[PS3] Orange Box

e quem garante que o caminho certo a seguir é o processadores especializados ?


falou-se muito nisso, e deu-se o exemplo das gráficas e das placas de som..mas agora, mesmo esse hardare está a virar para ser mais general purpose..

inclusão de componentes para física, som..

já correm outro tipo de software boincs,seti's..


etc..


enquanto a Intel, não inveredar pelo caminho de processadores na mesma linha que o cell, o mercado mundial não vai seguir isso...

temos que ver que quem dita as regras não é a sony e as suas consolas... são os fabricantes X86 que dominam o mercado..

até a Sun e outras empresas tão a ficar asfixiadas.. tinham cpu's com outras arquitecturas..

o X86 ou o X86-64, sempre venceu no fim. e tá aí para perdurar...

acredito que ..SE..repito ..SE.a Intel fosse por esse caminho.. tudo irias por esse caminho..

Ponto final na história..

mas as coisas ainda não chegaram e esse ponto
 
Mas quem é que te diz que só pode haver um rumo a seguir, veja-se o exemplo da PS2 e a contradição com evolução dos processadores general purpose.
 
Certo, e quando a tecnologia não permitir mais desenvolvimento? Que chega ao fim desse tipo de tecnologia??? Estamos a falar em termos hipotéticos, é verdade, mas a realidade é que uma tecnologia é explorada até à exaustão e passa-se a outra... E quando a XBOX tiver de partir para algo mais complicado??? Esse é o assunto discutido aqui... É que, é verdade que o Cell está a dar problemas e que os programadores estão a encontrar dificuldades, mas não nos esqueçamos de uma coisa, é o programador que tem de se adaptar às novas tecnologias, não são as tecnologias ao programador...
Mas em que é que o Cell é radicalmente diferente do que se tem feito?
A única diferença, que não é propriamente boa nem má, é que 1 core divide o trabalho por 7 outros mais simples. É melhor ter, por exemplo, um octo-core, com 4 cores, com um controlador que divide automáticamente as threads por cada um dos cores físicos. Já para não falar que seriam cores com processamento Out Of Order, ao contrário do cell, muito melhores para cálculos "generalistas" (aka IA e lógica de jogo). Para processamento "específico" (física e gráficos) há a placa gráfica. As mais recentes (8800GT, por exemplo) têm... assim uns 112 "mini-cores" que podem tratar disso tudo (sim, são mais "potentes", em termos 'brutos', que o Cell).

Quais os benefícios? Uma arquitectura mais fácilmente retro-compatível e muito mais amigável para os programadores. É este o caminho a seguir. Quando surgir algo novo, terá mesmo de ser melhor do que a arquitectura antiga... e não apenas nas mentes de alguns engenheiros da Sony.
 
De facto, a Valve (ai Gabe, Gabe...) cagou de alto para a PS3. Se era para lançarem m*rd*, mais valia não terem lançado nada. Só estão a "enganar" os seus próprios fans. "Injogável" é algo muito mau. Especialmente quando as versões para PC e X360 estão tão boas. Percebe-se que o mercado da PS3 não justifique um maior investimento, nesta altura. Mas assim também não...

nenhum fã do Half-Life quer joga-lo numa consola. Isso nem tem discussão possível.
 
e quem garante que o caminho certo a seguir é o processadores especializados ?


falou-se muito nisso, e deu-se o exemplo das gráficas e das placas de som..mas agora, mesmo esse hardare está a virar para ser mais general purpose..

inclusão de componentes para física, som..

já correm outro tipo de software boincs,seti's..


etc..


enquanto a Intel, não inveredar pelo caminho de processadores na mesma linha que o cell, o mercado mundial não vai seguir isso...

temos que ver que quem dita as regras não é a sony e as suas consolas... são os fabricantes X86 que dominam o mercado..

até a Sun e outras empresas tão a ficar asfixiadas.. tinham cpu's com outras arquitecturas..

o X86 ou o X86-64, sempre venceu no fim. e tá aí para perdurar...

acredito que ..SE..repito ..SE.a Intel fosse por esse caminho.. tudo irias por esse caminho..

