Ya, e se no final do curso eu descobrir que gosto é de fazer bolos? Também deveria ter culinária no curso?Para programadores não tem interesse, mas e para quem no final do curso apercebe-se que gosta mesmo é de hardware? Pois, fica a ver navios.
não. eu tenho o curso tecnológico de informática (curso para o qual já não há mais inscrições desde o ano passado) e tenho mat b. mas preciso de mat a para o exame.
Este curso tornou-me muito preguiçoso devo dizer, porque é tudo muito fácil. tenho que dar o meu melhor este ano^^
E tal como o heckel disse para nós (já programadores, ou wannabes) não tem grande utilidade matéria de física.
Abraço
Ya, e se no final do curso eu descobrir que gosto é de fazer bolos? Também deveria ter culinária no curso?
Quando escolhes um curso superior já deves estar consciente daquilo que vais escolher, pena que não é isso que acontece na realidade.
Muitos caloiros desistem ainda no primeiro ano..., outros ainda aguentam um ou dois anos na faculdade até finalmente perceberem que Informática não é para qualquer um, é para quem gosta.
Escolher um curso superior não é como escolher uma camisa, é escolher o que se quer para a vida. Não é no final do curso que vais pensar que afinal gostas de fazer arroz doce em vez de programar.
HecKel
greatbunzinni, concordo com tudo isso, se falasses de Engenharia Electrotécnica e de Computadores.
Engenharia Informática em Portugal é o que os Americanos chamam de Computer Science, muito à base de programação e algoritmia e do funcionamento do Sistema Operativo, e não da máquina em si. A parte da máquina cabe aos Engenheiros Electrotécnicos.
Podemos olhar para a Engenharia Informática como um curso pensado em profundidade (focam-se num tema concreto) e Engenharia Electrotécnica como um curso de amplitude, mais abrangente mas menos especializado.
Para um Engenheiro Informático não interessa muito campos magnéticos e afins, de facto é algo importante, mas para nós é algo complementar apenas.
Certamente que poderiam argumentar que se aparecesse um trabalho sobre esta área que estariamos mal preparados, mas também posso responder que se aparecesse um trabalho sobre uma aplicação para a área da medicina eu também não saberia nada sobre o assunto.
Quem trabalha em programação não precisa de ter conhecimentos concretos sobre as outras áreas, mas precisa de investigar bastante para fazer uma aplicação funcional, segura (em todos os aspectos) e fiável.
HecKel
Visto que a discussão tem sido quase sempre o curso superior, interpretei o teu post como tal, no entanto continuo a manter a minha opinião, pois quando entras para a faculdade é ignorado os conhecimentos específicos que adquiriste no secundário, facilitam-te, mas não são indispensáveis.Easy, estava a falar do secundário, não do ensino superior.
Eu sei que o que se escolhe no superior é para o resto da vida. Estou neste curso porque gosto e tenho cada vez mais interesse, e tenho me saido bem.
HecKel porque dizes isso? Estás no curse de Eng. Electrotécnica e de Computadores? É que eu candidatei-me a esse curso e gostava de ouvir opiniões sobre ele, visto que n conheco ninguem dessa engenharia ...
O que é certo, é que também concordo contigo sobre o especifico e o mais abrangente ... aliás, foi por esse msm moticvo, o de ñ saber bem o que ainda quero, que optei pelo curso de Egenharia Electrotécnica e de Computadores.
Abraço!
@TheRieper, só agora é que reparei na tua idade no perfil, julgo que estás ainda a meio do secundário, já achas que é motivo para julgares dessa forma a Matemática A? A recomendação que te dei antes, volto a repeti-la, é necessário esforço para se fazer um curso, seja ele secundário ou universitário.
HecKel
Tens toda a razão Só olhei para a idade, não olhei para a data de nascimento
Desculpa
Mas aplica-te bem nisso, isso não é trabalho de um mês, é trabalho para o ano todo. Se te aplicares logo desde inicio e conseguires manter uma boa média até ao final do ano, o exame não vai passar de revisões.
Faz o que te digo, não faças o que eu faço
HecKel
Ok, obrigado HecKel! Já agora, andas na FEUP?
Eu ando na FEUP
sir_atmc já ouvi dizer muito bem da feup, que os professores são altamente e tudo mais. é verdade? como é tudo por lá? desculpem o off topic
Abraço
altamente, é como em todos os sitios, para uns es um mumero, outro são porreiros
mas quando se trata de dar notas não ha amizades, leva na cabeça e não chora
greatbunzinni, concordo com tudo isso, se falasses de Engenharia Electrotécnica e de Computadores.
