Western Europe Home of Most Active Pirates

o que já não pega é a atitude elitista e hipocrita dos que se dizem anti-pirataria, porque vou a casa deles e tenho 100% certeza que encontro material piratiado.. fds começa a ser cansativo.

e 1 jogo (ou outra coisa qualquer) piratiado NÃO equivale a menos 1 jogo comprado.

Tudo dito, e mais não digo...
 
World of goo? Quanto tempo teve o pessoal de esperar para jogar o jogo em territorios pal?
Disaster(WII), feito em inglês com legendas em japonês, Release dates:
Japan: 25 setembro 2008
Europe: 24 Outubro 2008
Australia: 13 de Novembro 2008
America: TBA 2009 ????

Foram apenas 2 exemplos.
 
Isso são bons exemplos. FF 7 CC demorou meses, e o FF12 mais de 1 ano, é um exagero.

E World of Goo? Isso deve ter cá um texto... :D
 
Última edição:
Tinha que comentar isto... O serviço de net ou é muito mau lá fora ou estás enganado. Porra, aqui na zona as linhas não aguentam mais de 4MB, o que não falta é pessoal a queixar-se que a velocidade é bem inferior à contactada.

Bah :(

eu por exemplo, a linha de minha casa nao aguenta mais de 2mbits, e tou + ou - ou pe de lisboa, se eles anunciam na televisao internet de 24 e de 30 mbits, é pa quem? so pa quem vive em lisboa e no porto?

o world of goo ainda tem algum texto :P

( tou a gozar, mas ainda tem as tabuletas)
 
eu por exemplo, a linha de minha casa nao aguenta mais de 2mbits, e tou + ou - ou pe de lisboa, se eles anunciam na televisao internet de 24 e de 30 mbits, é pa quem? so pa quem vive em lisboa e no porto?

Meo Sat ou TV cabo satelite. Um destes impinguem-te. Eu vivo nos arredores de Lx a cerca de 10-15 Kms no meio da civilização e não tenho IPTV. É Meo Sat, TV Cabo ou Cabovisão.

o world of goo ainda tem algum texto :P

( tou a gozar, mas ainda tem as tabuletas)

O World of Goo tem muito texto, mas a maioria o pessoal está é a borrifar-se e não lê.
 
Acho impressionante a quantidade de gente aqui que parece que sofreu uma lavagem ao cérebro. Parece que vocês viram aquele anúncio do "você nunca roubaria uma mala, então também não roubaria um filme" e foram nessa conversa. É uma comparação absurda, insultuosa, infantil e débil mental. Estudem a história da propriedade intelectual e verão que foi sempre fundamentada não pelos autores mas por oligarquias sedentas do lucro e da escravidão do consumidor.

Os autores, em geral, são os últimos a preocuparem-se com a "pirataria". Isto em todas as áreas: jogos, música, filmes, literatura. Ao contrário das editoras, fábricas de engordar de lucro, que adoram empacotar um produto mal amanhado, colocar-lhe um preço completamente absurdo e irrealista, e esperar que as pessoas comprem aquela porcaria e que não copiem. E depois, quando o consumidor não vai nisso, porque o consumidor não é parvo, chamam-lhe de "criminoso" e dizem que está a "roubar", ou a praticar um crime tão grave como matar uma pessoa, etc.

E depois aparecem meninos que vão nesta conversa e que começam a repetir estas ladainhas, verdadeiramente insultuosas para a inteligência humana. Argumentos sem pés nem cabeça, inventados pelas indústrias contra o consumidor. Sim, porque se ainda não repararam, para a maioria deste tipo de indústrias o consumidor não é um indivíduo, é gado.

As produtoras de jogos mais gananciosas são aquelas que mais se insurgem contra a chamada "pirataria", que é uma coisa que sempre existiu e sempre continuará a existir. Outras, mais inteligentes, sabem que é impossível de evitar e trabalham com ela, ao invés de remar contra a corrente. E ficam a ganhar com isso! Não será melhor trabalhar com a realidade da pirataria, em vez de investir numa causa perdida? Sistemas de protecção de cópia que custam milhares de euros e são sempre crackados, e sempre serão. Não será dinheiro deitado à rua? Não valerá a pena resignarem-se ao facto de que as coisas existem e podem ser copiadas, seja código de jogos seja livros, música, "propriedades intelectuais", etc?