Ponto final na história..

mas as coisas ainda não chegaram e esse ponto


Ora bem, isto nada como um bocadinho de pesquisa e encontram-se coisas engraçadas...

É veridico que a Intel e a AMD dominam o mercado de processadores, mas digamos não estamos a falar de um mercado que usa e abusa de processadores feitos por estes dois fabricantes, como é o caso da PS3.

http://en.wikipedia.org/wiki/Cell_microprocessor

Este pequeno artigo fala um pouco sobre o Cell e todas as suas aplicações ou possíveis aplicações. Pelo que me deu a entender, o Cell em nada fica a atrás aos quad cores e octo cores da Intel. Certo que não é um Intel, mas mesmo assim com as suas potencialidades. Alias, ainda temos um outro artigo em que junta no mesmo saco, os processadores da Intel e este mesmo Cell:

http://en.wikipedia.org/wiki/Octo_Core

Até aqui tudo muito bem. Afinal as tecnologias não são assim tão diferentes uma da outra. Portanto, apenas o que pode mudar são as tecnologias usadas para a programação de jogos para o Cell. De resto não estou a ver grande diferença. Se souberem, agradecia que me esclarecessem... Estretanto vou continuar a explorar mais estas tecnologias...

Mas em que é que o Cell é radicalmente diferente do que se tem feito?
A única diferença, que não é propriamente boa nem má, é que 1 core divide o trabalho por 7 outros mais simples. É melhor ter, por exemplo, um octo-core, com 4 cores, com um controlador que divide automáticamente as threads por cada um dos cores físicos. Já para não falar que seriam cores com processamento Out Of Order, ao contrário do cell, muito melhores para cálculos "generalistas" (aka IA e lógica de jogo). Para processamento "específico" (física e gráficos) há a placa gráfica. As mais recentes (8800GT, por exemplo) têm... assim uns 112 "mini-cores" que podem tratar disso tudo (sim, são mais "potentes", em termos 'brutos', que o Cell).

Quais os benefícios? Uma arquitectura mais fácilmente retro-compatível e muito mais amigável para os programadores. É este o caminho a seguir. Quando surgir algo novo, terá mesmo de ser melhor do que a arquitectura antiga... e não apenas nas mentes de alguns engenheiros da Sony.


Um Octo-Core quanto muito pode dividir as threads em execução por oito cores diferentes. Mas isso o Cell já faz, e pelo que li nos artigos, para cálculos, se não forem rápidos na execução destes mesmos cálculos, que também se podem aplicar a cálculos generalistas, sim porque a inteligência artificial necessita de muitos cálculos generalistas, se o Cell não é bom e está a ser usado como super computadores e tudo o mais, não sei o que será bom...

Mais uma vez aqui fica a questão. Se me souberem explicar pormenorizadamente a diferente para um qualquer multi core e o Cell, agradecia, porque a questão agora levantou-me curiosidade.
 
Encontrei uma coisa interessante...

No, all cores are real, physical cores.
The difference is that with a QX6700 you have 4 equal, generic processing cores, where the Cell has one generic processing core, and the rest are special-purpose mini-cores so to say.
Think of it like a GPU and a CPU.
The GPU is a special-purpose device, which can perform tasks very quickly, and independent of the CPU... However, it still needs the CPU to send it data and run the actual programs.
Cell is exactly like that... The generic core sets up the other cores for processing.
So technically you can only run one program at a time, but you can offload tasks to these extra cores.
With a QX6700 you can either run 4 complete programs at the same time, each on their own independent core... or you can use all cores for separate tasks in a single program.

And that's exactly why it's impossible to compare performance. Some routines may look taylor-made for the Cell, others may work much better on the more generic QX6700.

Personally I think the QX6700 is better overall though.

Fonte: http://www.hardforum.com/archive/index.php/t-1144148.html

É um fórum mas digamos que a explicação que foi dada parece muito boa. Percebi pela explicação dada que em relação aos processadores multi core, o Cell apenas tem a capacidade para correr um programa de cada vez. Enquanto que os outro processadores podem usar os seus multi cores para correrem vários programas de cada vez mas não deixando o Cell de ser um multi core processor. Mas visto do ponto de vista de uma consola, o Cell será um bom processador para a mesma visto optimizar a execução de um único programa, ou seja, de um jogo neste caso. Ou estarei enganado?
 
