Discussão Conversa da Treta: Fotografia & Video

Essenciais também não acho...

Giros? Sim, giritos... Tirar um jpeg na câmara com boa separação de fundo, ou com muito pouco ruído, ou com a teleobjectiva, e enviar logo para o telefone...sim, é giro. Mas considerando que a maior parte dos disparos são em RAW (98%? 99? Comigo deve ser por aí, uso o jpeg de centenas em centenas), não posso considerar algo importante.
Quanto ao GPS, na verdade nem dou uso nos dispositivos que suportam, mas pronto, pode ser interessante para mais tarde ter registo de onde esta ou aquela foto foi tirada. Ainda assim, nada do outro mundo, e nada que seja impossível de contornar, para quem fizer mesmo questão de ter geodata nas fotos.
 
O wifi é bom mesmo é para controlar a câmara e ver os resultados à distância. Utilizo-o principalmente quando quero aparecer na foto.
O GPS é útil para efeitos de catalogação. Eu não nunca o activei (organizo as minhas pastas por localidades/eventos e chega perfeitamente), mas acredito que haja quem lhe dê bom uso.
 
Concordo também.
O GPS nas cameras nem ligo muito, mas agora o Wi-fi dá um jeito do caraças, não so para controlar a camera a distancia, mas para para passar fotos para o telemóvel e postar logo na internet etc, é uma maravilha.
Quem diria que a uns anos atrás andava a dizer: "Para é que eu quero essas tretas..." e agora é o que é.
 
Não consigo de todo considerar wifi e GPS essencial numa máquina fotográfica... Longe disso.
Partilho do mesmo pensamento, gps não me serve de nada pois gasta mais bateria e sei onde tirei as fotos, e quanto ao wifi tenho sempre o hábito de passar as fotos para o pc e depois editá-las, por isso não utilizo a função de ver no telmóvel... só se eu quiser ficar criativo com o controlo à distância, mas isso é algo raro
 
GPS ainda se compreende que não seja incluído por causa do consumo de bateria.

Já a omissão do WiFi é indesculpável. O custo do hardware é diminuto e as suas vantagens são gigantescas.

Mas também não basta "ter WiFi". É preciso ter boas aplicações. E nisso muitas (todas?) as implementações de WiFi que se vêm em máquinas fotográficas deixam muito a desejar.

Uma das razões do sucesso dos smartphones em fotografia é o valor acrescentado por aplicações desenvolvidas por terceiros como Instagram e Google Photos. Essas aplicações existem porque os smartphones disponibilizam:
  • APIs abertas (algo que parece totalmente impensável na indústria da fotografia), e
  • acesso à Internet, o que permite criar funcionalidades baseadas na nuvem.
A Sony até andou lá perto com a sua app store para máquinas fotográficas, mas ainda está muitíssimo longe dos ecossistemas Android e iOS.
 
O GPS compreendo por causa do consumo de bateria, mas isso resolvia-se facilmente ligando apenas quando se tira uma foto, etc. A mim dava imenso jeito dado que o que eu mais fotografo sao paisagens.

Wi-fi nao entendo como nao consideram importante... E' super pratico numa camara sem ecra articulado, e tambem me permite nao ter que andar com comando ir e intervalometro atras. O passar fotos apra o telemovel e' so um bonus.
 
