Previewing KDE4

por acaso tb não percebi muito bem o que ele quis dizer com aquilo do abstracto, termo de DE. Mas imagino que será algo do genero o gnomefs está numa layer acima do kernel, e se tu apenas usares o gnome, o gnomefs pode-te esconder o /mnt /home /usr, e passares a ter apenas home, docs (/home/user/docs), photo(idem), disco_win, disco_rede_unix, já estás a ver o cenário, e sem teres de te preocupar com o local fisico no disco, isto na melhor das hipoteses nunca saberias onde estariam os directórios, apenas saberias que tinhas um home, um docs, um cdrom, etc. Acho que era isto que ele queria dizer, é que isto foi muito discutido nas mailing list do gnome, e do kde.

Se repares é algo que a Apple já faz no OSX, e que a Micro tentou fazer com os atalhos para o My Documents, mas não soube abstrair ainda mais a localização dos ficheiros e do file system, e que quer implementar com o novo file system, que vai estar acente no SQLSERVER. Um bom exemplo são as drivers de CD e as partições dos discos no windows, apenas sabes que existe o a: c: d: e:, mas não sabes a sua localização (/dev/sda1).
 
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eu tou com o gnome 2.12.2, e tenho o hal a funcionar. E isto é como o tuaregue diz, tens o "teu computador" e ao clickar lá, aparece os documentos, cdrom, windows, disco usb. E podes aceder a kkr um sem teres que saber qual o formato. Podes montar e desmontar a partir daí por exemplo o disco usb. Que so aparece lá quando o ligo. Enfim ao estilo do windows.
 
No Gnome há 2 coisas que não percebo como são default:

1º É o Nautilus abrir uma janela cada vez que se clica.
2º Não aparecer a barra de endereços. Apenas aparece o local onde estamos. Penso que é a este tipo de coisas que não têm nenhuma logica que o Linus não gosta e que o levou a chamar ditadores à rapaziada que desenvolve o Gnome.

Compreendo que não gostes, ao principio também me irritava e algumas das máquinas que tenho mudei esses aspectos da configuração.

O window$ já teve esse comportamento, não sei se ainda tem porque normalmente não o uso tempo suficiente para repara nisso, e quando o uso é para executar alguma aplicação e não para andar a brincar com o explorer. Em algumas distribuções o a configuração por omissão é ligeiramente diferente (fecha automáticamente a janela anterior).

Isso foi feito por razões de usabilidade. Existem pessoas que concordam que fica mais simples de usar, por algadamente ser esse o comportamento que as pessoas que ainda não têm habitos esperam e porque a maior parte das pessoas não precisam de ter conhecimento do path, mas há quem discorde, eu ainda não tomei posição, quero saber mais sobre o tema antes de me decidir.

De qualquer forma isso pode-se mudar configurando o nautilus para ter outro comportamento e aparência.


É a isto que me refiro quando digo que usas conceitos estranhos. Se alguém (excepto tu, falco) me conseguir explicar o que quiseste dizer com isto, agradeço. E sim, eu sei o que são sistemas de ficheiros

A frase pode não ser a mais explicita do mundo, mas não uso conceitos estranhos, para além disso em vários dos meus posts, já dei exemplos práticos disso.




O que eu quis salientar foi que, não só nesta thread, te colocas na posição de sabedor da verdade absoluta e colocas os que não concordam contigo numa posição abaixo de ti.

Não é verdade!
Se eu tivesse essa atitude, não usava argumentos, e não dá exemplos, e não usava factos. Alias nem discutia com vocês porque seria inutil, se eu achasse que era de facto superior aos outros, os outros nunca me poderiam entender por serem inferiores e por isso qualquer discussão com eles seria inutil sobre qualquer ponto de vista.


Não são poucas as vezes em que argumentas "não utilizam o SO intensivamente como eu", "é porque não necessitas de ser produtivo", "duvido que conheças o conceito", etc. Relê alguns dos últimos posts que fizeste ultimamente e repara se não o tens feito.

Se calhar nem é a tua intenção fazer o que estou a dizer, mas o que sobressai dos teus posts é a atitude um pouco sobranceira em relação aos outros.

Quando as pessoas discutem, elas discutem com base no que sabem, quer de teoria, quer por base nas suas experiências vividas. É importante para mostrar a força de um argumento que a pessoa diga qual a base do seu argumento, se é baseado em teoria, se é baseado em prática, também é preciso saber qual a teoria e qual a quantidade e qualidade da experiência prática.