Acho que não percebeste o meu ponto. O Cell é muito bom para certas coisas, em certos casos. Não é o ideal para programar IA e lógica de jogo. O seu funcionamento nada tem a ver com o tal quad-core generalista. Como diz o tal gajo:
And that's exactly why it's impossible to compare performance. Some routines may look taylor-made for the Cell, others may work much better on the more generic QX6700.

Personally I think the QX6700 is better overall though.
"Comer" números: Cell (ou placa gráfica!)
Lógica: Quad-core (Ou o PPE do Cell, que é só um, e não se compara...)
 
Encontrei uma coisa interessante...

No, all cores are real, physical cores.
The difference is that with a QX6700 you have 4 equal, generic processing cores, where the Cell has one generic processing core, and the rest are special-purpose mini-cores so to say.
Think of it like a GPU and a CPU.
The GPU is a special-purpose device, which can perform tasks very quickly, and independent of the CPU... However, it still needs the CPU to send it data and run the actual programs.
Cell is exactly like that... The generic core sets up the other cores for processing.
So technically you can only run one program at a time, but you can offload tasks to these extra cores.
With a QX6700 you can either run 4 complete programs at the same time, each on their own independent core... or you can use all cores for separate tasks in a single program.

And that's exactly why it's impossible to compare performance. Some routines may look taylor-made for the Cell, others may work much better on the more generic QX6700.

Personally I think the QX6700 is better overall though.

Fonte: http://www.hardforum.com/archive/index.php/t-1144148.html

É um fórum mas digamos que a explicação que foi dada parece muito boa. Percebi pela explicação dada que em relação aos processadores multi core, o Cell apenas tem a capacidade para correr um programa de cada vez. Enquanto que os outro processadores podem usar os seus multi cores para correrem vários programas de cada vez mas não deixando o Cell de ser um multi core processor. Mas visto do ponto de vista de uma consola, o Cell será um bom processador para a mesma visto optimizar a execução de um único programa, ou seja, de um jogo neste caso. Ou estarei enganado?



Certo e acho que é preciso destinguir as coisas, o Cell é um bom processador para as consolas e so uma questao de tempo para saber domina-lo. Meu praticamente e pa jogos, um processador desta qualidade so pra isso.
 
nenhum fã do Half-Life quer joga-lo numa consola. Isso nem tem discussão possível.

Reduzir o universo de gamers ao teu ponto de vista é um bocado exagerado não? :rolleyes:

Quanto ao Half Life 2 da XBOX 1 se vi slowdowns foi muito raramente. Foi um grande port.

A Valve não queria fazer o port pa PS3 e foi outro estúdio que pegou no jogo. Precisavam de mais tempo mas alguém decidiu lançar a tempo do Natal. É culpa deles.
 
Não conheço bem os jogos do pack, mas deduzo que exista um forte componente online.
Será que os problemas que o jogo apresenta tbm são mt visiveis no online?
 
Última edição pelo moderador:
Não conheço bem os jogos do pack, mas deduzo que exista um forte componente online.
Será que os problemas que o jogo apresenta tbm são mt visiveis no online?

Só o TF2 têm componente Online.

Sim, acho que uma má decisão, fazer um port "half-assed", mas "dass", 75€ por 5 jogos de 5*, continua a ser um mimo. Possivelmente lancem um patch para corrigir.
 
Análise:

O quotidiano da vida humana reserva-nos alguns encontros bastante desagradáveis. Pessoas que não queremos encontrar, sítios onde não queremos estar e, sobretudo, criancinhas insuportáveis. Não sei se já vos aconteceu, mas não há nada do que ter um encontro imediato de terceiro grau com uma criança mimada protegida pelos progenitores que a mimaram. Contudo, após termos jogado The Orange Box é basicamente no que nos tornamos.