A propriedade intelectual está a ser violada quando alguém a aproveita e ganha dinheiro com isso. Quando alguém copia um filme e o vai vender na rua, ou quando alguém plagia uma canção e apresenta-a como sua. Mas não simplesmente por ser copiada, dum cd para outro, dum papel para outro, etc... Isso é uma ideia absurda e realmente só alguém com milho dentro da cabeça é que acha que há justiça nessas sentenças. Imaginem o seguinte: vou a uma livraria e memorizo um livro de quinze páginas. Estarei logo a cometer um "crime", suponho. Chego a casa, escrevo-o num papel, e passo-o a um amigo para ele ler. Pois, isto é tão grave como "roubar uma mala". É de morrer a rir. Isto são liberdades naturais, humanas, impossíveis de evitar. Chamar-lhes crime é uma ofensa boçal e retrógada.

Querem vender jogos a cinquenta euros? Apresentem um produto que valha realmente esse preço. Invistam em suporte, conteúdos permanentemente actualizados, diversidade, e longevidade do produto de pelo menos cinco ou dez anos. Porque se é para estar a dar esse dinheiro por mais um first person shooter igual aos outros, com um tempo de jogo de 5 horas ou coisa do género, então meus amigos acordem para a vida. É óbvio que vai ser copiado e não comprado, porque é lixo.

Se pesa assim tanto às editoras o facto dos seus produtos, em geral de baixa qualidade e vendidos por um preço muito maior do que realmente valem, estarem a ser naturalmente e inevitavelmente copiados, então sugiro-lhes: saiam do negócio. Não vale a pena continuarem, não obterão os lucros que esperam. Se saírem, é uma grande crise? Não. Os jogos continuarão a ser feitos, os livros continuarão a ser escritos, a música a mesma coisa, etc. Porque, não se esqueçam, não é o grande lucro e as fortunas que fazem os produtos, é a criatividade e a vontade dos autores. Atrevo-me até a imaginar que se não existissem estas leis bacocas de "propriedade intelectual", o mercado dos videojogos, da música dos filmes e dos livros seria bem melhor, mais livre, mais amplo, mais variado, e até mais lucrativo. Imaginam? Pois tentem, porque lutar contra os direitos e as liberdades naturais dos consumidores, das pessoas, é causa perdida.

Mas os oligarcas, cegos da ganância e do lucro, ansiosos por venderem porcaria ao gado dos consumidores criminosos, não vão desistir desta causa perdida e absurda. Penso que, no futuro, chegarão ao ponto de vender filmes totalmente a preto, para evitar que se copiem. Vão proibir os consumidores de os verem, porque só de os memorizarem estarão a cometer um crime tão grave como roubar a mala de uma pobre senhora. Será, realmente, a única maneira. Quem cantarolar a canção que ouviu na rádio a um amigo será imediatamente preso, pois estará a violar a propriedade intelectual do autor. Um mundo digno de figurar num romance de George Orwell.

Pelo que li e estudei sobre a história da propriedade intelectual, sinceramente parece-me que se trata de mecanismos de controlo sobre a difusão das ideias, dos pensamentos e da cultura. Tem pouco a ver com a defesa dos "direitos de autor"; está mais preocupada com a restrição dos direitos do consumidor e do cidadão. É o costume.

cumprimentos


A questão passa pelo princípio da coisa e não pelo consumar dos factos e é isso que não percebes

É mais fácil roubar um jogo a partir da Internet do que trabalhar para ganhar dinheiro para o comprar? Sem sombra de dúvida...

Agora se é mais fácil e mais barato já te perguntaste porque que os totós (como eu) continuam a preferir pagar pelos media que consomem e porquê que se batem tanto para que mais pessoas se juntem às fileiras dos totós?

Muitas vezes nem é só pela dimensão moral nem entramos em exageros do género "You start downloading songs then you're robbing liquor stores" é porque já percebemos que as coisas não podem continuar da forma que estão ou mais cedo ou mais tarde a indústria vai mesmo rebentar pelas costuras e vamos ficar mesmo reduzidos a meia dúzia de grandes produtoras que apenas vão fazer mais do mesmo porque fica mais barato e sempre vai vendendo alguma coisa.

Desde o início do ano já tiveste mais um anúncio de uma grande software house a mudar de mãos (a eidos que em principio vai ser comprada pela Square) e a insolvência de mais uma grande software house (Midway) e pelos rumores que circulam a coisa não deve ficar só por aqui este ano.

Voltando à dimensão moral da coisa, que me desculpe quem não concordar comigo mas esse tipo de atitudes é apenas prova de baixa cidadania e falta de consciência cívica, é o mesmo que falar ao telemóvel enquanto se conduz, passar vermelhos porque se está com pressa, tentar escapar-se aos impostos, não passar facturas (caso dos restaurantes) e todo o tipo de atitudes à tuga que são tidas porque o polícia não está lá ou a fiscalização não existe ou é ineficiente.

