Partilha O último jogo

Em que plataforma jogaste esta masterpiece desta última vez? Ainda na PS1?

Ando com uma vontade enorme de jogar isto novamente, inclusivé comprei o jogo original da PS1 para jogar na minha PS2 mas queria primeiro arranjar uma TV das antigas porque jogar isto num LCD perde bastante qualidade.
Joguei na PS3, ia usar a versão digital mas preferi usar a versão física. Na PS3 ainda dá para suavizar a imagem um bocado.
Espero que um dia ainda lancem um remake deste Metal Gear Solid. Os gráficos do jogo não me puxam para jogar nos dias de hoje, comecei a saga no 2 na altura da PS2.
Eu joguei isto muito bem com estes gráficos mas estava longe da TV, quando me aproximava já não conseguia ver muito bem.

Ainda ontem saiu mais uma noticia de que supostamente a Blue Point está a fazer um remake deste jogo.
 
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Metal Gear Solid
10/10


Este é e será sempre o meu jogo preferido de sempre. Não me lembro de quantas vezes já terminei o jogo ao longo destes últimos 20 anos, mas nunca me canso dele. A última vez que joguei foi em 2016 mas a verão Twin Snakes da GameCube.
O jogo envelheceu, mas envelheceu bem. A jogabilidade continua a ser bem fluída, pelo menos eu achei isso ao jogar no analógico, há muitos jogos da Era da PS1 que são péssimos a serem jogados hoje em dia (casa do Resident Evil), mas neste Metal Gear Solid isso nem se nota. Agora o grande problema são os gráficos.
Joguei num led de 49", mas não senti problemas nenhuns com o grafismo porque estava a jogar bem distante da TV e com isso notava-se menos os píxeis, mas como eu joguei muito PS1 os gráficos não me fizeram tanta confusão. Já a pessoa que estava comigo a ver-me jogar não disse o mesmo e dizia muitas vezes "não entendo como consegues jogar com esses gráficos."

Eu considero este o meu jogo preferido de sempre pela sua beleza e por ter sido muito à frente do seu tempo. A genialidade de Hideo Kojima neste jogo é algo de absurdo. Já toda gente sabe como derrotar o Psycho Mantis, trocando os comandos para a porta 2 da PS1, ou mesmo ele ler os jogos da Konami que temos no cartão de memória. E contactar a Meryl? Pois é, aquela dica de que o Codec dela está na parte de trás da capa do jogo, isto é ser genial. Ou então aquela parte depois de sermos torturados pelo Ocelot em que a Mei Ling diz para colocar o comando em cima do braço para aliviar as dores depois de termos estado ali uns segundos a carregar no Círculo imensas vezes para resistir à tortura. Isto é Kojima a pensar "outside of the box". E usar os cigarros para ver os infravermelhos? Afinal deu jeito ter levado os cigarros. E para que raio precisamos de ketchup dentro de uma cela? Exatamente, para fugir de lá. São pequenas coisas como estas que fazem com que adore este jogo, mas não é tudo.

A história do jogo consegue ser bem complexa com o desenrolar do jogo, mas basicamente estamos ali para salvar uma pessoa e para destruir o Metal Gear Rex, mas afinal não era bem isso que iamos lá fazer.
E depois os bosses deste jogo são qualquer coisa de marcantes, tais como Psycho Mantis e Sniper Wolf.

Foi mesmo muito bom voltar a jogar este jogo que para mim me marcou imenso e fará sempre parte da minha vida!

"The best is yet to come"

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Metal gear solid 1 e o 3 são os meus jogos favoritos e ainda hoje me lembro que fiquei 1 semana bloqueado com a história do codec e apesar de nessa altura ter algumas dificuldades com o inglês é inadmissível nao perceber a parte do cd case, chamei me tudo quando finalmente descobri lol.
Quando cheguei ao mantis mais um porradão de tempo para descobrir a cena de trocar de comando enfim espectacular, um jogo que mexe com a gente infelizmente ha poucos assim nos dias de hoje.
 
