É bom existir variedade de escolhas e géneros na indústria e este é mais um daqueles exemplos em que merece o seu espaço para quem procure este tipo de experiências.
Ontem, completamente imerso no escuro e de headphones colocados, no Capítulo 4, tive uma experiência sublime de uma riqueza visual e auditiva que ficará na minha memória e que não será o mesmo quando voltar a passar este jogo. Junta-se a outros momentos únicos (que surgiram de modo inesperado, sem eu estar a contar com eles) que vivenciei no Phantom Liberty do Cyberpunk 2077, Ori and the Blind Forest ou no Alan Wake 2, entre tantos momentos de tantos outros jogos.
Todos os jogos merecem o seu espaço e estou muito contente por este Hellblade 2 ter sido lançado. É uma experiência curta, mas intensa. Terminada esta, lá estarei noutros títulos, sejam lineares, com maior interação, ou noutros jogos, longos, com dezenas de horas e com mapas enormes de ícones para limpar, todo contente a saborear o que esses títulos nos têm para oferecer.
Este é e será, como o Hellblade original, um jogo de nicho e de género pouco mainstream. Mas ainda bem que ele existe. Para mim, um saboroso limpa-palato entre jogos de maiores dimensões ou interatividade.
E como nota final, agora estabilizado, ficam as médias atualizadas no
Metacritic e no
OpenCritic, assentando perfeitamente no que também me apraz avaliar, caso fizesse uma análise mais detalhada ao jogo