Objectivamente e ciêntificamente uma experiência prática mais profunda, prolongada e mais diversificada, mais facilmente sustenta um argumento que uma experiência mais superficial, mais curta e mais homogénea.

As afirmações que eu faço servem para salientar que as pessoas têm experiências diferentes e que por isso os seus argumentos são mais ou menos sustentados. Isto não invalida imediatamente argumentos em todos os casos, mas é um factor a ter em conta em todos os casos.

A intenção das afirmações que eu fiz têm exclusivamente a intenção de lembrar as pessoas do tal peso diferente de experiências diferentes, não têm qualquer objectivo de rebaixar quem quer que seja, nem nada que se pareça. Também não obrigo as pessoas a concordar com a minha opinião apenas a tento fundamentar com argumentos baseados em factos.

Por exemplo a minha experiência mostra-me que a maior parte da pessoas pensam que sabem o que é o Open Source Software e o Software Livre, mas não sabem, por isso disse que tinha duvidas se sabias ou não, se eu quisesse ser arrogante teria dito de forma imperativa que não sabias e não que tinha duvidas.



Penso que um sistema de ficheiros abstractos permite acederes a kkr ficheiro normalmente, independente do sitio onde está e do sistema de ficheiros usado nesse sitio.

Exacto! Isto à partida pode parecer pouco importante, mas na realidade não é porque permite às aplicações fazer coisas muito mais complexas com menos código e com código mais simples.



A maneira como acedes aos diferentes sistemas de ficheiros não depende do DE.

Se usares Gnome e a aplicação usar Gnome Virtual File System, então depende, porque isto é uma camada de abstração entre o sistema de ficheiros com o qual o kernel lida e as aplicações, permite até criar sistemas de ficheiros que na realidade não existem (um pouco como o proc) e permite às aplicações lidarem com isto de uma forma muito simples e sem adicionar mais tralha ao kernel.

Dei alguns exemplos de utilizações disto nos meus posts anteirores, deixem-me cá pescar alguns e ver se consigo lembrar-me de mais algum:

* este já foi mencionado por outro utilizador, é a localização "Computador", mas há mais, por exemplo "Start here", o "painel de controlo" e os "Servidores de Rede" (há mais depedendo das configurações do Gnome). Em Gnome estas "pastas" que são abertas pelo Nautilus, na verdade não são mais que um ficheiro xml por cada uma delas. O window$ usa a o mesmo principio para fazer precisamente isto, não sei detalhes da sua implementação e não sei se consegue fazer mais alguma coisa neste aspecto.

* poder aceder e procurar em partilhas de itunes através do file manager e também do Rythmbox com mais um patch ou plug-in (não recordo de qual deles é);

* A integração com diferentes aplicações de acesso a ficheiros e controlo remoto de desktop. Por exemplo poderes aceder por FTP, webdav, ou outro protocolo, manipulando os ficheiros com o Nautilus e com as outras aplicações do teu desktop, como farias se estivesses localmente.

* criação de cds e dvds integrada com o desktop e de forma tão simples quanto tens no Gnome. Que pode ser tão simples quanto meter um cd ou dvd virgem e arrastar ficheiros para uma janela do gestor de ficheiros que se abre automaticamente e que tem o titulo de "cd/dvd creator" (se tiverem o desktop em inglês).

* Também não podes ter nada como algo que está em desenvolvimento para o Gnome, que é o Gnome Storage, que é algo muito semelhante ao winfs, ou seja, um sistema de procura no desktop que te permite utilizar linguagem natural para procurar coisas no desktop e que de mostra os resultados de forma abstracta ao sistema de ficheiros (escondendo assim a complexidade do sistema de ficheiros), podendo mesmo guardar-se os resultados das buscas. E claro tudo isto com integração com a shell gráfica, applets, funcionamento em rede transparente quer da apresentação quer de armazenamento de resultados (o sistema pode mesmo reconfigurar o acesso a redes de forma automática para aceder remotamente se necessário), claro que também é tudo transparente para as aplicações que acedem aos ficheiros, há actualização automática quando há modificação da existência de ficheiros, haverá também a capacidade de consultar o histórico de cada resultado/busca, e também será um sistema que totalmente localizado, de forma a poder ser facilmente utilizado por pessoas em qualquer parte do mundo, quer falem inglês ou não, etc...
Para conseguir isto de forma eficaz, simples e integrada é preciso que as aplicações que acedem a estas buscas incluindo o Nautilus e todas as que usem os dados resultantes de busca, funcionem de forma completamente abstrata aos sistemas de ficheiros.