Metal gear solid 1 e o 3 são os meus jogos favoritos e ainda hoje me lembro que fiquei 1 semana bloqueado com a história do codec e apesar de nessa altura ter algumas dificuldades com o inglês é inadmissível nao perceber a parte do cd case, chamei me tudo quando finalmente descobri lol.
Quando cheguei ao mantis mais um porradão de tempo para descobrir a cena de trocar de comando enfim espectacular, um jogo que mexe com a gente infelizmente ha poucos assim nos dias de hoje.


E isto, numa consola sem teraflops e sem Internet :)
 
Como se fazia no port para PC? ;)
Não faço ideia, nunca joguei no PC. Mas já na PS1 era possível derrotar o Psycho Mantis sem mudar o comando, mas era bem mais complicado.
Metal gear solid 1 e o 3 são os meus jogos favoritos e ainda hoje me lembro que fiquei 1 semana bloqueado com a história do codec e apesar de nessa altura ter algumas dificuldades com o inglês é inadmissível nao perceber a parte do cd case, chamei me tudo quando finalmente descobri lol.
Quando cheguei ao mantis mais um porradão de tempo para descobrir a cena de trocar de comando enfim espectacular, um jogo que mexe com a gente infelizmente ha poucos assim nos dias de hoje.

Se não me engano a Meryl depois liga para o Snake ao fim de uns minutos. No Psycho Mantis se não trocasses os comandos podias destruir as estátuas na sala para o derrotar.
 
Sim ela liga varias x a dizer que o codigo estava no cdcase e quando se fez luz na minha cabeça la fui procurar a caixa e por acaso lembro me bem de não achar a capa do jogo, foi horrível.
Com o mantis ja nao me lembro como fiz lol mas tenho a vaga ideia de andar la montes de tempo a tentar acertar no mantis.
Umas das partes mais espectaculares foi a cena com o cyborg e batalha contra ele.
 
Sim ela liga varias x a dizer que o codigo estava no cdcase e quando se fez luz na minha cabeça la fui procurar a caixa e por acaso lembro me bem de não achar a capa do jogo, foi horrível.
Com o mantis ja nao me lembro como fiz lol mas tenho a vaga ideia de andar la montes de tempo a tentar acertar no mantis.
Umas das partes mais espectaculares foi a cena com o cyborg e batalha contra ele.
Eu por acaso quando derrotei o Psycho Mantis foi a destruir as estátuas, depois é que soube da troca de comandos. E aquela porta que a Meryl abre tinha intravermelhos, mas eu não tinha os óculos e tive de usar o cigarro para ver.

No Metal Gear Solid V Ground Zeroes, na capa de trás tem lá o Codec também.
 
E isto, numa consola sem teraflops e sem Internet :)
E verdade até faz impressão.
Hoje jogo com o meu filho de 7 anos e ele não consegue jogar ao sonic ou super mario ou até mesmo o crash é impressionante como so jogam jogos online tipo fortnite ou apex ou rocket league eu que sou um gamer com 41 anos ainda adoro jogar um jogo de plataformas infantil,aliás ha pouco comprei o jogo cuphead e adoro lol e por acaso e bastante divertido jogar a 2 com o meu filho

Eu por acaso quando derrotei o Psycho Mantis foi a destruir as estátuas, depois é que soube da troca de comandos. E aquela porta que a Meryl abre tinha intravermelhos, mas eu não tinha os óculos e tive de usar o cigarro para ver.

No Metal Gear Solid V Ground Zeroes, na capa de trás tem lá o Codec também.
Ya essa dos cigarros cheguei la com facilidade espectacular.
A cena da sniper wolf com a merl foi super dramática e lembro me de ir depressa buscar o diapazan para a tentar salvar.
por acaso hoje mandei vir uns posters do metal gear para a minha gaming room.
 
Última edição pelo moderador:
Não faço ideia, nunca joguei no PC. Mas já na PS1 era possível derrotar o Psycho Mantis sem mudar o comando, mas era bem mais complicado.

Então, tens aí a resposta à tua anterior pergunta ;) Joguei Metal Gear no PC na altura que saiu e não havia tal truque, penso. Pelo que se fizerem um remake, talvez descartem o truque. Ou então conectas um segundo comando à PS e siga.
 
