Já agora strobe, até que ponto é viável meter um flash de sapata numa caixa difusora com cerca de 60x160?
Dá para meter um flash de sapata dentro de uma caixa difusora. Mas essa não é a questão principal.
Se tens um orçamento elevado/ilimitado até podes ter um kit de iluminação diferente para cada dia da semana. (E usas medio formato, tens meia dúzia de assistentes, etc...)
Se, como eu, contas cada euro que gastas no equipamento fotográfico, então a versatilidade passa a ser um parâmetro importante.
Mesmo para quem tem orçamento elevado, usar exclusivamente flashes de sapata pode
a melhor uma boa opção (veja-se o exemplo do McNally, que se calhar não é tão bom porque deve ter patrocínio da Nikon).
Em todo caso, a questão realmente importante é se consegues criar a "qualidade de luz" que queres. De facto tenho visto poucos setups strobistas com softboxes. Quase todos usam sombrinhas (reflectoras ou translúcidas) por estas serem mais eficientes (suponho eu). Por isso fui investigar se havia diferença entre as duas, em termos de qualidade de luz. Encontrei esta explicação excelente:
http://www.zarias.com/?p=27
Ou seja, uma softbox tem uma qualidade de luz "diferente" da de uma sombrinha, mas nada te obriga a usá-la em detrimento de uma sombrinha que, embora mais dificil de usar, é mais barata (lá está a questão do orçamento a vir ao de cima).
Como digo, para mim que não tenho estúdio, a escolha é facil: flashes de zapata!
Quem tem estúdio tem de pensar mais no assunto. Cada solução tem os seus prós e os seus contras. Acho que flashes de estúdio são uma solução mais cara. Mas se as fotos que tiras os pagam, isso não é problema nenhum. Os flashes de estúdio também são menos portáteis, mas se não sais do estúdio isso é completamente irrelevante. Os flashes de estúdio também têm as suas vantagens, nomeadamente são mais potentes e dão o conforto de uma "modeling light" permanente. Por isso não digo que não haja lugar para eles.