Se houvesse uma probabilidade real de 10 ou 20% de os piratas serem apanhados e severamente multados pela pirataria eu gostava de ver quantos é que realmente se arriscavam a fazê-lo e quantos é que o fazendo o anunciariam publicamente.

Pelo menos admitam que o GRANDE motivo pelo qual o fazem é porque sabem que não vão ser apanhados.

Lá em cima é mencionado o dinheiro gasto neste tipo de coisas, pergunta lá quantas vezes é que ele foi ao cinema o ano passado, ou levou a mulher a jantar fora, ou quantas noites é que saiu para estourar dinheiro em copos, onde é que ele foi passar férias?

O dinheiro não dá para tudo portanto há sempre escolhas a serem feitas, férias este ano eu vou passa-las em casa, entre o LCD e a X360 lá se foi o meu dinheiro para férias este ano, e já se sabe, consola nova, mais uma consola para "sustentar", o ano passado fui duas vezes ao cinema e levei a mulher a jantar fora o mesmo número de vezes, copos, nem uma única vez, férias,idem. Sim a minha colecção de jogos aumentou, mas para poder desfrutar desses prazeres tive de abdicar de outros.

Se é assim para as outras coisas da vida porque há de ser diferente para os media? Só porque a coisa pode ser roubada rouba-se? A ocasião faz mesmo o ladrão? É que é o que parece.

Já agora em relação ao argumento não é roubar já que não há subtracção de bem portanto não há lesados, isso é TRETA, se alguma coisa for roubada de uma prateleira de uma loja há um seguro que paga essa coisa portanto o revendedor não perde dinheiro porque já vendeu o produto à loja, a loja não perde dinheiro e o seguro também não já que apenas está a cumprir com a sua obrigação já que recebe e bem pelos pagamentos que tem de fazer nestes casos portanto também não há lesados neste caso... qual é o argumento seguinte?

Edit:

@pingo.mister

Tanta conversa e nada que se aproveite, mais uma vez usaste os argumentos utilizados pelos ladrões de jogos que já foram desmontados e provados como falsos inúmeras vezes, pelo menos podias sacar um disco novo, é que esse foi chão que deu uvas e já secou.

Mais uma vez repito o que disse acima, a única razão porque roubas é porque sabes que não és apanhado se soubesses que podias ser apanhado metias a viola no saco.

@Bitolass

Olha outra das desculpas habituais, isso também já foi debatido... se um amigo te emprestar um jogo / video / cd está a ceder-te mesmo que de forma temporária os direitos que adquiriu para ele, para tu estares a desfrutar do media em questão está ele a privar-se do mesmo.

Em relação a essa entrevista também já aqui apareceu noutro tópico mensal de defesa do roubo e não prova BOI, como eu já disse acima a relação qualidade preço dos jogos não é um factor, é apenas e só mais uma desculpa de não pagador, o facto de eu ter mencionado que continuam a aparecer dezenas de tópicos acerca de um jogo que custa 15€ e que nos dá dezenas de horas de prazer não é acidental é que a relação qualidade preço para um jogo que apesar da idade continua a ser jogado por milhões é algo de absurdamente elevado e isso continua a não impedir que o mesmo seja roubado em larga escala.

Bom dia!

Salientei os dois posts acima, porque me pareceram de certa forma englobarem se não na totalidade, pelo menos quase todos os pontos de vista expostos nesta thread.

E passo a incluir o meu:

É um facto, que a "pirataria", ou melhor dizendo, a chamada "cópia ilegal" de um dado conteúdo com direitos de autor é um facto não só hoje em dia, como também no passado. No entanto, enquanto que antes a cópia ilegal implicava tempo, e o gasto de dinheiro em suportes de gravação, (cassetes virgens, etc) hoje em dia essa actividade está muito mais propagandeada pela facilidade com que se descarrega tudo e mais alguma coisa da net!

E antes de entrar em mais delongas, aproveito para esclarecer mais uma coisa; "Pirataria" a mim lembra-me logo aqueles indivíduos que estão nas feiras, a venderem cópias do trabalho alheio de outrem, (quase sempre de baixa qualidade) e que esses sim, são realmente prejudiciais à cultura e ao bom funcionamento do comum circuito comercial...
E são prejudiciais, porque para além do facto de estarem a ganhar dinheiro com o produto alheio, ainda por cima estão a denegri-lo; com as suas cópias rafeiras, muitas vezes filmadas num cinema, com imagens desfocadas, pessoas a passar em frente,etc... em suma: estão a "danificar" a obra de terceiros. Isto sim, é grave!