Então, tens aí a resposta à tua anterior pergunta ;) Joguei Metal Gear no PC na altura que saiu e não havia tal truque, penso. Pelo que se fizerem um remake, talvez descartem o truque. Ou então conectas um segundo comando à PS e siga.
Mas num remake seria interessante meterem isso de trocar os comandos, faz parte da Magia do jogo.
 
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Call of Duty: Black Ops Cold War - 7.5/10

"De regresso aos anos 80."

Versão testada: PlayStation 4 Pro

Após a controvérsia que houve no Call of Duty: WWII entre a Sledgehammer Games e a Activision, em que a Activision deu ordem de expulsão ao estúdio, Call of Duty voltou ao seu velho ciclo, ou seja, a Activision decidiu que o título de 2020 fosse parar às mãos Treyarch. E este Call of Duty: Black Ops Cold War é um regresso aos anos 80.

Primeiro que tudo, Call of Duty: Black Ops Cold War é uma sequela directa do Call of Duty: Black Ops e uma prequela do Call of Duty: Black Ops II. A campanha foi desenvolvida pela Raven Software e conta-nos que o Russell Adler (CIA Officer) persegue um espião soviético, chamado Perseus, que planeia subverter os Estados Unidos da América e estragar o balanço do poder através da União soviética. Os jogadores vão poder personalizar a sua personagem com o codename Bell. Como seria de esperar, personagens como Alex Mason, Frank Woods e o Jason Hudson estão presentes neste Cold War. Só não gostei do facto de terem alterado os actores que dão as vozes a estas personagens. Por exemplo, o Damon Victor Allen, que deu a voz ao Frank Woods neste Cold War, não supera o trabalho icónico do James C. Burns. A maioria das campanhas dos Call of Duty são boas, mas não são tão icónicas como foi com a do Black Ops II. Felizmente, na minha opinião, este Cold War chega a essa nível, além de que temos vários caminhos diferentes que nos levam a fins diferentes.

Chega então a altura de começar a falar da vertente multiplayer. Para o modo Combined Arms, temos Combined Arms Moshpit (Domination e Assault) e o VIP Escort. E neste modo podemos estar em mapas como o Armada, Crossroads e o Cartel, e utilizar veículos, nomeadamente motos, barcos e tanques. Temos um modo que eu gostei, chamado Fireteam: Dirty Bomb. Este modo envolve 40 Jogadores com 10 esquadrões de quatro que lutam numa guerra intensa, sendo que o objectivo deste é ganhar pontos através de duas maneiras: eliminar inimigos e coleccionar e depositar Uranium nas Dirty Bombs para detonarem. Neste Fireteam é muito aconselhável procurar e abrir caixas que estão espalhados pelo mapa para coleccionarmos Uranium, Armor plates, Self-Revives e Scoretreaks. A primeira equipa que chegar ao limite da pontuação, ganha. Fireteam: Dirty Bomb é uma pequena “pista” ao novo Warzone que vai estar presente em breve.

Continuando no multiplayer, aqueles que gostam de um estilo CoD mais tradicional, têm modos como o Team Deathmatch, Hardpoint, Domination, Kill Confirmed, VIP Escort, Control, Free for All e o Search and Destroy. Infelizmente, Black Ops Cold War tem um fraco conteúdo em termos de mapas no lançamento. Armada, Cartel, Checkmate, Crossroads, Garrison Miami, Moscow e o Satellite são para já os mapas que podemos contar no jogo. E sim, também em breve iremos contar com Nuketown e mais mapas gratuitos.

Felizmente, o Create a Class super personalizado que esteve presente no Call of Duty: Modern Warfare regressa para este Cold War. Muitos níveis para desbloquear nas armas e muitos attachments (com os seus prós e contras) para usarmos. De resto, vamos poder escolher armas, equipamento, field upgrades, perks e Wildcards nas nossas classes. Só pedia que o XP ganho nas armas fosse um bocado mais generoso. Convém dizer que o nosso ranking e o ranking das nossas armas estão interligados nos dois modos (Multiplayer e no Zombies). Por exemplo, se desbloquearmos algum attachment na Krig 6 no MP, o mesmo attachment da arma pode ser utilizado no modo Zombies. Também temos a possibilidade de personalizar os veículos. Sobre os Operators, temos duas facções que podemos escolher: NATO ou a Warsaw Pact, sendo que cada facção tem os seus operators que têm de ser desbloqueados através numa espécie de desafio. O Woods (NATO) só pode ser desbloqueado se fizermos cinco kills sem morrer 15 vezes no Multiplayer. Outro exemplo, o Beck (Warsaw Pact) só pode ser adquirido se fizermos 200 kills com Pack-A-Punched weapons no modo Zombies. Não se esquecer que podemos utilizar os Operators no modo Zombies. Este é uma das várias mudanças do modo Zombies da Treyarch que irei falar daqui a pouco.