Não consigo de todo considerar wifi e GPS essencial numa máquina fotográfica... Longe disso.
São funções extremamente baratas e que tornam a utilização e partilha das fotos muito mais simples.
Quantas pessoas até têm uma câmara e depois usam o telefone porque sabem que vai ficar suficientemente bom para o que querem e vão conseguir usar a foto com muito mais facilidade?
Ah eu tiro 99% em RAW, epá com todo o respeito, quem diz isso não é praticamente ninguém, se as pessoas pensassem assim nunca teria havido o formato de 35mm por exemplo que é bem inferior a médio formato ou grande formato.
Até acho interessante que alguns de vocês não dizem que é mais prático passar para o computador, dizem é mais prático passar para o telefone! Já nem entra o computador (porque cada vez menos pessoas precisam e têm um) para edição, é o telefone. O telefone que tira as suas próprias fotos compete com um aparelho que é uma trampa para passar fotos para o telefone. Se fosse fácil e expedito a coisa já não era fácil para as câmaras.
A conveniência ganha, sempre.
Depois é como o strobe diz, não basta ter, é preciso ter coisas que funcionem em condições, de forma rápida e intuitiva.
Os telefones estão sempre a ficar melhores na parte que são piores, as câmaras não, são boas no que são boas mas no resto é sempre o mesmo degredo. É uma questão de tempo. Não é preciso ter grande bola de cristal, o mercado das compactas vai para a missa de sétimo dia. Outros lá chegarão.
Nem por isso. Encontrar os satélites pode demorar até 12 minutos. Nos smartphones é bastante mais rápido porque estes têm ajuda da rede GSM.
É falta de dedicação. Por exemplo, os GPSs de carro usam montes de técnicas como recordar a última posição e fazer relativamente ao mapa, usar só o mapa quando não têm sinal (em subterrâneos) e afins. Com certeza que não é preciso ter SIM para detectar as torres. Seja como for, antes disso, já era um começo ter uma implementação decente mesmo com algum consumo.
 
Por exemplo, os GPSs de carro usam montes de técnicas como recordar a última posição e fazer relativamente ao mapa, usar só o mapa quando não têm sinal (em subterrâneos) e afins.

Uma coisa é "perder o sinal enquanto o GPS está ligado", outra coisa é "obter sinal ao ligar o GPS". Estas soluções resolvem o primeiro problema, mas não o segundo.

Com certeza que não é preciso ter SIM para detectar as torres.

Para detetar, não. Para transferir dados, sim. E o A-GPS envolve transmissão de dados usando a rede GSM. Dificilmente essa transmissão poderia ficar em "sinal aberto" (até porque isso poderia levantar problemas de segurança e até de abuso da rede).

Desde que nao esteja nebulado, consigo encontrar satelites bem rapido sem A-GPS.

E quanto é "bem rápido"? 1 ou 2 minutos? Nesse tempo consegues caminhar uns bons metros. Com um tracker sempre ligado tens um erro de <5 segundos.


Mas tudo isto é pouco importante.

É preciso perceber que o que realmente queremos não é "ter GPS na máquina", mas sim "fazer geo-tagging das fotos". Soluções como o snapbridge da Nikon podem resolver a questão do geo-tagging de forma elegante e eficiente, sem precisar de acrescentar mais hardware às máquinas. Mas para isto é preciso desenvolver o software. E aí é que os fabricantes de máquinas fotográficas têm dado mostras de desinteresse, incapacidade ou incompetência (a atual implementação do snapbridge é um exemplo disso).
 
Sim, a app da Nikon é uma desgraça...
Em relação ao teu quote, a menos que tenhas andado uma grande distância, segundos chagam para obter sinal.
 
Até acho interessante que alguns de vocês não dizem que é mais prático passar para o computador, dizem é mais prático passar para o telefone!
Pah...nem sequer me passou pela cabeça copiar fotos da câmara para o PC por wifi. Nem passou nem passa...pego sempre no cartão de memória e ponho-o no PC. Não me imagino é a usar outro método :biglaugh:
E, falando por mim, não edito no telefone. Nada a não ser às vezes alguma foto tirada no próprio telefone, e só coisas muito rudimentares na própria galeria dele. Faço mesmo questão de separar as coisas.
Quando falei em enviar para o telefone, foi a pensar em quem fotografe jpeg (o que desde logo não é o meu caso) e queira copiar as fotos para o telemóvel para partilhar para as redes sociais, ou qualquer coisa assim. Confesso que não desenhei mentalmente outro cenário, é que nem sequer estava a pensar em "editar no telefone", isso para mim é algo que simplesmente "não...nem pensar, não vou estar a puxar pelos meus olhinhos a editar em 4 ou 5 polegadas de ecrã" :blaugh:
Pelo que sei, a maior parte das câmaras (ou todas?) também não permite copiar RAW's por wifi, e isso já me faz perder o interesse pela funcionalidade.


Eu separo muito a minha câmara da do telemóvel. Mas pronto, isto sou eu.
Antes de ter esta câmara até usava o telemóvel para fotografar, mas depois de a comprar, aprendi o que era uma câmara minimamente a sério, e nunca mais :P
Desde então o tlm é só para snapshots sem importância.
 