Tendo este ponto assente, passemos ao cerne da questão.

Cada vez mas se assiste a uma mediatização da denúncia do evento da cópia ilegal pela internet. É fácil, é barato mas não dá milhões às editoras!

E é aqui que está o problema. As editoras precisam de dinheiro para se sustentarem.
É verdade que um artista pode perfeitamente disponibilizar a sua obra pela internet atravéz do download pago, no entanto isso não impede que a sua obra, depois de "sacada" pela primeira vez, não possa de seguida ser partilhada para o resto do mundo em redes de P2P; por isso aqui não há nada a fazer.
Se a isso adicionarmos criaturas "enciclopedistas" como eu; então o caso ainda é pior, por vários motivos:

1º O suporte.

É um facto que eu, como tantos outros, gostamos de ter em casa o "package"; a edição especial toda pipi, ou mesmo que seja a edição normal, se não existir outra para a obra em si. O que interessa é termos um "original", certo?

Dito isto, será que isso significa que quem queira ter o original, não tem qualquer conteúdo "sacado" em casa? Eventualmente terá menos, mas terá sempre.
Infelizmente nem todos somos ricos para termos tudo o que queremos na hora em que sai para o mercado, e também não me vou por a bradar aos 4 ventos que todos deveríamos ter as mesmas igualdades fincanceiras, etc; o que interessa é o que temos. O que interessa é a realidade.

E se temos pouco, temos que nos contentar com pouco, certo? Certo, mas com algumas reticências...

Para pessoas como eu, que dão valor ao suporte original, o "sacanso" pela net é apenas uma solução "temporária", ou "restrumenga", se preferirem.
A "restrumenga" serve para termos conhecimento a 100% daquilo que "por aí anda". E serve, antes de mais para fazermos juízos de valores.
Temos que fazer escolhas, e nem sempre sabemos qual o melhor produto para investirmos o nosso dinheiro, só de olhar para a capa do dito cujo.
Cada vez que sai um álbum novo, (aqui estou a referir a música, como é óbvio) a primeira coisa que faço é descobrir se o mesmo já se encontra "disponível" para audição, para saber se compro, se não compro; se compro novo, se compro em segunda mão, etc...

Aproveito desde já para referir que, em termos de jogos, não tenho nada que não seja legal em casa. Todos os jogos que tenho, para todas as plataformas, são todos originais; mas isto não significa que eu tenha beneficiado sobremaneira o mercado dos videojogos, e já irei explicar adiante o meu ponto de vista neste assunto...

O que é um facto, é que quando gosto de algo; um album, um jogo, um filme; eu tenho que ter o original! Não importa quanto tempo passe, mas eu tenho que ter um original. Não me contento com uma cópia. A cópia é boa para salvaguardarmos a obra, no caso de nunca mais a conseguirmos encontrar à venda, (Fire & Ice, anyone?) Mas quando podemos adquirir o original, eu sou da opinião de que devemos fazê-lo.
Porque não são só os artistas/autores que precisam de ser pagos; todo o canal de distribuição, bem como as editoras tem que ser pagos!

2º O valor das coisas.

Aqui é que a porca torce o rabo!
Há mercados/editoras, muito mais conscientes da realidade do que outros.

É certo que lá por fora, mesmo as pessoas tendo acesso a produtos mais baratos nas prateleiras, e com bolsos mais bem recheados devido aos seus melhores ordenados; mesmo assim continuam a queixar-se que certos produtos continuam a ser caros. Mas temos que pensar que muitos podem ainda ser menores, e que um jogo, por exemplo, de 20 ou 30 "dólares" é tão caro como um que custasse 60 ou 70. Porque eles não tem dinheiro para pagarem nem um nem outro. Mas os pais já tem...

Concentremo-nos aqui em (p)ortugal. Sim, esta fossa pestilenta que só por acaso está agregada à união europeia; mas que por obra de "deus-c******" não se rege pelos mesmos valores da comunidade europeia, mas sim por todo um pacote de práticas sociais e económicas perfeitamente terceiro-mundistas, e sustentava por lobby's, que mais do que serem paternalistas, são descaradamente hipócritas e, de um certo modo, rodeiam os piores conceitos provenientes tanto da opressão fascista, como da propaganda comunista. Sim, o nosso país é uma peculiar manta de retalhos e interesses políticos, que conseguem o privilégio de extrairem o pior daquilo que ambas as ideologias de extremos do século passado tem para oferecer.