Há uma coisa que mudou nos Scorestreaks, o jogador ao morrer, o nosso Scorestreak não volta ao zero. E em vez disso, perdemos apenas o multiplicador. Se fizermos dois kills sem morrermos, o tal multiplicador aparece (2x), e quantos mais kills sem morrermos fizermos numa só vida, o multiplicador aumenta sucessivamente e como tal, mais facilmente iremos chegar aos Scorestreaks mais altos. O motivo pela qual a Treyarch mudou o Scorestreak, é pelo simples fato de tentar tornar os jogos mais intensos e tentar reduzir o camping. Algumas pessoas dizem que os jogadores vão jogar menos os objetivos por causa desta mudança, discordo mas eu respeito isso e na minha opinião esta mudança foi um passo em frente.

Sobre o Netcode, quando joguei a Alpha, sentia que havia algo de errado com o mesmo. Pessoas a matarem-me sem eu conseguir reagir num piscar de olhos assim sem mais nem menos. Felizmente foi algo que foi corrigido na Beta e essa correcção permanece na versão final. Sobre um das coisas mais importantes, e que tenho uns pontos negativos a dar-lhe, é o Skill Base Matchmaking (SBMM). O SBMM Já tinha sido introduzido no Call of Duty: Modern Warfare, o que quer dizer se um jogador tiver um bom K/ D ratio num jogo, no próximo jogo vai jogar contra melhores jogadores, e vice-versa. No entanto, prefiro o antigo Matchmaking em que ficávamos preso a uma lobby até nos fartarmos. Por exemplo, entramos no meio de um jogo a ver a nossa equipa a ser completamente dominada e, consequentemente, levamos com um K/ D negativo, e no topo disto tudo, o jogo força-nos a mudar de lobby. O jogo não devia punir por sermos bons, além de que não incentiva a que haja experimentação. A longo prazo isso pode tornar-se frustrante. Pelo lado positivo, esses jogos em que entramos a meio não contam como derrota.

Em termos de equilíbrio nas armas, não tenho grandes razões de queixa. Sim, a MP5 continua a ser uma boa SMG, mas felizmente recebeu recentemente um pequeno nerf. Em termos de estilo de jogo, apesar de todos os CoD terem jogabilidades diferentes, senti um enorme alivio em comparação com o Call of Duty: Modern Warfare. Ao contrário do jogo da Infinity Ward, que tem vários problemas ligados ao campismo, no Cold War senti que havia muita acção, ou seja, run and gun. Sim, existe um ou outro camper, mas para mim foi um passo de gigante em comparação com o Modern Warfare.

Em termos visuais, parece-me que em algumas coisas o Call of Duty: Black Ops Cold War é ligeiramente inferior ao Call of Duty: Modern Warfare. Mas neste capítulo, percebe-se que o jogo tem uma escala um pouco maior que os anteriores jogos da série, além de que ainda estamos a meio de uma pandemia global que, certamente, complicou as coisas. Quanto ao resto, o jogo corre a 60 FPS como é algo habitual na série Call of Duty, e quem tiver uma PlayStation 5 ou Xbox Series X até pode ir mais além e escolher jogar a 120 FPS.