Costuma-se dizer, "Quando a esmola é grande, o pobre desconfia". Portanto, também nós encarámos esta caixa laranja com algumas reticências, sempre à espera de descobrir uma intenção menos sadia da Valve ao disponibilizar cinco jogos pelo preço de um. Procurámos, chegámos ao fim de Half-Life 2, Half-Life 2: Episode One, Half-Life 2: Episode Two e procurámos mais um pouco…Entretemo-nos com os delírios de Team Fortress 2 sem encontrar nada de suspeito e, num derradeiro esforço pusemos a cabeça em água com Portal. Conclusão: Não descobrimos nada que não tornasse The Orange Box numa entrega em que a relação preço/qualidade é absolutamente imbatível.

Justiça seja feita, apenas três destes jogos são uma novidade em absoluto. Half-Life 2 e o seu primeiro episódio são entregas dos anos de 2004 e 2006 respectivamente. É um bom acrescento para rever pormenores da narrativa que possam ter caído no esquecimento, mas apenas se aconselha a quem nunca os tenha jogado. Se ainda tiverem a narrativa bem presente na memória, não hesitem em começar no Episode Two, pois estarem a jogar os três jogos de uma assentada pode-se tornar numa experiência tão massiva que retira algum do protagonismo que cada uma das obras merece.

O Episode Two, bem maior do que o Episode One, quase que só por si valia a aquisição da Orange Box e arranca logo após o desfecho do anterior. Gordon Freeman, Alyx, DOG e uma série de surpresas marcam um crescendo de intensidade do início ao fim da narrativa. A componente Atirador na Primeira Pessoa é amparada por divertidas secções de condução, fazendo o contraponto com as mais monótonas secções de resolução de puzzles. Além de variarem a jogabilidade, estas secções são um ponto fulcral para o desenrolar da estória; pedaços de novidade encaixados com uma suave mestria no meio da acção. Uma experiência que se assemelha a subir um lancil de escadas em direcção ao apogeu. Um lancil longo, não demasiado íngreme, que tem a inteligência para fazer pausas, deixando o jogador respirar e tomar consciência do que acabou de experimentar. E no fim, quando já estamos estarrecidos, quando estamos a viver o jogo em pleno, no fotograma que precede aquilo que virá a ser um ponto marcante em toda a série Half-Life… tudo fica preto. O logótipo da Valve aparece e em seguida os créditos finais. Um final tão abrupto que nos deixa a morrer de ansiedade pela chegada do Episode Three, mas ao mesmo tempo furibundos por ainda faltar tanto tempo para a sua chegada.

Seria de esperar que todo o protagonismo de The Orange Box fosse canalizado para Half-Life, até porque é uma série com créditos firmados no panorama dos videojogos. Puro engano. Team Fortress 2 pela componente multijogador e Portal pela originalidade do conceito, conseguem em boa medida abafar os holofotes que pairam sobre o nome Half-Life 2 dentro da Orange Box.

Volvidos 11 anos sobre a primeira entrega da série, uma modificação do jogo Quake trabalhada por Robin Walker, John Cook e Ian Caughley, é agora chegada a altura da sua sequela se assumir como o melhor modo multijogador do momento. A compô-lo estão as mesmas nove classes do original, ou seja, Soldier, Demoman, Engineer, Scout, Sniper, Medic, Spy, Heavy e Pyro.

Sempre que morrem poderão trocar de classe, o que pode ser sinónimo de nove abordagens diferentes à mesma partida. Team Fortress 2 não muda o nome da classe apenas na teoria, na prática as diferenças têm a ver com habilidades próprias, por exemplo o médico pode curar os companheiros de equipa, o engenheiro construir equipamentos para infligir dano à facção inimiga, ou a habilidade de se disfarçar de classe inimiga a que apenas o espião tem direito.

Existe aqui um equilíbrio entre paródia e competitividade que demarca Team Fortress 2 dos demais títulos multijogador. Para já, na sua fase inicial, apenas peca por uma escassez de mais modos de jogo e mapas. Aliás, só temos ao nosso dispor um par de modos de jogo, Capture the Flag e Control Points, para serem jogados em meia dúzia de mapas.