Estejam descansados que as ILCs não vão desaparecer. Vai é haver muito menos mercado para elas. É isso que os números de vendas indicam: as DSLRs estão em declínio e as mirrorless estão mais ou menos estagnadas. No final, só vai comprar uma ILC quem precisar mesmo de uma.

Isto é normal e até era previsível. Muita gente comprou uma DSLR "enganado": iam à procura de uma "máquina boa" e acabaram por ficar com um trambolho que tira fotos "piores que a antiga compacta". (Já vi isto muitas vezes, inclusive aqui no fórum). Para já não falar no pouco zoom que têm, e na trabalheira que dá meter as fotos no "face".

Os smartphones podem ter as suas limitações em termos de captura, mas oferecem um workflow completo e absurdamente simples. Ainda no outro dia tirei casualmente uma série de fotos... e no dia seguinte o Google Photos apresentou-me uma panorâmica composta por essas fotos. Isto com zero intervenção minha. "Toma lá que está feito". Mais fácil do que isto é impossível.
 
Isso, a gama dinâmica miserável, as miseráveis prestações em ISO elevado (basta ir acima de ISO 100), a fraca reprodução cromática em ambientes menos ideais, o fraco detalhe dos sensores tão pequenos e com tantos mega pixeis, a falta de controlos, os Raws fraquíssimos, o DOF que é sempre "infinito", etc, etc.

Tirando isso, sim, os telemóveis são ferramentas fantásticas.

Cumps
Tudo isso vai sendo ultrapassado a medida que os sensores vão evoluindo. Provavelmente tens mais DR num telemóvel atual (com boa câmara) do que numa máquina com meia dúzia de anos, e isso nunca impediu de se tirar boas fotos.

Existe muita coisa que pode ser compensada/melhorada via software, e os telemóveis têm imenso poder computacional para o fazer, muito mais que uma máquina fotográfica.
Tens por exemplo apps que permitem teres um controlo total sobre a câmara, tal como numa máquina, podes escolher ISO, wb, tempo de exposição, mf, etc.

Para quem ama fotografia dificilmente substitui, mas para a maioria das pessoas que não sabe o que DR ou aberrações cromotaticas, DoF, etc o que se tem agora substitui uma máquina.
 
No final, só vai comprar uma ILC quem precisar mesmo de uma.

Isto é normal e até era previsível. Muita gente comprou uma DSLR "enganado": iam à procura de uma "máquina boa" e acabaram por ficar com um trambolho que tira fotos "piores que a antiga compacta". (Já vi isto muitas vezes, inclusive aqui no fórum). Para já não falar no pouco zoom que têm, e na trabalheira que dá meter as fotos no "face".
Concordo, e nem acho isso necessariamente mau. Se pensarmos bem, não é assim que é suposto ser?

Provavelmente as ILC's vão voltar ao ponto em que, para ter uma, já não baste gastar 400/500€ mas, em contrapartida, é mais provável quem compre já saiba do que precisa e já tenha outro nível de conhecimento.

Diminuem-se as "compras enganadas". Espero eu... :P
 
Eu tenho wifi e gps na 6D e dou uso. Se é sempre que uso a máquina? Não. Mas uso bastantes vezes. Pelo menos vezes suficientes para sentir falta caso mude para uma máquina sem isso.
E eu uso a função Map do Lightroom. Dá MUITO jeito.
 
Eu comprei um dongle wifi para a minha D5200 que usei algumas vezes para disparar a câmara pelo telemóvel e para passar fotos para o telemóvel on the run, mas a verdade é que para mim não passa de uma funcionalidade engraçada que é perfeitamente dispensável, tanto que o dongle já não é ligado à máquina há mais de 6 meses (e está sempre na bolsa da máquina)...
 
E se além de estar incorporado fizesse backup automático para uma cloud ou para um alojamento local ainda melhor. Com configurações acerca se limpava o cartão ou não e outras coisas práticas.
 
E se além de estar incorporado fizesse backup automático para uma cloud ou para um alojamento local ainda melhor. Com configurações acerca se limpava o cartão ou não e outras coisas práticas.
Aqui está algo em que nunca tinha pensado, funções assim tornariam o wifi nas máquinas em algo mais útil!
 
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