Falando agora no modo Zombies, tenho um grande novidade para aqueles que adoram o Dead Ops Arcade. Este modo está de regresso no Cold War graças ao Dead Ops Arcade 3: Rise of Mamaback. Para aqueles que desconhecem Dead Ops Arcade, este é um modo em que combatemos Zombies e mini-bosses na visão de pássaro., além de que é preciso apanhar as barras de prata e de ouro para ganharmos pontos, e apanhar boas armas para abater mais facilmente os nossos inimigos, entre outras coisas. Dead Ops Arcade é mais para desanuviar do aspecto mais competitivo e, na minha opinião, consegue fazer isso de forma positiva. Temos também um novo modo no Zombies, chamado Onslaught, que tem 1 ano de exclusividade com a marca PlayStation. Neste modo matamos zombies e mini-bosses (numa pequena esfera) para preencher a Purple Orb, e estas coisas acontecem nos mapas Multiplayer. Mas passando para o Zombies normal da Treyarch, temos um mapa chamado Die Maschine que é uma instalação de pesquisa Nazi abandonada, onde uma experiência é responsável por abrir uma fenda na Dark Aether conhecida como Projekt Endstation. O objectivo é fechar essa fenda. De referir que os eventos decorrem anos após os acontecimentos do Tag der Toten (último DLC do Black Ops 4).

O que mudou neste modo Zombies da Treyarch? Algumas coisas. Agora temos um mini-mapa por exemplo. Itens como Elixirs ou GobbleGums foram retirados. Podemos ir às ammo stocks que estão espalhados pelo mapa reabastecer as munições das nossas armas sem termos que recorrer ao wall weapon da arma. Já não começamos com uma M1911 ou com uma Welling como antigamente, portanto, podemos escolher o nosso Loadout. O antigo perk system está de volta, significando que perks como o Juggernog, Speed Cola, Quick Revive, Stamin-Up, Deadshot Daiquiri, Der Wunderfizz estão de regresso, além de existe agora um novo perk chamado Elemental Pop. Com este perk, todos os tiros disparados pelo jogador têm uma pequena chance de aplicar-se um qualquer efeito Ammo Mod na base tier do mesmo perk. Agora temos Field Upgrades que nos ajudam a lutar contra os Zombies. Outra coisa que mudou, agora os Zombies podem deixar itens como granadas e Stim shots. Também podemos construir body armors e até… Monkey bombs. Os Aetherium Crystals (que é também uma coisa nova no modo Zombies) servem para fazer upgrade (até ao Tier 3) aos perks, field upgrades e às weapon classes. E podem ser obtidos através das milestone rounds ou se fizermos exit, temos uma pequena hipótese de obter uma Aetherium Crystal. Na minha opinião, este modo Zombies do Cold War é o mais impressionante desde o Call of Duty: World at War, e continua a ser entretido e desafiante.

No geral, e porque o texto já vai longo, Call of Duty: Black Ops Cold War podia ter sido melhor desenvolvido se não fosse a pandemia e se a Activision não tivesse tomado algumas más decisões que resultaram em coisas feitas em cima do joelho. Apesar disso, e da pouca quantidade de mapas, dou-me por mim a divertir-me mais no Cold War do que no Modern Warfare. Agora é esperar pelo conteúdo gratuito e pelo Warzone para encorpar o jogo.

Veredito: Cold War não surpreende pelo grafismo, tem falta de conteúdo (mapas) e o SBMM pode tornar a experiência frustrante, mas mesmo assim, é um jogo FPS arcade divertido "à lá" Treyarch.
 
Uncharted 4 - 6/10

Sei que o jogo é de 2016 mas esperava bastante mais.
Demasiado parkour que nem um assassins creed e lutas que não me vão deixar memória.

O único positivo para mim é o fechar da história do Nathan que me pareceu muito bem feito.
 
Tekken 7 - 8.5/10

Já tinha todos os Tekkens e há uns meses comprei este. Só agora andei mais de volta de online e a completar a história e episódios extra.

Foi uma bela experiência, tanto que nem a platina me fez deixar de pegar nele.
Pena terem cortado algumas personagens dos anteriores e cada SP ser um roubo (20 e tal € cada, mesmo em promo, que normalmente é algo em torno de metade disso, não deixa de ser um abuso para umas poucas personagens). Basta comparar o elenco do Tekken TT 2 com este e vemos a razia que levou. Não sou nada fã destas práticas.