A fechar esta maratona de quantidade e qualidade temos Portal, um jogo que tem tanto de simples como de viciante. Nós encarnamos Chell, uma cobaia dos Aperture Science Labs, que vai sendo guiada por GLaDOS, uma inteligência que controla os ditos laboratórios. Explicado quem somos, apenas resta explicar qual é o nosso papel em Portal, o cerne de todo o jogo.

Em nossa posse temos uma arma muito peculiar, a Portal Gun. Com ela, podemos criar portais que nos permitirão desafiar as leis da física. Cada portal tem uma entrada e uma saída, o que faz com que paredes, chão e tecto sejam, praticamente, tudo o mesmo plano para Chell. Por outras palavras, podemos criar um portal com entrada na parede ao nosso lado e saída no tecto do outro lado do cenário. É com esta simplicidade que Portal vos consumirá entre três a quatro horas, a média de tempo que demora a ser concluído.

Claro que durante o vosso trajecto terão alguns contratempos, obstáculos, botões de pressão que precisam de um objecto pesado para activarem uma porta e, como não poderia deixar de ser, metralhadoras fixas apontadas à vossa pessoa, que terão que ser enganadas dando uso à Portal Gun. Conforme se forem aproximando do final do jogo, os cenários vão começando a ficar mais complexos, os desafios mais complicados. E, de facto, é impressionante como até aqui a Valve conseguiu introduzir uma forte componente de humor, que culmina com a música que acompanha os créditos finais.

Mais do que um jogo, Portal é um conceito que a Valve poderá muito bem utilizar nas suas próximas aventuras. Para já, terminado Portal, podemos afirmar que mesmo curto, é um desafio interessante, destinado sobretudo a um jogador disposto a passar algum tempo a analisar trajectórias e, maioritariamente, que não tenha medo de tentar e errar as vezes que forem precisas até chegarem à passagem para o próximo nível.

Todo o grafismo de Orange Box pauta-se pela mesma batuta, ou seja, todo assenta no mesmo motor de jogo, o que não quer dizer que os ambientes não sejam distintos entre si. Half-Life 2 e os seus respectivos episódios entregam uma visão desoladora de um mundo pós-apocalíptico, imergindo-nos no caos e terror vivido por uma raça humana em risco. Ainda assim há que apontar o dedo a algumas texturas que parecem saídas da versão Xbox de Half-Life 2. Certas partes do jogo não amadureceram tão bem quanto seria de esperar, especialmente, se jogarmos Half-Life 2 numa televisão de alta definição, aparelho que faz com que o jogo perca pontos face à concorrência mais directa.

Fiel a si mesma, a Valve conseguiu dar continuidade à excelente animação dos personagens. Todas elas emanam personalidade e requintes muito próprios, sejam personagens principais ou secundárias. Até os inimigos, individualistas ou em turba conseguem sempre deixar o seu cunho pessoal bem vincado. É impossível não ficar arrebatado quando o nosso destino nos leva a encontros com Striders, máquinas pensantes que têm apenas um objectivo: aniquilar-nos.

Por outro lado, Team Fortress 2 tem um grafismo com uma forte componente "cartoonesca", influenciada pelo traço de Joseph Christian Leyendecker, artista americano falecido em 1951. Qualquer um que seja o mapa, podem contar com um cenário que rompe com o que estamos acostumados a ver neste género, quase a fazer lembrar o que a Ubisoft fez com XIII, o Atirador na Primeira Pessoa baseado na banda desenhada belga.

Resta apenas falar do grafismo utilizado em Portal, uma miscelânea de cenários futuristas, que parecem saídos do filme I Robot, e de salas idênticas às que foram vistas em Half-Life 2. O campo gráfico de Portal é relegado para terceiro plano, uma vez que 90% do jogo é focado na Portal Gun e no desenho dos cenários, não na maneira como eles nos ficam na retina.

