Discussão Conversa da Treta: Fotografia & Video

Usei a Slide Lite durante uns 2 anos, mas agora está encostada. Com o grip na 6D2 não encontrei uma combinação em que a correia da PD me convencesse, em termos de ergonomia.

Sem grip na câmara adorei-a e esteve sempre na 1200D e na 80D, presa no lado esquerdo e em baixo, na sapata de tripé. Nunca gostei de a prender no lado direito por causa de o encaixe ser volumoso. A 80D ficou com uma pequena deformação em baixo por ter lá sempre a sapata bem apertada :biglaugh:

Agora na 6D2 podia prender na mesma na esquerda, e depois em baixo, no grip, mas ao pousar a câmara acontecia frequentemente a câmara pousar em cima do encaixe/gancho da correia, em vez de pousar no grip. Como continuo a não gostar de a prender no lado direito, pela mesma razão de antes, comecei a usar a correia da Canon. E como a correia da Canon não é de fácil remoção, opto por deixá-la estar.

As correias são excelentes. Muito funcionais e robustas. Até hoje nunca desgastei nenhum dos "ganchos", nem com lentes pesadas.
 
Obrigado, vou avançar para a compra de uma Slide, provavelmente a Lite.

Outra questão o que acham um bom negócio por 1 ano de Lightroom? Na amazon UK está a ~80€, arranja-se mais barato?
 
Última edição:
Se for para usar regularmente com mais de 1kg, provavelmente eu recomendaria a Slide, e não a Slide Lite.
Não é por uma questão de robustez, porque o material é igual ao de um cinto de segurança dum carro, mas a minha Lite claramente não aguentava com todo o peso que eu lhe punha, pois ao longo das horas de utilização ela ia alargando e eu precisava de a reajustar. Eu punha-lhe peso a mais.
 
Vocês costumam usar o back button focus?

Comecei a testar isso a ver se era melhor ou pior, se facilitava ou não, mas a ergonomia da minha 77d não me parece a melhor para tal.
 
Sempre...praticamente desde que me iniciei na fotografia.

Não direi que facilita para todas as situações, mas gostei desde logo da ideia de separar as duas funções (focagem e disparo) desde que soube que isso era possível. Sou da opinião que nos dá mais controlo, por permitir que voltemos a disparar sem termos obrigatoriamente que voltar a focar. Para situações em que estejamos a apontar para coisas no mesmo plano de foco, é só disparar, que a câmara garantidamente responde logo. Elimina-se aquele compasso de espera de estar a focar outra vez, que ainda por cima nem sempre corre bem. Se estivermos em pouca luz essa espera pode ser maior e podemos perder a foto.

Sei que há desvantagens também, mas não me considero a melhor pessoa para falar delas, porque não uso outro método há anos. Chega ao ponto de fazer-me confusão quando pego numa câmara que tem as duas funções no botão de disparo.

A tua 77D é óptima para isso. Tens tecla dedicada AF-ON e tudo, que não terias nos modelos abaixo.
Eu opero o botão só com a pontinha do dedo. Ponho o dedo sempre no mesmo sítio, onde consiga sentir o botão, e quando preciso é só apertar. Ou seja, estou sempre com o dedo lá a postos (um cantinho do dedo, só). Mais depressa levanto o indicador do obturador do que tiro o polegar do AF-ON, até porque ele também "acorda" a câmara quando ela desliga o ocular.
 
Como a maioria das respostas nesta área, depende xD

Vou começar a testar isto a ver se me habituo. Faz sentido algumas coisas e aparentemente facilita em algumas situações. Vamos lá ver. Aqui em casa a testar, fico com o polegar um bocado dorido, pois não fica numa posição agradável e parece que estou a fazer demasiada força no dito para fazer o focu.

@m4ndr4ke usas com o AI Sevo?
 
Uso com tudo..."nunca" altero os controlos da câmara. Tenho aquele conjunto de controlos que personalizo uma vez, e dificilmente volto a mexer naquilo. Adicionalmente, as câmaras nas minhas mãos vivem em modo manual. Ou seja, no fundo eu tenho a câmara sempre exactamente com o mesmo comportamento, a operação dela é sempre igual.

Quando mudo alguma coisa, o mais comum é que o faça de forma permanente, à excepção dum ou outro caso de alterações "falhadas", que experimentei durante uns tempos e não resultaram, ou tive que desistir delas.

As minhas últimas alterações falhadas foram:
  • usar o botão de DoF preview para alternar entre AI Servo e One Shot (usava na 80D, mas agora precisei da tecla para outra coisa)
  • e usar o SET para compensação de exposição em manual (desisti de a usar).

Os meus controlos actualmente são estes:


Com a 6D2 introduzi mais duas alterações, que foram:
  • Colocar o ISO no botão *, para poder regular o ISO no grip (não tinha grip para a 80D e ela também não permitia atribuir esta função a esta tecla). Continuo a poder usar o botão de ISO na mesma, mas o grip não tem aquelas teclas em cima, o que me obrigava a rodar a câmara se quisesse mudar o ISO.
  • E passar o AEL/FEL para o botão de DoF preview. Acho essa função mais importante do que ter uma troca rápida entre AI Servo e One Shot, por causa do flash em TTL. Esta é uma alteração que não sei se vai ser permanente, diria que dependerá do tipo de fotografia, mas para já está assim.