Voltando aos pros, gostei de como quiseram fazer uma homenagem à série. Jukebox com a OST de todos os títulos (do 1 ao 7, passando até pelos TT1 e 2) e a podermos fazer a nossa playlist, além de uma galeria com filmes e arte de todos os jogos.
E mesmo na história tentaram atar as pontas soltas e fazer uma narrativa com algum sentido e até conseguiram algo minimamente decente (mesmo com as falhas que tem).

O combate é o do costume. Creio que fiquei fã do Tekken TT 2 (os combos em equipa aumentavam e muito a diversidade de opções), mas não me custou nada voltar ao 1vs1.
Online sem grandes problemas (tirando o modo dos torneios, que aquilo está sempre a ir a baixo) e que dá sempre vontade de fazer "só mais um combate", como deve ser. :D

Mais que recomendado para os fãs da série.
Para newcomers, a curva de aprendizagem é elevada, mas acho que é um dos melhores fighting games desta última geração.
 
Última edição:
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Yakuza: Like A Dragon - 9.5/10

"Yakuza: Like A Dragon... Quest"

Versão testada: Playstation 4 Pro

Bem, à primeira vista, este Yakuza: Like A Dragon, que é o 7º jogo da série principal, não me agradou nem um bocadinho porque, em vez de ser um beat em up tal como os anteriores jogos da franquia, transformou-se num RPG com combates por turnos. Mas apesar desta mudança drástica na jogabilidade, porque é que eu gostei imenso deste jogo? Esta é uma questão que irei responder mais em baixo.

Estamos nos finais do ano 2000, Ichiban Kasuga, de 21 anos é um Yakuza que exerce a função de cobrador de impostos. E mais não digo por razões óbvias, já que a narrativa tem um enorme peso neste jogo. Assassinatos, traições e jogos políticos, todos os ingredientes típicos dos jogos Yakuza, estão presentes neste Yakuza: Like A Dragon, e devo dizer que consegue fazer tudo isto muito bem, como seria de esperar. Yakuza: Like A Dragon utiliza o mesmo motor gráfico do Yakuza 6: The Song of Life e do Yakuza Kiwami 2, e continuo a apreciar o motor em si, não tendo razões de queixa da questão da fluidez. O mesmo vale para as expressões faciais das personagens que continuam no ponto, assim como excelente trabalho dos voice actors japoneses. Também fizeram um óptimo trabalho nas músicas do jogo.

Tal como disse anteriormente, Yakuza: Like A Dragon é um RPG com combates por turnos, o que significa que cada personagem tem o seu HP e MP e pode atacar, defender, usar skills ou boosts items, recovery items ou offensive items. Mas vou explicar como funciona o sistema de combate deste Yakuza. Se o Kasuga atacar com um inimigo com um ataque normal e deixá-lo estendido no chão, se estiver algum membro da equipa perto dele, esse parceiro ataca o inimigo (com um ataque normal) imediatamente sem ser a vez dele. Outro exemplo, se o Kasuga estiver perto de alguma bicicleta, ele pode usá-la contra o inimigo. Sobre a defesa, não fiquem especados à espera que a nossa personagem milagrosamente se desvie dos ataques dos inimigos, especialmente nas batalhas de bosses. Em vez disso, é necessário fazer um perfect guard pressionando no botão círculo (na PS) no momento certo em que o inimigo ataca. Só um pormenor, se o Ichiban Kasuga morre, é automaticamente Game Over, independentemente dos restantes estarem vivos ou não. Ao vencermos as batalhas, ganhamos xp (para a personagem e para a job do mesmo), dinheiro e materiais.

Em cada skill (1 single enemy ou Enemy area) é composto ataques físicos/ armas brancas, lâminas, pistolas e ataques mágicos. E alguns estão incrementados com ataques de fogo, eléctrico e água/ gelo. Em cima disto tudo, podem deixar os inimigos temporariamente queimados, paralisados e com frio. Por sua vez, existem outros ataques que podem deixar os inimigos a sangrar, silenciados (proibidos de utilizar as skills), com medo, enraivecidos, stunned e bêbados. E convém dizer que também as nossas personagens podem sofrer desses mesmos males, à excepção da bebedeira. Esta última só acontece se a personagem beber demasiado Sake ou vinho. Quando algum inimigo ou uma personagem nossa party está com a bebedeira, este pode acidentalmente atacar algum companheiro. Além disso, não se esqueçam de saber qual é o ponto fraco dos vossos inimigos. E mais um ponto, a maioria destas skills tem um pequeno quick time event e se tivermos suscesso, o dano será maior para o inimigo.