O resultado: uma completa e total distorção de valores, e da percepção do real "valor" das coisas!

Creio não ser novidade nenhuma que todos já devem saber que no nosso pântanozinho à beira-mar plantado, o preço de um automóvel é sensivelmente o dobro daquilo que o mesmo vale "lá fora", certo? (Devido ao ISV + IVA, etc... estamos a falar de dupla-tributação aqui!)

É um facto que o preço dos Cd's de música, está também exagerado. Estamos a pagar sensivelmente mais 85 a 90% daquilo que deveriam custar. (19/20€, quando deveriam custar perto de 10/12€)
Curiosamente, o mercado dos DVD's evoluiu muito mais positivamente nesse sentido; um filme que antes custava 35€, agora encontra-se novo a rondar os 19/20€; ora este valor já se pode considerar bastante justo para um filme, não admira por isso que seja das minhas colecções aquela que mais depressa evolui, mesmo tendo eu toda a facilidade em fazer uma cópia de qualquer filme que possa alugar no videoclube. O que me interessa acima de tudo é ter o original, e nesse aspecto, o mercado dos DVD's está muito mais amigo do utilizador do que qualquer outro!

E agora chegamos àquele mercado que é o mais debatido aqui no fórum; o dos videojogos!

Meus amigos, este mercado mete nojo!

E querem saber porquê? Eu explico!

Percepção do produto: Um jogo, doa a quem doer, e não tenho pena nenhuma de quem for retrógado e pensar o contrário, não é nenhum artigo de luxo!
Isso, é o que o mercado consertado quer dar a entender! E quer dar isso a entender, porque lhe convém!
O típico cidadão portuga é, desculpem-me a sinceridade; nojento na sua percepção de cultura!
E os ávidos aproveitam-se disso!
Um livro, se fosse considerado um artigo de luxo, (e consequentemente taxado como tal!) sería o escândalo, caía o carmo e a trindade! O que não faltaria por aí seriam grupos pró-cultura e sindicatos a pedirem a redução do imposto de luxo, para um mais consentâneo "imposto de cultura".
Mas na música e nos videojogos, ninguem quer saber! Ou melhor querem! Mas só para quem os taxa! Para o bem da cultura é mentira!
E como o povo portuga é ignorante à força toda, e trata a música e os videojogos como se de um luxo se tratasse; estas duas formas de Arte são "apanhadas" na teia de interesses económicos do nosso país e são taxados da maneira que melhor convém para os gatunos!

Quando dizem que tanto os autores das obras, como as editoras, ou os comerciantes tem que ser pagos, esquecem-se que não é só nos videojogos nem na música que isso acontece. Isso acontece em todos os produtos, mas só nestes é que parece que é lícito praticarem-se preços abusivos!

Dos 60/70€ que um jogo custa nas nossas prateleiras, perto de metade é xulismo!

E não é xulismo de quem cria o jogo, de quem o edita, ou de quem o vende. Senão poderíamos perfeitamente ter jogos entre os 35 e os 45€ novos nas nossas prateleiras, (e até menos!) É xulismo de quem "mete a pata" quando os jogos são "licenciados" ou "autorizados" para o nosso país! É o xulismo de quem lhes coloca impostos "escondidos" ainda antes do próprio IVA. É o xulismo de quem criou e beneficia do selo do IGAC, por exemplo. Um selo supostamente para artigos de cultura; mas os videojogos pagam este selo e ainda pagam IVA "full-price" e sei lá mais quantos impostos "escondidos" que nós nunca chegamos a ver, nem a saber quais são! Assim é que nos aparecem jogos nas prateleiras a 14 contos! Um insulto!

Tudo porque ninguem se queixa, ninguem se revolta, e nenhum sindicato olha para isto; afinal de contas jogos "são um luxo, são como a droga e fazem mal às crianças..."

E agora vamos finalizar com algumas conclusões:

1º Quem não tem dinheiro para pagar jogos a 14 contos, não compra. Saque ou não saque. Se não tem dinheiro não compra. Logo, haver pirataria ou não haver, é igual ao litro; ou melhor, é igual ao decilitro, que ainda é menos!
Mesmo que a pirataria não existisse, tal facto não iria fazer aparecer 14 contos nos bolsos dos consumidores como que por milagre; logo isso nem sequer é assunto!

2º Quem quer o original, vai tê-lo. Seja passado uma semana, seja passados 12 anos. (!)