Engenharia Informática em Portugal é o que os Americanos chamam de Computer Science, muito à base de programação e algoritmia e do funcionamento do Sistema Operativo, e não da máquina em si. A parte da máquina cabe aos Engenheiros Electrotécnicos.
Não é bem assim. Ambos os cursos focam em assuntos que, de certa forma, são completamente distintos. Todavia, eles também tocam em certas áreas comuns, um mais aprofundadamente que outro.Podemos olhar para a Engenharia Informática como um curso pensado em profundidade (focam-se num tema concreto) e Engenharia Electrotécnica como um curso de amplitude, mais abrangente mas menos especializado.
Não é complementar. É algo que é essencial para uma formação de base no campo da engenharia informática. Há, com certeza, muito engenheiro que nunca vai se preocupar com um único electrão ou um Ohm na sua vida. Contudo, o que importa não são aqueles que não utilizam mas aqueles que querem utilizar.Para um Engenheiro Informático não interessa muito campos magnéticos e afins, de facto é algo importante, mas para nós é algo complementar apenas.
Certamente que poderiam argumentar que se aparecesse um trabalho sobre esta área que estariamos mal preparados, mas também posso responder que se aparecesse um trabalho sobre uma aplicação para a área da medicina eu também não saberia nada sobre o assunto.
Quem trabalha em programação não precisa de ter conhecimentos concretos sobre as outras áreas, mas precisa de investigar bastante para fazer uma aplicação funcional, segura (em todos os aspectos) e fiável.
HecKel
Olha que não é bem assim. Aquilo que os americanos chamam de "computer science" é o equivalente ao curso de ciências de computação, formação que, segundo o meu conhecimento limitado, só se dá na universidade do minho. É uma formação mais teórica, mais abstracta e menos "terra a terra".
Engenharia informática é, de largo modo, a aplicação prática das ciências de computação. É isso que é administrado em todo o lado. No entanto há escolas que insistem em algumas vertentes. Segundo consta o ISCTE foca nas aplicações empresariais enquanto que o ISEL foca bastante no hardware.
Também vou refutar esta afirmação, não é à toa que existe a piada de que os Engenheiros Electrotécnicos andam a roubar emprego aos Engenheiros Informáticos, eles têm uma componente de programação ainda com algum carácter, não têm uma preparação tão aprofundada quanto nós, mas nada que uma formação no emprego não resolva, são-lhes dadas as bases. Em Engenharia Informática isso já não acontece assim, são raras as faculdades/politécnicos que dão uma componente mais orientada à electrónica neste curso, Sistemas Lógicos não são bases, são o B+A=BA, isso não te vai servir de muito no futuro se pretenderes ir executar o trabalho de um Engenheiro Electrotécnico, agora ele já consegue fazer o teu trabalho, com menos profissionalismo, mas consegue.Não é bem assim. Ambos os cursos focam em assuntos que, de certa forma, são completamente distintos. Todavia, eles também tocam em certas áreas comuns, um mais aprofundadamente que outro.
O caso do hardware é um exemplo desses. Engenharia electrotécnica especializa-se nisso mas engenharia informática, quando o curso é decente, também preocupa-se em dar os conceitos básicos sobre a coisa. Sistemas digitais, sistemas e sinais... São cadeiras que exigem física.
Não é complementar. É algo que é essencial para uma formação de base no campo da engenharia informática. Há, com certeza, muito engenheiro que nunca vai se preocupar com um único electrão ou um Ohm na sua vida. Contudo, o que importa não são aqueles que não utilizam mas aqueles que querem utilizar.
No meu curso há muitas queixas desse tipo. "porque é que um engenheiro precisa de química? e programação? e análise numérica? e dinâmica?" O problema é que volta e meia a necessidade para isso surge no caminho. Há também muito engenheiro civil que nunca vai ver um único saco de cimento na sua vida ou dimensionar uma única viga.
Há também aqueles casos em que exige-se uma solução que inevitavelmente passa por criação e interacção com hardware básico. Aí há dois caminhos: ou subdelegas as funções relativas ao hardware a um engenheiro de electrónica ou aplicas as tuas bases e os teus conhecimentos, estudas um bocadinho e crias isso sozinho. A primeira solução custa-te muito bom dinheiro mas a 2ª está perfeitamente ao alcance Sei dum caso dum engenheiro informático do ISEL que no trabalho de final de curso desenhou um sistema que usava leitores de cartões feitos por ele.