Dito isto, há que referir que a versão PS3 não se comporta tão bem como as suas congéneres. Talvez o facto de não ter sido feita pela própria Valve, mas sim pela Electronic Arts tenha algo a ver com o resultado final. A optimização não é das melhores, um problema que se torna por demais evidente nas batalhas mais movimentadas de Episode Two, em que a frame rate desce abruptamente, sendo mesmo complexo apontar as nossas armas de forma eficaz. O problema não é constante, nem impede que se aprecie Episode Two na sua totalidade, mas obriga-nos a reiniciar algumas secções devido a uma morte que não se prende com a nossa habilidade como jogadores.

Os problemas continuam em Team Fortress 2, muito devido a um lag persistente e que deita por terra os timmings precisos que o jogo exige. Se bem que este seja um problema de servidor que poderá ser corrigido depois do lançamento, é sempre irritante abraçar um jogo online e não conseguir retirar dele todo o rendimento que esperamos devido a dificuldades técnicas.

Por último, e esta é uma ocorrência transversal a todos os títulos deste pacote, os tempos de carregamento são enormes quando comparados com as versões PC e, mais importante neste caso, 360. Mesmo em Portal, um jogo bastante mais simples em termos de estrutura e dados a carregar, mas em que a tentativa e erro ditam carregamentos constantes, estes chegam a ser desesperantes.

A banda sonora de Orange Box confunde-se com a banda sonora dos três jogos de Half-Life 2. Mesmo que a sua personagem principal, Gordon Freeman pareça sofrer um caso raro de mudez, os diálogos das outras personagens são o suficiente para que a estória seja bem explicada ao jogador. Todavia, a qualidade revela-se em pleno entrando na música que dita o ritmo dos confrontos mais marcantes. Não são muitos os momentos em que a música de fundo se faz sentir, mas quando o faz, fá-lo num tom muito perto da perfeição, com um timing de entrada que parece adivinhar aquilo que o jogador sente falta para que a experiência atinja outro patamar.

Os restantes jogos da "caixa" usam a vocalização em prol do humor, principalmente, Portal que tem na cantora de ópera Ellen McLain (GLaDOS), alguém que a cada de linha de texto que diga consegue fazer o jogador esboçar um sorriso. É um trabalho notável, principalmente se tivermos em conta que a mesma senhora também empresta a sua voz à personagem que faz os anúncios em Team Fortress 2, assim como vocaliza o Humanoid Combine. Será que a cantora de Nashville não estará interessada em mudar de profissão?

The Orange Box vale por cada um dos cinco jogos que contém, assim como pelo pacote global. A versão PS3 sofre de alguns problemas de optimização que prejudicam a sua performance mas, se gostam de Atiradores na Primeira Pessoa, têm aqui uma compra obrigatória, especialmente se ainda não tiverem jogado Half-Life 2 e o seu primeiro episódio. Tão cedo não vão encontrar outro DVD tão bem recheado, tanto em quantidade como em qualidade. Só faltou mesmo um grafismo mais cuidado nas aventuras de Gordon Freeman e companhia. Agora resta esperar e desesperar pelo terceiro capítulo, quem sabe inserido numa entrega tão bem recheada.

pontuacao.gif


Gráficos: 85

Jogabilidade: 87

Som: 97

Valor: 100

Pormenores: 68

Total: 87 ( Muito Bom )



0.gif

certo.gif
Relação qualidade/preço
certo.gif
Segundo capítulo de Half-Life 2 justifica a compra da Orange Box
certo.gif
Team Fortress 2 garante-vos longos meses de diversão
certo.gif
Trabalho fenomenal de Ellen McLain
x.gif
Algumas secções d Half-Life 2 apresentam um grafismo datado
x.gif
Team Fortress 2 exige mais mapas e modos de jogo para ser desfrutado em pleno
x.gif
Problemas de framerate, em particular em Episode Two
x.gif
Carregamentos bastante demorados
x.gif
Lag ebastante pronunciado em Team Fortress 2, devido a problemas de servidor


Fonte: MyGames
 
Não sabia que Breaks e baixos fps são pormenores...
pormenores pormenores... que provavelmente vão deixar muita gente irritada com o jogo...
 
Back
Topo