E não se preocupem que os Essences estão presentes neste Yakuza: Like A Dragon. Estão diferentes, mas não desapareceram e alguns deles são cómicos, como seria de esperar. Estes são ataques especiais, sejam eles ataques físicos, ataques com lâminas, mágicos ou técnicas de ressuscitar. Semelhante aos Essences, Ichiban Kasuga pode evocar os Poundmates, que podem ser considerados os summons deste jogo. Estes Poundmates são de graça na primeira utilização, mas depois começam a custar dinheiro, sendo que o valor varia conforme o Poundmate em questão. Eles podem atacar os inimigos ou restaurar o HP e MP das nossas personagens que estão a lutar, e são desbloqueados na história principal ou nas sub-histórias.

Não só vamos explorar Kamurocho e Sotenbori, como também a cidade de Isezaki Ijincho. A exploração deste Yakuza: Like A Dragon não mudou e não acrescentou muito em comparação com os anteriores jogos da franquia. Vamos poder ir aos restaurantes para restabelecer as energias das nossas personagens, fazer compras de itens e de materiais e jogar mini-jogos. Também existe um edifício chamado Hello Work que é onde podemos mudar o nosso job as outfits das nossas personagens.

Falando nesta parte dos jobs, cada personagem tem a sua lista de jobs que pode fazer e também têm jobs exclusivos. Por exemplo, o Ichiban Kasuga tem como jobs exclusivos, o Freelancer job e o Hero Job. Existem muitos jobs à disposição, incluindo Chef, Foreman, Musician, Fortuneteller, Bodyquard, Host, Breaker, Enforcer, Hostess, Idol, Night Queen e o Dealer. Por exemplo, o Chef consiste em ataques com facas e ataques mágicos de fogo, enquanto que o Breaker consiste muito em ataques físicos.

Cada job tem dois tipos de skills: Character skill e Job skill. O Character skill, quando desbloqueado nesse job, a personagem fica com essa skill para sempre, mesmo que mude de Job. E a Job skill é uma skill exclusiva dessa mesma job. Também é preciso salientar que cada job exige usarmos um determinado tipo de arma. No Hero, temos que utilizar lumbers ou um taco de baseball, nos Enforcers temos de utilizar um escudo. A minha opinião sobre a jogabilidade deste Yakuza resume-se a uma única palavra: perfeita! Consegue ser desafiante, pois é preciso definir-se uma estratégia contra os bosses, mas é equilibrada, divertida e dinâmica!

Ichiban Kasuga tem uma roda da personalidade que é constituída em 6 partes: Passion, Confidence, Charisma, Kindness, Intellect e Style. De certa forma, faz lembrar as social stats dos Persona. Inicialmente, como é óbvio, começamos com todas as partes no nível 1, e vamos aumentando estes níveis através dos Challenges (Adventure, Battle, Minigames e do Management Mode), do Part-time Hero ou através das conversas com os nossos parceiros no bar Survive. E isto é importante porque, por exemplo, se quisermos mudar a profissão do Ichiban para Host, temos que ter o Style no nível 3. Outro exemplo, a skill hero Hero’s Compassion, que restaura o HP de todos os companheiros, torna-se muito efectiva quando o Kindness aumenta de nível.

E é claro, sendo um RPG, podemos equipar armaduras e acessórios nas personagens para os tornar mais fortes e mais resistentes. Cada personagem amiga do Ichiban tem uma Bond Gauge com 5 níveis. Isto é muito importante porque, quanto maior for o nível de ligação, mais XP ganha quando não está na party e mais jobs pode escolher. E quando chegamos ao nível máximo dessa ligação, a personagem amiga do Ichiban ganha uma técnica Essence. Essas barras de ligações podem ser preenchidas com as comidas dos restaurantes e após as batalhas. Haverá uma altura em que as barras de ligações param de ser preenchidas, o que significa que é preciso conversar com a tal personagem no bar Survive (é uma espécie de sub-história). Seja qual for a resposta do Ichiban durante essas conversas, irá aumentar uma das 6 partes da roda da personalidade do mesmo.