3º Quem pode ter o original? Quem o pode pagar. Quem pode/quer pagar 14 contos por um jogo? Muito poucos! E eu não sou um deles...

4º O que é melhor para o mercado? Que o consumidor compre o produto quando sai, ou que o compre daqui a 10 anos? E o que é melhor, comprar novo, ou em segunda mão?

Resposta para os 4 pontos: Queremos jogos novos a 35€!

Vantagens para o mercado? Quem os pode comprar, compra novos, ao invés de esperar que baixem de preço. Coisa que depois já não vai beneficiar o mercado em praticamente nada.
E é aqui que está o problema. Indivíduos como eu, querem ter o original. Mas só os compram quando os valores chegam a um valor aceitável.

14 contos não é o que se pode chamar de um "valor aceitável".

Então onde está a indústria de videojogs a perder mais? Principalmente aqui em (p)ortugal?

Não está a perder com a pirataria. Está a perder com indivíduos como eu!

Porque eu não compro os jogos novos. Eu compro-os em promoções, ou em 85% dos casos compro-os em segunda mão! Ora o mercado de jogos novos não vai beneficiar nada com isso!
E é o mercado dos jogos novos que paga o investimento feito neles. Que paga aos programadores, aos retalhistas, aos distribuidores, e às editoras.

No fim de contas, eu estou a adquirir originais, mas a indústria, irónicamente, está a ganhar tanto comigo, como com os piratas: ZERO!

É claro como a água; se os jogos fossem mais baratos, eu, como muitos outros, comprava os jogos na altura do lançamento; e toda a indústria ganhava com isso! Assim sendo, a maioria dos consumidores, ou esperam que o preço baixe, ou compram em segunda mão. E digo os consumidores, não digo o leechers, porque esses, nunca comprariam; não tem posses para isso, tem que sacar. E se não pudessem sacar, não sacavam. End of Story! Não são potenciais compradores!

O erro deste mercado é "apontar" sempre para aqueles que não podem comprar, esperando teimosamente que estes larguem o P2P e façam aparecer dinheiro nos bolsos para comprarem os jogos. Isso é fantasia!

Onde devem apostar é naqueles que os podem e querem comprar!

E quem os pode e quer comprar, não os compra a 14 contos, compra-os a 30/35€; às vezes até menos!

Basta pensarem que, quem compra os jogos são, na maior parte das vezes, os pais de quem os joga. (salvo excepções cada vez menos raras, felizmente) Ora, acham que um Pai ou uma Mãe vão dar 14 contos por um jogo assim do pé para a mão? Se os filhos levarem um joguinho pelos anos e outro pelo Natal já vão com sorte.

Então e se custassem aquilo que deveriam custar? (30/35€) Será que um Pai já não ofereceria um joguito ao filho assim de mês a mês, ou de 3 em 3 meses? Não sou vidente nem nada que se pareça, mas está-me a parecer que sim...

Assim tristemente chego à conclusão que, apesar de eu fazer questão de ter o original; em termos fincanceiros eu represento para esta indústria o mesmo que um pirata! Ou seja, ZERO!

Está feita a minha culpa!

Cumps!

\w/
 
Bom post.

No entanto os piratas não são só os que não têm dinheiro para comprar os jogos, se fossem só esses estavamos bem.
Também tens aqueles que têm perfeitamente dinheiro para comprar os jogos que quiserem mas sacam porque é fácil e porque "têm mais que fazer ao dinheiro".
 
Bom post.

No entanto os piratas não são só os que não têm dinheiro para comprar os jogos, se fossem só esses estavamos bem.
Também tens aqueles que têm perfeitamente dinheiro para comprar os jogos que quiserem mas sacam porque é fácil e porque "têm mais que fazer ao dinheiro".

É verdade!

Mas tal como eu referi; essa gente não pode ser considerada um "consumidor"! Porque esses não compram. Nunca!

A indústria devia abrir os olhos era para aqueles que efectivamente compram! Aqueles que pagam! Aqueles que largam o dinheiro, o cacau, o carcanhol!

E esses, não querem pagar tanto como a indústria assume que querem/podem!

É aí que está o problema! Aqueles que querem comprar, tem que esperar; e comprar quando os preços vierem por aí abaixo, ou compram a terceiros; logo isso "derrota" o propósito do mercado. Que é o de fazer dinheiro rápido com o produto acabadinho de sair para as prateleiras, de maneira a cobrir imediatamente o investimento.

No nosso miserável país, essa hipótese é "assassinada", logo á partida pela especulação e concertação de preços, completamente abusiva!

