferentes, não têm qualquer objectivo de rebaixar quem quer que seja, nem nada que se pareça. Também não obrigo as pessoas a concordar com a minha opinião apenas a tento fundamentar com argumentos baseados em factos.
Por exemplo a minha experiência mostra-me que a maior parte da pessoas pensam que sabem o que é o Open Source Software e o Software Livre, mas não sabem, por isso disse que tinha duvidas se sabias ou não, se eu quisesse ser arrogante teria dito de forma imperativa que não sabias e não que tinha duvidas.
Penso que um sistema de ficheiros abstractos permite acederes a kkr ficheiro normalmente, independente do sitio onde está e do sistema de ficheiros usado nesse sitio.
Exacto! Isto à partida pode parecer pouco importante, mas na realidade não é porque permite às aplicações fazer coisas muito mais complexas com menos código e com código mais simples.
A maneira como acedes aos diferentes sistemas de ficheiros não depende do DE.
Se usares Gnome e a aplicação usar Gnome Virtual File System, então depende, porque isto é uma camada de abstração entre o sistema de ficheiros com o qual o kernel lida e as aplicações, permite até criar sistemas de ficheiros que na realidade não existem (um pouco como o proc) e permite às aplicações lidarem com isto de uma forma muito simples e sem adicionar mais tralha ao kernel.
Dei alguns exemplos de utilizações disto nos meus posts anteirores, deixem-me cá pescar alguns e ver se consigo lembrar-me de mais algum:
* este já foi mencionado por outro utilizador, é a localização "Computador", mas há mais, por exemplo "Start here", o "painel de controlo" e os "Servidores de Rede" (há mais depedendo das configurações do Gnome). Em Gnome estas "pastas" que são abertas pelo Nautilus, na verdade não são mais que um ficheiro xml por cada uma delas. O window$ usa a o mesmo principio para fazer precisamente isto, não sei detalhes da sua implementação e não sei se consegue fazer mais alguma coisa neste aspecto.
* poder aceder e procurar em partilhas de itunes através do file manager e também do Rythmbox com mais um patch ou plug-in (não recordo de qual deles é);
* A integração com diferentes aplicações de acesso a ficheiros e controlo remoto de desktop. Por exemplo poderes aceder por FTP, webdav, ou outro protocolo, manipulando os ficheiros com o Nautilus e com as outras aplicações do teu desktop, como farias se estivesses localmente.
* criação de cds e dvds integrada com o desktop e de forma tão simples quanto tens no Gnome. Que pode ser tão simples quanto meter um cd ou dvd virgem e arrastar ficheiros para uma janela do gestor de ficheiros que se abre automaticamente e que tem o titulo de "cd/dvd creator" (se tiverem o desktop em inglês).
* Também não podes ter nada como algo que está em desenvolvimento para o Gnome, que é o Gnome Storage, que é algo muito semelhante ao winfs, ou seja, um sistema de procura no desktop que te permite utilizar linguagem natural para procurar coisas no desktop e que de mostra os resultados de forma abstracta ao sistema de ficheiros (escondendo assim a complexidade do sistema de ficheiros), podendo mesmo guardar-se os resultados das buscas. E claro tudo isto com integração com a shell gráfica, applets, funcionamento em rede transparente quer da apresentação quer de armazenamento de resultados (o sistema pode mesmo reconfigurar o acesso a redes de forma automática para aceder remotamente se necessário), claro que também é tudo transparente para as aplicações que acedem aos ficheiros, há actualização automática quando há modificação da existência de ficheiros, haverá também a capacidade de consultar o histórico de cada resultado/busca, e também será um sistema que totalmente localizado, de forma a poder ser facilmente utilizado por pessoas em qualquer parte do mundo, quer falem inglês ou não, etc...
Para conseguir isto de forma eficaz, simples e integrada é preciso que as aplicações que acedem a estas buscas incluindo o Nautilus e todas as que usem os dados resultantes de busca, funcionem de forma completamente abstrata aos sistemas de ficheiros.
Deve haver muito mais coisas sobre sistemas ficheiros abstratos, de momento não me lembro de mais nada, mas acho que já deu para perceber que é algo poderoso. Não digo que não possas ter isto e usar o Fluxbox, mas o fluxbox em si não tem isto, e quanto mais coisas adicionas ao fluxbox mais se torna num DE e mais pesado vai ficar no total porque vai consumir mais recursos para ter todas estas features.