Voltando ao BBF, nunca mais o desliguei desde que experimentei pela primeira vez, ainda na 1200D. Gostei na teoria, gostei na prática, e ficou. Com o tempo a coisa tornou-se fluída ao ponto de às vezes me esquecer que existe AI Servo e fotografar coisas em movimento em One Shot, com recurso a múltiplas focagens. Chego a conseguir focar e disparar mais do que uma vez por segundo. Isto é algo que comecei a fazer sobretudo por causa das lentes muito luminosas, visto que One Shot é mais preciso do que AI Servo. Mas não diria que esta é a forma mais correcta de usar isto :biglaugh:
 
Última edição:
Vocês costumam usar o back button focus?

Comecei a testar isso a ver se era melhor ou pior, se facilitava ou não, mas a ergonomia da minha 77d não me parece a melhor para tal.
Não vivo sem isso! Até porque não me dá jeito nenhum ter o foco no botão de disparo. A maior parte das vezes ou foco manual, ou foco uma vez e não mexo mais. Podia meter a lente em manual, mas depois tinha que me lembrar de andar sempre ali a mudar.
Com isto tenho o "melhor dos dois mundos": manual e auto foco sem mudar nada na lente e na máquina.
 
Caros,

Relativamente aos Datacolor Spyder, pensando em calibrar o monitor e provavelmente nunca mais o usar, qual o modelo a escolher? Não estou de todo familiarizado com estes equipamentos.
Considerando a semana em que estamos, imaginei que pudesse ser boa altura para comprar.
 
Ha uns tempos (valentes) atras andei interessado num mas nao cheguei a comprar.

Conclusoes a que cheguei na altura
1. Nao é de uso unico, deve-se calibrar regularmente;
2. Compensa comprar no mercado dos usados.
3. Neste ponto ja nao tenho certeza se:
  • compensa comprar o mais caro porque traz software incluido ou,
  • nao compensa comprar o mais caro porque o software se arranja gratuitamente.


Edit: Na altura que andei a ver deram-me este conselho
Fujam dos Spyders. Querem um calibrador (colorímetro) acessível e (minimamente) fiável, vão para os i1 Display Pro da X-Rite.


Edit2: Usando a pesquisa encontrei isto tambem
O Spyder 5 Express tem o mesmo hardware que o Elite e o Pro. A única diferença entre os três é o software, o que na prática é irrelevante se for para usar o DisplayCAL (o que recomendo).
(...)
O sensor do Spyder 5 é superior ao Colormunki Smile.
 
Última edição pelo moderador:
Para que máquina e?
Neste momento é uma 1200D mas vai levar um upgrade nos próximos meses.

Estou bastante inclinado em ir para uma 90D ou uma 80D se arranjasse um bom negócio de usados. Mas entretanto uma loja portuguesa de fotografia está com está com a 6D mk2 + BG-E21 por 1100€, o que me parece um excelente negócio...
 
Novo Ha uns tempos (valentes) atras andei interessado num mas nao cheguei a comprar.
Eu estou aberto à ideia de comprar nos usados, só que imagino que não seja coisa que se encontre muitas vezes. A quantidade de fotógrafos que os compra, no universo de fotógrafos existente, é diminuta. E como estamos nesta semana agitada, lembrei-me.

Estou a pensar no assunto porque vou começar a fazer impressão em casa em tamanhos razoáveis (até A3+). Ainda não anunciei no tópico das aquisições, mas arranjei uma Pixma ip8750 para ser a minha primeira impressora de fotografia, e dado que o papel A3+ ainda vai ficar um bocado caro (chega a vários euros por folha), achei que seria boa ideia ter mais cuidado com as cores para evitar estragar muito.

Vou ver esses modelos que dizes :)

este momento é uma 1200D mas vai levar um upgrade nos próximos meses.

Estou bastante inclinado em ir para uma 90D ou uma 80D se arranjasse um bom negócio de usados.
Eu, que dei esse salto...recomendo vivamente a 80D, até por causa do preço, que representa uma boa relação preço/qualidade. Troquei-a pela 6D2 porque desejava ter especificamente as características do sensor maior, como o desempenho extra em ISO elevado e o maior controlo na separação de fundo.
Da 1200D para a 80D podes contar com mais 1 stop de "qualidade aceitável". O grão vai estar lá (é mais fino), mas a câmara não faz banding como faz a 1200D em ISO elevado, e faz muito menos color noise. Fora isso, é um equipamento de elevado desempenho. É rápida, precisa, consistente, porta-se como uma câmara profissional.
Se tiveres o kit maioritariamente composto por lentes EF-S, a 6D2 não faz sentido. Por outro lado, se tiveres sobretudo lentes EF e puderes investir em vidro mais caro no futuro, full-frame é uma hipótese. É sobretudo nas zooms para full-frame que o preço dispara.

Passaram 3 meses desde o meu upgrade para full-frame. Para já, tenho que admitir que ainda não justifiquei o upgrade. Não tenho estado a sentir que a diferença seja assim tão significativa como as pessoas a fazem parecer. Uma boa APS-C, bem acompanhada pelas lentes certas, permite ir muito longe.
 
Última edição:
Compensa comprar no mercado dos usados.
É preciso ter cuidado com os colorímetros usados, a não ser que sejam muito novos. Os pigmentos usados nos colorímetros vão-se degradando com o tempo.


Estou a pensar no assunto porque vou começar a fazer impressão
Provavelmente terás de calibrar a impressora também. E para isso DisplayCAL + colorímetro não chega, é preciso um espectro-fotómetro + software proprietário.

Um espectro-fotómetro (ex.: i1Studio) custa o triplo de um colorímetro (ex.: Spyder X Pro).
 
Última edição:
Back
Topo