Cumps!

\w/
 
Última edição:
Não vou estar a desenvolver muito o que penso porque sinceramente acho que não é relevante já que ao ler todas as páginas cheguei à conclusão que todos têm a sua opinião e acham-se donos absolutos da verdade e não existe argumento no mundo que os faça demover das suas convicções e hipotéticas verdades factuais.

Enfim.. Acho que apesar de tudo fui durante a minha infância e adolescência um privilegiado, não porque tive tudo o que queria e os meus pais nadavam em dinheiro mas porque fui a meu ver bem educado.

Com isto, digo sem vergonha alguma que consumi e consumo (embora menos) material “pirata”. O conceito pirata é no mínimo estranho, visto certos actos serem considerados normais mas outros já não são e merecem a repugnância e perseguição como se de bruxas se tratassem no tempo da inquisição.

É impressionante o dualismo aplicado neste assunto por parte de alguns users que por aqui deixaram as suas convicções. Se por um lado acham incorrecto o download de qualquer tipo de média e dessa forma afirmam que o correcto será a compra desses produtos, por outro lado afirmam que fazem download de todo o tipo de média e só depois é que efectuam a sua compra, ora bem.. Então afinal fazer download não é um crime? Em que ficamos? O que não gostam apagam? Isso é correcto? Pela missa que muitos aqui pregaram isso é um pecado!

Um user afirmou que até o software é original, acredito que sim.. Windows? Office? Antivirus? Anti-spyware? Muito bem! Tenho que aplaudir porque é de facto muito positivo essa atitude, pena que tudo junto seja provavelmente mais caro que um computador.

Mas afinal se eu não tiver dinheiro suficiente para adquirir esse software indispensável para o bom funcionamento do computador? Não compro, costuma-se dizer que quem não tem dinheiro não tem vícios, não é?

Este tipo de mentalidade é desprezável e mesquinha, alias, é a mentalidade portuguesa egoísta que sempre conheci. Quantos daqui pagam os seus jogos, filmes, computadores, consolas, cds de música com o seu dinheiro? Com o seu dinheiro estou a referir-me ao que ganham com o vosso suor ao final de cada mês, quantos? A julgar pela idade dos Profiles, poucos, muito poucos.

É que falar de papo cheio e afirmar que tudo o que adquirem é original quando essa despesa sai do bolso dos pais.. É bom.. Eu também já fui assim e sei que não custa nada ter um PC novo porque nos aparece no quarto sem qualquer tipo de esforço, afinal, só foi necessário passar de ano não é?

A meu ver as companhias de jogos começam a entender que o futuro está nos MMO, a meu ver num bom MMO o preço/qualidade é sem duvida alguma superior aos jogos single player que temos disponíveis no mercado. Recorrendo a este tipo de jogos com mensalidade as empresas asseguram directamente o lucro sobre o que produziram até porque muitos disponibilizam o download do jogo, restando somente pagar a mensalidade para usufruir de um jogo que está em constante evolução e melhoramento. Deixei de comprar single player games desde que descobri este tipo de jogos, tirando a saga Final Fantasy e mais 2/3 titulos com qualidade.

Os que compro são em segunda mão, assim como o user anterior mencionou, embora não tenha material referente a jogos pirata acabo por não dar qualquer lucro ás companhias de jogos, Irónico não?
 
Última edição:
Mas afinal se eu não tiver dinheiro suficiente para adquirir esse software indispensável para o bom funcionamento do computador? Não compro, costuma-se dizer que quem não tem dinheiro não tem vícios, não é?

Só um pequeno aparte...
Aqui não há desculpa para usar software pirateado, todos os pcs novos vem com windows e se não vierem, o Linux é grátis, o Office é caro, sim senhor, há o open Office que é grátis, e o que não falta é antivirus e firewalls grátis.

O meu antivirus é o AVG free edition, a firewall é a do windows e por acaso tive sorte porque o meu pc já vinha com o windows e o office
 
Só um pequeno aparte...
Aqui não há desculpa para usar software pirateado, todos os pcs novos vem com windows e se não vierem, o Linux é grátis, o Office é caro, sim senhor, há o open Office que é grátis, e o que não falta é antivirus e firewalls grátis.

O meu antivirus é o AVG free edition, a firewall é a do windows e por acaso tive sorte porque o meu pc já vinha com o windows e o office
Solid Works, a licença estudante só dura um 1 ano, eu necessito do programa durante 3 ou mais semestres.
Trabalhar nos PCs da univ não é escolha. Pagar 200€ por uma licença tb não.