Deve haver muito mais coisas sobre sistemas ficheiros abstratos, de momento não me lembro de mais nada, mas acho que já deu para perceber que é algo poderoso. Não digo que não possas ter isto e usar o Fluxbox, mas o fluxbox em si não tem isto, e quanto mais coisas adicionas ao fluxbox mais se torna num DE e mais pesado vai ficar no total porque vai consumir mais recursos para ter todas estas features.
 
Não sei se estão ocorrentes mas aqui estão uns belos screenshots :002:

<rant> kde4 vai abusar mm... o pessoal que gosta do Vista por causa das interfaces e que vier a conhecer vai ficar ruidinho de inveja</rant> :004:
 
Não sei se estão ocorrentes mas aqui estão uns belos screenshots :002:

Isso são apenas mockups e não o KDE4 em funcionamento, tanto que existe uma pequena guerra ("saudável" ) de como deverá ser o novo design para o Kicker.

Como já aqui disseram, o KDE 4.0 terá muita coisa para corrigir mas é totalmente aceitável e compreensível visto ter sido completamente reestruturado (Qt4, Phonon, Solid, Oxygen, Plasma, KDE4 API, suporte Windows e Mac, etc...).

Para os interessados, a equipa KDE do openSUSE cria com bastante frequência (semanalmente) pacotes para instalação do KDE4. Esses pacotes podem ser encontrados e descarregados pelo projecto KDE:KDE4 no Build Service.
 
Sou o único ou só vejo poluição visual nos screenshots desta nova versão? Não sei como é que alguém vai conseguir usar aquilo no dia-a-dia sem ficar a chorar sangue :x
 
A nível de aspecto, detesto básicamente tudo.
Desde as cores, aos icones, até às decorações...
Já detestava o site do Plasma, e o logo. Como o aspecto foi feito pelas mesmas pessoas, não foi uma novidade para mim.
Mas vá, nestas coisas do aspecto o gosto de cada um conta muito.
Espero que melhorem bastante até à versão final, ou depois nas próximas releases. E que venha a Novell fazer um "face lift", como é costume nas suas versões OpenSuse e SLED, que são bastante polidas e profissionais.
Prefiro o Gnome, que axo quase perfeito a todos os níveis. Design simples, icons Tango muito bons, legiveis e com muito bom aspecto, excelentes fontes (DejaVu Sans) e rendering, melhores Widgets (prefiro muito mais o look GTK ao QT, especialmente a nível de espaçamentos), tudo a meu ver bastante profissional.
http://news.opensuse.org/wp-content/uploads/2007/09/evolution-attachment-notification1.png
http://news.opensuse.org/wp-content/uploads/2007/09/gnome-slab.png
Ou melhor ainda, XFCE 4 :)
 
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KDE 4.0 Release Delayed To January '08

KDE 4.0 was planned for release in time for Christmas, but the KDE community has decided to postpone this much-anticipated release until January. There are still some issues to be worked out with KDE 4.0 when it comes to visual glitches and other areas that do not currently meet KDE's quality standards. Next month is also the KDE 4.0 release party at Google (which we will be covering), so hopefully there are no further delays. The KDE 4.0 Release Candidate 1 was released two weeks ago. This delay was mentioned at KDE News.

Phoronix
 
Em termos visuais e de interface parece estar bastante bom. Agora é preciso esperar pela rapidez e fluídez (e ver o consumo de ram/processador), mas está-me a deixar com água na boca.
Será que é desta que o kde volta a tomar a dianteira em relação ao gnome (quero ver a resposta do gnome ...)?
N me parece que deixe de usar o fluxbox, para passar para kde, mas que em termos visuais está fantástico... isso parece-me óbvio (se bem que aquele menu deixou-me um pouco apreensivo em relação à forma como é mostrado no ecrã).
Só com a versão final é que se vão poder tirar todas as conclusões finais.

não querendo iniciar nenhuma flame, uso os dois, embora cada vez desgoste mais do envolvimento do gnome com o mono, mas dianteira de q?

na minha experiência e em alguns testes efectuados por essa net fora o kde não é menos lento que o gnome, nem gasta assim tantos recursos.

cumps,
 
Oupas, duas noticias sobre isto:

KDE 4 'consumes 39% less memory than its predecessor'

Not mine, but one Korneliusz Jarzebski (in Polish) has done the numbers (pro-linux coverage in German) and produced a chart showing exactly how the RAM consumption of comparable KDE4 and KDE3 sessions measure up. The result is a mindblowing 39% smaller memory footprint in KDE 4. This just goes to show, that it's worth making large-scale changes to your desktop environment to get the fruit hanging on the higher branches. Wait for the mini- and micro-optimisations to start happening in KDE 4.x, too.

http://www.kdedevelopers.org/node/3138

No seguimento:

KDE 4: like a dream on 256Mb/1Ghz/Intel!

So someone just asked in #kde4-devel whether it was worth trying KDE 4 on a 2500Mhz/256Mb computer and I was characteristically careful and guessed "It will work, but won't be good.". Then I decided to put my money where my mouth is and booted my Thinkpad X60 with "mem=256M maxcpus=1", logged into KDE 4 and set the power saving policy to "Powersave", which throttles the CPU to 1Ghz and locks it there. And then I used KDE 4 some, started Konqueror, browsed about a bit, configured a few things with System Settings, started Kopete and chatted a little. And I was pleasantly surprised with how well it all works. With a "debugfull" build from SVN. With kwin_composite 3d eye candy, on Intel. With KDE 3 libraries loaded too (for KPowerSave, since it's not ported yet). As they like to say here in Franconia, it's like "a'Traum".

KDE 4 Low Resources Kopete startup is slow (we _have_ to optimise that), but definitely usable. I'd love to get some more detailed figures but that will have to wait. This shows the benefits of KDE's integrated approach, and means one thing: KDE 4 is going to be a serious contender for a high-performance, good looking interface on low resource machines like the Eee PC, and I can't wait to try it out on one.

http://www.kdedevelopers.org/node/3137
 
KDE 4 'consumes 39% less memory than its predecessor'
KDE 4: like a dream on 256Mb/1Ghz/Intel!
WOA!! Isso é que são novidades!!
Um ambiente gráfico melhorado, com mais 'coisinhas' e que consome menos recursos?!! Das duas uma: ou a versão anterior (actual) está mal amanhada em termos de utilização de recursos da máquina ou estes fulanos vão dar uma 'chapada' na história de que temos de ter melhores máquinas para termos melhores ambientes gráficos (leia-se: Aero e Leopard).

A ver vamos :-)
 
Indeed, são noticias bastante promissoras. Só prova que a evolução não tem que passar por gastar mais recursos, basta apostar -um bocadinho- na optimização. Veja-se o caso também do UT3 :)
Se os atrasos que eles estão a provocar é (em parte) devido a isto, perdoa-se na boa :D
 
E vai passar a ter uma usabilidade parecida à do Gnome .. ou pelo menos MUITO optimizada?
Há aqui algum trabalho: http://wiki.openusability.org/guidelines/index.php/Introduction:KDE4_Vision

Pessoalmente, espero que não seja parecida à do GNOME. Um ambiente gráfico voltado 99% para n00bs afasta os 'power users'. Por outro lado, nem sei se os 'power users' usam KDE|GNOME... talvez sim, talvez não. Nestas coisas tenho sempre mais dúvidas que certezas.

EDIT
Esta passagem é clara:
We suggest to move away from the KDE is for everybody approach to KDE is for the more sophisticated 50% of computer users out there, who choose it because it perfectly suits their work and that they "want to have it".

Concentrating on this user base rather than everybody has both pragmatic and motivational reasons: Pragmatically, it will be hard to make KDE a favourite product for laggards and even the late majority within the next five years. Neither cutting away functionality nor hiding all the complexity behind Advanced buttons is an acceptable solution. Second, creating a desktop for ambitious users better fits the current motivation in the KDE development base. We don't want to be simple and stupid, we want to develop a smart desktop with rich functionality!

To avoid misunderstandings: KDE will still be an option for educational, governmental or large enterprise usage – but it won't be the main focus when developing the default desktop. KDE as a configurable framework can still be adjusted to meet the needs of any other user base.
 
Última edição:
eu passei agora 15mins no KDE 3.
quase que me virei à chapada ao PC.. nem uma porcaria de tema consegui instalar.
definitivamente o KDE não é para mim...

btw: alguém encontrou um bom tutotial para KDE4? é que o que eu segui não deve estar muito bom...
 
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