Temos um modo chamado Part-Time Hero onde temos de fazer entrega de insectos, entrega de animais e salvar pessoas dos tipos problemáticos em troca de materiais e de dinheiro. Temos um mini-jogo divertido muito ao estilo dos Mario Karts e do Crash Team Racing chamado Dragon Kart. Temos um management mode chamado Ichican Confections. Neste modo vamos ter que comprar e vender propriedades, recrutar empregados, pedir empréstimos ao banco, e o objectivo é levar a empresa ao topo das share prices. Mas não só, também podemos fazer upgrades às nossas propriedades, treinar, promover, dar bónus (para lhes elevar a moral), mandar os empregados para o lay-off e meter os nossos empregados no sítio certo na(s) nossa(s) propriedades e ver a simulação como corre. E por vezes temos convocatórias com os Shareholders onde temos que responder às perguntas e às críticas deles com a nossa equipa escolhida.

Temos também um mini-jogo bastante divertido que é o Can Quest, que é um desafio em que temos de fazer a recolha de latas vazias pela cidade de Ijincho contra vários adversários. Quanto a mini-jogos do SEGA Club, temos à nossa disposição o Space Harrier, UFO Ctacher, Super Hang-On e o Virtua Fighter 5 Final Showdown. E no caso da Sasaki Arcade, temos o Virtua Fighter 2.1, Fantasy Zone e o Out Run. Além disso, existe um sítio, chamado Romance Workshop, que é onde podemos fortificar as nossas armas e construir armas e equipamentos para as nossas personagens. Para fazermos isso, necessitamos de dinheiro e dos materiais correctos. Também podemos fazer investimentos para o Workshop tornar-se ainda melhor e desbloquearmos armas e equipamentos mais potentes. A única coisa que não gostei neste jogo, foi o campo de visão dos inimigos que costumamos encontrar nas ruas. Sinto que há alguma coisa errada neste aspecto, porque quando somos detectados e depois estamos fora do campo de visão deles, eles continuam a ver o Ichiban e somos forçados a lutar. Sim, é possível fugir da batalha, mas nem sempre. Só mais um pequeno pormenor, quem adquirir o jogo para a PS4 ou Xbox One, poderá fazer o upgrade gratuito para as novas consolas da Sony e Microsoft. Em suma, apesar de eu achar que deviam de ter colocado os combates por turnos num spin-off e não num título da série principal, a verdade é que adorei este Yakuza: Like A Dragon.

Veredito: O género muda, mas a série Yakuza continua interessante e este Like A Dragon não faz por menos.
 
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Quantum Break - 8.5/10
XSX (Game Pass Ultimate)

Gostei imenso do Quantum Break. Tendo jogado primeiro o Control e depois o Alan Wake, consigo ver como este jogo encaixa-se no meio destes dois, e a evolução da trilogia da Remedy.

Tal como o Alan Wake, o Quantum Break é linear e muito parecido nalguns puzzles em que temos de saltar e descer determinados sítios para prosseguirmos em frente. Mas tal como o Control - embora de uma forma mais limitada - vamos adquirindo poderes, neste caso de manipulação do tempo. Podemos por exemplo parar temporariamente o tempo na zona do inimigo e disparar nessa zona, e quando o tempo volta ao normal, boom. Não é a mesma sensação do que ter oss poderes sobrenaturais do Control, mas uma vez percebendo os poderes do Quantum Break, torna-se intuitivo e divertido. E é clara a influência do velho Max Payne com os efeitos especiais cinemáticos e bombásticos.

Em relação a história, é de ficção científica, da manipulação e viagem no tempo. Neste aspecto, melhora consideravelmente em relação aos outros dois que são mais virados para o paranormal, mas pronto a Remedy não faz histórias simples, e eu prefiro não levar muito a sério ou perceber completamente a história.

Para quem gostou do Control, recomendo esta pérola.

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