Portanto, resolvam-me o problema sem que eu saia prejudicado a nivel academico.
 
Só um pequeno aparte...
Aqui não há desculpa para usar software pirateado, todos os pcs novos vem com windows e se não vierem, o Linux é grátis, o Office é caro, sim senhor, há o open Office que é grátis, e o que não falta é antivirus e firewalls grátis.

O meu antivirus é o AVG free edition, a firewall é a do windows e por acaso tive sorte porque o meu pc já vinha com o windows e o office

Tens razão mas ja verificaste se o windows que vem no teu novo pc é autenticado? Provavelmente muitos de voces vão ter uma surpresa.
 
Tal como aconteceu com a música acho que é uma batalha perdida e acho que em vez de gastarem dinheiro a combater a situação deviam gastá-lo a adaptar-se.
 
Com isto, digo sem vergonha alguma que consumi e consumo (embora menos) material “pirata”. O conceito pirata é no mínimo estranho, visto certos actos serem considerados normais mas outros já não são e merecem a repugnância e perseguição como se de bruxas se tratassem no tempo da inquisição.
Exageros e hipérboles não ficam bem num discurso supostamente racional e vindo de uma pessoa "educada" ;).


Um user afirmou que até o software é original, acredito que sim.. Windows? Office? Antivirus? Anti-spyware? Muito bem! Tenho que aplaudir porque é de facto muito positivo essa atitude, pena que tudo junto seja provavelmente mais caro que um computador.

Mas afinal se eu não tiver dinheiro suficiente para adquirir esse software indispensável para o bom funcionamento do computador? Não compro, costuma-se dizer que quem não tem dinheiro não tem vícios, não é?

Se não tens dinheiro para comprar o software que precisas para utilizar o computador, então para a próxima pensa em comprar um computador mais barato. De qualquer das formas, não vejo ninguém com necessidade real de software muito caro, já existem muitas solução grátis para a maior parte das necessidades dos utilizadores caseiros.

Se precisarem de algum software técnico e caro para exercer uma actividade profissional, então nesse caso há que desembuchar o dinheiro que a editora pede por ele, porque softwares caros normalmente implicam trabalhos bem pagos, que acabam por dar lucro suficiente para cobrir as despesas relacionadas com a adquirição do software.

Este tipo de mentalidade é desprezável e mesquinha, alias, é a mentalidade portuguesa egoísta que sempre conheci. Quantos daqui pagam os seus jogos, filmes, computadores, consolas, cds de música com o seu dinheiro? Com o seu dinheiro estou a referir-me ao que ganham com o vosso suor ao final de cada mês, quantos? A julgar pela idade dos Profiles, poucos, muito poucos.

Não estou a ver como é mesquinho pensar que quem trabalha para escrever software (de aplicações técnicas a jogos) tem direito a cobrar o preço que pensa ser justo pelo seu trabalho para pagar a renda da casa e alimentar os filhos.

Penso que toda a gente gosta de ser paga pelo seu trabalho, não? Claro que nem todas as software houses são pequenas, e muitas delas são corporações grandes com bolsos fundos, mas isso não torna a pirataria menos grave porque se um jogo ou aplicação não vendem o suficiente, a companhia despede os trabalhadores porque não consegue cumprir o bottom-line. A Microsoft e a Adobe desde há poucos meses para cá têm vindo a despedir muita gente e a coisa anda negra.

É que falar de papo cheio e afirmar que tudo o que adquirem é original quando essa despesa sai do bolso dos pais.. É bom.. Eu também já fui assim e sei que não custa nada ter um PC novo porque nos aparece no quarto sem qualquer tipo de esforço, afinal, só foi necessário passar de ano não é?

Essas generalizações ficam-te mal e são despropositadas. Penso que o Triston já é um homem casado e trabalhador. Eu não sou casado, mas estudo na faculdade e trabalho ao mesmo tempo para pagar a minha renda e a minha alimentação (e os vícios ;)).

Os que compro são em segunda mão, assim como o user anterior mencionou, embora não tenha material referente a jogos pirata acabo por não dar qualquer lucro ás companhias de jogos, Irónico não?

Por acaso continuas a dar lucro indirectamente à companhia de jogos. Se sacasses um jogo pirateado, aí não estarias a dar lucro nenhum. Mas o jogo que compras em segunda mão, quando foi comprado pela sua primeira vez deu lucro à companhia, e as suas vendas subsequentes apenas diluem o lucro total por venda, mas não o anulam ;)

Cumprimentos.
 
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